A verdade dói! cap. 12

Um conto erótico de Anderson & Breno
Categoria: Homossexual
Contém 1402 palavras
Data: 17/06/2015 10:59:54

Desculpem pela demora, eu estou meio que enrolado nos trabalhos de escola, passando por alguns problemas pessoais, tentando me adaptar a um amor a distancia, muitos problemas que acredito que todo ser humano tem que enfrentar. A partir de hoje estou tentando voltar a postar regularmente, será de dois em dois dias, antes era postagem diária, quando eu não puder postar em aviso ou antecipo o capítulo.

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A verdade dói! cap– filho, ele foi levado para os Estados Unidos, o padrinho dele veio busca-lo como combinado e o encontrou no hospital, ele é um homem de posses, bem de vida e achou que seria melhor pra o afilhado leva-lo pra lá, pois segundo ele a saúde de lá é melhor que a nossa e o Breno necessita de ares novos assim como você.

- mãe…. Vocês não fizeram nada para impedi-lo? – minhas lágrimas começaram a rolar rosto a baixo sem minha permissão, involuntariamente comecei a chorar, pois o amor da minha vida está agora a mil quilômetros de mim e eu não posso fazer nada, ou posso?Claro que eu posso e vou tê-lo de volta, ele é MEU, sempre foi e sempre será, ele vai voltar ou não me chamo Anderson Augusto Becker!

- pra onde ele foi levado?

- filho, é melhor não saber! – meus pais ficaram surpresos por eu não querer saber como fui parar aqui, porque desmaiei e tudo mais, mas pra mim nesse mundo, não existe nada mais importante que o Breno.

- se não quer contar, eu descubro, alguém ira me contar.

- Estados Unidos.

- que estado?

- Chicago, em Illinois.

- muitíssimo obrigado. Quando eu saio daqui?

- filho você acordou agora, depois de dois meses, é normal se os médicos querem analisar seu caso, você deve ficar em observação por algumas semanas.

- SEMANAS? – meus pais aparentemente se espantaram mais ainda, nunca fui de gritar com eles, nunca levantei o tom de vos ou retruquei, mas agora isso mudará, viro um mostro se preciso for, para ter MEU Breno de volta, nem que eu tenha que me mudar daqui!

- sim, calma meu filho, você ainda está em recuperação!

- CALMA? VOCÊ QUER QUE EU TENHA CALMA? VOCÊS DEIXARAM O BRENO SER LEVADO PARA OUTRO PAÍS, VOCÊ SABE O QUE ISSO SIGNIFICA? É A MESMA COISA QUE SEPARAREM VOCÊS DOIS!

- filho, tenha calma, Carlos, vá chamar o médico.

- EU NÃO QUERO MEDICO NENHUM, EU APENAS QUERO O MEU ..... Breno! – disse com a voz fraca e vencido pelo cansaço.

O médico chegou com umas duas enfermeiras e acho que me doparam, pois eu logo me acalmei e adormeciSonhei que estava em um lugar belo, com sol forte e brilhante que me iluminava, um monte de árvores, um lindo lago com pássaros, uma toalha estendida e uma cesta de piquenique, um buque de rosas brancas com uma vermelha no meio e o MEU Breno estava lindo, muito lindo, com o celular na mão tirando fotos da minhas e depois nossasFui acordando aos poucos e vi que não estava com o Breno e ainda no hospital. Não iria me desesperar, gritar, fazer um escândalo nem nada do tipo, apenas melhorar pra ir atrás do Breno.

Minha visão estava se acostumando com a claridade do quarto branco e a luminária, avistei meus pais sentados no desconfortável sofá olhando para mim.

- filho, vc está bem?

- estou mãe, só quero o meu Breno!

- quando vc estiver melhor, a gente conversa sobre isso.

- ok pai, mas o que eu tenho? Quando vou poder sair daqui?

- vc teve uma queda d pressão súbita, ficou desacordado aquelas semanas e os médicos não sabem o que aconteceu ao certo, por isso vc ficara aqui em observação mais alguns dias.

- e a quanto tempo estou dormindo?

- dois dias.

- quando eu saio?

- se tudo ocorrer bem, amanhã mesmo meu anjo, mas focara em repouso por alguns dias.

NOSSA, fiquei chocado, mas alguns dias em repouso? Meus planos vão ter que esperar mais alguns dias, mas a conversa com meus pais não.

- pai, eu queria saber..... assim.....se vocêsme deixamfala logo filho, assim a gente fica preocupado.

- ta bom..... eu queria saber se vcs me deixam ir atrás do Breno e mesmo vcs não deixando eu vou dar um jeito de ir igual.

- maspai, não tem um mas aí, eu vou e pronto!

- então esta certo, conversamos quando vc estiver melhorDias depoisEstava melhor, passei esses últimos dias entediado no hospital, depois fui para casa, sem nada pra fazer, recebi a visita e o apoio dos meus amigos, mas nada se compra ao apoio que teria do Breno, meu quarto estava mais vazio do que cemitério de noite, eu e mais eu, ninguém iria conseguir substituir ou tampar o buraco que estava formado em meu peito, seriam apenas mais alguns dias sem ele, isso estava me deixando pior do que se tivessem passado com um caminhão em cima de meu coração e o deixado esmagado, feito suco de coração, a saudade me consumia as noites e minha mãe sempre ia me fazer dormir e ficava lá, sonhava com ele todas as noites e quase sempre estávamos felizes em um lugar lindo.

Na manhã seguinte, acordava ótimo e feliz, mas apenas ao olhar o quarto e não ver o Breno, minha animação, minha felicidade, ia embora em um estralar de dedos, um piscar de olhos e lagrimas começavam a rolar por meu rosto.

Hoje eu vou ter a conversa com meus pais, não aguento mais ficar longe dele, e meus pais irão ter que entender.

Levantei, fiz minha higiene matinal, tomei banho, me arrumei (pra que se ele não iria ver mesmo? nem eu sei), desci devagar e eles estavam sentado a mesa, tomando seus cafés. Escutei um pouco da conversa dos meus pais.

pai - Lídia, eu não sei o que poderemos fazer pra ele melhorar.

mãe - vc sabe sim, temos que fazer ele esquecer o Breno.

pai - isso será mais difícil do que possamos imaginar.

mãe - e ainda tem aquela história dele querer ir atras do Breno. Não podemos concordar.

pai - ele já esqueceu, pois não tocou mais no assunto.

Apareci na cozinha fazendo questão que eles me vissem, meus pais ficaram sem saber o que fazer, paralisados e tentaram disfarçar, mas não conseguiram muito.

- não esqueci não aquele assunto, pelo contrario, vamos conversar sobre ele hj mesmo.

- mas filho, isso não tem cabimento, o Breno esta longe, não te quer mais, vc tem que esquece-lo.

- se vc acha isso, não sabe o que é amar de verdade, eu nunca vou esquece-lo e ele também não vai me esquecer.

- mas filho, tente.

- no momento que eu tentar esuqece-lo, vou esquecer também de viver, de querer ser feliz, no momento que desistir, minha vida vai embora junto com ele!

- não fale isso filho, vc tem tudo pela frente, pode seguir sem ele.

- poder eu até posso, mas eu não quero, no caso, não vou seguir sem ele, com ou sem a ajuda de vocês.

Eles s entre olharam, pareciam conversar através do olhar, depois minha mãe veio até mim, me deu um forte abraço.

- filho, nós te apoiamos e vamos providenciar nossa viagem, assim nós iremos estar juntos com vc, seja o que Deus quiser.

- aquelas palavras me tocaram profundamente, meus pais me apoiando, indo comigo em busca do meus amor, estava melhor que um sonhoFicou um pouco menos em relação aos outros, mas se nada atrapalhar, eu posto outro á noite, deixo claro que eu não garanto que será hj, no mais, obrigado pelos comentários, pelo incentivo, pelo apoio.

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Esclarecendo algumas dúvidas:

Os dois ficaram desacordados por duas semanas, e o Breno foi levado pelo padrinho pra fra do país, ele iria do mesmo modo, pois foi quase que obrigado, mas foi diferente, ele estava desacordado, um tipo de coma, e só acordou quando já estava lá e o Anderson aqui, não tinha o que ser feito e ele está internado, ou seja, não pode simplesmente sair de lá, pegar o primeiro voo e voltar, e ainda tem que ele é de menos, esta sob a guarda do padrinho, em um pais diferente, outra língua e tudo mais que o impeça de voltar logo, e tem mais a questão financeira dele. posso adiantar e esclarecer isso, no mais, volto quando puder ou daqui dois dias com o próximo que espero que seja maior!

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Abraço! deixe seu comentário, nota ou critica, tudo sera bem vindo para a construção do conto! g

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Comentários

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Amei! No próximo capítulo você escreverá sobre a situação do Breno ao acordar e não estar com o Anderson?

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