pessoal desculpem minha demora,tive uns contra-tempos mas ta aí a parte final da história,resumi o maximo possivel e ainda assim ficou longo. Rewfew,agradeço muito pelo seu comentario,essa parte dedico a todos que gostam desse perfil,e principalmente a você Rewfew,que me incentivou a continuar. boa leitura à todos.
Me sentei na janela com as pernas pra fora,e novamente gritei,não gritei palavras,pois,não havia uma que definia aquele sentimento.
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Acho que ia me jogar,não ia morrer,eram só alguns metros,mas foi um impulso que tive pra parar com a dor. Foi quando senti os braços da minha mãe me envolvendo e me puxando pra dentro,ela estava desesperada,chorando e me chamando pelo nome, FERNANDO ela nunca me chamou por este nome,mas naquele momento ela gritava ele,e gritou varias vezes até eu me recompor,quando olhei nos olhos dela,vi que ela estava sentido dor também,mas a dor dela era diferente,era a dor do medo,medo de perder o único filho,eu a abracei e senti o coração dela acelerado,ficamos por muito tempo daquele jeito,sem dizer nenhuma palavra,ela se levantou,me puxou pelo braço levando me a cozinha me deu água com açúcar e meio calmante dela pra eu ficar melhor,e começou a falar comigo,falou por horas,disse que o Renato ligou na empresa e disse a ela que eu não estava bem,que era pra ela vir falar comigo e quando ela me viu naquela janela achou que eu ia me jogar,me gritou mas eu parecia não ouvir nada,quando ela entrou na casa e ouviu meu grito La em cima achou que fosse tarde demais,mas por deus,eu ainda não tinha pulado.
Me abraçou novamente e chorou pedindo pra eu não tentar mais aquilo,que ela teria vida sem mim,se eu a amasse não era pra nem pensar naquilo,ela disse que sabia como eu me sentia,mas que se alguma me acontecesse a vida dela iria junto com a minha. Só ela falou,eu apenas ouvi e acolhi tudo,eu não podia fazer aquilo com ela,eu não queria e não devia. Ela tentou me fazer comer,mas eu não tinha fome,me fez tomar um banho e me levou pra empresa,foi lá que soube o motivo da pressão que minha mãe tava passando,Sr Renato passou o cargo de gerencia pra ela,contrariando o atual gerente,que se demitiu logo depois,quando ela chegou a secretaria veio barrar ela na porta com uma papelada enorme pra ela,ela me mandou ficar pela empresa e não sumir da vista dela,e eu me sentei na poltrona em frente sua sala,olhava tudo a minha volta e tudo lembrava o sté,fechei os olhos e respirei fundo,eu não podia chorar ali,eu não ia chorar,apenas me deitei na poltrona e adormeci,acordei quase na hora de ir embora,queria eu que tudo aquilo fosse um sonho,mas não era,era real,eu estava passando pelo pior momento daminha vida e isso não tinha previsão de acabarforam três meses de uma solidão sem fim,eu ia a escola mas não falava com ninguém,não queria falar com ninguém,afastei até mesmo a Amanda da minha vida, a única pessoa que ouvia minha voz as vezes era minha mãe,e isso era raro,por esse comportamento,minha mãe foi instruída a me levar num psicólogo, e ela levou,passei a ter dois dias na semana de terapia,com a Dr.silvia. no começo eu a ignorava mas com aquela insistência dela vi que teria de falar com ela ou eu acabaria ficando louco,ela tirou muito do peso que eu carregava,me ajudou de verdade,e no ultimo mês de conversa abri o jogo com ela e contei a historia que ela queria,ela sempre dizia que eu apenas rodeava o centro do problema,mas nesse dia,falei tudo,fiquei 3 horas no consultório,1hora e meia a mais. Sai de lá leve,decidido a seguir em frente,como a doutora me pediu,cumprimentei todos pelos caminho,sempre com um sorriso no rosto,
“SEJA COMO FOR,SORRIA SEMPRE,NÃO QUER DIZER NECESSARIAMENTE QUE VOCÊ ESTA FELIZ,MAS COM CERTEZA,QUER DIZER,QUE VOCÊ É FORTE”
Cheguei em casa naquele dia,assoviando,subi,arrumei todo meu quarto,pela primeira vez em quase três meses,abria a janela e olhei através dela,o sentimento ainda estava em mim,mas agora,eu podia lutar comigo mesmo pra ser feliz,e pra isso eu tinha que fazer os outros felizes,a felicidade,assim como a tristeza,é contagiante,se você faz os outros ficarem tristes,a sua tristeza reflete de volta,eu ia fazer isso com a felicidade. Só tem um jeito de ver uma mãe feliz, faxinei a casa kkkkk, quando ela chegou fiquei sentado no alto da escada,vendo ela entrar pela cozinha,ele parou,olhou tudo ao redor e começou a limpar as lagrimas dos olhos,respirou fundo e gritou
Mãe—filhooo!!! Mamãe chegou. Vai querer jantar?
Gritei da escada, (preciso dizer que eu não sei o motivo,mas meu dialogo com ela tinha se tornado em monossílabos de sim,não ou talvez)
Eu—vou sim mãe,mas tava pensando em comer uma pizza,que tal?
Ela correu até mim e nos abraçamos no pé da escada,ela me abraçava e me beijava,como há muito não fazia,um sorriso verdadeiro brotou em mim,e eu sorri olhando pra ela,enquanto ela pegava a bolsa do chão pra gente sair,olhou pra mim novamente
Mãe—ooh meu filho voltou,to tão feliz filho.
Eu—eu também mãe,to feliz por nós dois,agora vamos que to com fome também,kkkkk.
Mãe—espero que esteja com muita fome,mamãe vai pagar tudo o que o neném dela comer e beber
Eu—mae,por favor não vai me chamar de bebê ou neném no meio das pessoas,kkkk.
Minha vida mudou naquele dia,no outro dia não fui a escola,passei a manha no shopping pra renovar mau guarda roupas,mudei meu cabelo,eu nao ia me esconder mais atrás dele,sai do shopping,peguei um taxi pra levar um monte de sacolas,fui a pé até a empresa,no caminho passava por pessoas conhecidas que me elogiavam e eu agradecia,quando cheguei na empresa todos me olhava,cumprimentavam e sorriam pra mim e eu sorria de volta,senti falta disso,pensava comigo,entrei na sala da mamãe e ela largou tudo pra fazer eu desfilar pra ela. Fui até a área de embarque-desembarque e fiquei conversando com os motoristas,conhecia todos eles e nos últimos meses fiquei afastado pra evitar perguntas,mas agora eu tava ali e pronto pra ajudar em alguma coisa,pedi um serviço qualquer pro encarregado e ele disse que tinha trabalho sim,mas,tinha que falar com minha mãe,eu mesmo fiz isso e ela concordou,comecei descarregando pacotes em meio período quando não estava no consultório da DRsilvia,quando as sessões com ela acabaram já saia da escola e ia pra empresa,logo os motoristas folgados descobriram que eu podia manobrar os caminhões no pátio da firma,passei a ser também manobrista,fiz as pazes com a Amanda e logo estávamos namorando dinovo,eu gostava muito dela,ficar com ela me fazia um bem danado,eu não sentia atração por garotos,acho que foi passageiro,pensava comigo. Tinha um carinha na escola que me zuava pra caramba quando eu estava na deprê,o que eu fiz? Dei um esfrega nele na hora do intervalo,disse a ele que na próxima gracinha ele ia voltar pra casa com os dentes na mão. Minha vida tava ótima,estava já com dezesseis anos e o passado era só um borrão,era bom na escola,bom no trabalho,tinha pegado um corpo legal da academia,saia sempre com novos amigos e minha namorada,como eu era conhecido na cidade,dirigia qualquer carro,ou seja ia pra todo lugar,afinal eu não bebia e isso me tornou um motorista e tanto.
Os vizinhos? A ultima vez que ouvi minha mãe falar deles,eles estavam tendo problemas com o filho,que se meteu com más companhias e só dava dor de cabeça. Depois de um tempo dona Sandra veio a falecer devido uma overdose de calmantes misturados com wisk,a firma fechou por luto minha mãe foi ao sepultamento,eu não pude,aproveitei a empresa fechada pra organizar algumas entregas que ficariam acumuladas no outro dia.
Tinha acabado de completar dezessete,já era um homem maduro em minhas atitudes,fiz um supletivo por orientação do diretor e conclui o ensino médio,não fui pra faculdade,passei a trabalhar mais na empresa,já era o encarregado agora,vi o Sr Renato algumas vezes,falava com ele o respeitando como um pai,e ele por diversas vezes me elogiava e dizia ter orgulho de mim como um filho,quando eu via que a conversa ia desandar pro lado do estéfano,simplesmente priorizava o trabalho e saía.
“não importa o tamanho do muro que você consiga construir,um dia,alguém vai derruba-lo”
Era uma sexta-feira,cheguei em casa tarde por conta do trabalho acumulado,de longe vi um carro parado na frente de casa,estacionei do lado,olhei bem,mas não sabia de quem era,entrei e vi o Sr Renato abraçado com minha mãe na cozinha,não entendi direito mas assim que ele me viu,correu e me abraçou.
Eu—o que ta acontecendo Renato ?
Renato—é o estéfano....ta desaparecido a quase quatro dias e ninguém sabe onde ele esta.
Eu—calma,o Sr precisa ficar calmo,pra gente pensar no que fazer.
Renato—já não sei o que fazer,não tem como ficar mais calmo e nem mais nervoso que isso.
Eu—tá,tudo bem,qual a ultima noticia que o Sr tem dele?
Renato—ele veio de ônibus pra cá,quatro dias atrás,descobri depois de ir na rodoviária,uns caras que andam com ele disseram que ele estava lá antes de sumir,então depois de perguntar muito uma atendente me disse que vendeu uma passagem pra ele,ele pagou em dinheiro,e embarcou no trem apenas com uma mochila grande que devia ser de roupas.
Eu—e ele desceu aqui?
Renato—perguntei na rodoviária,mas disseram que ele pode ter descido em qualquer lugar pelo meio do caminho,não sei mais oque fazer,a policia já foi acionada,agora pelo jeito vou ter que aguardar.
Eu—tudo bem,o Sr fica aqui essa noite e amanha a gente sai junto pra dar uma olhada pela cidade,ok?
Renato—não quero incomodar,vou ficar num hotel.
Mãe—ta maluco,você não é incomodo na minha casa,você é parte da família,agora vai tomar um banho pra gente jantar.
Ele foi tomar banho,minha mãe preparar o jantar e eu? Eu não sabia oque fazer de repente me senti preocupado, ao ponto de sair sem avisar minha mãe e ir pra casa da Amanda, não fiquei 20min com ela,não queria aquela companhia agora,voltei pra casa,já estavam jantando,me sentei em silencio,a mesa estava um silencio total,terminei por ultimo,lavei a louça,e fui pra sala,estávamos na frente da TV,passava um filme,mas ninguém Sabia nem o nome dele,sai da sala e fui pro quarto,deitei e em meio aos pensamentos adormeci por algumas horas,acordei atordoado algo embrulhava no meu estomago,acho que tive uma indigestão,levantei,caminhei pelo quarto,parei em frente a janela e passei a observar a casa vizinha,inevitavelmente me lembrei do filho deles,Estéfano,que um dia eu chamei por sté,o garoto que eu amei,o único garoto por qual me apaixonei,lembrei de cada momento e revivi todos eles na minha cabeçada manha,4:12,foi a hora que entrei no carro,e sai de casa,rumo a um brilho de esperança,só deixei um bilhete sobre a mesa da cozinha,avisando que chegaria antes do almoço,tive uma emergência e que não podia esperar. Pelo caminho preto do asfalto,via as faixas passando rapidamente,o transito livre dava espaço pra eu testar o carro que minha mãe me dera no dia do meu aniversario,6:28,deixei o asfalto e entrei na estrada de chão,só mais alguns quilômetros,o sol já se mostrava radiante por entre as arvores,um verde que não via há muito tempo, pena não ter tempo pra apreciar a paisagem. Chego na porteira velha de madeira,olho direito e vejo um cadeado enorme passado numa corrente que prende a porteira,tranco o carro,é perto vou seguir a pé, por fim avisto o velho ranço do Sr Renato,não mudou muita coisa esta até limpo por fora,ele deve ta pagando alguém pra cuidar do quintal pra ele,penso. Vou até a porta e fico encarando ela por vários minutos,tenho medo do que encontrar La dentro,não devia ter vindo sozinho,tomo coragem e seguro na maçaneta,giro,esta aberta,mas não tenho coragem pra entrar,um passo de cada vez,olho a sala e a vejo do mesmo jeito que a deixamos a quase três anos,vou até a porta da cozinha e,o vejo de costas largas,cabelo comprido,uma tatuagem acima do quadril,esta descalço e com um shorts velho,ele se vira com um copo d’água na mão,copo esse que cai quando ele me vê ali parado olhando pra ele. Por alguns segundos nos encaramos como dois estranhos,mas,logo o silencio foi quebrado
Ste—Junior?.... oque você esta fazendo aqui?
Quando ouvi a voz dele percebi que ele não estava feliz em me ver,meu semblante de um quase sorriso,se refletiu ao dele e esfriei meus sentimentos. E respondi no mesmo tom,fui claro e objetivo,sem dar tempo pra ele me tratar mau.
Eu—ía te fazer a mesma pergunta,já que saiu de casa há quatro dias sem dar satisfação ao seu pai,que esta rodando o estado te procurando,junto com a policia.
Ele não mostrou surpresa ou medo,muito menos preocupação com o pai.
Ste—Não preciso dar satisfação a ele,ele deveria saber onde estou ou pelo menos,onde me procurar,ele não sai do meu pé e foi ele quem me obrigou a ir na psicóloga, sei que ela passou pra ele tudo que desabafei naquele consultório,vi ele com ela depois da minha ultima sessão,e foi ela mesma que disse pra eu dar um tempo em minha rotina,sair de cena e deixar de ser notado.
Eu fiz uma cara de surpresa,e ele percebeu.
Ste—aahh,como imaginei,ele só falou o que convinha no momento. Ele não disse que depois que a mãe morreu ele passou a me vigiar, contratou um cara pra ficar me seguindo,e quando eu ia falar com ele,por diversas vezes ele me ignorou,não tinha tempo,...era essa a desculpa dele,....sempre.
Eu—mas cara,você é tudo pra ele,você é a única família que ele tem agora.
Ste—É? Sério? Não parece. Por que a única coisa que ouço dele é “COMO O JUNIOR MUDOU,COMO O JUNIOR TA RESPONSAVEL,COMO O JUNIOR TA SE DANDO BEM NA VIDA”. Sabe “Junior”, você é que devia ser filho dele. Eu? Só tomo esporro naquela casa,encontrar com meu pai é como encontrar um chefe e não um pai,tudo que eu queria era ser feliz,nunca queria ter perdido minha,muito menos viver naquela cidade infernal,.....queria mesmo “É NUNCA,NUNCA TER TE CONHECIDO.VOCÊ ESTRAGOU MINH VIDA”
Eu—Nunca devia ter te procurado.
Dei as costas pra ele,e sai por aquela porta com um gosto amargo na boca,raiva,frustração tomavam conta de mim,quanto mais eu pensava nas palavras dele,mais me sentia um idiota,eu me preocupando com um cara que não tem mais nada que conheci,na pressa de sair de perto daquele idiota,entrei no caminho errado e quando percebi,estava no ultimo lugar do mundo que eu queria ver naquele momento. A pedra ainda estava do mesmo jeito,a chuva havia tirado a terra a sua volta,ela estava maior,mas ainda assim me trouxe todas as memórias que enterrei,memórias que naquele momento não faziam sentido,pois o que eu acabara de ouvir,destruiu a esperança que eu carreguei por quase 90km. Mesmo assim,me sentei sobre a velha testemunha,que o tempo não mudou,ele a aperfeiçoou,ela estava maior e mais imponente, e por mais uma vez pedi a ela que guardasse mais um sentimento meu com ela,me deitei e fiz o que tinha prometido não fazer por mais ninguém. Chorei,molhei meu rosto e lavei meu coração deixei que as lagrimas limpassem meu ser através do espelho da alma.
Quando o sono ia me abraçar,abri os olhos e vi em meio a vegetação que o idiota vinha de cabeça baixa,me levantei e sai,mas ele se apressou e seguro meu braço,me virei com punho fechado
Ste—Perdão,me desculpa,pode me bater eu mereço,não devia ter descontado minha raiva em você.
Ele não me olhou,de cabeça baixa olhou pra pedra,e sorriu.
Ste—Essa pedra tem mais sentimentos que eu,ela guarda algo que morreu há muito tempo dentro de mim,vim pra Ca pra revê-la e talvez me deitar sobre ela,pra sentir o amor e vida em mim novamente,mas a lembrança só me trouxe dor,não podemos viver no passado,mas tudo que tenho hoje é o passado.
Levei meu punho até o seu rosto,ele fechou os olhos pra receber um golpe,mas abri os dedos e toquei seu rosto másculo,sua pele macia.
Eu—talvez esse passado ainda viva dentro de nós dois,talvez foi ele que me trouxe aqui,enfrentamos coisas difíceis em nossas vidas,irmão,mas foi a maneira de lutar,de persistir e de resistir que me fez tomar um rumo diferente.
Ste—você nem imagina,oque passei longe daqui,nem imagina como foi recomeçar onde ninguém te conhece,passar dias no escuro e noites em claro querendo voltar no tempo.
Eu—desculpa!! Você foi embora sem se despedir,me pediu pra não te procurar,você mandou me dizer que seria melhor assim e eu simplesmente aceitei.
Sté—do que você falando,sua vida ficou bem melhor sem mim,eu me tornei um mauricinho mimado,que só deu trabalho até hoje,talvez eu fosse isso mas sua amizade me mantinha no caminho certo.
Ele chorava em silencio e de cabeça baixa,via apenas as lagrimas brilhantes escorrendo eu seu rosto. Toquei em seu queixo levantando sua cabeça pra que ele olhasse pra mim.
Eu—STÉ. Você aceita retomar o caminho certo? Dessa vez juro que vou atrás de você quantas vezes for preciso.
Quando eu o chamei pelo apelido que eu mesmo coloquei e que só eu chamava ele sorriu e me abraçou,eu o abracei com se fosse o ultimo abraço do mundo,senti seu cheiro e as batidas do seu coração,de alguma maneira sabia que “meu sté” estava de volta,me afastei dele por um minuto, olhei nos olhos dele.
Eu—você lembra de muita coisa do passado,mas,você lembra de uma promessa que foi quebrada?
Ste—sim,me sinto meu toda vez que penso nela.
Eu—quer esquecer ela de vez ou quer refaze-la?
Ste—DAQUI EM DIANTE,NÃO IMPORTA O QUE ACONTEÇA,VOU TE AMAR, PRA SEMPRE.
—Te amo sté,sempre te amei e sempre vou te amar.
Nada mais precisava ser dito,a chama reascendeu e o beijo era o único meio de se expressar,nos beijamos,nunca senti lábios tão gostosos,macios com uma textura saborosa,seu toque era de carinho,fiquei tanto tempo sem sentir seu gosto que acabei me esquecendo qual era o gosto do amor,o meu amor por ele tinha gosto de saliva misturada ao calor do seu corpo,o toque da sua mao em meu rosto,o cheiro do seu cabelo macio,o barulho das nossas bocas se envolvendo,enfim pra mim amor é depois de um beijo desses abrir os olhos e ver um par de olhos castanhos me olhando e ouvir os lábios vermelhos dizendo que me ama,aprendi isso naquele momento. Nem percebi que o beijo tinha me excitado tanto,só senti quando o sté segurou firme no meu membro duro que deu uma pulsada na mao dele.
Eu—huuum,senti falta disso.
Ste—eu também,nunca mais transei ou me atrai por um garoto.
Eu—somos dois.mas você não acha que estamos nos apressando?
Sté—estou quase três anos imaginando oque faria no dia que tivesse a chance de fazer isso,se quiser posso esperar mais um pouco.
Eu—não...continua.
Ele segurou novamente e apertou,dessa vez mais forte e tudo que consegui foi beija-lo enquanto gemia,já que era pra ser mesmo,desci as mãos lentamente por sua costas e apertei sua bunda,nossa!! Tava muito dura,eu passava a mão,apertava quase levantava ele do chão
Sté—cara,seu pau cresceu bastante.
Eu—e sua bunda ficou mais dura que meu bíceps,kkkk.
Foi nossa primeira risada juntos depois de tanto tempo e parece que o tempo voltou. Enfiei a mao por dentro do shorts e da cueca e segurei firme nas nádegas perfeitas dele,ele também se atreveu e enfiou a mão na minha calça e segurou meu pau por cima da cueca,abriu o zíper desabotoando e arriando minha calça,tirou meu pau pra fora e ficou me masturbando,passei a mão pra frente ainda dentro da cueca e segurei seu pau,duro e pulsando,e bem maior desde a ultima vez,passei o dedo na cabecinha e senti o pré-gozo,abaixei o shorts e apertei o pau dele pra que saísse mais coletei com o dedo e levei até meus lábios no mesmo instante ele fez o mesmo com meu liquido que já saia em abundancia,depois de sentirmos o gosto um do outro nos afastamos do abraço e olhamos pra nossos paus
Sté—puta que pariu,ta enorme,o que você fez ele crescer tanto?
Eu—não foi só o meu que cresceu,olha só isso,ta bem mais grosso que a ultima vez que me lembro.
Ste—eu não sei você,mas minha boca ta salivando,rsrsrsrs.
Nem respondi,peguei ele no colo e o levei até a pedra,tirei toda minha roupa e depois tirei o shorts e a cueca dele,forrei bem e me sentei chamando ele pra mim,ele veio e se sentou nas minhas cochas trocavamos elogios e caricias e eu não conseguia largar a bunda dele,ele me empurrou com carinho me deitando sobre a pedra e ficou de joelhos por cima de mim,pude admirar melhor o corpo dele,os raios de sol que passavam por entre as folhas da velha figueira dava um contraste na pele branca,seu peito estava largo e definido,aparecia alguns gominhos na barriga,as cochas assim como o resto do corpo estava definida,já não era um saquinho,era um belo saco ainda vermelho e o pau dele apontava pra cima com a cabeça fora do prepúcio,tentei alcançar o pau dele mas ele se afastou,descendo sobre mim e me beijando,o beijo ficava mais gostoso cada vez que eu chupava seus lábios,alcancei o pau dele junto com o saco macio,o saco estava quente e enquanto eu o punhetava ele retribuía a altura,ele mordeu meu pescoço e deu um chupão que deixou a marca e não parou por ai,foi descendo e me mordendo com força,é como se quisesse arrancar um pedaço,parou nos meus mamilos e chupou forte,de uma maneira que doeu bastante,mas eu deixei queria que ele tirasse tudo que pudesse de mim,ele desceu mordendo minha barriga e chupando de uma maneira selvagem,enfiou a língua no meu umbigo e girou por um tempo,segurou meu pau,desceu a pele toda,segurou meu saco com a outra mão e começou e punhetar com força enquanto massageava meu saco. Eu só gemia e suspirava,tinha esquecido que o sexo com homem é delicioso,sabemos exatamente como deixar o outro maluco,e era assim que estava ficando,ele abaixou a cabeça e chega fechei os olhos,mas ele foi pra minha virilha,beijou lambeu e mordeu,desceu e subiu novamente mordendo minhas cochas sem soltar meu pau.passou a punhetar bem devagar,parou a boca o mais perto possível do meu pau e ficou assoprando um hálito quente nele,eu que não sou de pedir nada pra ninguém,implorei
Eu—por favor sté,chupa,não agüento mais,to quase gozando.
Ste—kkk agora sim,consegui oque queria,te fiz implorar.
Ele sorveu uma gota que saia com a língua e logo depois enfiou mais da metade numa bocada só,apertou a língua na parte debaixo e a movimentou esfregando o freio da cabeça do pau,já não tinha mais forças pra segurar a gosada,tirei ele do pau e o puxei com força pra cima de mim,nossos paus ficaram colados e nossas bocas se uniram novamente,agora tinha mais sabor meu que dele na sua boca
Eu—da seu pau pra mim dá,to doido pra sentir o gosto dele.
Ste—nossa,to realizado,te fiz implorar duas vezes já,e olha que a brincadeira nem começou direito,kkkkkk.
Eu—larga de frescura e vem cá.
Eu disse enquanto o puxava pra cima de mim,desci por baixo dele e fiquei com o pau dele bem na minha frente,lambi toda a extensão da virilha lisinha dele,lambi o coloquei o saco inteiro na boca ,podia sentir o cheiro do seu pau no meu nariz,mas eu queria mesmo era o gosto,não fiz cerimônias,coloquei a cabeça na boca e fiquei mamando como um bezerro,há muito não fazia isso,mas é como andar de bicicleta,a gente nunca esquece e sempre melhora,o pau dele devia estar medindo uns 17,18cm ainda tinha o mesmo desenho,só havia engrossado muito,o meu tava com quase 19cm e bem mais grosso e ele engoliu tudo,por que eu não iria fazer o mesmo com o dele, engoli tudo,lacrimejei um pouco mas fiz com vontade pra fazer dinovo e dinovo,fiz ele ficar de quatro em cima da minha cabeça e foder minha boca como quisesse,e ele o fez de uma maneira forte e incrível,ele metia até o fim e segurava um pouco depois tirava tudo e metia novamente,ficou assim por uns minutos e de repente se levantou tirando de uma vez da minha boca
Eu—o que foi?
Ste—quase gozei,rsrsrs.
Eu—e por que parou,volta aqui.
Ste—peraí,vamos gozar juntos.
Ele se deitou do meu lado,levantou uma perna e deixou o pau todo pra mim e já senti o meu pau sendo engolido novamente por ele,eu não sabia oque fazer, eu chupava o pau,depois as bolas,lambia a virilha,mordia a cocha e num momento que estiquei pra chupas as bolas dele puder ver o cuzinho,que cuzinho lindo,tava rosinha do jeito que eu me lembrava,parecia maior e muito saboroso,mas a posição não me favorecia,passei o braço por cima da perna dele e comecei a alisar sua bunda,abria e fechava apertando e tentando chegar aonde eu queria,lambi meu dedo e fui devagar passando pelo reguinho dele,quando cheguei no buraquinho fiquei esfregando o dedo e pressionando a ponta,quando a ponta do dedo passou ele tirou meu pau da boca
Ste—aaaaahhhhhh delicia,eu sabia,era isso que você que tava querendo.
Eu—e quem não ia querer uma coisa tão gostosa assim.
Do jeito que ele estava ele só se virou um pouco e sentou na cara.
Ste-vai ter que lamber então.
Fiz com todo prazer do mundo,deixei a bunda dele toda marcada de mordidas,antes de por fim à aquela agonia,coloquei a ponta da língua e e tentava meter ela no buraquinho dele,percebi que ele estava se masturbando,alcancei as mãos dele e as segurei,mas não íamos agüentar por muito tempo,ele se curvou tirando o cuzinho da minha língua e colocando o pau todo nela enquanto abocanhava o meu,ele chupava com força segurava minhas bolas e massageava no mesmo tempo em que fazia movimentos de vai vem na minha boca,aproveitei a situação e meti o dedo médio dentro dele e bastou apenas algumas mexidinhas bruscas pra ele dar uma estocada forte e gozar no fundo da minha garganta,engoli tudo e continuei chupando até gozar na boca dele,continuamos por um temo depois nos deitamos lado a lado e ficamos trocando caricias em nossos paus,quando meu pau ficou duro ele só virou de lado e levantou a perna,o abracei por trás,dei um beijinho no pescoço,guiei meu pau até a entradinha dele e forcei,o pau resvalou umas duas vezes pra encontrar o caminho,eu segurei o pau com uma mão e com a outra seu corpo só disse a ele pra lembrar de como a gente fazia e ele relaxou e como relaxou,o pau foi entrando devagarzinho,eu recuava e metia,fiz muitas vezes até ele virar o rosto pra gente trocar um beijinho e ele falar bem baixinho pra mim “mete”, meti devagar no inicio mas depois fui me empolgando e passei a foder ele com mais força e colocando cada vez mais velocidade,segurei a perna dela e mexia o quadril pra frente e pra trás sem parar,ainda engatado coloquei ele de quatro,segurei na cintura dele e o puxei pra mim,cada metida era um gemido gritado meu e dele,fomos nos levantando devagar e quando percebi já estávamos de pé,ele segurando no galho mais baixo da figueira e eu abraçado no corpo metendo sem parar,eu mordia o pescoço e as costas dele com força,quando tentei impedir ele de se masturbar já era tarde,ele estava tendo os primeiros espasmos,e começou a contrair o cu,com aquilo acelerei mais ainda as metidas e quando o ultimo jato de porra dele caiu no chão eu despejei o primeiro dentro dele. Aquela foi sem duvida a melhor e maior gozada de nossas vidas,perdemos as forças totalmente,eu continuei engatado nele e me sentei na pedra trazendo ele comigo,estávamos molhados de suor,ofegantes e exaustos
Ste—caraquase três anos......é....valeu a pena,rsrsrs.
Eu—nem me fale,acho que nunca gozei assim na minha vida.
Ste—imagino,consigo sentir quantidade que ta dentro de mim,levanta,se eu levantar vou sujar você todo.
Me levantei o pau já tava saindo e junto com ele vinha vindo muita porra,já estava escorrendo,o pau saiu,e ele foi pra trás da figueira jogar a porra fora,não quis que eu visse,eu respeitei ele,só me deitei e ouvi o barulho,ele voltou pegou a cueca,limpou meu pau e depois se limpou,deitou do meu lado,colocou a cabeça sobre meu peito e tiramos um cochilinho. Quando acordamos notamos que o tempo havia passado depressa,o sol já estava alto e a exaustão tomava conta da gente,fomos até o riacho e tomamos um banho rápido por que a água estava fria e voltamos pro rancho. Ao chega de longe avistei um velho rastelando oquintal
Eu—ste,quem é aquele?
Sta—é o Sr Joaquim,o pai paga ele pra ele limpar o rancho todos os dias,ele mora bem pertinho,foi ele que troxe mantimentos pra mim,já que eu vim só com a mochila.
Eu—falando nisso,o que deu em voce pra vir pra cá,sozinho e sem avisar ninguém,podia ter acontecido alguma coisa ruim com voce.
Ste—ah sei lá,de repente tudo que eu queria era ficar longe da minha vida e focar em momentos felizes......e pensando bem,deu certo.
Ele terminou de falar e me deu um beijinho no rosto. Logo me lembrei do serviço e da hora que sai de casa,contei a ele e resolvi ir embora,já que disse que chegaria antes do almoço.
Eu—tenho que ir,preciso estar em casa na hora que eu disse,se não logo a policia estará procurando por dois,chegando lá eu aviso que voce esta bem,e venho pra te ver no fim de semana.
Ste—esperaposso ir com voce? Não quero ficar aqui sozinho,agora tenho voce,tenho medo da gente se afastar dinovo.
Fiquei muito feliz com o que ele disse e partimos pra casa. No caminho falamos de todos os problemas que enfrentamos,e por vezes um ou outro chorava,a volta demorou mais um pouco pois eu ia devagar,não estava com pressa de chegar,já que no caminho nos lembramos de nossas realidades,meu trabalho e claro,minha namorada. Era obvio que eu iria terminar com ela,só não sabia como. Chegamos em casa e quando estacionei o carro e desci com o ste,Sr Renato e minha mãe vieram as pressas nos esperar na porta da frente. Sr Renato correu e abraçou o filho,e eu fui abraçar a mamãe que se comoveu com a cena, depois de muita conversa nos sentamos a mesa e servimos o almoço e foi durante o almoço que Sr Renato abriu o jogo,claro depois que eu dei uma cutucada,por que tinha algo errado naquilo tudo.
Eu—sr Renato,como o Sr se comunica com o Sr Joaquim La no rancho.
Renato—telefone filho,é claro.
Eu—e como que ele não o avisou que o estefano estava lá.
Nessa hora o ste percebeu também que tinha coisa por ali,Sr Renato titubeou um pouco mas,respirou fundo e desabafou.
Renato—olha filhos,eu sabia desde o primeiro dia que ele chegou lá,eu tinha falado com a dr.silvia e ela me disse que voce precisava de um tempo sem mim,pra entender o que queria da vida,eu estava te pressionando muito e voce precisava ir pra um lugar longe de mim e perto de alguém que lhe trouxesse boas lembranças,pra voce lembrar quem voce era,pensei que viria pra casa ao lado a do seu melhor amigo,mas não veio,então o Joaquim me ligou dizendo que voce estava no rancho,eu disse que não falasse nada que eu sabia,queria ir lá te buscar ou ver como voce estava,mas eu era a culpa,se me visse ficaria furioso,então dei todas as dicas possíveis pra seu melhor amigo,se eu dissesse onde voce estava e pra ele ir te buscar,sei que ele se recusaria,mas a intuição dele o levou no lugar certo,e tenho certeza que vocês estão de bem um com o outro agora,dá pra ver estampado na cara de vocês.
Pensei comigo, “que filho-da-puta”,mas sorri e peguei na mão do sté por baixo da mesa,olhei pra ele e levantei nossas mãos juntas e as coloquei em cima da mesa pra que eles vissem
Eu—é Sr Renato,ainda bem que desta vez o senhor acertou,a gente ta de boa,acho que até melhor que antes. Agora temos experiências em nossas bagagens.
Renato—por favor Junior,não me chame de senhor,sei que sua mãe lhe ensinou isso como forma de respeito,mas,prefiro que me chame pelo nome ou até mesmo de pai,pois você é um filho pra mim.
Eu—kkk tudo “Renato”,vou te chamar pelo nome,não que,não queria te chamar de pai,mas vou tentar com o tempo.
Ste—iiiiihhhh vou ter que dividir meu pai também ? kkkkkkk.
A cozinha virou só em risos.logo contamos sobre todos os assuntos que tivemos na estrada,...na verdade nem todos, e na mesa mesmo ficou decidido que o estefano ficaria na nossa casa,iria trabalhar na empresa sob minha supervisão,o Renato ficou um pouco surpreso,não esperava que o filho viesse um dia querer trabalhar no negocio da família,ficou triste também por que o filho ficaria em outra cidade longe dele,que apesar dos problemas era sua única companhia,mas ficou feliz pois sabia que enquanto estivesse comigo,eu faria de tudo pra ele se dar bem e entrar no rumo certo.
Na hora da sobremesa,o famoso bolo formigueiro da mamãe,ela foi buscar o bolo e o Renato foi ajudar,assim que passaram pela porta,me assustei com as mãos do sté segurando meu rosto e me virando pra um beijo,me assustei mas retribuí,foi quando ele me disse algo baixinho
Sté—Tim,sei que passamos por coisas horríveis e você tem namorada,mas,....quer namorar comigo? Namoro serio mesmo.
Fiquei mudo por um tempo,pensei na Amanda,pensei no trabalho,pensei na minha vida e da dor que passei quando o perdi pela primeira vez. Quando minha mãe e o Renato chegaram e sentaram a mesa me levantei e disse que iria tomar uma água antes do bolo,fui pra outra sala onde fica a geladeira,enchi um copo com água e fiquei pensando em tudo,por fim pensei em como eu era feliz ao lado dele,eu precisava dele e talvez,mais ainda,ele de mim. Olhei pra porta e vi ele entrando com os olhos rasos,chegou perto e pediu desculpa,disse que não devia ter feito isso dessa maneira e nem tão precipitado,disse que veio a estrada inteira querendo me falar e que ficou o tempo todo durante o almoço querendo me beijar e falar que me amava na frente do pai dele e da minha mãe. Abracei ele,dei um beijo no rosto e disse a ele que tudo que passei com ele foi maravilhoso e que não suportaria perde-lo novamente,aceitaria namorar com ele,mas,primeiro teríamos de contar aos nossos pais,pois eles não mereciam ser enganados de forma alguma,mas não era pra ficar ansioso ou com medo,eu estaria ao lado dele e enfrentaríamos tudo e todos. Tomei a água e voltamos pra mesa,o bolo já estava servido,nos sentamos e começamos a comer,só trocávamos olhares e riamos o tempo todo.
Renato—ta....nao somos bobos e nem nada parecido,o que esta acontecendo? Vão falar ou teremos de investigar como sempre.
Gelei na hora e engoli o enorme pedaço de bolo quase me engasgando e nessa hora pensei que ia dar merda,mas foi quando o sté me surpreendeu,ele deu uns tapinhas nas minhas costas e disse pra todos ouvirem
Ste—calma amor,deixa que eu falo com eles....
Ele respirou fundo olhando pro pai e pra minha mãe e cheio de coragem começou a falar suavemente
Ste—pai,primeiramente quero pedir desculpas por esses últimos anos de nossas vidas,não posso culpar ninguém alem de mim por todas as coisas ruins que aconteceram,me tornei uma pessoa horrível,fiz coisas que tenho vergonha de falar,nada do que eu diga ou faça vai mudar algo que já passou,mas,posso me tornar uma pessoa melhor daqui em diante,quero que me dê uma chance,sei que é pedir muito,pro dois,mas eu quero seguir com o Junior e ele também quer seguir comigo. Vocês entendem?
O Renato ficou em silencio analisando as palavras do filho,minha mãe? Ela parecia não estar na mesa,pois era muito faladeira,e naquele momento estava muda encarando não a mim ou o ste,ela encarava o Renato,era como se esperasse a reação dele pra depois falar o que queria. Ela mesmo quebrou o silencio,dizendo pro Renato, “DESENBUCHA HOMEM!!!”
Confesso que quase corri da mesa,me levantei até,mas o Renato me fez ficar
Renato—sente-se Junior. Não precisam ficar com medo ou mesmo pensar que vamos nos por,eu sempre soube do amor de vocês,e sabia que foi a separação que os fez se tornarem oque são,por vezes tentei reunir os dois,mas vocês se negavam um ao outro,a Julia também sabia,eu contei a ela logo depois que fomos embora sobre a nossa prosa La no rancho,cada um de tomou um rumo diferente,e quando vi como o Junior tava evoluindo descobri pela Julia que ele teve ajuda da Dr.silvia e foi o que fiz,sabia que através dela vocês se uniriam,falei com ela antes e disse sobre o amor de vocês,enfim,vocês ficarem juntos é tudo que queremos,pois sabemos que fazem bem um pro outro.
Eu sou forte,mas chorei como um bebê e abracei os dois seguido do ste que abraçou o pai e chorou,pedindo perdão,o Renato pediu pra ele parar com aquilo,que não era pra chorar mais e nem pra ficar triste pois ele tinha uma família dinovo e esta não ia deixar ele sizinho nunca mais.
O Renato saiu pra empresa com minha mãe,e disse pra gente ir logo depois que tomassemos um banho,e que não era pra gente demorar,era só pra tomar banho,falou longe da mãe é claro,assim que saíram subimos pro quarto e paramos em frente a janela,abri uma velha caixa que estava sob a cama e mostrei pro ste todas as coisas que ele tinha me dado,desde pequenos brinquedos até algumas peças de roupas que ele esquecera em minha casa. Ele só riu,me beijou e tirou da sua mochila o que parecia um trapo velho,quando ele mostrou foi que vi,minha velha camisa ainda toda manchada de quando transamos na velha pedra do rancho,ele disse que a levou na viagem,da qual demorou demais pra voltar,falou que abraçava com ela as vezes pra se lembrar o tamanho do prazer e do amor que tinha por mim,tudo que ele tinha não se comparava com aquela velha camisa.
Com isso o apertei em meu braços e o levantei do chão,beijando sua boca carnuda,sentindo seu corpo quente,tiramos as roupas que atrapalhavam e podíamos sentir nossos paus se roçando,pedindo espaço no corpo do outro,os corpos que pareciam um só de tão colados,o joguei na cama e seu pau ereto pulsava me esperando,primeiro fui ate seus lábios,descendo pro seu pescoço e depois pro seus mamilos,demorei mordendo sua barriga que ainda tinha marcas das mordidas da manha,segurei seu membro pulsante e não tinha como me segurar mais,apenas abri a boca e suguei tudo que consegui,arrancando suspiros e arrepios do meu amor,ele segurou minha cabeça com as mãos e fodia minha boca como se fosse meu cu,e aquilo tava me deixando impaciente,escapei dele deixando o pau babando e pulsando,peguei lubrificante,e entreguei pra ele já passando um pouco em mim enfiando os dedos pra me alargar um pouco,enquanto ele se levantava eu me deitava com os travesseiros na barriga,fiquei empinado e supliquei a ele, “vem logo,me fode” senti a pegada forte na minha bunda e logo depois uma mordida que deixou a marca de seus dentes,mas a dor foi maior e melhor quando senti seu pau me penetrando aos poucos,devagar e sem parar ele meteu tudo,o prazer era enorme,em segundos eu já não sentia dor,só sentia o pau entrando e saindo de dentro de mim,ele puxou meu quadril me deixando de quatro e ai sim eu vi estrelas,metia cada vez mais rápido e com mais força enquanto mordia minhas costas e meu pescoço,senti ele começando a gosar e me entristeci com a pressa,mas ela tinha motivo,quando senti o ultimo pulsar dentro de mim ele me virou depressa e sem dar tempo de eu fazer nada segurou meu pau e guiou até seu cu,deu uma reboladinha pra cabeça entrar e assim que ela passou ele começou a fazer movimentos descordenados,queria rebolar mas ainda não era perfeito,segurei ele levantado um pouco e com força dei as ultimas estocadas que me proporcionou uma gozada farta no seu cuzinho. Depois de descansar fomos pro banheiro tomamos um banho gostoso regado a porra,pois nos acariciamos e nos chupamos o tempo todo,saímos,nos arrumamos e partimos pra empresa. Quando chegamos o Renato nos olhou,balançou a cabeça e sorriu. Apresentamos o estefano aos que não o conhecia e fui dar as instruções do seu primeiro emprego,dei a ele minha primeira função,descarregador e disse que pra entender a dimensão de um trabalho ele devia entender cada setor,conforme ele evoluísse subiríamos ele de cargo conforme as regras da empresa. O Renato ficou de boca aberta,pois o filho não reclamou e entendeu oque eu quis dizer, “nunca imaginei meu filho,cumprindo ordens”.
A noite falei com a Amanda,por incrível que pareça,foi mais difícil pra mim que pra ela. No final ela disse que entendia,que sabia que eu nunca fui dela por inteiro e que,se eu achei alguém que me completou ela estava feliz por mim,e que continuaria a procura de uma pessoa boa como eu e que fosse completamente dela. Depois de uns dias reapresentei o sté a ela já como meu namorado,o sorriso e as felicitações dela foram verdadeiros e nos tornamos ótimos amigos. Ela encontrou o homem da vida dela,era bem mais velho,mas a amava de verdade e é isso que importa.
Minha mãe e o Renato não demoraram muito pra se acertarem,passaram a viajar juntos a negócios e depois de um tempo passei a ver nos olhos dela um brilho diferente e eu sabia que era amor,depois de uns meses formalizaram um relacionamento e logo depois se casaram,ela foi morar com ele noutra cidade e nos deixou na nossa velha. Eu e o sté passamos a morar numa casa só nossa,estávamos vivendo uma vida de casal,com tudo que tem direito,inclusive briguinhas,mas isso a gente resolvia no banho,na cama,na cozinha,na sala em tudo que é canto da casa tínhamos um motivo pra transar,nossa vida no trabalho melhorou muito,passamos por um período de aceitação pois alguns tinham preconceito ainda,mas tiveram de aceitar,mantínhamos uma postura profissional na empresa e na frente dos funcionários éramos apenas chefes,isso mesmo,minha mãe me deixou a gerencia,e o ste passou a ser me acessor,ele dizia que não queria mais que isso,era muita responsabilidade e ele não queria se comprometer. Com os amigos e na cidade também tivemos momentos decepcionantes nos olhares das pessoas,até hoje passamos por situações constrangedoras,mas aprendemos a cuidar um do outro e sempre cumprimentar os chigamentos alheios.
Acreditem ou não,essa historia se passou há quase doze anos,ainda estamos juntos,o amor ainda é latente e o sexo ganhou muitas facetas e proezas,as aventuras aparecem e nos agarramos a elas sem medo de ser felizes,por que“NÃO IMPORTA O QUE ACONTECER,SEMPRE VAMOS NOS AMAR”