Um Final de Semana com a Melhor Amiga - Parte 1

Um conto erótico de Bia Monthor
Categoria: Homossexual
Contém 1436 palavras
Data: 17/06/2015 03:13:43
Última revisão: 18/06/2015 12:46:43

Olá, pessoal. Sempre acompanho os relatos do site, mas nunca tive coragem de publicar, até hoje à tarde, quando reencontrei uma pessoa que me marcou muito e senti um turbilhão de emoções que me fizeram criar a coragem necessária para dividir com vocês uma experiência que tive há algum tempo atrás. Antes de mais nada, quero me apresentar. Meu nome é Beatriz (Bia), tenho 23 anos, tenho 1,60 m, 62 kg e sempre fiz o tipo "Chester" (muita coxa e muito peito! rsrsrs). Sou super branquinha, do tipo alérgica ao Sol, tenho cabelos longos e lisos de cor castanho escuro e olhos da mesma cor.

Desde que saí do primário, sempre estudei em colégio militar, que separa meninas e meninos por turnos. Todas as meninas estudavam na parte da tarde, então quase não tinha contato com meninos, embora desse meu jeito sempre que quisesse, porque nunca passou pela minha cabeça me envolver com meninas.

Na minha sala havia 40 meninas, das quais pelo menos cinco eram lésbicas, fora as outras que eu conhecia de outras turmas, então isso nunca me causou estranheza, mas também nunca me instigou. Minha melhor amiga, Bárbara (Babi), inclusive, era uma delas. Ela gostava de meninos também, mas vinha desenvolvendo uma predileção absoluta por meninas. Só pelo que eu sabia, já tinha ficado com umas três do colégio. E pudera, ela era um espetáculo. Deveria pesar uns 60 Kg e era quase um palmo mais alta que eu. Tinha um corpo muito harmonioso e seios fartos que se destacavam através da camiseta branca do uniforme, sem contar o sorriso fácil de dentes perfeitos, os cabelos escuros, a pele alva e o perfume delicioso que ela usava. Enfim, ela era um convite ambulante para os desejos dos garotos do colégio e de muitas das garotas também.

O fato que vou narrar aconteceu na semana de provas finais do último ano no colégio. A Bárbara nunca foi do tipo estudiosa e, para variar, estava de recuperação em Matemática. Eu, por outro lado, era a nerd da turma, então fui convocada para ajudá-la a estudar no final de semana para a prova que seria na segunda-feira. O combinado seria ir para a casa dela na sexta depois da aula e ficarmos estudando todo o final de semana, pois os pais dela estariam viajando e os meus, sabendo disso, deixaram que eu ficasse lá, fazendo companhia. A irmã mais velha também ficaria na casa do namorado o final de semana inteiro, então teríamos muito tempo para estudar a sós.

Na sexta-feira, a Babi estava impossível. Ela sempre costumava dar investidas em mim para me deixar sem graça, mas naquele dia ela estava demais. Quando cheguei ao colégio ela veio me receber com um "oi" super caloroso, me deu um abraço bem apertado fazendo seus seios se comprimirem contra os meus e beijou o limite da minha bochecha com a boca, bateu na trave, mas já foi o suficiente para fazer meu rosto queimar e me deixar sem jeito. Ela percebeu o quanto fiquei sem jeito, porque deu um sorriso maroto, pegou na minha mão e me levou para debaixo de uma árvore para sentarmos na grama, porque faltava bem uns 30 minutos para dar o sinal da aula. Babi falava entusiasmada de todos os planos que tinha para o nosso final de semana, falava de como se empenhara em aprender a cozinhar e de uns filmes que havia baixado no computador para assistirmos. Enquanto falava, segurava a minha mão, desenhando movimentos circulares com a ponta do indicador na minha palma. Eu não sei o que estava acontecendo comigo, mas pensar em como ela havia me recebido hoje na chegada e agora o jeito delicado com que acariciava as minhas mãos mexia comigo. O sinal bateu e até a hora do intervalo, tudo o que fizemos foi trocar alguns olhares durante a aula.

Na hora do intervalo sai correndo para ir ao banheiro amarrar o cabelo, antes que o espelho lotasse e Babi, mais do que depressa apressou-se em me seguir. Amarrei meu cabelo enquanto ela retocava o rímel e, quando me inclinei sobre a pia para olhar mais de perto minha maquiagem, ela veio por trás e me deu um delicioso abraço, se esfregando em mim e roçando as minhas nádegas com o corpo dela. Aquilo foi mais do que o suficiente para fazer minha cabeça girar e, sem saber o que fazer, virei de frente para ela no intuito de sair daquela posição desconcertante. Ela apoiou os braços na pia, me prendendo entre eles e colou ainda mais o seu corpo no meu, fazendo nossos seios encostarem delicada e deliciosamente. Eu já ia balbuciar algo em protesto quando ela encostou os lábios no meu ouvido e sussurrou:

- Eu já disse o quanto me excita deixar você desconcertada? Pois é, você fica uma delícia quando perde o rebolado.

E dizendo isso voltou para a sala para aguardar até que a aula recomeçasse. Eu, com o rosto e as orelhas queimando, fui até a cantina pegar um suco gelado e um sanduíche natural. Fui até o gramado, sentei e lanchei sozinha. Quando bateu o sinal voltei para a sala e tentei me concentrar até o final do dia nas aulas, evitando olhar para a sacana da Babi.

Assim que bateu o sinal para a última aula, a Babi, que sentava logo à minha direita, me mandou um bilhetinho. Com certeza era mais uma sacanagem dela, por isso tive o cuidado de ler embaixo da carteira. O bilhete dizia:

"Contagem regressiva para o nosso final de semana dos sonhos. Deixei um recado no seu caderno durante o intervalo. Queria ter dito pessoalmente, mas você demorou ;p"

E no meio do meu caderno tinha uma página escrita com uma letra que eu sabia ser dela:

" Três coisas que eu adoro em você: 1) Você fica deliciosa quando está desconcertada; 2) Eu adoro como os seus seios se mexem na educação física; 3) Adoro quando a calça do uniforme marca a sua calcinha, me fazendo imaginar o que tem por debaixo dela. p.s.: você acaba de ficar deliciosa outra vez"

Para variar eu deveria estar vermelha outra vez. Já era para eu ter me acostumado com essas brincadeiras da Babi, afinal há muito tempo que ela fazia isso para me zoar, mas desde aquele beijo "na trave" eu estava mais desconcertada do que nunca. Hoje ela só estava assim porque eu iria para a casa dela e, provavelmente, queria ter com o que me zoar. Pelo canto do olho pude ver que ela sorria. Garota sacana!

Enfim a aula acabou e o pai dela veio nos buscar. Eu já estava com uma mala extra com tudo o que eu precisaria para o final de semana então fomos direto para a casa dela. Assim que chegamos os pais da Babi carregaram o carro e saíram apressadamente, dando as últimas instruções e pedindo para que nos cuidássemos até domingo a tarde, quando enfim retornariam. Estávamos sozinhas, apenas Babi e eu o final de semana inteiro. Resolvi perguntar o que faríamos hoje:

- Babi, eu tô morrendo de calor e cansaço. Tô super afim de tomar um banho e colocar uma roupa confortável. Depois, mais tarde, vamos fazer o quê?

- Hoje eu não quero estudar. Quero assistir um filme de terror que baixei. Mas antes é melhor tomarmos um bom banho. Você pode usar o banheiro do meu quarto que eu uso o banheiro comum mesmo.

Depois disso, peguei minhas coisas e fui para o banheiro da Babi. Já estava sem roupa quando percebi que a porta não tinha tranca. Não importava. Comecei a tomar meu banho tranquilamente até que a porta se abriu. Era a Babi, enrolada em uma toalha com os cabelos pingando água.

Por um momento fiquei sem reação, mas tratei logo de tentar me cobrir com as mãos enquanto Babi se desenrolava da toalha, ao que ela riu.

- Larga de ser boba, Bia. É super normal duas melhores amigas tomarem banho juntas. E eu só vim pra cá porque não tinha shampoo no outro banheiro e eu já estava toda molhada.

Diante disso, baixei as mãos e comecei a me ensaboar enquanto ela abria o box e entrava para debaixo do chuveiro.

O que aconteceu depois disso, é assunto para outra publicação, porque eu, detalhista do jeito que sou, já me prolonguei demais. E teve muita estória nesse final de semana, que veio à tona hoje, quando reencontrei a Babi depois de alguns anos sem nos vermos pessoalmente. Mas tudo isso vai ficar para as próximas publicações. Espero que vocês gostem do meu relato. Beijinhos pessoal e até.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Bia Monthor a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível