- AI MEU DEUS!! - Agora fudeu tudo! como eu posso ajuda-la? como vou encontra-la se o som vem de quase todos os lados?!! Acho que é um bom motivo pra sentir desespero! - Ela está pedindo socorro! - digo com a mão na boca....
- Luka. - Nath me balançou e me chamou com calma. - Diga exatamente de onde veio o grito.
Não pensei em nada, apenas corri na direção da voz da mulher como nunca tinha corrido antes.
- Socorro!! Parem, parem por favor! Me deixem ir! - ela estava implorando.
Continuei correndo por vários e vários metros e virando em várias ruas, até que paro em frente a um beco. foi estranho correr o tanto que corri e não me sentir cansado. agora a voz da mulher estava mais clara, parecia conhecida.
A Nath, o Tommy e o Guilherme param atrás de mim arfando pela corrida.
- Ai meu Deus! ela tá sendo atacada! - Nath se põe a minha frente tentando enxergar no beco escuro. Aponta pro final do beco. - Lá!
Ao olhar melhor ví uma menina sentada no chão e três caras em pé e um segurando a menina batendo nela, um cara estava com a calça abaixada... ELES IRIAM ESTUPRA-LA!?!! MEU DEUS!!
corri pelo beco adentro até que fiquei atrás dos três caras. peguei um toco de madeira que tava no chão e bati com ele na cabeça do cara com a calça abaixada. Ele caiu desmaiado no chão.
- Ei garoto maldito! agora é sua vez de apanhar! - o cara de toca preta e um casaco da mesma cor tira uma faca do casaco e vem se aproximando.
Ele dá uma investida com a faca mas eu desvio e lhe dou um soco na barriga.
Ele cambaleia pra trás e logo retoma a posição.
- Não ouse encostar no meu amigo seu nojento! - Nath aparece do nada e dá soco na cara do cara. O homem cai no chão e não levanta. - Tommy liga pra polícia! - ela grita e ele rapidamente pega o celular.
O terceiro cara corre pra fora do beco, sem ter total controle pego a faca do cara caído que provavelmente tá com o maxilar quebrado e olho atentamente pro outro correndo. Quando ele está quase saindo do beco eu atiro a faca e acerto bem na dobradura do joelho, ele cai no chão e começa a gritar de dor. Não me perguntem como, eu também não sei. Eu não sei atirar facas, apenas atirei ela e acertei.
- LUKA CUIDADO!!! - Sinto uma dor aguda nas costas, mas logo passou. Me viro e o cara estava paralisado atrás de mim. Não sei por que mas naquela hora me deu um calor diferente, dei um soco no peito do cara e ele foi arremessado pra trás. Adorei vê-lo voar por alguns metros.
Fui até a menina no chão e quando toquei em seu ombro ela se assusta.
-Você está bem? - ela levanta a cabeça e afirma que sim, graças a Deus!
Olhei bem pra menina e... sabia que a voz era conhecida! É a Bianca!!
- Bianca?! - Ela abaixa a cabeça e começa a chorar.
- Lu-Lu-Luka?! Co-como você... - me viro pra Nath e ela estava parada com a boca aberta e estava branca.
Tommy parecia que ía desmaiar e Guilherme estava com os olhos arregalados com uma expressão não muito boa.
- O que foi? - fico de pé e vou até ela. - alguém se machucou?
- Si-sim, Su-suas co-costas!
Passo a mão por toda a extensão das minhas costas, até que sinto algo duro uns cinco centímetros abaixo da minha nuca. passo minha mão sobre o objeto, tento puxa-lo mas Nath segura minha mão.
- Não faz isso por favor!
- O que é isso?
- Não está doendo? - ela pergunta fazendo uma careta.
- Não, por que estaria?
Ela pegou o celular e tirou uma foto das minhas costas.
Quando ví a foto quase tive um treco. Como aquele troço foi parar alí? ou melhor, POR QUE NÃO ESTÁ DOENDO?!!!
- Luka, fica calmo. - Tommy tenta me acalmar dos meus ataques de nervos.
- CALMO? COMO VOU FICAR CALMO?!! TEM UMA FACA FINCADA NAS MINHAS COSTAS!!!! - fico andando de um lado pro outro pensando em como explicar pra minha mãe aquilo. " Olá mãe! olha só! Fui esfaqueado, que alegria!!!" Isso não iria funcionar.
- Tenho que tirar essa coisa de mim, como vou explicar isso? - Ponho a mão em torno da faca e puxo.
- LUKA NÃO!!! - ela corre e olha minhas costas, depois se afasta mais branca ainda. - Meu Deus! Olhem isso!
Os dois se aproximaram e olharam minhas costas.
- Deve estar sangrando pra cacete. - com uma faca daquele tamanho enfiada até o talo eu deveria é estar morto!
- Muito pelo contrario! - Tommy se afastou com uma cara de espanto.
- Não está sangrando! - Guilherme parecia assustado e ao mesmo tempo aliviado.
-Como assim não está sangrando?! - passei a mão e não senti minhas costas encharcadas como deveria estar, apenas estava úmido por cima do corte aberto.
Será que meu sangue acabou? Larga de ser burro Luka, sangue não acaba assim!!
- O corte tá aberto mas não tem muito sangue. Luka vamos ao hospital agora! - Tommy me pegou pelos braços e tentou me carregar.
- Ei, eu consigo andar sozinho, mas se quiser me levar no colo pode tá. - ele ri e me solta.
Escuto a sirene da polícia chegando. Graças a Deus! Pensei que não iriam chegar nunca! Os três caras estavam desmaiados no chão e o quarto estava sentado encostado na parede com a faca ainda na perna.
- A polícia, graças a Deus!
- Onde? - nossa, eles são surdos ou o quê? Não escutaram nada?
- Estou ouvindo a sirene. - olho pra Bianca que estava sentada com a cabeça enterrada nos joelhos.
- Não estou ouvindo nada! - Nath vem pra olhar o corte de novo.
- Você tá surda então. O som tá aumentando.
O som foi aumentando aos poucos, até que chegou num tom que estava insuportável! Tapei os ouvidos pra diminuir o som.
- Nossa parece que a sirene tá na minha cabeça, tá muito alto!! - acho que gritei um pouco por causa do som e todos me olhavam.
- Eu estou escutando eles mas nem dá pra ouvir direito. - Guilherme se juntou a Nath atrás de mim.
Um dos dois caras que estavam desmaiados no chão se levantou bem devagar, mas Tommy lhe deu um soco e ele voltou a dormir. O outro cara também recobra a consciência e tenta se levantar e o Guilherme dá um chute bem na fuça dele e ele cai de novo desmaiado.
- Parou. - finalmente o som da sirene parou. - A sirene parou.
- Aqui senhor !! - olho pra saí do beco ao escutar alguém gritando e vejo um homem de farda. Tommy vai até ele e logo aparecem mais três caras.
Depois de prenderem os bandidos e chamar a ambulância pro cara com a faca no joelho, damos o depoimento e ajudamos a Bianca a ir até a ambulância. Ela estava em estado de choque, nem conseguia falar.
Tommy insistiu muito pra mim mostrar pros enfermeiros o corte. Mostrei o corte e falei que um dos caras me acertou com a faca e o enfermeiro me pediu pra ir a hospital porque eles não tinham todos os aparelhos para me examinar.
Ouvimos um sermão dos policias por nós termos reagido a agressão e Nath pirou, começou a gritar com os policias.
- Vocês acham que iríamos ficar parados assistindo e batendo palmas?!!!! - ela estava ficando vermelha. A ultima vez que eu vi ela assim foi na quinta série quando uma menina deu um tapa na cara dela e a chamou de piranha, e adivinhem, a menina agora tem problemas pra mastigar, deve estar usando dentadura agora. - Não iria assistir aquilo e não fazer nada!!! Sabia que se não fizéssemos nada ela poderia ter sido estuprada ou morta seus idiotas?!!!
- Ops! Ele irritou ela. - eu, o Tommy e o Guilherme nos afastamos um pouco - Isso não vai acabar bem.
- Não fale nesse tom mocinha! Eu te levo pra delegacia por desacato a autoridade!!! - meu Deus, já até vi a cena: A Nath em cima do policial socando a cara dele enquanto os outros tentavam tira-la de cima dele.
- Senhor policial, eu não faria isso se fosse o senhor. - digo e me Afasto mais um pouco deles.
- Isso é uma ameaça?! - todos os policias e os enfermeiros da ambulância estavam nos olhando.
- Não, não senhor! É que, o senhor está deixando ela irritada e isso não é bom.
- E daí? Vou levar ela comigo para a... - ele nem terminou a frase e BUUMM!!!
A Nath deu um soco na viatura. A porta do carro amassou feio, as janelas trincaram e a marca do punho dela estava bem evidente no carro.
- JESUS!!! - todos se assustaram com o que ela tinha acabado de fazer. Não é todo dia que se vê uma adolescente amassando uma viatura com um soco.
Vou correndo até ela e ponho a mão em seus ombros tentando acalma-la, seguro sua mão suavemente.
- Calma, calma. Acabou, ele calou a boca agora. Fica calma. - tento falar com a maior tranquilidade possível. - Olhe pra mim e tente se acalmar. - Ela levanta a cabeça bem devagar com os dentes cerrados e os olhos fechados. Ela abre os olhos e me encara. Seus olhos estavam cinzas, nunca tinha visto ela com os olhos cinzas antes. Não era por causa do lugar escuro, os olhos dela não mudavam em nenhum ambiente.
- Nath, seus olhos.
- O que tem eles? - ela transmitia a raiva na voz.
- Eles, eles estão cinzas! - seguro o seu rosto e examino os olhos dela. A íris deles estavam completamente cinzas, a pupila negra se destacava no meio da cor.
- Como assim cinzas? - ela num rápido movimento pega na bolsinha o espelho que ela usa pra se maquiar e fica se encarando.
- Cinzas tipo, não azuis, CINZAS!
- Jesus Maria José!!! O que aconteceu com meu azul lindo?!!
- Pelo que parece, desapareceu. - seguro seu rosto de novo e vejo bem de perto os olhos dela.
De repente a cor cinza começa a desaparecer aos poucos dando lugar ao azul céu de antes. Fico pasmo com aquilo, os olhos dela mudaram de azul pra cinza e de cinza estavam voltando pro azul de novo, isso é meio.... estranho?
Duas perguntas estavam martelando na minha cabeça: O que será que aconteceu com os olhos dela? E o que aconteceu com minhas costas? Não faço a mínima ideia.
- Nath, olha isso! - Pego o espelho da mão dela e ponho ele bem na frente dela, ela pega e fica se olhando nele. - Está voltando ao azul.
- Meu Deus! Isso é muito estranho! - ela coça os olhos. - O que tá acontecendo?
- É o que estou me perguntando desde o episódio da faca nas minhas costas.
- Luka, será que somos um tipo de criatura sobrenatural? - ela abre um sorriso, mas que doida! - Que maneiro!
- Tá crazy é? Isso não existe sua doida. -realmente dessa vez ela pirou.
- E se existir e nós formos um?
- Aí eu juro que Faço um sexo selvagem com o Tommy.
- Serio? Vai mesmo? - Ela começou a rir e chamou a atenção dos outros.
- Sim, vou.
- Fechado então. - ficamos quietos quando um policial vinha até nós imagina se ele escutasse, a vergonha kkkkkk.
- Preciso do contato de seus responsáveis por favor.
Demos o telefone pra ele e o pai da Nath disse pra não sairmos dalí porque ele iria nos buscar. Minha mãe quase teve um treco, o policial tentou acalma-la um pouco, mas pela gritaria que dava pra ouvir de longe ele não conseguiu. Peguei o telefone da mão dele e tranquilizei ela dizendo que o pai da Nath iria nos buscar.
Depois de alguns minutos o pai da Nath chega e dá um abraço em nós dois.
- Ai meu Deus! Ainda bem que estão bem. - o abraço foi mais que apertado, meu pulmão já estava trocando de lugar.
- Pa...pai... Vo...cê... Está me... Esma...gando!
-Oh, desculpa! - ele nos soltou e ficou olhando em volta. - Me digam, o que aconteceu? - de repente ele parou de se virar pra lá e pra cá e de sorrir, ficou sério.
Nath contou toda a história, mas ele parecia não estar ouvindo, estava distraído com algo.
-E foi assim que aconteceu papi, pai? Pai? - ela continuava olhando pro lado.
- Sim querida, o que foi que aconteceu com aquela viatura? - ele apontou pro carro amassado que a filha socou.
- Ah, os policias deixaram sua filha irritada e aconteceu isso. - digo e ele vai até o carro.
Ele se abaixa e examina o amassado. Dava pra ver a marca do punho dela no carro, realmente um estrago.
- Sua mão não está doendo filha? - ele olha pra ela com os olhos arregalados. Ele estava meio pálido, será que está passando mal?
- Estranho, até que não. - ela olhou a mão.
- Me deixe ver, pode ter fraturado algo.
- Se está assim comigo imagina quando souber que o Luka foi esfaqueado. - puta que pariu!!! Desbocada pra caramba!
- O QUÊ??!!!!!! - Marcus se levanta rapidamente e me encara, ele estava branco, quero dizer branco mesmo, a cor morena da pele dele sumiu.
- Ops, acho que falei de mais. - Ela põe a mão na boca, tomara que ponha mesmo antes que eu arranque a língua dela!
- Você acha? - o pai dela estava mudando de cor em cor de desespero e ela estava rindo?!! Ela é muito louca!!!
- LUKA ME MOSTRE AGORA!!! - ele estava meio que tremendo.
Levantei a camisa e mostrei pra ele o corte. Senti ele encostando e apertando um pouco.
- Não dói?
- Não. - disse e ele apertou mais forte.
- Vamos pro hospital agora! Vão pro carro.
- Tio, antes pode dar uma carona pros dois? - aponto pro Tommy e pro Guilherme.
- Claro, mas depois vamos direto pro hospital ok?
- Tá.
Chamei os dois e fomos pro carro. Tommy pede para deixa-lo em frente do restaurante porque ele estava com o carro do pai dele.
O Tommy e o Guilherme ficavam toda hora perguntando se eu estava bem, já estava ficando chato.
- Tem certeza que está bem? - Tommy pergunta pela centésima vez.
- Eu já disse estou bem, assim como disse nas outras quinhentas vezes, por favor parem de perguntar.
- Coitado Luka, ele só esta preocupado com você. - Nath me bate na perna.
- Desculpa. - me aproximo dele e digo no seu ouvido. - Te adoro.
- Também te adoro. - sussurra de volta.
- Ei vocês dois aí atrás, parem com essa melosidade! Conhecem algo chamado beijo? Isso talvez sirva. - PUTA QUE PARIIUUU!!!!! Agora foi minha vez de ficar branco, verde, azul, roxo.. O pai da Nath sabia de nós dois, Meu Deus!!!
- Pa-pai co-como...?
- Ah filha, tá meio que na cara né. Já perdi a conta de quantas vezes seu amigo perguntou se o Luka tá bem. - Ai Jesus!! Será que te uma faca por perto pra mim enfiar na minha garganta??!!! - O jeito que ele olha pro Luka, e vice-versa. Tá na cara que se gostam.
Acho que fiquei tão branco que já estava reluzente.
- Não se preocupe Luka, não vou falar pra sua mãe. Acho que nem vai precisar.
Mas... O que ele quis dizer com aquilo?
- O que disse?
- Você sabe que sua mãe não é burra Luka, vocês com certeza deixaram escapar algo, é só ela ligar os fatos.
Fiquei com náuseas. Ele tem razão, ela não é nem um pouquinho burra, muito pelo contrário.
- Chegamos no restaurante. - anuncia Marcus.
Antes do Tommy descer dei um beijo nele, mas foi rápido, eu estava com um pouquinho de vergonha por causa do Marcus.
- Luka, isso não foi um beijo, beija direito! Não fique desconfortável por causa de mim. - Tá de sacanagem né? Eu ouvindo aquilo do Marcus? Mas será possível??!!!
Nath ri e eu puxo o Tommy e dou outro beijo nele, só que esse mais demorado e gostoso também.
- Agora sim.
Me despedi dele e fomos embora.
Guilherme deu o endereço dele e seguimos adiante.
Quando chegamos na casa dele ele sai do carro e mais uma vez pergunta se estou bem. Digo que sim e nos despedimos.
- Não se esqueça de que temos um duelo marcado. - Nath diz sorrindo.
- Nunca! - ele sorri e entra na casa.
Agora é para o hospital, vamos lá! Não tem como escapar dessa☆☆O CARA DA OSTENTAÇÃO ☆☆ : kkkkkkk Esses celulares de hoje em dia estão muito frágeis mesmo. O meu só escutou o grito da minha irmã e ja quebrou o touch rsrsrsrs. Bjossss <3 <3 <Vitinho ^.^ : kkkkkkkk O Hulk vai ser espancado até a morte pela Nath HUASHUASUHSUAH! Vou chamar te chamar no whats mesmo eim! Mais só depois de comprar um cell novo rsrsrsrs o meu fez uma viagem só de ida pro além kkkkkk. Bjossss <3 <3 <Roliv : Eu estava pensando numa fantasia de borboleta, que tal kkkkkkkkkkkk... Fico feliz que minha humilde historinha te inspirou... A melhor arma que temos é a criatividade. Eu uso muito ela, todos me dizem que sou de outro planeta e que vivo lá, só o meu corpo que fica aqui rsrsrsrs. Tipo, até mesmo pra criar uma boa mentira você precisa de uma imaginação boa, porque até você tem que se convencer de que aquilo é verdade. então te dou uma ideia....Não bole toda a história primeiro pra depois escreve-la... vai escrevendo o que lhe vier a cabeça, assim você se surpreende com o resultado e as coincidências que vão aparecer. Bjossss <3 <3 <Informo que o Capítulo 9 parte 3 vai ser postado exclusivamente aqui na Casa dos contos primeiro, depois no Wattpad... Bjinhossss ( ˘ ³˘)❤