“A Vida é viver, viver e viver”!
Tudo estava pronto. Eles aguardavam no portão de embarque, o seu vôo ser chamado. Gustavo olha profundamente para o Paulo, num misto de paixão e felicidade. Havia tempo que ele não se sentia daquele jeito. Desde adolescência sofreu preconceitos e represálias dos familiares, por conta de questões homossexuais. Por isso, sempre viveu no anonimato e antes mesmo que pudessem levantar suspeitas contra ele, casou-se rapidamente com a Amanda. Não que ele agisse como um covarde, mas na época, ainda não trabalhava, e o sue pai pagava a sua faculdade caríssima. Não podia deixar o seu futuro escorrer pelo ralo, pois sabia dentro de si, que ao saber a verdade, a primeira atitude do seu ai, era pô-lo para fora de casa, sem absolutamente nada! Bom, mais ele não queria relembrar estes momentos de conflito e sofrimento. O momento agora era outro. Estava contente em poder viajar e aproveitar a oportunidade, para conhecer melhor o Paulo, e amá-lo de corpo e alma.
- Vamos? – Paulo se levantou e sorriu para ele. Ambos se dirigiam para a aeronave, rumo à Londres. Seria sem dúvidas, uma viagem inesquecível.
- Tomara que esses dez dias demorem uma eternidade. - Gustavo o encarou, com uma vibração por dentro que não sabia explicar. A sua vontade era de beijá-lo ali mesmo, e poder dizer o quanto o amava e o quanto se sentia feliz por estar ao lado dele.
HORAS DEPOIS...
Finalmente o avião pousava no aeroporto internacional de Londres. Os dois estavam cansados da viagem, e suas caras estavam amassadas, pelo desconforto de dormir em poltronas. Eles pegaram suas bagagens e se dirigiram para o taxio que já os esperava. Foram levados para o Hotel reservado pelo Gustavo, que já conhecia a cidade.
- Nossa se a entrada é linda desse jeito, imagina por dentro? – Paulo ficou impressionado com a boa escolha dele. Ao entrarem, um lindo hall de mármore, com cortinas pesadas e de tecido egípcio. Na recepção, lindas poltronas de couro com estilo clássico, davam elegância ao ambiente. As paredes era cor marfim e com detalhes em mogno. O recepcionista os atendeu e informou o andar e o número do quarto.
- Thank you! – Gustavo agradeceu.
Eles abriram a porta juntos, e selaram aquilo que eles chamariam de lua de mel. Sem perder tempo, o Paulo afundou suas mãos nos cabelos lisos do Gustavo, o puxando para si e lhe dando um beijo quente e demorado. Em seguida o jogou naquela cama imensa e se despiu.
- A primeira coisa que eu quero neste lugar, é amar você. Quero fazer amor, agora! – Paulo não estava muito a fim de preliminares e como um cão selvagem e devorador, virou o Gustavo de bruços, e com saliva o lubrificou, para em seguida penetrá-lo. Com eles não existiam passivo e ativo, e sim, um amor mútuo, um tesão e desejo livres de rótulos. A rola do Paulo estava pulsando de tão dura... Ele mordia a orelha do Gustavo, chupava o seu pescoço, até que abafou sua boca com um beijo e meteu devagar, até sentir a temperatura quente do cuzinho dele em seu pau. Gustavo gemeu alto, totalmente preso por aqueles braços fortes; aqueles cachos dourados e com carinha de anjo. Somente a carinha, pois por dentro, habitava um homem de verdade. Um macho! Talvez fosse isso que os atraíram... Suas personalidades fortes, seus jeitos brutos e ao mesmo tempo sutis.
- Pede pra eu te comer. Pede meu amor! Eu quero meter muito em você. Eu quero fuder você todinho... Paulo sussurrava no ouvido dele.
- Fode vai! Faça o que você quiser comigo. Eu sou seu!
Ao ouvir aquilo, subiu uma fúria no Paulo, e ele socava muito forte e fundo, fazendo o Gustavo gemer cada vê mais alto. Ele só diminua as bombadas, para beijá-lo e admirá-lo. Pôs o Gustavo na posição de frango assado, e metia cada vez mais, vendo o seu pau sair e entrar do cuzinho dele.
- Mete gostoso vai! Fode cachorro!
- Toma nesse cú! Toma safado. Meu gostoso, minha vida! Toma, toma. – no quarto, só se ouvia o saco do Paulo batendo da bunda do Gustavo, e os gemidos intensos...
Seus corpos suavam muito, e os lençóis de seda que cobriam a cama se encharcaram. Não suportando mais, Gustavo atingiu o auge do seu prazer e gozou deliciosamente, com o pau do Paulo dentro dele.
- Ahhhhhhhhhhh! – ele gemeu alto, jorrando jatos de esperma por toda a barriga. Foi a vez do Paulo gozar também, e rapidamente tirou o pau para gozar no peito do Gustavo.
- Vou gozar... Ahhhhh! Ahhhhhhhhhh...
Eles se abraçaram completamente lambuzados e exautos.
- Safado! E eu achando que iria chegar aqui e descansar da viagem longa. – Gustavo mordeu os lábios, sorrindo para ele.
- Agora podemos descansar a vontade. Estamos sem forças... Iremos dormir feito anjinhos. – ele retribuiu com um sorriso largo e encantador. Seus olhos brilhavam de paixão e amor, e antes que tomassem um bom banho, ficaram por alguns minutinhos abraçados na cama, em silêncio, deixando apenas as batidas de seus corações serem ouvidas.
- Eu te amo Gustavo. Não sei mais viver sem ter você. – inesperadamente ele foi surpreendido com aquela declaração linda, se virando para observar dentro dos olhos dele...
- Eu também te amo Paulo. Você me trouxe alegria, paz, inspiração. O nosso amor é maior do que tudo e todos!
- Você me traz segurança... Eu nunca me senti assim antes. Sei que um dia irão descobrir sobre nós dois e estarei preparado para enfrentar o que for ao seu lado. Hoje eu sou capaz de entender os meus sentimentos, quem eu sou de verdade... E tudo isso graças a você, que me mostrou o que é ser feliz, o que é viver! Promete que não vai me deixar. Que nunca vai me esquecer e nem me abandonar? Promete?
Aflito, Paulo o beijou forte esperando a fala dele.
- Claro que eu prometo. Você é meu! Eu estarei sempre ao seu lado. Por mais que a maré esteja contra nós dois, venceremos tempestades, furacões... Juntos! Ouviu bem?! Juntos.
*******
- O que faremos no nosso primeiro dia em Londres? – perguntou Paulo, vestindo uma calça jeans, e um casaco de couro marrom, com um cachecol em volto ao pescoço.
- Primeiro quero te levar num restaurante maravilhoso e depois iremos visitar a Catedral de St Paul’s. Você vai adorar o local. Além disso, temos muitos outros lugares lindos pra conhecer.
- Bem que poderíamos dar uma fugidinha à Paris, o que acha?
- Paulo, Paulo. O senhorito ta querendo muita coisa ao mesmo tempo.
Ele fez uma cara de zangando e triste.
- Poxa, desculpa. Foi só uma idéia.
- Estou brincando bebezão. Faço tudo com você. Vem, vamos andar. - Gustavo o puxou pelas mãos e eles iam saboreando cada pedacinho de Londres. Era uma cidade espetacular, recheada de gente bonita e educada.
Meia hora depois, ambos já estavam com as mãos ocupadas e dirigiram-se para restaurante típico londrino.
- Ah não! A Julia está me ligando. Eu disse para ela que estaria ocupado em reuniões, e que não poderia atender o telefone.
- Paulo, acho melhor você atender. Não cause brigas com a sua esposa, pois é capaz dela surgir aqui em Londres atrás de você.
Ele respirou fundo, completamente irritado. Não espera ser incomodado por ela durante esses dez dias que estaria fora.
- Alô!
- Porque não me atendeu antes? Poxa, eu te falei que iria te ligar. Onde você está?
- Oi pra você também Julia. Eu estou numa reunião O que eu te falei sobre “não me incomodar durante as reuniões”? Será que não posso ficar um tempinho fora de casa que você já começa a me rastrear?
- Que barulho é esse? Tô ouvindo barulho de carros.
- Claro! Eu acabei de almoçar e estou voltando para mais uma reunião. Julia, eu vou ter que desligar. Um beijo e tchau!
- Reunião? – Gustavo riu.
- Pois é né? Eu precisava dizer alguma coisa. Quer saber? – ele arrancou a bateria do celular, o deixando inativo. – Pronto! Só ligo meu aparelho quando eu estiver no Brasil.
O QUE O DESTINO RESERVAVA PARA OS DOIS? ATÉ QUANDO O SEGREDO DE AMBOS SE MANTERIAM INTACTO?
Previa da Próxima parte?
- O quê? Que mensagem é essa? Quem é Gustavo? – Por um descuido fatal, Julia encontrou uma mensagem no celular do Paulo. Seu sangue começou a ferver e ela ficou sem respiração. Não estava acreditando no que lera.
“Foram os melhores dias da minha vida. Londres ficará para sempre eternizada em nossos corações. Te amo meu amor. Um beijo bem gostoso do seu Gustavo”.
CONTINUA...