CAPÍTULO 42 - A VIAGEM (II PARTE).
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- Eu ainda não acredito que estou de férias e amanhã eu vou viajar para o sul, com meus dois melhores amigos - disse Marisa toda animada agarrando Bernardo e eu em um abraço fraternal.
Fazia uma semana que Bernardo tinha ido lá em casa e transando comigo quatro vezes naquele dia. Os pais de Marisa tinham deixado ela ir passar as férias com Bernardo e eu na casa de minha avó em Porto Alegre.
Nossa viagem estava marcada para amanhã. Nos iamos pegar um voô de Belo Horizonte para Porto Alegre lá pelas 22 horas. Ia apenas Marisa, Bernardo e eu.
- Pois é, graças a Deus, nós estamos livres desse inferno - disse.
- Oxe... e olha que ele tira uma das médias da sala - disse Marisa.
- Eu tenho culpa se os professores ensinam o que eu já sei? - perguntei rindo.
- Não - disse Bernardo - Agora, me da um beijinho, pois eu preciso ir pra casa.
- Opa, é pra já - dei um beijo em Bernardo, na frente da escola - Tchau, vai com Deus para sua casa, Amor.
- Obrigado, que Deus proteja vocês dois até aquele prédio - disse Bernardo dobrando rua, indo para sua casa.
- Amém! - disse Marisa.
- Vamos embora, quenga velha, eu ainda preciso arrumar minhas malas - disse para Marisa, caminhando rápido.
- Verdade, eu também preciso arrumar meu bagulho lá em casa - disse Marisa.
- Drogada!
- Viado!
- Vadia!
- Puto!
- Rapariga!
- Anta Mineira!
- Firanga Estrangeira! - disse a Marisa.
- Vamos para de xingar e ir logo para nosso prédio, pois temos bastante coisa para fazer ainda hoje - disse Marisa.
- Verdade!. Ah como está seu namoro com Marcelo? - perguntei a minha amiga sobre o namorado dela, assim que a gente chegou no prédio.
- Terminei com ele! - ele respondeu na maior naturalidade do mundo.
- Porque? Vocês formavam um casal tão bonitinho! - disse.
- Bonitinho é o feio arrumado, e eu terminei com ele, porque eu descobri que o desgraçado estava de caso com a prima dele - ele disse dando pulinhos e entrando no elevador - Quando chegar em Porto Alegre, eu preciso está solteira para pegar vários gatinhos gaúchos. O sul me espera!!!
- Só você mesmo pra ser assim tão alto astral - na hora que eu disse isso, Marisa começou a chorar.
Ela chorava que chegava a soluçar, minha amiga tinha a pele muito branca, por isso sua pele já estava todo vermelho, seus olhos inchados devido ao choro, seu rosto já estava todo manchado devido a maquiagem. Ela então me abraçou.
- Calma amiga, ele não te merece, se ele te traiu, é porque ele não te merece - disse a Marisa enquanto ela me abraçava.
- Da para acreditar, no que aquele filho da mãe fez. Ele me traiu com a biscate da prima dele, os dois já tinham um caso a meses - ela disse saindo de perto de mim e socando a porta do elevador - Aquela puta nojenta da prima dele me enviou uma carta, com foto dos dois, depois eu perguntei para ele se ele tinha me traído de verdade, e o cachorro confirmou toda a história contada pela aquela vaca.
- Não chora - dei um abraço em Marisa - Marcelo não merece uma lágrima que você está derramando.
- Verdade, bola pra frente - ela deu um sorriso amarelo - Quando eu chegar no Rio Grande do Sul, eu vou pegar cada gato que eu ver pela frente.
- É isso ai, amiga - disse a Marisa.
Quando o elevador chegou no nosso andar, Leonardo entrou no elevador e ele pareceu surpreso ao ver nos dois, ele não falou nada e mal olhou na minha caraFaltava apenas uma hora para meus pais me deixarem no aeroporto para que pudesse viajar para Porto Alegre.
Eu me arrumei, como naquela noite estava fazendo bastante frio, resolvi usar uma calça preta, All Star preto e uma casaco pretp de frio por cima de uma camisa vermelha manga longa. Eu despedi do Miguel, que por incrível que pareça, estava em casa hoje.
- Tcha Feio - dei um abraço nele.
- Tchau Anão de jardim - disse Miguel.
- Eu não sou nem tão baixo assim, você é que é alto demais - dei um soco no ombro dele.
- Vai com Deus e diz um oi para o vovó por mim - disse Miguel bagunçando meu cabelo.
- Ok, até logo, te vejo daqui a duas semanas - disse saindo do apartamento junto com meus pais.
Meus pais e eu fomos em direção ao apartamento de Marisa, pois ela ia conosco. Bernardo ficaria esperando a gente no aeroporto.
- Aguarde só um instante, eu vou pegar minhas malas e dar um abraço em meus pais - disse Marisa assim que abriu a porta.
- A gente te espera - disse minha mãe.
Marisa entrou novamente no apartamento, não demorou nem dois minutos, e a sarnenta aparece novamente com um monte de malas rosas.
- Meus Deus! Você só vai passar duas semanas no Rio Grande do Sul, e não morar lá - disse meu pai rindo de Marisa, pois a garota trouxe várias.
- Ah! Senhor Fernando, eu trouxe apenas o básico - disse minha amiga.
- Tchau minha filha, vá com Deus - disse a mãe de Marisa aparecendo na porta do apartamento, a mulher estava com uma barriga enorme devido a gravidez.
- Obrigada Mãe - disse Marisa.
- Vamos gente, nos já estamos atrasados - disse aos meus pais.
- Eita pressa, parece que nasceu de sete meses - disse minha mãe rindo.
- Ele não nasceu de sete meses, mas nasceu de oito - disse meu pai bagunçando meu cabeloQuando chegamos no aeroporto, Bernardo estava esperando a gente na companhia de sua mãe. Meu namorado estava lindo usando uma roupa de frio verde e azul. Renata quando me ver abre um largo sorriso e me dar um abraço.
- Oi meu bem, como você está? - ela disse.
- Bem e você? - pergunto.
- Estou ótima, esses devem ser seus pais - diz ela apontando para meus pais.
- Sim, são meus pais - disse apontando para os dois - Renata, esse Fernardo e aquela é Helena e Pais, essa é Renata, a mãe de Bernardo.
- Prazer - disse meus pais cumprimentando o Renata.
- O prazer é todo meu, afinal não é todo dia que eu conheço os pais do meu meu genro - disse Renata sendo educada.
Meu pai nesse instante arregala os olhos, pois de todos ali presentes, ele era o único que não sabia que eu estava namorando com Bernardo.
- VOCÊ ESTÁ NAMORANDO COM ELE? - pergunta meu pai um pouco exaltado, apontando para Bernardo.
CONTINUA???
Gente! Desculpe-me a demora em posta esse capítulo, mas é que eu estou tendo uns probleminhas na minha pós-graduação, que está me tirando tempo e pasciência.
