E aí galera! Tudo beleza com vocês? Como foi os seus dia dos namorados? O meu está longe de mim e passei o dia chupando o dedo HAHAHAHAHA, mas fazer o quê não é? A boa notícia é que ele chega amanhã. Para os solteiros, não fiquem abalados, logo seu príncipe ou princesa encantado(a) aparecerá para você, tenho certeza disso.
Vamos aos comentários:
- Gabriel, já estou continuando hehehehe. Abraços1
- Kaahh, eu concordo com você, mas sabemos que o nosso Yego não é disso, mas eu tirava. (Eu sou mal)
- Vitinho querido, quanto tempo, tudo em ordem? Não estou fazendo pressão, que isso, jamais tenho coragem de fazer isso. Continua acompanhando. Grande abraço!
- Ruanito, fico feliz por você ter achado legal. Grande abraço!
- Danny querido, não seria legal, mas que nunca teve vontade? Principalmente com um Diogo da vida HAHAHA. Beijos!
- Beulfort, já estou continuando hahahaha. Abração!
Quero mandar um grande abraço para todos os meus leitores anônimos que curtem o meu conto. Um beijo em todos vocês!
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> CAPÍTULO 17:
Então eu saí daquela armadilha e campo minado que eu estava e soltei o ar que estava dentro de mim quando cheguei lá fora, mas não durou muito depois que senti uma pessoa puxando meu braço com uma certa delicadeza.
— Que susto! - Reclamei.
— Foi mal, eu te levo em casa, vamos - Diogo sentenciou um pouco encabulado.
— Que isso Diogo, eu me viro aqui, precisa não, tá fazendo o quê por aqui? - Tentei fazer de conta que não sabia de nada.
— Yego, eu sei que você viu, por favor, eu te levo em casa - Falou sério.
— Tá certo então! - Concordei sem alternativa.
Ele foi logo à frente e eu o segui atrás em direção a sua recuperada Duster. Assim que entrei e sentei no lado passageiro, Diogo sentou e ficou parado com as duas mãos sobre o volante olhando para frente.
— Estou me separando da Samantha – Falou.
— Se separando? – Balbuciei.
— Sim, estou começando a sair com uma garota que estuda na mesma Faculdade que você – Explicou.
— Cara, não é por nada não, mas o que você faz ou deixa de fazer não é da minha conta, eu vi você beijando aquela mulher? Sim, eu vi, mas e daí? Relaxa que está tudo bem – Falei.
— Porra, você falando assim parece que sou um NADA para você – Ofendeu-se.
Engoli em seco com que ele disse.
— Claro que não Diogo, você para mim é muito mais que um primo – Falei sem pensar
Arregalei os olhos e tratei CALMAMENTE de refazer a frase.
— Você me viu pequeno e conheço você desde que me entendo por gente, não tenho frescura, você sabe, então essas coisas eu nem ligo, até por que você não deve nada para mim, não precisava ficar me esperando para dar algum tipo de explicação, desencana – Falei sinceramente.
— Porra! Está parecendo que estou dizendo que sou "viado" e você dando apoio a mim – Brincou
Meu coração foi parar na boca e um misto de decepção e medo começou a querer surgir no meu rosto, mas eu logo disfarcei.
— HAHAHAHA – Gargalhei falsamente – Claro que não, mas se fosse agiria do mesmo jeito – Brinquei.
— Vai tomar no cu rapaz! – Me xingou – Meu negócio é uma xoxota bem molhada – Fez uma espécie de Vagina com as duas mãos
— Eu não vejo nada demais nisso, meu melhor amigo é Gay e nem por isso estou te pedindo para comer meu cu – Brinquei (Da onde tirei tanta coragem?)
— Cara, há dias que não faço sexo que se brincar eu comia seu cu – Falou na cara.
Me remexi nervosamente no banco da Duster.
— Ei, meu cu é feito só para sair merda – Falei nervosamente
Diogo riu de colocar a mão na barriga.
— Mas então, não comenta nada com ninguém sobre aquela parada – Me fez prometer
— Que parada? – Perguntei.
— Como que parada? O que você viu lá perto da barraquinha – Falou.
— Desculpa cara, mas não lembro de parada e muito menos hoje nem fui para aquele lado – Brinquei.
— Você é foda cara! – Disse bagunçando meu cabelo – Por isso que você é o meu preferido.
Enchi meu pulmão com aquela revelação.
— Não se iluda Yego, NÃO SE ILUDA! – Falei em pensamento para mim mesmo.
— Eu disse para você relaxar, que coisa! – Me fiz de irritado.
— E aí, pegando alguém na faculdade? – Perguntou curioso rodando a chave e ligando o automóvel.
— Sim! – Respondi.
— Sério? – Fez cara de espantado – Quem? Posso saber? Conta mais – Falou curioso.
— Estou pegando os assuntos para estudar e não tomar no cu na final – Respondi vendo o Diogo rindo alto.
— Só você mesmo! – Falou ainda rindo.
Alguns minutos depois o carro para em um dos semáforos da cidade, mas o mesmo abre e nenhum carro sai do lugar por conta do transito infernal que estava naquele momento.
— Recife e seu trânsito caótico – Diogo reclamou.
— Eu não duvido nada se daqui a alguns anos o trânsito daqui se tornar o trânsito mais caótico do Brasil – Previ.
Eu não sou a mãe Diná, mas naquela época eu acabei prevendo o futuro e hoje, 2015, o trânsito da capital Pernambucana é considerado o mais caótico do Brasil e eu sofro isso na pele todos os dias com ou sem carro.
— Também não duvido – Concordou com uma cara de preocupação olhando atentamente para frente.
Eu conversava com ele, mas ele ficou monossilábico e não me olhava.
— O que foi Diogo? Eu disse algo errado? – Perguntei ressabiado.
— Não, não é isso Yego – Falou tocando meu ombro – É que estou desconfiando de uma coisa – Falou sem tirar os olhos de fora.
— De quê? – Acompanhei o olhar dele e vi o que era – MERDA!
O que Diogo estava vendo era dois moleques vestidos de palhaços com uma arma na mão assaltando os carros parados no semáforo e o pior que eles estavam cada vez mais próximos do carro em que eu e Diogo estávamos.
— Calma - Disse tentando me acalmar – Merda, eles vão assaltar a gente – Falou nervoso.
— Vamos manter a calma e dar tudo que eles quiserem, é melhor fazer isso do que...
Quando eu tentava terminar a frase, Diogo arrancava o carro com tudo fazendo uma manobra bastante arriscada quase batendo no carro parado atrás e também no carro na frente.
— Assaltar a gente uma porra – Gritou acelerando e entrando numa rua próxima, um dos moleques que portava a arma atirou contra o carro estilhaçando o vídeo traseiro do automóvel.
— VOCÊ É LOUCO! – Gritei assustado com o tiro.
— MERDA! Você tá bem? – Perguntou branco que nem papel dividindo a atenção da pista comigo.
— MAS QUE PORRA! O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA? VOCÊ ENLOUQUECEU? – Gritei assustado em pânico.
— Calma Yego! Está tudo...
— CALMA É O CARALHO - Interrompi - Diogo, para esse carro - Falei calmamente.
Eu realmente estava me sentindo mal querendo vomitar, toda vez que passava por algum apuro eu reagia dessa maneira, todo mundo já sabia.
— Calma Yego! - Diogo me olhou preocupado - Estou parando - Disse encostando o carro mais na frente
Assim que ele parou o carro, eu já fui abrindo a porta, correndo e despejando tudo no terreno baldio ajoelhado. Diogo vinha logo atrás correndo e ficou em pé junto de mim me olhando preocupado.
— Tá tudo bem Yego? Acho melhor nós irmos ao pronto-socorro aqui perto - Sugeriu.
— Não, já estou bem - Respirei fundo.
— Não precisa me olhar assim, eu sei que fiz merda e se arrependimento matasse eu já estava duro a esta hora - Falou com sinceridade.
Apesar de assustado, quem disse que eu conseguia ficar com raiva dele?
— Sério Diogo, não faz mais isso cara, a gente correu perigo, imagino tantas merdas que nem essa você fez, imagina se um de nós levasse um tiro? Morrer nem seria o problema, mas o problema seria se a bala se alojasse nas costas e poderíamos ficar aleijados em cima de uma cama, ou então vegetando, você não imagina o risco que corremos e o risco que você corre quando faz isso - Desabafei.
Uma lágrima desceu do olho esquerdo do Diogo ferindo meu coração.
— Desculpa cara! - Falou quase sem voz.
Eu fui até ele e o abracei, o mesmo recebeu o abraço com outro mais apertado ainda. Depois meu primo foi ver o estrago que causou no carro, mas vimos que foi coisa besta e eu decidi que aquele fato não sairia dali, até hoje só nós sabemosALGUNS DIAS DEPOIS...
— Eu não vou nesse brinquedo nem com uma arma na cabeça - Meu irmão falou.
— Para com isso Yago, você tem medo de andar num brinquedo desses? - Falei apontando para a Roda Panorâmica.
— Eu não posso fazer nada se não sou muito "chegado" em altura - Falou.
— Meu Deus! Não acredito que você ainda não superou esse medo - Falei.
Eu, Yago, Rodrigo, Luíza, Erick e Joabson estávamos nos divertindo em parque de diversões da cidade, o parque era enorme e tinha vários brinquedos espalhados pela grande área que o parque se instalou. As luzes dos brinquedos chamavam atenção pela diversidade de cores, mas a Roda Gigante era algo fenomenal, o brinquedo não era dos maiores, devia medir cerca de 15 a 20 metros de altura, mas a explosão de cores que vinham de milhares de lâmpadas de LED a deixava deslumbrante e isso chamou a atenção do grupo todo para se divertir nela, menos Yago.
— Eu já disse que não vou andar neste brinquedo, não tem problema, eu espero vocês naquele assento de cimento - Apontou - e espero vocês.
— NADA DISSO! - Gritei - Você vai com a gente, porra Yago, nós estamos juntos e a Roda nem é tão alta assim, para de drama - Falei
— Vamos fazer assim - Luíza se intrometeu - damos uma rodada, se você por acaso não se sentir bem, simplesmente você pode para sair e você sai, vaaamos Yago, pela gente por que se você não for, nós também não iremos - Ordenou
Yago pareceu pensar um pouco e logo fez aquela cara de ânus dele.
— Vai, eu vou, mas qualquer coisinha eu peço para sair - impôs.
— Tá bom, vamos que a fila não tá grande - O puxei.
— Isso não é um bom sinal - Falou ele.
— Cala a boca - Todos nós mandamos.
Cada cabine do brinquedo cabiam quatro pessoas, como nós éramos seis pessoas, nos dividimos. Eu, Yago, Rodrigo iriamos em uma, Erick, Luíza e o Joabson iriam em outra e assim o brinquedo começou a rodar lentamente.
— Meu Deus, olha a altura - Disse um Yago medroso.
— Será que uma queda daqui a pessoa morre? - Rodrigo zombou.
— Não sei, mas eu vou te jogar para tirar essa dúvida - Falei olhando pra ele que sorriu.
— NÃO BALANÇA RODRIGO! - Meu gêmeo reclamou
— Eu não estou balanço cabeça de pastel - Falou
— Está sim - Falou.
— Ei VOCÊS - Luíza gritou - Olha que ventinho bom, aqui é bom para transar.
Sim, ela falou aquilo alto para a nossa vergonha alheia. De repente o brinquedo para e a nossa cabine fica no alto.
— Puta que pariu! - Meu irmão ficou branco - Por que parou?
— Deve ser para contemplar a paisagem menino - Acalmei.
— Ou não - Rodrigo se fez de assustado.
— Rodrigo, se joga por favor - Me irritei.
Mas o estranho, é que o tempo foi passando, passando, passando e nada do brinquedo voltar a girar, meu irmão já estava suando mais que o normal e ficou calado, isso denunciava que ele não estava bem, a cabine de Luíza, Erick e Joabson logo estava um pouco abaixo da nossa, então coloquei a cabeça para fora da cabine e olhei para baixo para saber o que aconteceu, então eu vi os operadores da atração um pouco inquietos e mais um homem com a logomarca do Parque de Diversões, deveria ser uma espécie de supervisor, então eu tive a certeza que algo aconteceu quando uma moça numa cabina mais abaixo perguntou o que tinha acontecido.
— O motorzinho do pneu que faz a roda girar parou, mas não se preocupe que o brinquedo vai voltar a funcionar - Gritou um dos operadores.
— MEU DEUS! O BRINQUEDO PAROU COM A GENTE AQUI EM CIMA, EU DISSE QUE IRIA DAR MERDA, EU DISSE QUE NÓS ÍAMOS MORRER - Yago se desesperou
— Cala a boca Yago, você fica com essa negatividade e dá nisso, CALA A BOCA - Rodrigo reclamou um pouco alterado
Quando eu iria falar alguma coisa, eu vi três bombeiros que deviam ser civis vindo em direção da roda. Só espero que não tenhamos que descer de rapel e nem aparecer na tv como: "Jovens ficam presos numa Roda Gigante". Seria humilhante demais.
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Vamos comentar gente, quero ver vocês comentando sobre a história se estão gostando, se não estão gostando, se está confusa ou qualquer coisa e claro, não deixem de votar para me ajudar.
AMO VOCÊS!