Um Amor de infância - capítulo 6

Um conto erótico de LuisMagalhaes
Categoria: Homossexual
Contém 2292 palavras
Data: 02/06/2015 09:19:34

Roliv - obrigado por gostar do conto, eu continuarei com o conto .

A36 - Ai que drama kkkk , não vou para mais não .

Guiiinhooo - valeu pelo apoio ! Não vou parar mais não.

M/A - verdade, não te conheço mais já te amo kkkkk .

BDSP - obrigado mesmo por gosta do meu conto e ser sincero ,concordo com oque você disse , irei continuar .

Vamos lá

Um amor de infância - capítulo 6

...me despedi dela, peguei a moto e fui até a casa dele....

Cheguei na casa dele lá pelas 14h06min. Casa? Não posso chamar aquilo de casa. É enormemente grande. Uma mansão. Parei a moto e toquei a campainha. Não demorou muito até que ele aparecesse. Estava com uma bermuda jeans e uma camisa sem mangas cor-salmão. Estava descalço.

- Entre... – disse ele abrindo espaço para que eu passasse.

Seu cheiro era delicioso. Um cheiro marcante de homem másculo e desejo insaciável. Observei ele enquanto fechava a porta. A camisa se mangas realçava os músculos dos braços que eram bem definidos. Ela estava um tanto apertada e mostrava o contorno do seu corpo e musculação.

Quando se virou eu disfarcei mais ainda olhei seu peitoral malhado. Era perceptível pois a camisa parecia gritar querendo descolar daquele corpo. Não preciso nem dizer que ele estava lindo, tinha um rosto angelical. Sim, angelical, o rosto do anjo caído que provoca a tentação nas pessoas, Lúcifer. Por trás daquele rosto lindo havia um manipulador e brincalhão. Adoro essas qualidades nele, affs.

- Você quer beber água ou outra coisa? – ele me perguntou.

- Sim, quero um pouco de água...

Ele saiu e entrou em um corredor enquanto eu me apoiava em uma parede perto da porta, empinava um pé para trás (coisa de mulher) e tirava os meus tênis. Um por um eu os tirei e não pude deixar de notar que ele me observava pelo corredor. Sou muito bom em ver as coisas disfarçadamente.

- Seu safado, deve estar bem olhando para a minha bunda como os colegas dele disseram – disse baixinho comigo mesmo e dei um sorriso de leve.

Não estava conseguindo tirar o outro tênis (pé direito) então percebi quando ele se aproximou de mim, deixou o copo sobre uma mesa central de sala feita de vidro e pegou no meu pé ainda empinado.

- Deixa que eu te ajudo...

Eu apoiei as duas mãos na parede enquanto ele sacava o tênis delicadamente do meu pé (ainda bem que não tenho chulé). Eu abaixei a perna e agradeci. Encostei o par de tênis na parede enquanto ele ia até a mesinha central pegou o copo e voltou até mim que já ia seguindo-o.

Bebi tudo e ele ficou só observando eu engolir a água e meu gogó subindo e descendo. Agradeci de novo e entreguei o copo a ele. Ele foi até a cozinha e eu fiquei observando o tamanho daquela casa.

- E então vamos fazer logo essa pesquisa? – disse ele voltando.

- É, acho bom mesmo – disse me sentando no sofá.

- Vamos pro meu quarto, é melhor lá do que aqui...

- Então tá – nossa, eu ia entrar no quarto dele!!!!!

Segui aquele pedaço de mal caminho musculoso. Atravessamos a sala, entramos em um corredor, subimos uma escada que estava no meio desse corredor, dobramos a direita e lá estava a porta do quarto dele. Ele abriu e se encostou no batente vertical para que eu pudesse passar.

Passei de frente para ele. Se ele pensou em fazer aquilo achando que iria passar para esfregar minha bunda nele, ele estava muito enganado, embora eu estivesse louco para fazer isso. Depois que eu entrei escutei ele fechar a porta e trancá-la.

- Para que tudo isso? – disse apontando em direção a porta.

- É para ter certeza de que você não vai fugir – ele voltou a mostrar aquele sorriso safado.

Era óbvio o que ele estava insinuando com aquilo então eu abaixei a cabeça e sorri.

- Seu safado! – disse para ele que deu algumas risadas, mas não destrancou a porta.

Ele se sentou em sua cama e eu fique parado no mesmo lugar onde eu estava desde quando entrei. O quarto dele era inesperadamente organizado e espaçoso. Tinha um cheiro delicioso no ar, não era o cheiro dele, mas sim um cheiro de natureza ou alguma fragrância calma e suave. Aquele cheiro, misturado com a luz do Sol que passava pela janela de vidro, me deixaram mais leve, me sentia tranquilo, me sentia confortável, à vontade. Talvez era exatamente isso que ele queria.

- Não vai se sentar? – ele perguntou a mim, mas o único lugar que tinha ali era sua cama.

- Na sua cama mesmo?

- É Dan, onde mais queria? – era lógico que era na sua cama – Aqui nesse quarto só tem dois lugares seguros para se sentar: um é a cama e o outro é o meu colo...

“O colo! O colo! O colo!” – pensei comigo mesmo.

- Seguro? Seu colo? HAHAHA – sorri ironicamente – Obrigado, mas acho que vou aceitar sua cama mesmo.

- É uma pena... Você não sabe o que está perdendo...

- Vamos fazer logo esse trabalho?

Passamos muito tempo no quarto dele. Me sentei bem na ponta da cama, o suficiente para ficar longe daquele tarado. Mas ele veio com essa de “sentado tão longe de mim você não vai aprender nada”. Então me aproximei um pouco dele, mas não muito. Olhei para ele com um olhar que dizia “está bom aqui?”. Ele me olhou e em um movimento rápido pegou em minha cintura e me arrastou até bem colado de sua coxa. “Aqui!” Disse ele com um sorriso lindo.

Abrimos os nossos livros e ele começou a me ensinar. Foi muito paciente comigo. Eu estava muito próximo dele e podia ouvir sua respiração. Sua expiração tocava bem encima do meu pescoço e as vezes parecia que ele falava bem próximo da minha nuca, soltado seu hálito na minha orelha. Sentia arrepios por todo o corpo. Ou seja, estava adorando aquilo.

Ele segurava o livro apoiado em seu colo. Era o último conteúdo e tinha uma imagem no final da página que eu já tinha visto antes. A professora havia dito que ela teria que estar explicada no nosso trabalho e eu não sabia o que era. Então, “inocentemente” coloquei minha mão na ponta da página, quase tocando no seu membro. Ainda fiz questão de roçar os meus dedos anelar e mindinho no seu membro. Se ele me acusasse de ter tocado nele eu diria que foi um acidente kkkkkkk.

Após colocar a mão “em risco” desse jeito eu disse:

- O que é isso?

- Você quer mesmo saber? – eu olhei para ele e ele estava com um sorriso malicioso. Me fiz de desentendido.

- Sim, eu quero – disse e ele abriu um sorriso ainda maior e mais sacana. Decidi me mostrar entender a situação e disse – Estou me referindo a IMAGEM do livro, Tom!

Ele jogou a cabeça para trás e deu uma risada gostosa de se ouvir. Eu ainda permanecia com a mão roçando em seu membro e poderia ter feito um carinho nele, mas tive medo de ele não gostar e alegar que aquilo tudo era apenas uma brincadeira. Ele voltou com a cabeça e disse ainda sorrindo:

- Eu sei que você está falando da imagem Dan, relaxa.

Ele me explicou o que era e começamos, cada um a fazer o seu trabalho. Enquanto eu escrevia, minha borracha caiu em baixo de uma mesa que ele tinha no quarto. Eu me abaixei e fiquei de quatro, queria que ele babasse me vendo daquele jeito.

- Droga não estou vendo ela... – e empinei mais ainda a bunda em direção a ele.

Ele se levantou e chegou mais perto de mim e eu pensei que ele ia me encoxar, nesse momento eu senti medo.

- Eu levanto a mesa e você põe a mão e pega ela ok? – ele disse.

- Tudo bem, vai.

Ele fez força e eu vi a mesa se levantar do chão. Como era lindo ver aqueles braços em trabalho, mas eu não podia ficar admirando ele, tinha que pegar a borracha. Me abaixei de novo e vi a borracha. Estiquei a mão e a peguei. Tirei meu braço e disse:

- Pronto – e ele abaixou a mesinha. Nem parecia ofegante – Valeu.

Acabamos de fazer nossos trabalhos e eu guardei todas as coisas que eram minhas em minha bolsa.

- Está com fome? – ele me perguntou.

- Estou com um pouco, mas eu posso comer em casa – respondi.

- Não senhor, você vai comer aqui em casa.

- Não precisa não Tom...

- Shiii – ele me mandou fazer silêncio – Você vai provar da minha comida hoje. Vem

Segui ele pela escada e quando chegou no corredor andamos em direção oposta à sala. Chegamos na cozinha que era bem maior que sala.

- Tudo que você tem é tão grande assim? – perguntei a ele.

- Isso porque você ainda nem me viu pelado kkkkkkk.

Dei mais um sorriso.

- Senta ai enquanto eu faço uns sanduiches pra gente – disse ele.

Me direcionei até a mesa. Ela tinha lugares para dez pessoas e não seis como nas casas normais. Era feita de mármore preto. A cozinha era revestidas desde o piso até o teto de lajotas brancas com manchas verdes que me lembrou os olhos de Tomás. Me sentei e fiquei observando ele cozinhar. Sua camiseta era apertada a ponto de mostrar os músculos das suas pás. Ele movimentava os braços e alguns músculos nas costas dançavam para os meus olhos. Ele era lindo.

Depois de um tempo ele se virou para mim com dois pratos nas mãos: o meu e o dele. Deixou encima da mesa e foi até a geladeira pegar um refrigerante. O cheiro era incrível.

- O cheiro está ótimo – eu disse.

- Espera até você botá-lo na boca – ele disse sem nenhum sinal de safadeza, mas eu me encarreguei de pensar que ele não estava se referindo ao meu sanduiche.

Ele se sentou e ficou me olhando, esperando eu morder. Então eu atendi ao seu pedido e segurei o sanduiche com minhas próprias mãos. Fiz uma brincadeira abrindo a boca para mostrar que eu ia comer. Nós rimos. Então sem esperar eu mordi o sanduiche olhando fixamente para aqueles olhos verdes. Começou a se formar um sorriso em sua boca que só foi aumentando. Sua língua começou a sair enquanto sua mandíbula se abria. Ele passou a língua nos dentes superiores, o que me excitou muito. Parece que eu estava divertindo ele com aquilo. Então eu arranquei a mordida e comecei a mastigar e dei um gemido que parecia um suspense.

- Unnnnnnn – eu disse.

- Tá gostoso? – ele perguntou com cara de safado e eu sabia que ele estava fazendo outra insinuação, mas desse vez eu quis fazer sua vontade.

Estava com a boca cheia e não podia responder então fiz algo que deve tê-lo excitado bastante: assim que ele me perguntou se estava gostoso eu revirei os olhos e dei uma gemida (eu sei que ele adora isso, mesmo eu sendo garoto). Nós dois apenas sorrimos e ele começou a comer também. Ele ainda acabou primeiro do que eu.

Demorei mais uns dois minutos e ele só ficava lá me olhando: adoro ter aqueles olhos verdes só para mim. Terminei e suspirei para mostrar que tinha comido muito.

- E ai, gostou? – ele perguntou, mas já sabia a resposta.

- Muito, você cozinha muito bem... – disse a ele.

- Então venha comer comigo mais vezes – ele lançou a proposta.

- Sempre que você me convidar... – eu disse, o que era verdade. Me levantei – Agora deixa que eu lavo a louça... – disse já pegando nos pratos.

- Nem pensar, convidado meu não tem nenhum trabalho... – ele disse se levantando e pegando nos pratos também.

Peguei no pulso dele e olhei ele nos olhos.

- Você já me ajudou a fazer aquele trabalho e cozinhou para mim. Deixa eu fazer pelo menos isso porque senão eu vou me sentir mal com isso. Por favor, deixa eu fazer – eu disse implorando pra ele, olhando dentro daquele solhos verdes.

Ele soltou os pratos e ficou reto. Eu o soltei.

- Tudo bem, mas só dessa vez, viu.

- Mas é claro que não kkkkkkk.

Comecei a lavar a louça. Senti ele chegando por trás de mim e meu coração bateu mais forte. Ele tocou a minha cintura e se encostou ao meu lado na pia.

- Você vai me dizer por que você estava chorando hoje quando nos encontramos? – ele estava sério.

- Não é nada, esqueça...

- Eu não posso. Você parecia tão indefeso daquele jeito, com os olhos marejados. Eu nunca tinha te visto tão frágil como hoje e eu preciso saber o porquê...

Em minha cabeça veio a lembrança do momento em que ele me encontrou.

FLASHBACK

Passei pela porta de cabeça baixa para que ninguém visse meus olhos marejados. Mas logo em que passei por ela, esbarrei em Tomás, ou melhor em seu peitoral ainda vestido com a camisa.

Ele me segurou com as duas mãos, passando-as pelas minhas costas e eu estava com os braços dobrados sobre meu peitoral e o dele. Estava totalmente indefeso. Ele disse roucamente:

- Dan? – eu olhei para ele como instinto. Sua feição mudou, passou a ficar preocupado – Você está chorando? Por que? – droga, tinha me esquecido que estava quase chorando.

- Não é nada, não se preocupe – eu disse me livrando de seus braços e saindo andando depressa.

FIM DO FLASHBACK

- Já disse, não foi nada de importante...

Ele apertou com mais força a minha cintura e me puxou para mais perto ainda. Minhas coxas encontraram seu membro. Ele tinha “encoxado” minha perna esquerda.

- Foi alguma coisa que eu fiz? Por favor, se tem a ver comigo eu tenho direito de saber qual foi meu erro...

Eu estava o encarando seriamente e ele também estava sério e com uma cara preocupado. Estávamos os dois calados um olhando nos olhos do outro.

- Me conta... Por favor...

Continua.... hahaha

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Comentários

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Ain mds, será que rola beijo no próximo cap!?!?

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Muito lindo to amando o conto e ten ainda esse mistério do tom de ele vai ou não vai logo acho que ele ta esperando algo tao especial quanto o adam parabéns Não pare de escrever

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Ca ca cá cá caraio! Eu acho que o Tommy gosta dele, but, eu estou com um pé atrás em relação a ele.

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Valeu por mais esse capítulo! Bora pro próximo!

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Ainda bem que vc desistiu de parar de postar....muito bom o seu conto....bjs

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Que bom que não vai mas parar de postar. Menino essas palavras com segundo sentido me deixo em alerta aqui, esse tom é muito brincalhão, eu não aguentaria ficar perto de uma pessoa assim, que nunca se sabe se esta falando serio ou não!

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Muito bom.espero que não pare e deu ate uma ereção.

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Bom demais. Que bom que desistiu de parar de postar.

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