Cheguei a casa da Nat pela manhã, bati a porta e logo ela veio abrir, ela ficou assustada ao ver minha aparência, e não demorou a perguntar.
— Meu Deus meu lindo, você ta bem?? — Me abraçou.
— Não muito Nat, desde que fui inventar de ler essa maldita carta. — Levantei a mão e mostrei a carta.
— Ta remexendo no passado de novo né.
— Não é bem isso, sei lá, estava indo tudo tão bem e eu já até havia esquecido disso, mas ao reler tudo voltou a minha cabeça, e o medo de perder o Artur já está me enlouquecendo. — Soltei um suspiro e cai no sofá.
— Mas por que esse sentimento todo?? — Perguntou se sentando ao meu lado.
— Lembra do conteúdo?? — Mostrei a carta novamente.
— Um pouco, já faz tempo que a li.
— Mas lembra de quem escreveu, e do que aconteceu certo?? Te contei tudo depois que viramos amigos.
— Lembro sim, e você tem medo que o Artur faça o mesmo, é isso?
— Não que ele faça o mesmo, mas que nossa história tenha um destino semelhante, e isso me assusta. — Passei a mão sobre a testa.
— Eu entendo, mas não podes viver com esse pensamento Higor, passado é passado.
— Eu sei, mas não consigo mais esquecer, por que eu fui reler a essa maldita carta, por que guardei essa merda, deveria ter esquecido tudo junto de Pedro.— Falei Indignado.
— Talvez pra se lembrar de tudo que você já sofreu, agora eu posso reler?
— Claro. — Entreguei a carta a ela.
Natália pegou a carta de minha mão e a abriu lentamente, o papel estava bem amassado e acabado com o passar dos anos, aquele cheiro de papel mofado era bem forte, após botar o envelope sobre a mesinha a frente do sofá, e abriu o papel que estava dobrado e começou a ler apenas para ela.
" Oh meu lindo pequeno, eu sei que você vai me odiar tanto após ler essas palavras, me dói o coração escrever isso a você, pode me chamar de covarde por não ter tido coragem de te contar tudo pessoalmente, explicar o porquê de minhas complicadas escolhas. Como você sabe, não foi o único a descobrir coisas novas esse ano, nosso amor foi algo extraordinário para mim, principalmente pelo fato de que éramos melhores amigos desde a infância, e de repente somos dois adolescentes de 17 anos que descobrem que se amam, não foi nada fácil para nós admitir isso, porém nosso amor foi maior que isso, ficamos juntos por 6 meses, os melhores da minha vida, pode ter absoluta certeza. Eu sei que você deve estar querendo saber onde estou, e por que sumi e a duas semanas não dou noticias, mas acontece que fui contar para meus pais sobre meus sentimentos por você, e bem eles não aceitaram muito bem, e me mandaram morar com minha vó, fui embora sem me despedir, por que não queria tornar isso pior do que já está, e certamente eu não teria coragem para falar isso para você pessoalmente, eu sei que demorei para explicar o porquê da minha partida e peço desculpas, o que mais doi é saber que você deve estar me odiando agora, mas isso tudo é para o nosso bem, espero que um dia ainda possamos ficar juntos, por que sei que seu coração ainda pertence a mim, como o meu ainda pertence a você, eu te amo meu pequeno e talvez até um dia, do seu amado Pedro."
Natália terminou de ler e pos a carta de volta ao envelope, fechou e a deixou em cima da mesa, e voltou seu olhar para mim.
— Eu realmente entendo seu medo Higor, não deve ter sido fácil para você passar por tudo aquilo. — Ela me olhava.
— Doeu muito Nat, se encontrasse Pedro hoje, não saberia minha reação, por que a dor que ele me causou foi tanta que me fez até prometer nunca mais me apaixonar novamente, ainda mais com aquela última parte da carta. — Respondi sério.
— Mas como sabemos o Gostosinho apareceu e te conquistou, te fez quebrar a promessa e voltar a ser o Higor de antes e a ser feliz, muito feliz, eu vejo um sorriso no seu rosto quando você ta com ele, que é lindo demais. — Nat sorria ao me falar essas palavras.
— Eu sei mas...— Ela me interrompeu.
— Não tem mais Higor, você era jovem e sofreu, é normal, porém o Artur é diferente, ele te ama de verdade, e você sabe disso, ele te apresentou a toda familia dele, quer prova de amor maior que isso, então esquece o Pedro, esquece esse passado, meu lindo, você não pode ter um amanhã melhor, se vive pensando no ontem o tempo todo, esquece isso e seja feliz, porque nunca se sabe quando tudo isso vai acabar, e se não ouver outra vida depois dessa, você viveu essa?? Pensa nisso, você seguiu sua vida e não está fazendo nada de errado, se um dia você e o Pedro se reencontrarem, o que eu acho possível de acontecer, ele vai ter que aceitar isso, até porque tenho certeza que ele vai ter seguido em frente também, seja feliz. — Àquelas palavras realmente mudaram meu dia, me confortaram demais.
— Nossa Natália, o que seria de mim sem você minha irmã. — Chorando eu abracei aquela que era mais que uma amiga, era uma irmã, a pessoa a se ter do seu lado para todas as horas.
— Não seria nada obviamente, eu sou maravilhosa meu mano.— Eu ri e enchuguei as lágrimas.
— Concordo. — Ela sorriu.
Me levantei e fui até a lareira da sala, estava acesa devido ao extremo frio que é aqui no sul nessa época do ano, peguei a carta em cima da mesinha, e sem pensar duas vezes, joguei a carta no fogo, esse passado acabou, com certeza irei guardar as lembranças boas, esquecer o passado não significa não guardar um espaço para as coisas boas que aconteceram, e apagar as ruins, enquanto as chamas devoravam cada centímetro do papel, uma sensação de alívio entrava em minha alma, agora tranquila.
— Nat, já que o Artur não ta aqui, vamos na academia comigo?? Odeio ir sozinho.
— Eu trancada entre quatro paredes com um monte de homens gostosos sarados?? ADORO. — Ela respondeu toda feliz.
— Isso vai ser um perigo. — Eu ri.
— Não esquece, você que convidou, vou me trocar e já volto.
A manhã estava bastante fria, mas foi só fazer uns aquecimentos que já esquentou, era estranho treinar sem o Artur, vocês não fazem idéia o quanto, mas por um dia ninguém morre né. O que não faltou foi companhia para ajudar a Nat nos exercícios, era uma chuva de homens sarados caindo em cima dela, até o meu mestre estava "Ajudando ", eu não me aguentava, e começava a rir, Nat não gostou foi nada de ficar rodeada de machos gostosos a manhã toda. Fui tomar um banho, e me troquei para irmos embora, quando cheguei na recepção Nat estava lá.
— Ta fazendo o que?? — Perguntei.
— Me escrevendo, sabe, academia é tudo de bom, não sei como pude viver todo esse tempo sem, é muito bom pra saúde, e pro corpo. — Ela falava de derretendo toda pelo Jonas, outro cara da academia que chamava bastante atenção, era muito lindo, loiro de olhos azuis sarado, sempre chama atenção né.
— Claro, tudo pela saúde. — Falei sarcasticamente.
— Só pela saúde. — Ela riu, pois não tirava os olhos dele.
Nos viramos para a saída, e lá se foi a alegria, Novamente demos de cara com o Thiago, e ele na hora abriu um sorriso.
— Quem diria, vocês aqui. — O sarcasmo vindo dele chegava a ser nojento.
— Desculpa senhor, mas nos conhecemos por acaso?? — Perguntei sarcasticamente, e olhei para Nat.
— Acho que a gente não conhece não Higor, vamos embora. — Nat respondeu.
— Vamos sim, viu aquele filme que vai estreiar essa semana...— Continuamos andando e puxando assunto.
— O que, claro que conhecem, voltem aqui. — Thiago berrava indignado dentro da academia, no meu último olhar, pude ver que todos o olhavam.
— Foi uma excelente idéia. — Nat falou assim que dobramos a rua.
— Verdade, não tem nada pior que o desprezo. — Respondi.
— Acho que foi bom ter queimado aquela carta sabia.
— Aé e por que diz isso. — Perguntei.
— Por que você está radiando felicidade maninho.
— É muito bom saber disso.
— Uhum.
— Nat, essa semana é o aniversário do Artur, e não sei o que dar pra ele.
— Quando que cai??
— Dia 20 de julho, cai no domingo.
— Então a gente vai fazer o seguinte...
Enquanto caminhávamos, ela foi me dando excelentes idéias, que eu já trataria de botar em prática o quanto antes.
Cheguei em casa, e fui preparar algo para almoçar. Quanto mais saudades eu sentia do meu grandão, mais o tempo parecia ir devagar, final de tarde não chegava mais. Depois do almoço, fui terminar alguns trabalhos atrasados da faculdade, terminei todos, eu era muito bom nisso, afinal, eu amava o que fazia, e toda aquela confusão tinha mexido com minha cabeça, agora eu finalmente estava normal, minha cabeça estava no lugar, e isso era ótimo.
Após terminar os trabalhos, dei uma estudada para a prova que teria hoje, depois de uma boa estudada, decidi fazer o que eu deveria ter feito faz tempo, dormir, eu precisava descansar, fui até o quarto, fechei bem a cortina, ficou tudo bem escuro como eu gostava para dormir, deitei na cama, e respondi a última mensagem do Artur que dizia " Amor já estou na estrada, final da tarde a gente mata as saudades, te amo demais, saudades matando aqui ". Como eu amava esse guri gente, ele era tão perfeito, até os defeitos dele eram perfeitos, respondi sua mensagem " Ta bom amor, chega logo que não aguento mais, dirijam com cuidado, te amo, manda um abraço pro sogrão". Após responder sua mensagem, me virei para o lado e peguei no sono. Nada de pesadelos, e nem nada disso, só um gostoso e confortável sono, como eu precisava disso.
Não fazia idéia de que horas eram, o sono estava tão bom, que esqueci do resto do mundo, até da faculdade e da minha prova. De repente um bafo quente chegou a minha nuca, seguido de um beijo carinhoso, não era mistério para mim de quem era, mas foi tão bom ouvir a sua voz em meus ouvidos.
— Acorda seu preguiçoso, tem idéia de que horas são?? — Artur falou tão baixinho, que me deixou exitado acredita.
— Até que fim. — O segurei e joguei na cama, e comecei a beija-lo, porra que saudade daquela boca, daquele homem, passei minhas mãos por sua nuca e continuei beijando gostoso, sentindo sua língua invadir minha boca.
— Nossa amor, isso tudo é saudade?? — Ele perguntou recuperando o fôlego daquele beijo.
— Você não faz idéia, ta gostando das chaves novas??
— Bastante, é muito bom poder entrar sem precisar te chamar. — Artur estava com uma copia da chave da minha casa, e eu com a dele.
— Que horas são?? — Perguntei.
— Quando subi passava das cinco. — Ele respondeu.
Olhei para o relógio e vi que já era quase 17:15, e comecei a fazer uns cálculos de cabeça.
— O que você ta fazendo? — Perguntou.
— Vendo se da tempo. — Respondi.
— Vendo que o que da tempo?
— Se da tempo de uma rapidinha, é acho que da.
Arranquei a blusa dele, e ele a minha, pelo visto não fui o único a querer saber se dava tempo. Em questão de segundos estávamos nus, não tínhamos muito tempo, então precisava ser rápido. Comecei a chupar ele, saudades daquela rola na minha boca, e ele me chupava também, estávamos fazendo um meia nove muito gostoso.
Peguei a camisinha no criado mudo, e coloquei no pau do Artur. Subi em cima e senti todo aquele monumento me penetrar gostoso, e comecei a rebolar e fuder aquele cacete gostoso, e vinha até minha boca e me arrancava beijos deliciosos, nós desejávamos um ao outro demais e isso tornava o sexo tão gostoso. Ele agarrou minha bunda com as duas mãos e começou um movimento pra fuder aquele cacete com mais força.
O meu pau roçava no abdômen sarado dele, ele fudia meu cu com gosto, e cada vez ficava melhor, ele veio até meu ouvido.
— Minha vez.
Sai de cima dele e ele se deitou de ladinho, arrancou a camisinha e a jogou longe, peguei outra no criado mudo, e coloquei, e fui colocando bem gostoso no buraquinho dele, ambos éramos o encaixe perfeito, comecei a fuder aquele rabo maravilhoso, e Artur gemia alto, soquei sem medo, assim como ele fez em mim, estávamos dominados pelo prazer, entregues um ao outro. Nos comunicavamos pelo olhar, nossos olhares diziam tudo que estávamos sentindo naquele momento. Enquanto eu fudia ele, Artur se punhetava para gozarmos juntos. Finalmente senti minha ejaculação chegando e gozamos juntos, puta que pariu como aquilo era bom.
— Essa foi uma das melhores que já tivemos, pena que teve que ser rápida.— Artur falou.
— Concordo amor.
— Caramba olha a hora, a gente tem que correr.
— Eu vou tomar banho. — Respondi.
Tomamos banho separados por que sabíamos que se tomássemos juntos, não iríamos resistir a mais uma, e acabaríamos nos atrasando mais ainda. Artur vestiu umas roupas que ele tinha aqui.
— Tenho que ir em casa pegar meu material. — Ele falou apavorado.
— Não precisa, ta aqui. — Respondi segurando sua mochila.
— Por que ta aqui?
— Tu deixou aqui na sexta amor, lembra?
— Aé, já tinha esquecido hehe.— Ele riu.
— Vamos tomar um café, que ainda da tempo. — Falei.
— Ta bom. — Ele respondeu sentando na mesa.
Durante o rápido café que tivemos, contei que Luiza havia estado aqui e que nos aproximamos e até contei do sonho, diferente do que achei que seria a reação dele, Artur riu e disse " Qual homem nunca teve um sonho erótico com uma mulher gostosa, ainda mais com a Lu". Ele levou super de boa. Terminamos o café e corremos pra faculdade. No caminho contei sobre tudo que aconteceu na sua ausência, da parte do Thiago ele não gostou muito e é claro que não contei sobre a carta, embora acho que devesse.
— Esse cara já está me enchendo a paciência, sério. — Falou ele.
— Eu entendo amor, mas foi você mesmo que disse que a gente não pode fazer nada a respeito. — Nesse momento caminhávamos na rua indo para a faculdade, quando chamei Artur de amor, um grupo de velhinhos olhou de cara feia para nós.
— Eu sei, mas eu achei que ele ia parar, mas ele continua provocando, ta até indo para academia de novo, e pode ter certeza que é só pra provocar a gente. — Ele falou irritado.
— Mas é só ignorar, você tinha que ver como ele ficou hoje mais cedo ao ser ignorado. — Tentei acalma-lo.
— É acho que você tem razão amor, desprezo é o melhor remédio, vamos fazer isso mesmo. — Ele respondeu mais calmo.
— Caramba que frio é esse, ta marcando oito graus no meu celular. — Estava congelando.
— No meu também, ta frio demais. — Artur respondeu.
— Cara você tinha que ver a Nat hoje na academia, foi engraçado demais cara.— Comentei.
— Imagino, uma gata daquelas no meio de um monte de homens, deve ter sido uma cena hilaria.— Artur deu aquele sorriso lindo que eu tanto amava ver.
— Amanhã você pode ver, já que agora ela quer cuidar da "Saúde " sabe.
— Claro, da "Saúde " e ter um monte de homens lindos e sarados não tem nada haver com isso né. — Ele continuou rindo.
— Claro que não né. — Também ri.
— Amor quando você disse que todo homem já teve um sonho erótico com uma mulher, com quem você teve?? — Perguntei curioso.
— A deixa pra lá amor.— Artur ficou vermelho.
— A fala, eu tive um com a tua ex, quer mais constrangedor que isso?? — Comecei a rir.
— Foi com a Natália, é que ela é muito gostosa, e não resisti, mas a gente nem tava junto ainda ta.— Ele ficou vermelho de vergonha.
— Calma cara kkk, de boas, tu mesmo disse que é normal e tas certo, ela é muito gostosa. — Dei uma risadinha malvada hahaha.
— Essa foi desnecessária né amor. — Ele falou indignado.
— Eu não acho, afinal já fudesse com a Luíza, então estamos quites. — Falei.
— Realmente, estamos quites, assunto encerrado?— Ele perguntou.
— Completamente. — Respondi.
— A gente podia ir no cinema amanhã né...
Começamos outro assunto e aquele foi encerrado, se bem que esse último a gente riu mais que outra coisa. Chegamos na faculdade em cima da hora, todos já haviam entrado, me despedi do Artur e fui em direção a minha sala, o professor já estava começando a aula, que sorte que a prova não era na primeira aula. Me sentei e prestei atenção máxima no professor, olhei para Natália e comecei a rir, lembrando do papo com o Artur.
A minha prova foi na terceira aula, não foi nada fácil, mas consegui tirar uma excelente nota, quem terminasse a prova poderia sair para o recreio mais cedo e assim o fiz. Fui até as mesas na rua e sentei lá esperando o resto do pessoal, mesmo com o Frio, a noite estava bastante linda, com o céu bem estrelado, e eu amo olhar para o céu, acho simplesmente maravilhoso, ainda estava cedo, e o recreio iria demorar, esse essa o problema de terminar a prova cedo, eu ficava sozinho aqui na rua, pelo menos achei que estava.
— Com licença. — Uma voz feminina me chamou, me virei para olhar, não reconheci a pessoa.
— Posso ajudar? — Era uma garota loira, olhos azuis, bem bonita por sinal, mas ela não me era estranha, aqueles olhos...
— Você é o Higor não é? — Ela perguntou meio feliz.
— Sou eu sim, a gente se conhece??
— Meu deus Higor, Só três anos foi o suficiente pra você não me reconhecer mais?? — Ela sorriu.
— Meu deus, Amanda é você, caramba que diferente. — Agora lembrei daquelas olhos, era a Amanda, estudou comigo no ensino fundamental e médio , uma grande amiga da época do colégio, mas como ela mudou cara.
— Que saudade de ti cara, meu deus eu mudei, olha tu então, ta enorme, tu era tão pequeninho e olha teu tamanho agora, caramba. — Ela me abraçou fortemente.
— Todo mundo cresce né, Como é bom encontrar um rosto conhecido da minha velha cidade. — Depois que terminei o ensino médio, vim direto pra cá, e perdi completamente o contato com Amanda.
— Eu que o diga, sabia que ia te encontrar aqui, tua mãe falou que tas aqui já vai fazer uns três anos.
— Sim, depois do ensino médio vim morar pra cá, passei um ano estudando para as provas pra entrar na faculdade e entrei com 19, já vai fazer dois anos já que to na faculdade e três que moro aqui.
— Você veio pra cá cedo, mas me diz como é morar e estudar aqui??
— É bom demais, eu adoro, encontrei muitas coisas boas aqui, e você veio pra cá? — Perguntei.
— Sim, eu to Fazendo odontologia, eu fazia em outra faculdade, mas deu uns problemas e decidi vir pra cá.
Conversamos um bom tempo, Amanda não quis me contar o que aconteceu na outra faculdade para obriga-la a uma mudança tão brusca assim e também não insisti em saber. Ela ainda tinha contato com alguns velhos amigos daquela época, e me contou como as coisas iam na minha cidade natal, foi muito divertido ouvir como estavam as coisas, e isso me fez ver o quanto eu precisava fazer uma visita aquele lugar, ela disse que minha mãe continua simpática como sempre e o meu coroa ainda Durão, mas tem um coração mole. Quando o sinal bateu, apresentei Amanda a todos, que ficaram encantados com a simpatia da moça, e também por que ela estava contando as coisas que a gente aprontava, e todo mundo adorou saber como eu era um completo desastrado.
Todos gostaram muito dela, isso era bom, era ótimo ter alguém que conheço desde infância comigo. Na volta pra casa eu e Artur viemos juntos como de costume, falando bastante palhaçada. Nos despedimos e ele continuou o caminho dele pra casa, e eu entrei no meu prédio. Eu só queria dormir e nada mais, que dia foi esse rapaz, tudo que eu quero agora é minha cama.
A semana passou bem devagar, final de semana estava vindo de ré, eu e Nat já havíamos planejado tudo para a surpresa do Artur, o plano tinha duas etapas, a parte em que ficaríamos sozinhos e a parte da festa surpresa. Finalmente chegou o tão aguardado domingo, meu grandão chegou aos 19 anos, e é claro que ele acordou com os melhores parabéns do mundo, e agora eu precisava mante-lo ocupado por toda a manhã e tarde de domingo e para que ele não desconfiasse de nada, reservei uma maravilhosa surpresa pra manter ele bem distraído e bem longe hehehe.
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A melhor da tarde para todo mundo, novamente desculpa pela demora, mas acho que esse capítulo compensa a demora né, uma excelente semana a todos, espero voltar ainda essa semana, gostaria de agradecer pelos carinhosos emails que recebi, já respondi a todos, e pra quem quiser falar comigo também ai está H.g20@Outlook.Com. Comentem e digam o que acharam, a opinião de vocês conta muito. Obrigado e um grande abraço a todos.
Jeff08: Sabia que iria pegar vocês direitinho hehe. Um grande abraço camarada.
irish : Não se preocupe que jamais virará realidade, traição na minha opinião é nojento e não tem perdão, eu fiz aquilo pra da uma assustada na galera. Um grande abraço.
Isztvan: Obrigado cara, e para preservar minhas bolas, contei tudo da carta haha. Um abraço.
Maluco apaixonado2 : Se minha intenção era assustar vocês, Acho que consegui né kkk, pelo que notei você andou comentando os capítulos anteriores, e meus sinceros agradecimentos, um abraço.
Prireis822: Oii pri, prazer ter você aqui, obrigado pelos elogios, é bom saber que escrevo bem. Realmente eu jamais seria capaz de fazer isso com o meu grandão, espero que continue acompanhando, bjs.
Aos demais, meus sinceros agradecimentos, gosto muito de ouvir a opinião de vocês, alguns estou adorando conhecer melhor, conversando por email, a gente se conhece cada pessoa maravilhosa por aqui que só tenho a agradecer, obrigado a todos #Fui.