Oi gente, estou de volta depois muito muito tempo, quero agradecer aos comentários, o carinho de vocês, quero pedir mil desculpas ajoelhado no milho, pois não postei antes muitas vezes por "preguiça" de escrever, mas nesses dias eu conheci uma pessoa muito especial que de certa forma acabou mudando o rumo da minha vida, e queria que eu postasse, estava sem inspiração em escrever e ele me deu de sobra! está aí mais um capitulo e logo virão mais com a reviravolta na vida dos personagens! Abraço!
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A verdade dói! capSai e deixei eles na sala e fui dar uma volta, eles sempre querem estar certos. Andei pelo bairro, passei por um pequeno parque e me sentei em um banco de madeira em baixo de um pé de manga. Fiquei pensando em minha vida, nos altos e baixos que ela deu, de como eu era apenas um garotinho com traumas, medos, sonhos fracassados, muito mimado que não ficava nem se quer um minuto sozinho, e hoje?
Através do amo, aprendi a ser forte, a lutar pelo que é meu de direito, lutar pelo amor da minha vida sem deixar ninguém se meter, esqueci quase que totalmente meus medos e traumas, nunca imaginei que apenas uma pessoa pudesse me mudar tanto, involuntariamente ainda! Minha vida, minha felicidade, minha tristeza, meu porto seguro, meu tudo tem nome e endereço. BRENO, que mora na minha casa, no meu quarto e a pessoa mais importante em minha vida depois de meus pais.
Voltei pra casa depre. Não sei o que me deu, mas de uma hora para outra me deu uma tristeza, uma angustia sufocante, achei que ia desmaiar, mas logo passou. Cheguei em casa meio que me arrastando e encontrei umas malas na sala, minha mãe chorando e meu pai com cara de poucos amigos.
Entrei e fiquei com cara de pastel, sem saber o que estava acontecendo e muito menos o que fazer. Só despertei de meu estado de “pastelisse” quando minha mãe me abraça forte e sussurra em meu ouvido “tudo vai ficar bem”, a última coisa que eu me lembro foi isso, depois acho que desmaiei.
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Narrado por Breno.
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Depois da noite maravilhosa que tive com o Andy, meus medos se foram e eu decidi que iria lutar contra todos para que ele fosse a pessoa mais feliz do mundo, e eu faria questão de ajudar nisso.
Ele acordou e desceu e eu fiquei ali em cima deitado com um sorriso de orelha a orelha. Depois de um tempo eu resolvo descer, me arrumei e quando estou descendo, encontro minha mãe na sala chorando muito e abraçada com a dona Lídia, as duas chorava muito e eu fiquei sem saber o que fazer, desci e elas me olharam até que minha mãe veio até mim e me abraçou forte, como se fosse a última coisa que faria nesse mundo.
- filho.... seu padrinho..... ligou..... e quer.....que vc...... vá mora....rar... com ele..... em Londres.
Meu chão caiu, meu mudo explodiu, isso em outros tempos era a coisa que eu mais queria, sair desse pais de segunda e ir pra um melhor, conhecer pessoas novas, gatinhas e tudo mais, mas isso antes de me descobrir amando o Anderson, agora eu não saio daqui nem morto.
- eu não vou!
- Breno, seu padrinho descobriu de vocês, alguém conseguiu o número dele e ligou inventando um monte de coisas, até eu você se drogava e sua mãe deixava, você sabe como ele te quer bem, ele tem dinheiro e acha que lá você vai ter tudo o que precisa e voltara ao normal.
- mas Lídia, e o Anderson? Como que eu vou deixa-lo aqui?
- não precisa deixa-lo, vocês são jovens, vão encontrar novas paixões, novos amores, vão amadurecer e ver que o primeiro amor é aquele que serve pra amadurecer a pessoa.
-mãe, você permitiu que ele viesse me buscar?
- filho, você sempre quis ir morar com ele, sempre foi seu sonho, ainda mais agora, ele me convenceu de que se você morar lá com ele, ganhar uma faculdade melhor, vai aprender a falar outra língua, isso tudo conta para o seu futuro. Estou pensando no seu melhor!
- o meu futuro é aqui e eu sei o que é melhor pra mim. Não vou aceitar ir, e jeito nenhum, ir e deixar o amor da minha vida aqui sozinho, ainda mais agora que estávamos felizes.
- filho isso passa, logo você conhece outra pessoa, se apaixonar e esquece o Anderson.
- nem que se passe mil anos eu não conseguirei esquece-lo.
- então encare essa viagem como se fosse um passeio, e quanto menos esperar, você já estará de volta e do Anderson a gente cuida né dona Lídia?
- ele vai entender e te esperar, se for amor de verdade, vai durar pra todo o sempre.
Não tive escolhas, arrumei minhas malas aos prantos, chorei todo o possível e o impossível, sem contar quantas vezes tive que parar pra não desmaiar. Arrumei tudo e levei até a sala, voltei para o quarto pois teria que dar um jeito de contar pra ele o que estava acontecendo, quando sinto meu coração disparar, minha boca secar e uma coisa estranha subir e depois não me lembro de nada mais. Voltei em si, acordei em uma cama de hospital com um monte de aparelhos em meu peito.
Não via ninguém, até que um homem alto, cabelos pretos, aparentemente sarado, olhos verdes, 1,86 m, cheio de músculos pelo corpo, lindo, adentrou sem bater, no começo não o reconheci, mas quando ele chegou mais perto de mim. Quase desmaiei de novo.
- Breno você está bem?
- estou padrinho, o que aconteceu? Como que eu vim parar aqui? Porque você veio?
- calma, respira que logo-logo você vai saber.
Ele saiu do quarto e conversou com um médico grisalho que estava para entrar me ver. Depois de alguns segundo o velho entrou, me examinou mas não falou nada, eu também não iria perguntar nada.
Passou-se a manhã, quando acordei eram 8h e 30 min, já estava com fome, quase na hora do almoço e ninguém mais foi me ver.
Passou-se a tarde voando e eu já estava ficando preocupado. Cadê minha mãe? Cadê o Anderson que até gora não veio me ver? E cadê meu padrinho? Assim fiquei até anoitecer, não consegui pregar o olho de tanta preocupação com meu anjinho.
Já era 19 h, quando o mesmo homem adentrou meu quarto, com uma cara não muito boa, deveria estar com muitos problemas. Não o via desde que ele se mudou de país, mas estava mais jovem, com certeza arrumou uma esposa, constituiu uma família. Conseguiu realizar seus sonhos e está querendo se reaproximar de mim, por isso voltou. Ficamos um pouco sem falar nada nos encarando, até que o silêncio quase é quebrado por seus lábios que se moveram para falar e depois voltaram a ficar calados.
- Breno você ficou em coma por quase dois meses e sua mãe me ligou, conversamos e decidimos que seria melhor você vir pra cá, e assim fizemos, os médicos daqui são melhores que lá e vai ser bom pra você, alguns anos fora do Brasil.
- e alguém pediu a minha opinião do que EU QUERO, SE EU QUERO MORAR AQUI, SE EU QUERO FICAR LONGE DA PESSOA QUE EU MAIS AMO? ALGUÉM ME PEDIU ALGUMA COISA? EU NÃO QUERO FICAR AQUI E NÃO VOU!
- Breno se aclama, você não pode se exaltar muito.
- SE NÃO QUISESSE QUE EU ME EXALTASSE ERA SÓ TER ME DEIXADO PERTO DO MEU AMOR – ele saiu do quarto e gritou por uma enfermeira que logo veio até meu quarto e me aplicou alguma coisa na veia, eu já estava chorando e acabei adormecendo.
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Narrado por Anderson.
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Acordei e estava em uma cama de hospital com meus pais adormecidos em um pequeno sofá que havia lá, fiquei uns minutos para me lembrar o que tinha acontecido quando me lembre – Breno – como será que ele está, e porque ele não tá aqui comigo. Logo depois meus pais acordam com a cara toda amassada e tentam se espreguiças, pois aquele sofá além de pequeno deveria ser desconfortável.
- acordou meu anjo?
- o que você acha, claro que sim!
- acordou de bom humor, de volta as piadinhas.
- cadê o Breno?
Os dois se entreolhara e tentaram mudar de assunto, mas eu voltei nesse, e exigi saber, até que eles disseram que mais tarde eu iria saber, que nós tínhamos que conversar muito e que eu tinha que descansar um pouco mais e me recuperar, que esses quase 60 dias em coma foram difíceis para eles e tal. Eu não acreditei em saber que eu fiquei dois meses em coma, não pareceu nem um dia!Para que país o Breno foi levado e porque? Seráque é só porque a saúde de lá é melhor que a do brasil?
Como será que o Anderson ira reagir ao saber que seu amor esta distante em outro pais?
Deixem sua opinião ou critica, que dependendo dela, será muito bem vinda na construção do conto! Bjssss.
