Olá galera, espero que aproveitem esse capitulo
#Narração Enzo#
Ele chegou, sentou-se, e as palavras travaram na minha boca, estava difícil respirar.
- Oi. - Disse ele tímido, mas com um sorriso. Puder ver seus olhos, eram verdes, lindos como tudo nele era.
- Oi. - Respondi, com um sorriso.
- E como foi? - perguntou, tinha certa preocupação escondida no olhar dele, mas percebi que tentava disfarça.
- Então... - Dei uma pausa imensa, e ele ficou muito nervoso.
- Então o que, me diz. - Percebi que os olhos dele lacrimejaram.
- Minha mãe foi mega compreensiva. - Disse me levantando e sentando próximo a ele.
Ele me abraçou apertado, e na emoção do momento, me beijou ali mesmo, todo mundo nos observava, era tudo novo pra mim, ainda estava estranhando, ele percebendo, que estava tímido e os olhares, afastou-se.
- Me desculpa. - Disse ele abaixando a cabeça. - Não deveria ter feito isso.
- Com certeza. - Disse fechando a cara para ele, não resisti a brincar com ele. - Você não tem direito de me beijar assim, só meu namorado pode fazer isso.
- Já pedi desculpa. - Ele se levantou e saiu da sorveteria, me deixando sozinho, me levantei e fui atrás. Peguei ele pelo braço e o virei para mim, ele chorava.
- Você não me deixou terminar. - Disse passando os dedos no rosto dele, retirando as lagrimas. - Você quer namorar comigo? Ser o garoto com direito de me beijar quando quiser?
Os olhos dele brilharam, mas logo ele fechou a cara e disse:
- Não. - Se virou e começou a caminhar. Eu fiquei ali, sem reação, imóvel, confesso que meus olhos, pesaram, me senti um idiota, dei passos em direção a minha casa, começando a chorar, mas tentando disfarçar.
Recebo um abraço, olho e é ele.
- Lógico que eu aceito te namorar. - Ele me beijou e depois me socou. - Mas nunca mais brinque comigo, porque isso me da direito de fazer o mesmo.
As lágrimas sumiram, abracei ele, e comecei a dar vários beijos no rosto, e na boca dele. Ele ficou vermelho.
Saímos dali e fomos dar um passeio, sentamos em uma praça e começamos a conversar, falamos durante muito tempo ate que.
- Bebe vou ter que pedir sua mão aos seus pais. - Disse eu em tom de brincadeira.
- Não, e nunca mais fala neles perto de mim. - Disse ele ríspido. Nunca o vi daquela forma.
- Porque lindo? - Disse eu sendo o mais atencioso.
- Não quero falar sobre isso. - Respondeu ele colocando um ponto final nesse assunto.
Continuamos sentados ali, conversando sobre nos, o assunto e os beijos estavam tão bons que nem percebemos que já estava ficando tarde. Corremos depois que a avó dele ligou perguntando onde ele estava, o levei pra casa, nos despedimos com um mega beijo e fui embora.
Passaram-se duas semanas desde o início do nosso namoro, e sempre estávamos juntos, eu buscava em casa para irmos a escola e o levava ate em casa, ainda não conhecia a família dele, nem ele a minha, por incrível que pareça o Pedro estava quieto, não mexia mais com o Viny , nem comigo, ele sequer olhava pra gente.
Estávamos muito felizes, mas quando eu falava as palavras pai e mãe, ele mudava ficava frio, eu nunca entendi o porquê, e nunca saberia, porque ele nunca iria me falar.
Mais duas semanas se passaram e decidi apresentar o Viny pra minha família, então organizamos tudo para o domingo.
Finalmente chega o domingo, na parte da manha fui com minha mãe ao mercado comprar tudo pro almoço, eu que iria cozinhar e ela me daria suporte, sondei pra descobrir o que ele gostava, pra caprichar, meu padrasto e meu irmão ficaram arrumando a casa.
Apressei minha mãe, a ansiedade me consumia por dentro, dentre todas as pessoas que eu namorei, o que estava tendo mais cuidado em apresentar a minha família era ele.
Chegamos a casa e fui fazer o almoço, fiz tudo com bastante carinho, coloquei tudo que sentia por ele em cada prato.
- Deixa que eu cuido do resto, vai se arrumar. - Disse minha mãe me retirando da cozinha. - Ou você vai receber ele todo desleixado , com sempre?
- Estou indo, estou indo. - Disse eu rindo e subindo ao meu quarto. - Mas eu não sou desleixado, você pegou pesado.
Cheguei à frente do guarda roupas, e peguei uma camisa amarela, uma bermuda branca, corri para o banho, tomei um banho rápido, terminando, vesti minha roupa, penteei meu cabelo, fiz minha barba. Desço as escadas, eu achei que não estava na minha casa mais, todo mundo quietinho arrumadinhos, Arthur, Ricardo ( Meu padrasto)e minha mãe sentados na sala, meu irmão estava muito lindo( ele é não gosta de ficar arrumadinho dentro de casa), e no rosto aquele olhar de sapeca.
A campainha toca, meu coração sobe ate a boca e volta.
- Quer que eu atenda? - Perguntou minha mãe.
- Não, se o conheço bem, deve estar mega nervoso. - Disse abrindo um sorriso. - E eu quero entrar pela porta com ele.
Sai em direção ao portão, cheguei parei , respirei fundo e o Abri.
#Narração Vinícius#
Mãos frias, coração acelerado, toquei a campainha e pensei "vou embora antes que estrague tudo" , mas o portão se abre, e quem esta lá é ele com os olhos curiosos, e um sorriso lindo que só ele tem, ele veio me abraçou, e me deu um mega beijo.
- Você esta lindo, como sempre. - Disse ele mordendo minha bochecha, ele tem essa mania.
Eu fiquei com um pouco tímido afinal os poucos vizinhos que estavam na rua viram.
- Vamos entra? - Perguntou ele. - Minha família ta louca pra te conhecer.
- Vamos. - Disse eu, apesar do receio de que não gostassem de mim, mas lembrei do que minha vó disse ”Seja você mesmo, e irão te adorar".
Entramos, e a casa dele era linda, o bom gosto da mãe dele era indiscutível, vi os três sentados no sofá me esperando, o irmãozinho dele veio ate mim estendeu os braços, me convidando a um abraço.
- Seja bem vindo. - Disse rindo. - Meu irmão não parava de falar em você, estava ficando chato.
- Arthur. - Falaram os três em uníssono, o Enzo estava vermelho, e eu dei uma risadinha, era bom saber que ele falava de mim.
Logo a mãe dele e o padrasto vieram.
- Seja bem vindo. - Disse ela me abraçando. - Pode se aclamar. - Sussurrou ao meu ouvido.
O padrasto me abraçou.
- Bem vindo.
- Obrigado pela recepção. - Agradeço.
Me convidaram a sentar, e estávamos conversando, queriam conhecer um pouco de mim, no começo estava um pouco assustado, mas com o desenrolar da conversa fui me soltando, ate que o Enzo vira e fala:
- Vamos almoçar, Já estou com fome.
- E quando não está? - perguntou a mãe dele rindo.
- Quando estou dormindo. - Disse ele e todos caíram na risada.
A mesa estava posta e o meu prato foi posto ao lado do Enzo (Como eu sabia? Tinha um prato do Super Homem de um lado da mesa, e com certeza não era pra mim, kkk's), nos sentamos e o Enzo, colocaram o almoço, lasanha (Eu adoro) acompanhada de arroz branco, batatas palha e suco natural.
O almoço estava simples mais tiveram o cuidado de fazer o que eu gostava.
- Espero que goste. - Disse a mãe dele sorrindo. - O Enzo que fez tudo.
Ele corou na hora, começamos a comer, e estava muito bom mesmo
- Nossa Enzo, esta um delicia. - Disse abrindo um sorriso pra ele.
- Tudo feito com carinho. - Respondeu. Eu não sabia se ficava vermelho de felicidade ou vergonha.
Acabamos o almoço, e o Enzo disse:
- Tem sobremesa, mas o Arthur não vai comer. - Disse ele soando irmão mal.
- Por quê? - Perguntou.
- Você não terminou de comer. - Disse Enzo serio.
- To acabando. - Disse ele, terminando de comer, não sei como ele comeu tão rápido.
- Vou a cozinha pegar. - Disse a mãe dele.
- Vou com a senhora mãe. - Disse ele a seguindo.
Pelo cheiro eu já sabia que era um brownie de chocolate, conheço esse cheio a quilômetros de distância, meu namorado caprichou no almoço pra mim, colocaram na mesa o brownie e uma travessa de sorvete de creme.
Ele colocou um pedaço enorme pra mim com uma bola de sorvete, o brownie era de chocolate com café, muito bom, após a sobremesa ajudei ele a lava a louça, mesmo após ele relutar muito.
Voltamos à sala e continuei a conversar com a família dele, eu e ele sentados em um sofá, e a mãe, irmão e padrasto no outro, as mãos dele se entrelaçaram as minhas, subiu um pouco de vergonha, mas parecia algo comum a família dele (acabei descobrindo que o irmão do padrasto dele e gay), o irmãozinho dele virou pra mim.
- Minha mãe aceitou meu irmão ser gay, como a sua mãe reagiu? - Foi uma pergunta inocente.
Arthur, não e pergunta que se faça. - Enzo o repreendeu. Ate aquele momento ninguém tinha tocado na palavra mãe, acho que ele tinha conversado com a mãe antes, mas parece que se esqueceu do pequeno Arthur.
- Calma Enzo. - Disse pra ele.
- Vou te contar uma pequena historia, posso? - perguntei.
- Adoro histórias. - Disse abrindo um sorriso.
- Amor você não gosta desse assunto. - Sussurrou o Enzo para mim.
- Ta mais do que na hora de falar dele. - Sussurrei de volta.
- Vou começar ta? - Perguntei.
- Ta bom. - Disse com toda atenção em mim.
- Era uma vez uma gata, ele tinha um gatinho de 6 aninhos, e estava grávida, teria mais dois, uma gatinha e outro gatinho. No dia do parto o gatinho veio primeiro e ficou preso, foi difícil tirarem o gatinho, e com a demora, quase que a gata morreu, e gatinha não resistiu e morreu. - Dizia me segurando para não chorar.
- Nossa que triste. - Disse ele, me olhando serio, para um garoto de 7 anos ele e muito inteligente.
- Por causa da morte da gatinha, a gata rejeitou o outro filhote, o gatinho que ficou agarrado. Esse filhote cresceu com os avos gatos. Ele é muito feliz lá e fim.
- Não gostei da história. - Disse ele decepcionado.
- Desculpa. - Disse me segurando para não chorar. Tanto a família do Enzo quanto o próprio me olharam atônitos.
- Mãe vou mostrar meu quarto pro Viny. - Disse ele, com essa desculpa pra me levar pro quarto, onde eu poderia chorar.
- Claro filho. - Mãe dele entendeu o recado.
Ele me pegou pelo braço e subimos as escadas, foi só ele fechar a porta e as lagrimas caíram.
- Desculpa amor, me desculpa. - Ele estava se sentindo culpado.
- Não precisa pedir desculpas. Você não sabia. - Dizia chorando.
Ele sentou-se na cama e colocou minha cabeça em seus ombros, chorei o suficiente e me controlei nos sentamos na cama, e estávamos falando, sobre como foi divertido para mim estar ali com eles. Quando batem na porta do quarto, era o Arthur, parecia triste.
- Me desculpa. - Disse se sentando na beira da cama.
- Não tem porque pedir perdão lindo. - Disse pra ele. - Eu só me emocionei com a historia.
- Você é o gatinho que ficou preso, por isso chorou. - Ele me abraçou forte.
Não soube o que falar, mas ele não esperou que eu falasse nada, e saiu do quarto.
Depois disso me senti bem, a família do Enzo gostou de mim, ficamos mais um tempo no quarto dele, me deitei sobre as pernas dele, e comecei a perceber um volume ali, olhei pro rosto dele, ele estava com vergonha, me levantei e o beijei.
- Calma amor, isso e normal. - Disse eu o beijando.
Já estava ficando tarde, me despedi daquela família maravilhosa e estava indo pra minha casa, Enzo queria me acompanhar, mas não permiti, iria ate minha casa pensando.
#Narração Enzo#
Dentro do que foi possível, foi um dia bom, mas eu sei que a pergunta do Arthur desestabilizou o Viny, mas não sei o que isso pode causar no nosso relacionamento.
Voltei pra dentro de casa, e percebi que o Arthur estava mal, ele é novo, mas entende muito mais do que devia.
- Fica mal não, príncipe. - Disse abraçando ele.
- Seu namorado ficou mal, ele vai brigar com você. - Disse ele triste.
- Vai não, ele sabe que você não quis magoar ele. - Respondi sorrindo.
- Ta bom. - Disse indo pro quarto dele. E eu fui pro meu quarto, afinal no dia seguinte teria aula.
Já no outro dia ao chegar escola, viaturas, e a diretora conversando com eles, as aulas foram canceladas naquela semana, alguém invadiu a escola, e não conseguiram identificar nada que tenha sido roubado, então não teria aula, para fazerem uma busca meticulosa na escola, voltei a minha casa, e liguei pra Viny, pra saber como ele estava, e também queria ouvir a voz dele, combinamos, ele viria a minha casa me ver.
Ele chegou com um sorriso lindo no rosto, me deu um beijo e um abraço, cumprimentou minha mãe e meu irmão que ficou mega feliz em ver que não tinha atrapalhado meu namoro, subimos para meu quarto e estávamos ouvindo musica e nos beijando, e outra vez beijando ele me excitei só que dessa vez a mão dele estava próxima da minha virilha, e durante os beijos no calor do momento ele pegou o volume formado no meu short e apertou, estava me entregando a tudo aquilo, mas minha mãe bate na porta.
- O almoço esta pronto. - Gritou ela.
- Já estamos indo. - Eu disse, olhamos um para o outro e rindo.
Descemos rindo, almoçamos e voltamos para o quarto, sentamos na cama, ele me olhou.
- Onde e que paramos? - Ele perguntou.
- Nisso. - Puxei ele para perto de mim e voltamos a nos beijar, ficamos nessas provocações e troca de caricias a tarde quase toda, mas o telefone dele toca. Ele atende alegre, mas a feição dele mudou, ele desligou o telefone, me deu um beijo e foi embora.
Continua...
Deixem sua nota e um comentário! E obrigado por ter lido o meu conto.
Espero que tenham gostado desse capitulo da minha primeira série de contos!
Respondendo aos comentários do capitulo 3 e 4
Trick_Patrick:05:03
Obrigado por estar acompanhando.
° bell °:51:54
O Enzo e um amor né? kkk
A:50:39
Muito obrigado, to adorando ler os comentários .
Danny Fioranzza:34:57
Quem dera , sou somente um aspirante escrevendo.
Roliv:23:44
Concordo esse Pedro e um viado, e tem que ir pra Nárnia. kkk
Pequerrucha:31:31
Descobrir o amor e muito bom.
Robeert Fenty:27:58
Você é um fofo.
Danny Fioranzza:24:00
Tipo Danny , a cena do Enzo com a Mãe , e o que eu espero que aconteça quando me assumir a minha família.
Martines:14:53
Muito obrigado
M/A:06:42
Obrigado por ler, e faço o possível pra não demorar a postar.
A todos vocês que estão lendo, tenho uma noticia não muito boa, estarei fazendo uma cirurgia, e poderei ficar sem postar durante um tempo, mas sempre que for possível postarei pra vocês, continuarei escrevendo e o maximo que me afastarei e uma semana.
Mil beijos de Luz!!! ❤