Mais um capitulo para vocês
Acordei com o telefone tocando, nem vi quem era e atendi.
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- Alô Enzo, podemos conversar?
- Quem é?
- Diego.
*
Desliguei o telefone, esse mesmo numero ligou varias vezes e eu não atendi, me levantei , mas nem fui tomar café, fui direto pro computador, tinha muito tempo que não entrava nas minhas redes sociais, tinha trocentos convites no Facebook, aceitei os que me interessaram, que foi o do Diogo, e de umas meninas lá do Rio.
Novamente o meu celular toca, mas dessa vez olho e o numero do Diogo.
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- Alô
- Oi Enzo, queria te pedir desculpas por ontem.
- Tudo bem, sei que não é fácil.
- Eu não fui embora por sua causa, fui porque desde que cheguei aqui , só ouvi falar mal de você, e não sabia que era você.
- Como assim?
- Meu irmão essa peste apronta e disse que você era o pilantra na historia ai quando você falou tudo eu me senti mal, ai vim e briguei com o Diego.
- Você não fez isso.
- Fiz sim, e ele não vai falar mais nada de você.
- Vem aqui em casa, para conversarmos melhor.
- Tem problema não?
- nenhum, vou te mandar o endereço via SMS.
- Ok
- Ate daqui a pouco
*
A Campainha tocou desci correndo e abri o portão, era o Vinícius.
- Ah é você. - Disse desanimado.
- Porque esperava alguém?- Ele questionou.
- Não lhe interessa. - Disse voltando.
Fui ate a cozinha comer algo a campainha tocou novamente, e dessa vez o Arthur abriu.
- Enzo tem um moço no portão te chamando. - Ele gritou.
- Manda entrar que já estou indo. - Disse me apressando pra terminar e atender ele.
Cheguei à sala o abracei, e vi os olhares.
- Mãe, esse é o Diogo ele fez o curso comigo. - Disse a eles
Ele deu um olá pessoal e eu o puxei pro meu quarto, ficamos lá conversando, até que ouvi um barulho na porta.
- Tem alguém escutando nossa conversa atrás da porta. - Sussurrei pra ele.
- Serio? - Ele perguntou rindo.
- Quer ver?- Disse me levantando. - Você e muito gostoso sabia Diogo, sua boca e deliciosa.
O Diogo se controlava pra não rir, eu puxei a porta e estavam Vinícius e Arthur.
- O que vocês fazem aqui? - Gritei
- E..e.eu nada. - Disse o Arthur
- Estavam espionando. - Retruquei com raiva. - Medo de que?
Voltei pra cama me sentei ao lado do Diogo.
- De que eu fizesse isso? - Disse eu beijando o Diogo. - Agora saiam daqui.
Eles dois saíram, e eu fui perceber o que tinha feito.
- Me perdoa Diogo, eu não devia. - Disse a ele.
Ele me puxou e me deu um beijo, e eu deixei.
- Agora sim esta perdoado. - Disse ele rindo.
Fiquei sem graça com aquela situação, mas foi gostoso beijar ele, fui à cozinha peguei um lanche e ficamos vendo filme, e lógico que dei mais uns beijos nele.
Estava ficando tarde, levei ele ao portão e ganhei mais um beijo.
- Te vejo amanhã? - Ele perguntou sorrindo.
- Se você quiser sim. - Disse um pouco tímido.
- Amanha, eu te ligo e combinamos algo. - Disse ele sorrindo.
- Ta ok. - Disse pra ele. - Beijos.
- Ate amanhã. - E entrou no carro.
Dei um tchau e entrei, na porta estava o Vinícius.
- Bonito né? - Disse ele me reprovando.
- Ele é muito lindo mesmo. - Fui debochado.
- Você beijou ele na frente do seu irmão. -Disse ele. – Não tem vergonha?
- E já beijei você também, e você não achou ruim. - Passei por ele e entrei.
#Narração Vinícius#
Eu estou tentando recuperar ele mais ta difícil reconquistar ele, amo ele muito, e ver ele beijando esse cara me deu um ódio.
Sei que não temos nada, mas eu amo ele, nunca deixei de amar, ele foi o primeiro homem que me fez sentir especial, não trai ele, mas ele colocou na cabeça que trai.
Depois da cena decidi ir pra casa, cheguei e na sala estava o Diego.
- Oi amor. - Disse ele todo carinhoso pro meu lado.
- Oi. - Disse o mais chocho possível.
- Onde você estava? - Perguntou.
- Estava na casa do Arthur. - Disse sem animo pra conversa.
- Você denovo lá, você me namora agora. - Disse ele já ficando nervoso.
- O que aconteceu com seu rosto? - Disse indo até ele, vendo uns cortes na boca.
- Briga de irmão. - Disse ele rindo.
O puxei pelo braço e levei até meu quarto, peguei a maleta de primeiro socorros e tratei.
Não sei por que fui aceitar namorar com ele, sendo que amo o Enzo, mas parece que o Enzo já esta me esquecendo.
#Narração Enzo#
Passadas algumas semanas o Diogo voltou para o Rio as aulas estavam prestes a começar, pelo jeito eu não passei e isso me deixou mal, eu queria tanto voltar.
Passou mais uns dias e meu telefone toca.
*
- Alo
- Boa tarde, meu nome e Raquel, sou secretaria do Sr.Ricardo, ele pediu para informá-lo que o senhor passou para um curso de 2 anos.
- Serio moça?
- Sim.
- Suas aulas começam na segunda feira.
- Muito obrigado.
*
Fiquei mega feliz com a noticia, fui correndo a rodoviária comprar minha passagem para o sábado, fui à casa da minha avó, ela me deu um abraço forte e desejou muita sorte, minha família já sabia das possibilidades, mas o Arthur ficou com raiva.
- Se você for eu nunca mais falo com você. - Disse ele indo para o quarto dele.
- Arthur. - Chamei mais foi em vão.
- Filho ele é muito ligado a você. - Disse minha mãe. - Mas você não pode deixar sua vida de lado por nada.
- Vou lá conversar com ele. - Disse subindo as escadas.
“Porque o Arthur estava tendo aquela reação? Eu pensei que ele tivesse feliz por que eu estava seguindo o que eu gostava”.
- Posso entrar? - Disse já entrando “É sempre assim fazemos e depois perguntamos povo louco, kkk's".
Ele não disse nada se virou emburrando a cara.
- Porque disso Arthur? Me diz , eu to ficando triste com sua atitude. - Disse serio com ele. - Se você quer que eu fique eu até fico, mas você assume a responsabilidade pela minha infelicidade.
- Não quero que você, vá. - Disse ele chorando. - Só você me da atenção aqui em casa .
- Se você quer atenção cobra do seu pai,e da mamãe, mas não pode descontar em mim. - Abracei ele.
- Desculpa. - Ele desceu ate a sala, e deu um belo sermão nos pais e eu fiquei rindo, “Já sei qual e o futuro dele advogado, ele sabe como defender um ponto de vista”.
Chegou o sábado e diferente da, outra vez meu familiares foram a rodoviária se despedir, abracei todos, e prometi que quando voltasse estaria melhor do que agora.
Entrei no ônibus coloquei meu fone e fiquei ouvindo música a viagem inteira.
- Ei, psiu... - Tiraram meu fone. - Você é muito lindo.
- Obrigado, mas não tire meu fone. - Disse eu o olhando sem dar bola.
- Deixa eu te beijar? - Ele perguntou na cara dura.
- Claro que não. - Disse a ele e pensei. - "Ta achando que aqui e a casa da mãe Joana".
- Desculpa você e hétero? - Ele me perguntou. “Porra, que cara chato".
- Não sou hétero, só não estou afim, agora se me da licença quero seguir a viagem em paz. - Coloquei o fone no ultimo volume só pra não ouvir mais ele.
Finalmente cheguei ao Rio cidade maravilhosa, desci do ônibus.
- Enzo. - Disse uma voz conhecida.
Ergui o meu olhar a plataforma e lá estava o Diogo sorrindo, veio e me deu um abraço.
- Estava morrendo de saudades. - Disse ele me apertando.
- Calma assim você vai me quebrar. - Disse recuperando do abraço de urso. - Como você sabia que eu vinha hoje?
- Contatos. - Ele riu. - Vamos, tenho uma surpresa pra você.
- Que surpresa? - Perguntei.
- E surpresa, só quando você chegar em casa você vai descobrir. - Disse pegando as minhas malas e levando ao carro.
Ele dirigia, e me olhava o tempo todo, ate se distraiu num sinal e quase avançou o sina vermelho.
- Você quer nos matar? - Perguntei pra ele.
- Claro que não, mas é que você e tão lindo, que perco a concentração. - Disse ele.
Eu fiquei vermelho ele é muito fofo, um amor, mas eu sabia que ele estava criando esperanças de termos algo, eu não ia acabar com essa esperança afinal, eu estava solteiro e ele também, ele é um gato.
Chegamos ao apartamento, e estava todo a luz de velas, um cheiro gostoso de chocolate no ar.
- O que e isso? - Perguntei perdido.
- Um jantar a luz de velas. - Disse ele contente pelo gesto. - Espero que você goste.
- Eu gostei muito. - Disse pra ele. Me senti diferente, namorei com o Vinícius durante muito tempo e nunca que ele preparou o ambiente pra me receber, eu que fazia isso, e me preparava pra ele, foi bom ver o trabalho que o Diogo teve só pra mim. - Vou tomar um banho e já venho para comermos.
Tomei um banho bem caprichado, e mesmo sabendo que não sairíamos me arrumei pra ele, recompensar o carinho que ele estava me dando, voltei à sala.
- Pronto. - Disse
- Pra que tudo isso? - Ele perguntou.
- E pra você, mas se não gostou eu me troco. - Disse rindo.
- Claro que gostei. - Disse e me beijou.
Fomos à mesa e me sentei.
Continua...
Deixem sua nota e um comentário! E obrigado por ter lido o meu conto.
Espero que tenham gostado de mais esse capitulo da minha série de contos!
Muito obrigado a todos vocês que estão lendo, meu conto, caso alguém queira entrar em contato comigo, segue meu E-mail: enzohenri@outlook.com.