Tinha acabado de mostrar a foto para Luan, esse que tinha ficado uma fera. Ia pro banheiro ajudar Júlio, tínhamos que tirar a maquiagem do seu olho, rsrsrs, sim, o Júlio não tinha apanhado de ninguém ! Pagamos 50 reais a um maquiador para reproduzir um suposto soco. Enquanto estava andando pelos corredores, pensava em uma forma de conseguir convites para a festa que iria rolar em 2 semanasA cantina borbulhava, os gritos podiam ser ouvidos de longe, todos estavam gritando o Japinha, ele havia sido o culpado por todos os acontecimentos no dia da sirene, todos da cantina já sabiam !
Ele caminhava lentamente em direção a sua mesa, todos daquele lugar o olhavam, ele era o centro das atenções.
- VOCÊ ACHOU MESMO QUE MECHER COM NOSCO NÃO IA DAR EM NADA ? –Victor falava.
De longe eu via tudo aquilo, estava esperando a hora certa pra poder ligar pro Marcos e esse trazer a diretora.
- ISSO E SO UM RECADO, NÃO SO PRA ELE, MAIS PARA TODOS, QUEM OUSAR A BRINCA COM NOSCO VAI SOFRER. –Luan dizia.
A tensão psicologia que eles colocavam era assustador, eu realmente estava com medo, Júlio, Japa e Camila estava visivelmente abalados.
O primeiro soco que o Japinha levou o derrubou no chão. Em seguida todos os meninos avançaram em cima dele. Ele estava sendo agredido de uma forma jamais vista antes. Não planejamos isso.
EU NÃO PLANEJEI ISSO.
- O QUE SICINIFICA ISSO. – o grito desesperado da diretora ecoou e se destacou no meio de todos os outros.
Não estávamos preparados para isso. Confesso que queria que o Japinha levasse uns tapas, mais ele foi agredido, agredido por varias pessoas. Ainda estava em estado de choqueVinicius, o Japinha, Havia se machucado muito, por sorte a diretora não demorou a chegar, ela havia impedido de algo trágico acontecer! Pela primeira vez o trem tinha saído da linha.
Luan, Victor e seus amigos haviam levado suspensão de 3 dias. Involuntariamente, digo isso pois não queria que ele tivesse se ferido tanto, nossa primeira armação havia dado certo. Todos haviam sido punidos, pela primeira vez naquele colégio. As notas das provas haviam sido alteradas com sucesso e as duplas haviam sido formadas com sucesso.
Marcos: não podemos mais nos ariscar tanto, pra isso continuar, temos que pensar em nossa segurança!
Camila: vocês já pensaram na possibilidade deles voltarem a nos atacar ? eles nos odeiam ainda mais agora.
Júlio: isso não vai mais acontecer, ouvir dizer que vai ter câmeras pelo colégio.
Júlio: Na verdade o que eles podem agora e se unir e tentar nos atacar pelas beiradas.
EU: não estamos em um filme gente, parem de ser retardados ! não vamos deixar eles contra atacar, eu já disse, não vamos mais sofrer nas mãos deles !
Camila: querendo ou não, mesmo estamos separados, eles ainda acham que somos um grupo.
Eu: relaxe, quanto a isso vamos mudar, em duas semanas ninguém vai lembrar que um dia formos tão humilhados.
A festa que aconteceria em duas semanas seria o segundo divisor de agua em nossas vidas, o que faríamos lá nos traria popularidade. Só que para isso, tínhamos que conseguir os convites e como pensado antes, nossa única alternativa era a clara, tentaria os convites com ela.
Deixando a festa um pouco de lado, tínhamos que parti para a 2 sabotagem, iriamos jogar todos da escola contra os meninos, a começar das meninas, para isso tocaríamos que tocar no seu calo. No próximo jogo sabotaríamos a sua apresentação, isso aliais também ia afetar o jogo dos titulares, com uma tacada iriamos acertar duas bolas. E o mais legal disso tudo era saber que quem levaria a culpa era LuanLuan: Aposto que vocês devem estar todos dando risada da minha cara ne ? o bebezinho levou um bronca da mamãe na frente de todos.
Eu: Como ? Para de ser infantil ! eu não achei legal o que ela fez com você, alias, nem sabia que a diretora era sua mãe.
Luan: Não me venha bancar o at.
EU: para te tentar querer botar coisas na sua cabeça, eu não sabia mesmo, esqueceu que eu sou novato aqui ? e outra, o que vc faz ou deixa de fazer a eles não me diz respeito. –eu tinha o interrompido.
Luan: posso saber o que te vez mudar assim de ideia ?
Estávamos na biblioteca, ele já havia voltado da suspenção. Estávamos cumprindo o que foi decidido e estávamos estudando. O motivo de estar lá e não no auditório foi proposto por mim, queria estar a sós com ele, seria melhor.
Contrariando o que eu imaginava o Luan era inteligente, ele tinha uma noção de tudo, não chegava a dominar, mais dava pro gasto. Enquanto ele resolvia umas equações comecei a o olhar fixamente, ficaria assim ate ele perceber.
Luan: o que foi que vc está me olhando assim ?
Fingir não escutar, ainda continuei olhando pra ele, com cara de bobo.
Luan: Cara para de me olhar assim !
Eu: Desculpa, estava pensando em bobagens ! - enrolei bastante na desculpa, queria que ele pensasse que eu estava desconcertado.
Na verdade o que eu havia feito, parece que tinha dado certo, ele tinha ficado agitado. Daria um xeque-mate nele.
Eu: você tem namorada ? –falei olhando fixamente em seus olhos.
Luan: pra que vc quer saber ? não vem me estranhando não vey.
Ele não era bobo, logo pensaria que eu daria em cima dele, talvez ele não soubesse, ainda, mais quem tomaria a iniciativa para o nosso primeiro beijo seria ele.
Eu: Você respondeu isso errado, mais atenção.
Cortei o assunto, queria o deixar na duvida. Antes que ele começasse a voltar a responder, olhei mais uma vez, abobado, para seus lindos olhosEstava em casa assistindo televisão, estava passando um filme bobo sobre cachorros, quando alguém começou a bater em minha porta. Levantei e fui abrir.
- Júlio ?
não havíamos combinado de nos encontrar.
Júlio: cara me ajuda, eu não consigo mais ficar perto dele, eu não vou conseguir levar isso adiante.
Hãan como assim ? não estava entendendo nada, ele estava suado e sua fala tinha saído de forma bem embaraçada, sem contar que sua voz estava chorosa.
Júlio: eu vim da casa do Victor agora, combinamos mais cedo de estudar lá. Eu estava fazendo tudo como planejado, mais eu não consigo ficar perto dele.
EU: como assim cara, não acredito que vcs brigaram.
Poxa ela não podia estar falando serio.
Júlio: eu tentei ficar seduzindo ele, mais não, não estou preparado ainda.
Eu: fala logo o que vc fez. – estava angustiado.
Júlio: eu fiquei encarando ele, ele percebeu e me beijou ! e eu respondi, isso não podia ter acontecido de novo cara.
Como assim eles já tinha se beijado ? Como eles eram rápidos !
Júlio: agente quase transou agora cara, eu sair de lá correndo. Eu não posso continuar com isso eu não sou gay.
Como um homem quase transa com outro, ainda acha que não e gay ? era só o que me faltava, eu ter que lidar com um cara que não se aceita como é.
Peraw ele disse que quase transaram ? como assim ?
Eu: como assim vcs quase fizeram sexo?
Júlio: Eu acho que amo ele Matheus. –Falou desabando.
Isso não foi só confuso para vocês, pra mim também, não estava entendendo muito bem isso. Que eles se amavam eu já sabia, percebi só observando como o Victor fazia de tudo pra chamar sua atenção, fora o Júlio e seus olhares, bem disfarçados, para Victor.
EU: acaba de me contar o que aconteceu com vc naquela tal festaVamos pra um lugar mais reservado Ju, quero te falar uma coisa.
Nossa ele falando assim, tão perto de mim, me deixa louco.
- Vamos.
Eu estava um pouco alegre, tinha bebido umas cervejas, estávamos indo para um dos quartos da festa, no segundo andar, dentro da casa. La estava mais calmo e ele poderia me falar o que quisesse longe do barulho.
EU: Pronto Victor me diz o que vc quer. – falei trancando a porta do quarto.
ELE: não sei da onde começar. – ele estava nervoso.
Eu: do começo né!?, rsrsrs.
Ele: faz um tempo já que eu venho gostando de uma pessoa cara, desde o primeiro momento que eu a vi sentir algo estranho, quando estou perto dela fico bobo, alegre, arrepiado, extasiado.
Ele estava falando isso bem perto de mim.
ELE: a cor dos seus cabelos me deixa faxinado e seus olhos verdes talvez sejam minha maior perdição.
EU: não estou entendendo.
ELE: eu te amo JULIO JUNIOR ALVES, te amo, desde o primeiro momento.
Estávamos muito perto um do outro, sua boca estava a centímetros da minha, conseguir sentir cada batida do seu coração. Eu também o amava.
EU: me beija.
terminei a frase com nossos lábios já selados, nossas lindas se tocavam sem presa, eu sentia o gosto do seu beijo, tudo isso acompanhado de um abraço apertado. Nossas bocas combinavam perfeitamente, sua língua sabia percorrer cada canto da minha boca. Chupei a língua do meu amado.
Desculpa parar aqui, rsrsrs, o texto ia ficar muito grande e cansativo de ler, rsrsrs, gostei dos comentários, e bem vindo a todos os leitores novos. Continuem comentando, Matheus e Luan são pessoas complexas, seus caráter ainda não foram totalmente moldado.
Espero no próximo texto poder escrever a tragédia que acontecerá com as meninas. Kkkkkk.
Desculpa os erros ! COMENTEM.
Não gostei muito desse capitulo :S
BEIJOOS, queria quer vcs perguntassem mais, rsrs.