CAPÍTULO 43 - A VIAGEM (III PARTE).
Capítulo dedicado a Nick*-*
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- Larga de ser besta Fernardo, assim como os meninos, nós também começamos a namorar na idade deles - disse minha mãe se metendo na conversa.
Meu pai tinha feito mais uma de suas tempestades em copo de água, ao descobrir que Bernardo e eu estavamos namorando.
- Ah quanto tempo vocês estão namorando? - pergunta meu pai para nos dois.
- Pouco mais de dois meses - responde Bernardo.
- DOIS MESES? - meu pai se exalta mais uma vez - Meu Deus! Sabe se lá o que você esta fazendo com meu filho durante esse tempo.
Enquanto meu pai brigava com meu pai, minha mãe brigava com meu pai, eu estava morrendo de vergonha com o monte de gente nos olhando. Renata e Marisa estavam em um canto rindo de toda a situação.
- JÁ CHEGA! - minha mãe da um grito - A porra do avião já vai decolar. Marisa, Gabriel e Bernardo vão para a droga daquele avião.
- Gabriel não vai mais viajar com esse ai - disse meu pai apontando para Bernardo.
- Esse ai não, eu tenho nome, e é Bernardo - meu namorado já estava com um pouco de raiva do meu pai.
- Chega! Fernardo, você não vai atrapalhar as férias dos garotos - disse minha mãe - Vão meninos.
Bernardo, Marisa e eu nos despedimos dos ali presentes e fomos pegar o avião para decolar para Porto Alegre.
Quando nos já estavamos dentro do avião, no meu celular chega uma mensagem de meu pai.
"Quando você chegar voltar da casa de mamãe, eu quero conversar com você e seu namoradinho"
Como eu disse. Meu pai é muito protetor, ele nunca gostou e até hoje ainda não gosta do pobre do Bernardo, os dois se tratam bem e tudo, mas não são amigos.
Dentro do avião, Bernardo foi ao meu lado. Marisa foi mais atrás com um velho feio e gordo.
- Nossa primeira viagem como namorados - Bernardo comentou.
- A primeira de muitas - disse.
- Que assim seja - Bernardo segurou te amo.
- Eu te amo - disse apertando a mão dele.
- Eu sei, todo mundo me ama - ele começou a gargalhar.
- Idiota!
- Ohhh - ele passou seu dedo em meus lábios - Eu também te amo, sem você eu sou apenas um menino feio e sem vida.
- Você não é feio - disse para meu namorado - Eu que sou feio comparado a sua beleza, as vezes eu acho que eu não te mereço.
- Nunca diga que você é feio - ele fechou a cara - Você é a criatura mais linda que já vi em toda a minha vida. Eu me apaixonei por seus olhos azul-esverdeado, seu cabelo cor ébano, sua pele branca e cheirosa, seu nariz arrebitado, sua boquinha pequena e vermelhinha, eu te amo meu baixinho, e sempre irei te amar.
- Eu só não te beijo aqui, porque estamos dentro desse aeroporto - disse a Bernardo.
- E quem se importa com o que esses babacas vão pensar - disse Bernardo me dando beijo.
Quando Bernardo me beijou, uma velha feia que estava perto da gente, começou a nós olhar feio. Tomara que ela se foda com o seu preconceito.
- Eu te amo tanto, que eu teria coragem de te dar as estrelas e os astros - disse Bernardo.
- Eu te amo tando, que eu teria coragem de trocar a minha vida pela sua vida - disse para o loiro a minha frente.
- Nunca diga isso, se um dia você morrer primeiro do que eu, eu morro junto de tanto sofrimento - disse Bernardo.
- Vamos para com essa história de morte, nós estamos em um momento de alegria - disse a Bernardo.
- Verdade! Vamos falar de coisas mais divertidas, nos vamos conhecer os quatro cantos de Porto Alegre. Igrejas, prédios públicos, casas antigas, parques, museus e moteis - disse Bernardo.
- Moteis?
- Sim, é lá que a gente vai transar, eu não teria coragem de fazer isso na casa de sua avó com ela lá dentro - disse Bernardo
- Pevertido! Eu tenho apenas 14 anos e você 16, como é que a gente vai conseguir entrar em um motel? - perguntei a Bernardo.
- Mais você vai fazer 15 anos no próximo mês - disse Bernardo.
- Mesmo assim, como é que dois menores de idade vão entrar em um motel - disse.
- Vamos dar um jeito - ele começou a rir.
- Tarado!
(...)
Assim chegamos em Porto Alegre, minha avó estava esperando a gente com largo sorriso em seu rosto.
- Vó! Como a senhora vai? - dei um abraço em minha avó.
- Vou bem, meu querido - ele me deu um beijo no rosto - Esses devem ser seus amigos - disse minha avó apontando para Bernardo e Marisa.
- Ah! Sim, esse é Bernardo - disse apontando para o loiro - Essa é Marisa.
- Oi - os dois disseram juntos.
- Oi queridos, sejam bem vindos à Porto Alegre - disse minha avó - Peguem a mala de vocês e vamos para o carro, daqui para minha casa, ainda tem um bom pedaço de terra.
Quando entramos no carro da minha avó, ele dirigiu até sua casa. Minha avó morava em uma casa de dois andares que ficava em um bairro bem calmo da cidade, um bairro com vários pontos verdes.
- Vó, porque a tia Isaura não foi com a senhora no aeroporto pegar a gente - perguntei a minha avó assim que a gente entrou na casa dela.
- Acredita que aquela inseta desde ontem está em Gramado, com um namorado que ela arrumou - disse a minha avó rindo.
- Não acredito que a tia Isaura está namorando? - fiquei pasmo com a notícia.
- Pois é, parece que o garanhão dela quer se casar e tudo - disse minha avó.
- E quando é que a senhora vai arrumar um namoradinho também? - Marisa perfuntou se metendo na conversa. Oh diaba metida.
- Ah! Minha querida, o único homem que eu amei, foi meu falecido marido - disse minha avó.
- Ahh
- Ah! Meninos, vocês vão dormir no quarto de cima perto da janela e Marisa, seu quarto fica em frente ao deles - disse minha avó - Levem suas malas, vão guardar suas coisas.
CONTINUA???
Hello, o que acharam do capítulo de hoje?
Nick *-*: Meu bem, estava sentindo a sua falta, obrigado pelo seu maravilhoso comentário, e desejo felicidades com o seu loirinho. Ah! O Bernardo odeia ser chamado de loirinho, eu também acho estranho, afinal ele é 12 cm mais alto do que eu. E sim, eu sou baixinho, tenho apenas 1,68 de altura. Fico feliz que minha história lhe esteja ajudando em alguma coisa. Beijos meu e do Bernardo.
