*Narração do Nathan.
Eu tenho percebido o Guilherme diferente, sei lá, ele é sempre tão brincalhão e alegre, mas do nada ele ficou “estranho”, logo depois que nós transamos pela primeira vez, será que ele não gostou? Será que eu não sei fazer direito?
-O que esta acontecendo contigo Gui? – Perguntei eu assim que chegamos do shopping, deixei minhas sacolas em cima da cama e ele se sentou na minha poltrona todo esparramado.
-Não aconteceu nada meu lindo, por quê? – Disse ele sorrindo e fazendo sinal pra eu me sentar em seu colo, me sentei e dei um beijo em sua bochecha.
-Claro que aconteceu, você anda tão estranho! – Disse eu. – Logo depois que nós... Você sabe! Eu fiz algo errado? Você não gostou? – Droga, esse garoto consegue me deixar inseguro, algo que eu nunca fui.
-Eii, olha pra mim Nathan! – Disse ele segurando meu rosto, me fazendo olhar dentro dos seus olhos. – Deixa de ser idiota, nunca mais se sinta assim de novo entendeu? Fazer amor contigo foi mágico e eu amei cada segundo, na verdade eu estava querendo dar um segundo “round” agora mesmo... – Disse ele beijando meu pescoço, pronto, ele tirou todas as minha inseguranças, eu estava quase cedendo ao pedido dele, mas logo eu sai do transe e mandei ele ir se arrumar que logo a minha família iria chegar!
-Vai tomar banho, porquinho! Minha família vai chegar daqui a pouco e eu quero você impecável pra quando eu for te apresentar como meu namorado. – Disse eu dando um selinho nele, ele pegou suas roupas e uma toalha.
Mesmo cercado por amigos faltava algo na minha vida, eu foquei minha infância e parte da minha adolescência em coisas fúteis e superficiais de garoto mimado, então logicamente eu me senti um pouco sozinho, até em um doce dia, eu encontrei o amor... E ele me mostrou que tudo o que eu tinha era sem importância, e que mesmo que eu não tivesse nem “trapos” pra vestir, se ele estivesse ao meu lado, tudo estava maravilhoso.
“Se eu não tiver nada
Eu tenho você
Se eu não tiver alguma coisa
Eu não dou à mínima
Porque eu tenho você
Eu não sei muito sobre álgebra
Mas eu sei que 1 mais 1 é igual a 2
E sou eu e você
Isso é tudo que você tem quando o mundo tiver acabado
Porque nós não temos nada sem amor
Querido, você tem o suficiente para nós dois
Então vamos lá, faça amor comigo...
Quando meus dias parecerem deprimentes
Puxe-me para perto e não me deixe ir
Faça amor comigo...
Então, quando o mundo estiver em guerra
Deixe o nosso amor curar a todos nós
Ajude-me a baixar minha guarda
Agora, faça amor comigo...
Eu não sei muito sobre armas, mas eu
Eu fui baleado por você
Eu não sei quando eu vou morrer
Mas espero que eu morra ao seu lado
Eu não sei muito sobre lutar
Mas eu, eu sei que vou lutar por você
Quando eu levantei meus punhos percebi
Que estou deitado ao seu lado
Faça amor comigo
Comigo... Comigo...”
Como o Guilherme estava demorando muito no banheiro, eu decidi ir tomar banho no banheiro social, tomei um banho rápido e me arrumei no banheiro mesmo, eu tinha comprado um lindo cardigan branco, coloquei um colete jeans por cima e uma bermuda jeans, calcei minha sapatilha branca e sai do banheiro borrifando perfume no meu pescoço. Quase esbarrei no Guilherme, quando eu o olhei o puxei pra dentro do banheiro e tasquei um beijão nele.
-O que é isso? – Perguntou ele surpreso com a minha atitude.
-Você esta muito gostoso... –Disse eu mordendo seu pescoço, porra, e estava mesmo, ele estava usando uma calça jeans meio justa, uma camisa polo branca e uma sapato branco, ele tinha aparado a barba, os cabelos meio bagunçados, cara... Agora era eu que queria transar kkk’s. E seu perfume me deixou embriagado de tesão.
-Esta a fim de dar uma rapidinha aqui? – Perguntou ele com seu sorriso safado. Eu apertei seu pau por cima da calça, abri seu zíper e o apertei por dentro da cueca. – Caralho Nathan...
Quando estávamos quase indo pras “vias de fato”, meu pai grita a gente lá de baixo.
-Nathan! Desce, sua prima chegou! – Eu coloquei o pau do Guilherme pra dentro da calça de novo. Ajeitamos-nos e saímos do banheiro.
-Mais tarde a gente termina isso, ok? – Disse eu, ele sorriu e mordeu minha bochecha.
Descemos as escadas e minha prima Rayana estava lá conversando com meus pais, eu corri e a abracei, a levantei tirando seus pés do chão e começamos a rir, ela é como uma irmã pra mim, mesmo estando longe nós nos falávamos todos os dias, porque amizade não é estar grudado com a pessoa 24 horas por dia, e sim, ficar separado e quando se reencontrar nada mudar!
-Meu amor, você esta linda demais! – Disse eu a colocando no chão.
-Lindo esta você e com esse gato do seu lado! – Disse ela abraçando o Guilherme, de todos os membros da minha família, a Ray é a única que o Guilherme se dá bem.
-Eaê gatinha? – Disse ele dando um abraço nela.
-Triste. Vocês dois tão lindos... São um desperdício kk’s – Disse ela, eu fiquei surpreso.
-Como você sabe? Minha mãe contou né? KK’S – Disse eu.
-Tua mãe? Não! Foi o Guilherme que me contou, me ligou todo feliz e disse que estava namorando contigo, eu já sabia que ele gostava de tu desde que a gente era adolescente! Não aguentava mais ouvir ele falando de você, e eu falando pra ele ir se declarar logo, mas ele covarde do jeito que é... – Disse ela dando um soquinho no braço dele. – Quando ele me disse eu mal acreditei.
Guilherme me abraçou de lado e beijou minha bochecha.
-Ahh, vocês ficam tão lindos juntos! Sempre soube que vocês combinam... Mesmo sendo tão diferentes! – Disse ela sorrindo e abraçando nós dois. – Por mim ficávamos só nós três aqui, mas daqui a pouco o lado podre da laranja vai chegar kk’s – Disse ela rindo e se referindo ao resto da família.
-É verdade, e nós já sabemos qual vai ser a reação quando saberem que eu e o Nathan estamos namorado! – Disse o Guilherme.
-E daí? Pelo amor de Deus! Vocês são adultos, vacinados e independentes! Quem tinha que aceitar vocês, já aceitou! Se o resto não gostar, FODA-SE! Se eles falarem gracinha na minha frente, eu vou mandar logo tomar no cu! Acabo com essa festa em dois minutos! Kk’s – Disse ela.
-Se você e o Nathan fossem irmãos, não seriam tão parecidos! – Disse o Guilherme.
Ouvimos uma barulheira na porta de entrada, pronto, chegou o resto da família*Narração do Guilherme.
O resto da família chegou e o Nathan foi falar com eles, eu estava suando frio de nervoso. Rayana segurou na minha mão e me encarou.
-Fica calmo cara, o Nathan te ama da pra perceber isso, os olhinhos dele brilham! Kk’s Se alguém falar alguma coisa, manda logo “se fuder”! – Disse ela, e Ray é uma pessoa que eu tenho certeza que sempre torceu por mim e o Nathan.
-Valeu Ray! – Disse eu sorrindo e tentando controlar meu nervosismo. – Eu tô gostando muito dele, gostando mesmo!
-Eu percebi kk’s Vocês dois ficam lindos juntos e eu não vou deixar o resto dessa família podre falar “merdas” pra vocês! – Disse ela.
Eu fui cumprimentar os “familiares”, fiz de tudo pra parecer indiferente. Quando chegamos perto da nossa avó que sempre foi um anjo pra nós dois, ela sorriu e mesmo sem ter forças pra se levantar, estendeu os braços e nos abraçou.
-Como vocês estão grandes, e tão bonitos... Ahh, se eu fosse uns cinquenta anos mais nova! – Disse ela fazendo nós dois rirmos.
-Vovó, eu preciso te contar uma coisa. – Disse o Nathan.
-Conte meu querido!
Ele segurou em minha mão, ali na frente de todo mundo. Sabe quando você sente que todo mundo parou o que estava fazendo só pra olhar pra você? Eu NUNCA tinha sentido isso, mas naquele momento eu senti e tenho que dizer, não é bom kk’s.
-Eu e o Guilherme estamos namorando vó. – Disse ele com toda a sua coragem, cara, eu admiro muito a força que meu namorado tem.
-Meu Deus, que coisa linda! Eu sabia que toda essa implicância tinha um fundinho de paixonite né? Tinha uma paquerinha kk’s – Disse nossa avó, eu não disse que ela é um anjo? – Vocês têm minha benção e minhas orações, viu? Mesmo que alguns entortem o nariz, o que importa é a felicidade de vocês, que vai incomodar MUITA gente.
-Vovó, não te incomoda nós dois sermos homens e estarmos namorando? – Perguntei eu.
-Meu amor, deixa a vovó te contar uma história. Quando eu era moça, eu tinha um amigo que era afeminado, mas ele não tinha jeito sabia? Na minha época ser “bicha” era um absurdo, eu sabia e guardei segredo porque eu amava meu amigo, um dia descobriram que ele era afeminado, mataram ele de forma cruel e jogaram o corpo dele num matagal que tinha lá perto, meu coração doeu muito quando descobri isso... – Disse vovó visivelmente emocionada. - Naquele momento eu percebi, porque eles mataram ele? Só porque ele queria amar e ser amado? Ele não fazia mal a ninguém, muito pelo contrario, era um ser humano de coração puro. Desde então eu sempre tive certa empatia por vocês, gays né? Não é assim que se fala?
-É... – Disse eu.
-E passei isso pros meus filhos, né mesmo? – Disse ela olhando pro pai do Nathan.
-Você é incrível vó! – Disse o Nathan dando um beijo na bochecha da avó.
– Vamos cantar agora, porque a vó merece! – Disse a Rayana fazendo batidão de funk com a boca.
-Minha vó ta maluca. Minha vó ta maluca... Tanta coisa pra comprar ela comprou uma peruca! Minha vó ta maluca, deu cento e vinte na peruca! Minha vó ta maluca, minha casa no tijolo, minha geladeira pura! Minha vó ta maluca ♫ ♪ - Eu comecei a cantar enquanto Nathan e Rayana dançavam funk, a vovó com os bracinhos levantados mexendo de um lado pro outro e curtindo nosso improviso. O resto da família nos olhava espantados, como se fossemos um bando de macacos kk’s.
-Que animação, queria eu ser jovem como vocês e assim tão animados! – Disse a vovó, ela pegou um batom vermelho de dentro da bolsa e passou sem nem precisar de espelho, Nathan logo foi implicar a nossa avó, ele sempre foi assim, bem humorado.
-Olha batom dela... É hoje que ela arruma um namorado! – Disse ele. – Se não fosse minh avó, eu pegava kk’s.
Eu fui pegar um copo de refrigerante e acabei esbarrando na maior cobra de todas, Ricardo, um primo nosso, ele é o pior de todos, fútil, falso e superficial, sempre me tratou como um “pé rapado”, não que eu ligasse, esse garoto e nada pra mim, ainda prefiro o “nada”, mas foi só descobrir que eu estava namorando com o Nathan que começou a dar em cima de mim. Ele nunca gostou do Nathan, sempre morreu de inveja dele, afinal, meu Nathan é perfeito em todos os sentidos, além de ser lindo. ♥
-Oi Gui, tudo bem? – Perguntou ele.
-Tudo. – Disse eu já saindo da cozinha, mas ele ficou na minha frente.
-Você esta um gato sabia? Tu ta mesmo namorando o Nathan?
-Tô, por quê? – Perguntei, se ele falar mal do meu Nathan, vai ter caô.
-Sei lá, pelo amor de Deus. Ele é uma cobra, eu não consigo ver como você consegue? – Disse ele com cara de nojo.
-Sou uma cobra? – Perguntou o Nathan entrando na cozinha, caralho! Meu amor chegou chegando. – Até porque, em festa de cobra só entra quem tem veneno! – Disse ele entrando na minha frente e ficando cara a cara com o Ricardo.
-Olha aqui! – Disse o Ricardo colocando a mão na cintura, ihh, a briga ia ser feia.
-Olha aqui é o caralho! – Disse Nathan, vai amor! Acaba com ele. – Você quer caô? Então, vai ter caô! Te meto a porrada aqui nessa cozinha mesmo e ninguém vai se meter, acabo com essa festa e com a tua marra em dois tempos!
-Eu não vou chegar ao teu nível não querido. – Disse o Ricardo colocando o dedo na cara do Nathan, mas meu amor segurou o dedo dele.
-Fala duvido eu quebrar esse teu dedo? Fala... Eu só quero que você fale! – Disse o Nathan, mas eu consegui tirar o dedo do Ricardo da mão dele. – E realmente meu amor, você não consegue chegar ao meu nível porque você tem que subir e MUITO!
Ricardo virou as costas e saiu andando.
-Vai... Vai roubar alguma cartilha do Enem por aê! – Disse o Nathan. – Escroto, todo mundo sabe que você usa o “Tinder” pra conhecer macho!
-Que barraqueiro você é kkk’s Amor, você tem espírito de favelado! – Disse eu rindo e o abraçando, tirei ele do chão, mas ele me deu um soco no peito que me deixou até sem ar.
-E você dando confiança pra aquele bichinha pão com ovo, aquele bicha água de chuca! – Disse ele cheio de ciúmes, que fofo kk’s.
-Você esta com ciúmes amor, que fofo! – Disse eu rindo.
-Ciúmes é o caralho! Só cuido do que é meu. – Disse ele.
-E eu sou seu é? – Disse eu abraçando ele por trás, mas ele saiu dos meus braços.
-Não, não é mais! A gente acabou de terminar kk’s – Disse ele rindo. – Teu namorado é o Ricardo.
-Ahh para de gracinha, eu lá vou querer namorar um “bagulho” daqueles? Meu amor é você garoto! – Disse eu.
-Não, vai lá com o teu namorado novo! O Ricardinho beiço de fígado. – Disse ele me fazendo ter convulsões de tanto rir. Ele pegou o seu cachorrinho no colo e começou a beijar o focinho dele. – Você é meu namorado agora né facada? Você é meu namorado, sei que você vai ser fiel comigo! Não vai dar moral pro Ricardinho bico de fígado.
Ele saiu da cozinha e me deixou lá rindo, ainda do que ele disse.
-Que bom que você esta aqui Guilherme, eu queria mesmo falar com você. – Disse a Tia Kim. – Eu quero te pedir desculpas.
-Por quê? – Perguntei eu.
-Porque eu sempre te tratei diferente, talvez por você ser mais humilde que a maioria dessa família e eu quero te pedir desculpas, você é um rapaz de bom coração que fez o Nathan feliz, e eu amo o meu sobrinho, e ver ele feliz por sua causa me fez perceber o erro que eu cometi, você pode perdoar sua tia? – Perguntou ela, eu dei um abraço nela.
-Claro tia, e fico feliz pela senhora ter dito isso, eu estava nervoso pra encarar essa família, mas é bom saber que a senhora percebeu isso e espero que os outros também percebam. – Disse eu, ela passou a mão em meu rosto.
-Você pode ter certeza que outros também estão arrependidos, mas dê tempo ao tempo e todos vão vir falar contigo, assim como eu fiz.
-Que Deus te ouça tia. – Disse euEu subi até seu quarto, abri a porta devagar e lá estava ele andando de um lado pro outro e falando sozinho, ele fica muito fofo quando fica assim, bravinho.
-Teve a cara de pau de me peitar dentro da minha própria casa e ainda dar em cima do meu homem! Que absurdo, eu devia ter enfiado um guarda-chuva no cu dele e aberto! Ta arriscado ele até gostar kkk’s Tadinho do meu amor, deve ter ficado apavorado com aquele “defumador” de terreiro de umbanda, dando em cima dele! – Disse ele rindo.
-E o pior é que fiquei mesmo, imagina se ele me agarra á força ali, ainda bem que meu super-homem chegou na horinha! – Disse eu, ele riu e veio pra perto de mim, se pendurou no meu pescoço.
-Tava ouvindo minha conversa particular? – Perguntou ele.
-Você estava falando sozinho... – Disse eu rindo da cara dele.
-Exatamente meu amor, existe uma conversa mais particular que essa? – Disse ele, nos deitamos na cama um ao lado do outro e eu contei pra ele, todas as minhas inseguranças em relação à família dele e a nossa diferença de classes.
-Olha pra mim Guilherme. – Ele segurou na minha bochecha e me forçou a olhar em seus olhos. – Você esta namorando comigo, não com a minha família e FODA-SE o que ele dizem ou o que pensam, importa que eu te amo e nada nunca vai mudar isso! Eu vou ficar contigo até... Você enjoar de mim kk’s – Disse ele me dando um selinho.
-O que você disse? – Perguntei eu sentindo meu coração acelerar.
-Que eu vou ficar contigo até você enjoar de mim! – Disse ele.
-Não, antes! É a primeira vez que a gente diz isso... – Disse eu dando um sorriso de orelha a orelha, mas ele enfiou o dedo na covinha da minha bochecha.
-Que eu te amo, e é verdade! Percebi isso a um tempinho já. – Disse ele.
-Eu também te amo garoto. – Disse eu sorrindo. – E desculpa por eu ter ficado inseguro, mas você sempre foi um sonho pra mim, e agora que eu tô vivendo isso eu tenho medo de ser tirado de mim!
-Kkk’s Eu? Um sonho? Tô mais pra pesadelo... – Disse ele bobo como sempre. – Eu não quero que você se sinta assim, bota uma coisa na sua cabeça! Minha família é meu pai, minha mãe, a Ray e a vovó, o resto é RESTO. E a opinião deles e desnecessária, só dessas pessoas que estão do nosso lado e nos apoiam, entendeu?
-Entendi, e quero te fazer um pedido pra você! – Disse eu olhando no fundo daqueles olhos castanhos.
-Faz ué! – Disse ele.
-Você gostaria de ir jantar lá em casa? Pra eu poder te mostrar pros meus e te apresentar como meu namorado? Eu já contei pra eles que a gente esta namorando e foi difícil me assumir gay ao mesmo tempo, minha mãe chorou, meu pai ficou meio “grilado”, mas no dia seguinte nós conversamos e foi tudo resolvido. Mas agora eles querem que eu te leve lá, quer ir? Se não quiser eu entendo... – Disse eu sentindo um frio na barriga.
-Claro que eu quero ir, eu adoro seus pais! E achei que seu pai ia ficar grilado mesmo, até mais do que isso, ele quer até que eu vá lá né? Claro que vou! – Disse ele.
-Tu é incrível mesmo. – Disse eu deitado ao lado dele e passando a mão em seu rosto.
-Tenho quer ser né? Afinal, você encarou essa minha família podre, com cara e coragem! E eu te admiro por isso. Conhecer a sua família vai ser moleza comparado a minha.
-Ou não né? – Disse eu. – Eu preciso te dizer, minha mãe aceitou numa boa, mas meu pai... Eu ainda tô com o pé atrás, por isso eu já vou com o espírito preparado, caso ele fale algo eu vou estar disposto a tudo pra te defender, como você fez por mim hoje! E como eu conheço a sua personalidade “forte” e o seu gênio difícil, sei que se meu pai falar algo que você não goste, vai dar atrito e dois feios.
-Tô nem aê, eu posso não saber muito sobre briga, mas eu vou lutar por você garoto... Disso você pode ter certeza! – Disse ele, dei um selinho nele e descemos, afinal, ainda tem pessoas naquela família que nós amamos e gostamos de ficar perto.
Continua...
Pronto meus amores, aqui esta um novo capitulo, espero que tenham gostado. Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por ter lido o meu conto! XOXO
