Aprendendo a ser pescador - parte 1

Um conto erótico de Efebo
Categoria: Homossexual
Contém 2091 palavras
Data: 01/06/2015 17:17:52

Eu sou fruto de uma outra época. Antigamente os meninos viravam homens através do trabalho e o ofício era passado por um mestre. Geralmente um homem mais velho e experiente que tinha o respeito da família do aprendiz. Pensando nisso, meu pai, assim que eu completei idade suficiente, disse-me que eu deveria aprender a extrair as riquezas do mar. Cresci em um vilarejo de pescadores no sul da Bahia e toda a economia da comunidade era fornecida pelo oceano.

Como painho não tinha uma profissão, era soldado reformado do exército em virtude de um acidente em exercício militar, Seu Manoel, o pescador, seria meu tutor no ofício. Manoel era um preto, com o corpo vagarosamente moldado pelo trabalho manual desde a infância. Diziam que o avô de Manuel foi escravo, o que não era incomum na região.

Eu sempre tive muito apreço por Seu Manoel, quem eu conhecia desde menino. Era um evento quando Manoel e os marinheiros chegavam de um turno de pescaria, trazendo tudo quanto era peixe, siri, lagosta, arraia, lula, até tubarão pequeno ele sabia pescar! Muito amigo da família, o velho pescador era calado, mas sempre foi simpático comigo. Na minha infância, eu era um dos poucos meninos a quem ele conferia a honra de carregar dois pesadíssimos quilos de peixe do barco até a barraca de vendas.

Quando recebi a notícia que Manoel me ensinaria tudo sobre seu trabalho, fiquei feliz como se tivesse recebido um presente. Afinal, parecia essa a minha vocação, tamanha a admiração que eu sentia pelos pescadores.

Mas eu não tinha nada daqueles homens fortes que amarravam cordas, puxavam barcos e carregavam enormes caixas com peixes. Pelo contrário, era magro, de membros finos e apenas coberto por aquela penugem fina característica só dos meninos e das mulheres. Tanto que o Padre sempre me requisitava para trabalhos leves na Igreja, o que dava muito orgulho a minha mãe.

Dia 1

Sem demora, eu já partia na minha primeira expedição com Manuel e os marinheiros. Cada turno de pescaria durava três dias, e lá ficaríamos no mar aberto. Além do Capitão, a tripulação era formada por os já por mim conhecidos Josué, um mulato de mais ou menos 1,75m, 74kg bens distribuídos, de 21 anos, com juvenis músculos definidos pelo corpo todo. Tinha um sorriso tímido e um bigodinho ralo que dava um tom de cafajeste àquele rosto ingênuo. Além dele, o Moisés que tinha pouco mais de 16 anos, mas era o mais alto e forte, com uma voz grossa que fazia qualquer um tremer. Também tinha começado como simples aprendiz, e dava indícios de se tornar um mestre pescador para ninguém por defeito. Realmente eu teria que me esforçar para dar orgulho aos meus pais e ser respeitado por esses homens que, para mim, eram completos.

A primeira tarefa minha era de auxiliar todos. Então tive que carregar o barco com tudo que iríamos precisar: comida, água, cordas, varas, anzóis, combustível, ferramentas, iscas, e vários outros itens. Seu Manoel e os meninos me davam ordens seguidas de explicações sobre a função de cada coisa. Já ofegante, partimos no Rei do Mar, que seria minha casa por 3 dias inesquecíveis.

O barco era simples. Havia uma cabine estreita, onde ficava o leme, e no andar de baixo, dois pequenos cômodos. Um servia de sala, cozinha, quarto e depósito; e o outro era o quarto do Capitão. Não havia banheiro.

No início eu achei que não fosse aguentar o ritmo do trabalho e a exigência dos meus chefes. Tudo me era explicado com muita seriedade. Mas logo o clima foi ficando leve, pois Josué e Moisés alegravam o barco cantando, contando piadas e discutindo por bobagens. Às vezes, Seu Manoel precisa intervir para que a discussão não aumentasse, mas logo os meninos estavam cantando e se abraçando de novo, como se nada tivesse acontecido. Eram dois moleques!

Eu estava super feliz por estar entre eles e não queria decepcionar. Fazia tudo que me mandavam sem reclamar. E tentava agradar, servindo os marinheiros com água e elogiando todo o talento que eles realmente tinham. Em pouco tempo, eu parecia já ter conquistado todos que, a todo instante, chamavam-me para uma rápida lição de como preparar as redes, misturar o engodo, amarrar os anzóis.

Eu já estava apertado para mijar há uns 10 minutos ,quando Josué, sem a menor cerimônia, claro, arriou a bermuda esfarrapada até os joelhos e se aliviou no mar. No que foi seguido por Seu Manoel que se posicionou ao lado do jovem e soltou um poderoso jato amarelado na água, não antes de dar uma boa e barulhenta palmada na nádega esquerda do jovem marinheiro. Na hora, eu achei a coisa mais estranha, mas Josué apenas olhou para o nosso mestre e sorriu de forma doce. Tanto que Manoel jogou o braço forte sobre os ombros do rapaz e os dois juntos terminaram de se esvaziar.

Logo todos perceberam o meu desconforto, pois eu olhava tudo aquilo boquiaberto. No entanto, a explicação que eu recebi foram simples sorrisos, demonstrando que isso era comum; e mais ordens, porque o trabalho não parava.

Eu estava com vergonha de mijar, e não poderia fazê-lo sem avisar, já que não paravam de me passar serviço. Não tardou, Seu Manoel percebeu que havia algo errado:

- Que foi menino? – perguntou o velho pescador

Disse que precisava mijar e todos falaram juntos:

- Tá esperando o que, criatura?

Dirigi-me para o outro lado da embarcação, arriei meu short velho até metade da coxa e soltei meu jato. Que alívio! O dia estava quente, o céu azul com poucas nuvens, e ao longe, na direção da popa do barco, uma sombra no horizonte indicava onde a terra firme estava.

De repende, um par de mãos fortes me roubam a contemplação e me empurram violentamente na água. O susto foi tão grande que a cara que eu devo ter feito ao olhar de volta para o barco era de uma criança chorona. Moisés, às gargalhadas, apontava pra mim. Em seguida, surgem Manoel e Josué que, ao verem a cena, arrancam as bermudas surradas e se jogam no mar, imediatamente seguidos por Moisés.

O inesperado banho de mar foi maravilho, porém curto. Logo, Seu Manoel nos ordenava a volta ao trabalho. Subimos pela proa do barco, Moisés primeiro, ágil como um peixe. Em seguida, eu tentei subir, mas era muito alto pra mim. Na segunda tentativa, sinto as mãos grandes de Seu Manoel me erguerem pelas nádegas. Nessa hora, lembrei que tinha perdido o short na queda, ao mesmo tempo que senti que o dedo polegar do mestre esgorregara para o meio da minha bunda, fazendo pressão sobre o meu anelzinho, que se abriu com a força do movimento. Por reflexo, imediatamente pus as mãos pra trás e soltei um doloroso gemido. Na hora todos perceberam o ocorrido, mas prenderam o riso. Moisés me ajudou a subir no barco, e os dois outros pularam pra dentro com uma facilidade espantosa.

- Meu short caiu no mar – disse envergonhado.

- Moisés, dá o seu para o menino. Assim você aprende a brincar! – Respondeu o Mestre, com uma espantosa mudança de voz.

O jovem marinheiro obedeceu sem dizer uma palavra, ficando nu, enquanto todos se vestiam.

- Mestre? – perguntou o menino, sem esconder a nudez.

- Arruma um pano, cabra!

Logo volta Moisés com uma toalha de rosto enrolada na cintura. Todo movimento seu expunha seu viril membro e sua bunda musculosa. Mas ninguém parecia se importar.

Minha nova roupa, por outro lado, era muito larga pra mim. E constantemente eu ficava exposto diante dos meus companheiros, demonstrando minha pouca idade, já que nenhum pelo havia crescido ainda. Todavia, em pouco tempo, eu já não ligava em ficar nu na frente deles, pois aquilo era normal naquele barco e eu já me sentia parte do grupo. Toda hora caíamos na gargalhada com a situação. Minha bunda era pequena e empinada e logo os meninos começaram com a brincadeira de dar tapas nela, sempre que a bermuda caía. Cada mãozada que eu levava produzia um estalo alto e a cara de dor e espanto que eu fazia divertia meus amigos. Minha bunda já estava vermelha e quente de tantas palmadas! Por fim, o Mestre mandou-me devolver a bermuda de Moisés, obrigando-o a me dar uma nova, e eu fiquei com a toalha de rosto, mudança que foi muito mais eficiente para o trabalho.

O restante do dia foi animado e estávamos cada vez mais íntimos, como se fossemos uma família. Quando a noite chegou, o mestre percebeu que o mar estava tranquilo. Assim, ninguém precisaria ficar de guarda. Ajeitamos tudo, comemos, e formos dormir, para, no dia seguinte, começarmos cedo. Na hora de deitar, percebi que o barco só tinha lugar pra três: dois no quarto do Capitão e um na sala. Não sabia como iam fazer comigo, já que o pior lugar com certeza seria do novato. Imediatamente houve um princípio de discussão entre Moisés e Josué para saber quem dormiria no quarto do Capitão. O mestre simplesmente ergueu a mão e falou:

- Hoje é a vez do Josué. – e ambos se calaram.

Finalmente eu criei coragem e perguntei:

- E eu?

- Com o Moisés. – falou o Mestre, que olhou fixamente para o jovem, como se passasse uma mensagem, lembrando uma conversa anterior. O Menino limitou-se a fazer sim com a cabeça.

As luzes foram apagadas e a porta da cabine do Capitão fechada e trancada.

A cama era minúscula e Moisés me colocou do lado da parede, espremendo-me com seu corpo desenvolvido. Eu pensei que ele fosse deitar com a cabeça na direção dos meus pés, mas não. Eu fiquei de lado, espremido, e ele de barriga pra cima e com os braços cruzados atrás da cabeça. Pude sentir seu cheiro jovem. Uma mistura de suor, virilidade e peixe. Logo depois adormeci, mas fui despertado por um gemido alto. Abri os olhos assustado e demorei um tempo para reconhecer onde estava. Moisés e eu estávamos na mesma posição que antes e gemidos surdos vinham da cabine do Capitão. eu conhecia bem esse som, que sempre vinha do quarto dos meus pais, pois a casa onde eu morava era muito simples e pequena.

Com certeza o Mestre e Josué estavam transando. Moisés estava com a mão dentro da bermuda, que estava recheada com um volume enorme. Meu coração estava batendo muito forte. Tudo aquilo era muito errado! Então fechei os olhos e fingi dormir. Pouco depois ouço o som do zíper da bermuda de Moisés se abrindo. Comecei a suar frio. Não sabia o que fazer. Moisés, então, tirou a bermuda com cuidado, mas estávamos tão colados, que eu senti cada movimento dele. Sua respiração começa a ficar mais forte. Uma curiosidade enorme me invade. O que ele está fazendo? Abro então os olhos e me deparo com o rosto do jovem marinheiro me olhando fixamente. Meus olhos arregalados não escondem nada do que estou sentindo. Moisés leva um dos dedos à boca em sinal pra que eu faça silêncio. Em seguida, segura minha mão e leva em direção ao seu membro duro. Sem reação, eu me deixo conduzir e sinto a verga toda melada, tão grossa e quente, que me admiro. Olhei pra ela e é imensa, grande, com uma cabeça enorme e a uretra que mais parecia uma boca, dando a ideia da quantidade de leite que é capaz de jorrar.

O cheiro da piroca dele invadiu toda a cabine e o meu pintinho começa a subir. A toalha de rosto amarrada a minha cintura logo é afastada como uma cortina pela minha ereção, que toca a coxa direita do meu companheiro. Moisés segura minha mão e faz movimentos de vai e vem com ela, iniciando uma gostosa punheta. Eu aprendo rápido e, percebendo o que ele quer, ponho-me a fazer. Eu não conseguia tirar os olhos do cacete de Moisés. Estava hipnotizado. Quando meu braço começou a doer, o cacete ficou mais inchado e jatos de porra grossa começaram a sair, atingindo uma altura incrível. Eu tomei um susto e tirei a mão na hora, com nojo, achando que era mijo. Mas logo percebi que era outra coisa cujo cheiro forte eu jamais esqueceria. Moisés simplesmente olhou pra mim, sorriu agradecido, virou para o lado e dormiu profundamente. Nessa hora, os sons na cabine já tinham cessado. Eu estava sentindo um tesão feroz, mas em volta só havia silêncio e paz. Aos poucos o sono me invadiu, pois nunca havia trabalhado tanto na minha vida e adormeci de pau duro mesmo.

Continua...

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Comentários

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Nossa, delicioso. Muito excitante e bem escrito !!! É a segunda vez que leio !!!

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Excelente... tenho aventuras narradas aqui... uma delas ocorre extamente num barco de pesca... mas estava atracado no cais, não no mar...

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Muito obrigado a todos! Enviei para publicação a parte 2.1 hoje. Espero verdadeiramente que gostem.

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Belo conto.... um ar de hemingway com aventura gay. muito legal.... bem escrito, parabéns.

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