Eu Não Vou Desistir de Você 10° Capítulo

Um conto erótico de Ralph
Categoria: Homossexual
Contém 681 palavras
Data: 15/06/2015 16:28:55
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Precisava abstrair, peguei meu celular e disquei o número que mais ligava ultimamente.

- Alô - diz a pessoa.

- Oi, Pedro vamos sair mais tarde?

- É claro, meu príncipe. Te pego as 20h?

- Sim, meu bem.

- Okay. Beijão.

- Beijos.

Desliguei o telefone e saí de meu quarto. Fui em direção a cozinha, passei em frente ao quarto dos meus pais, tinha que falar com meu velho. Parei em frente a entrada do quarto de meus pais e quando ia bater na porta, começo a ouvir ruídos... Colo o ouvido e ouço melhor. Se tratava de gemidos, sim, gemidos. Meus pais estavam fazendo sexo... "Eca", "que nojo" muitos podem pensar, mas eu era diferente:

- É... Os velhinhos também fodem... - pensei e comecei a rir, evitando imaginar a situação inusitada.

Segui meu rumo, desci a escadaria e fui até a cozinha. Peguei um copo no armário e quando começava a servir de água, ouvi a porta de um dos quartos abrindo e vi meus pais de robe, descendo as escadas fazendo aquelas brincadeiras típicas pós-sexo de casais de meia-idade quando a pipa do vovô levanta vôo. Quando me viram na cozinha, mamãe parou de rir e quase teve um troço:

- Ralph, você está em casa... - Disse com cara de pânico.

- Sim, mãe - Não contive o riso.

- E você ouvir algo? - Pergunta papai

- Ouvi, pai - Mais uma vez, comecei a rir.

- Aí filho, perdão mesmo, eu e seu pai... - minha mãe estava bastante desconcertada - achávamos que você havia saído.

- Tem problema não gente. - O riso não parava. - Entendo que a barraca só arma uma vez no ano e quando arma, não dá pra dispensar.

Minha mãe desceu do salto e disparou:

- Olha aqui, me respeita, seu moleque, vou te dar uma boas porradas e...

- Calma amor. Ele só estar brincando - Disse meu pai, acalmando a fera.

Não podia parar de rir. Após alguns segundos rindo, bebi minha água e falei:

- Pai, podemos conversar um pouco

- Claro, minha filho. Vamos ao escritório. - Meu pai beijou minha mãe apaixonadamente e me escoltou a sua biblioteca/escritório.

Ao entrarmos na sala, meu pai ia ao seu assento atrás da mesa. Dei uma disparada e cheguei a cadeira executiva primeiro, sem reivindicar o lugar, meu se sentou a minha frente.

- Bom filho, o que tem para me dizer?

- Pai, é o seguinte - Parei um minuto e olhei no braço de meu pai, uma tatuagem. Nunca havia reparado aquilo, vendo meu olhar fixo na tatoo, meu pai me zuou:

- Eu nunca falar que era santa. - disse tapando a tatoo com o robe.

Ri das palavras de papai e tive que me concentrei para recuperar o foco.

- Pai, é o seguinte...

Expliquei para papai a promessa que fiz á Tay. Expliquei toda a situação. Estava com planos de levar Alyne aos EUA, casar-me com ela e assumir a criança, devia isso á Tay. Meu pai ouviu tudo que tinha pra falar e disse:

- Eu vou providenciar. - se levantou, me abraçou e disse - Você ter um belo coração e isso me orgulhar.

Emocionado, abracei papai. Olhei no relógio... Putz, não podia me atrasar.... Sai em disparada, me arrumei e estava pronto pontualmente ás 19h50. Desci e fui esperar Pedro. 20h ele chegou, fomos a um restaurante e depois a sua casa, Pedro e eu estávamos rolando em sua cama, Pedro ia se despindo, quando disse:

- Ei! Espere. O que você sente por mim?

Parecia surpreso com a pergunta...

- Eu... É... Eu... Essa semana que temos feito isso tem sido muito especial pra mim... Ia falar mais tarde, mas... Ralph, quer namorar comigo?

Pedro ficou com o olhar emocionado e me encarou.

- Eu não esperava isso...

- Você quer?

- Pedro, não é questão disso... É que...

- Não. Tudo bem, Ralph. Eu entendo... Você não gosta de mim... Me precipitei, Desculpa. Sou só pra diversão, né?

Pedro levantou da cama e virou as costas... Era de partir o coração...

- Pedro

- Oi - Disse virando para mim, já na porta.

- Eu adoraria namorar contigo... - Seu rosto se iluminou - Mas não posso.

- Porque Ralph? - Perguntou com cara de cachorro sem dono.

- Vou me mudar para os Estados Unidos...

Continua...

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Comentários

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Que pena, coitado do Pedro.

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