Viçosa 9 (O Flagra)

Um conto erótico de Matheus Azevedo
Categoria: Homossexual
Contém 1148 palavras
Data: 19/06/2015 00:57:07

Para o bem ou para o mal, depois daquele dia, eu e Marcos não paramos de ficar.

Era sempre na casa dele, durante as tardes em que não havia ninguém em casa, ou de noite, quando todos se trancavam em seus respectivos quartos e não davam a mínima para o que estava acontecendo no dos outros. A casa dele era enorme. Havia algumas vezes que eu entrava na casa e ninguém nem notava que eu estava lá.

Trancados naquele quarto abafado, eu comecei a experimentar e descobrir coisas que eu não conhecia. Não que eu nunca tivesse ficado com homens. Já tinha tido algumas experiências com o meu "primo", enteado da minha tia, mas éramos muito novos e não sabíamos muito o que fazer ou o que estávamos fazendo, seguíamos apenas os nossos instintos.

Mas agora eu estava com um cara oito anos mais velho do que eu. Marcos tinha 23 anos e devia ser um fetiche para ele estar pegando um rapaz de 15, no linguajar de hoje, um novinho. Um pouco ingênuo, eu não tinha experiência alguma, e poder ensinar algumas coisas pra mim, desvirtuar um jovem virgem, parecia ser um prazer especial para Marcos.

No início não fazíamos muita coisa. Apenas nos pegávamos muito. Marcos me beijava a boca, o pescoço, os mamilos, a barriga, as coxas, e assim ele foi me despindo, até ficar inteiramente nu em sua cama. Ele acariciava o meu pau, me dava arrepios quando deslizava os dedos pelas minhas bolas, alisava as minhas nádegas.

Ele me masturbava e me fazia gozar exaustivamente, sob o seu olhar fixo em mim, enquanto também se punhetava. Depois se deitava por cima e sarrava o pau em mim até despejar o seu sêmen sobre o meu corpo quente.

Nos esfregávamos ardentemente naquela cama de solteiro, convulsionávamos ao redor um do outro, gozando sofregamente, nos beijando, eu pendurado ao seu pescoço, enquanto ele me suspendia em seu colo.

Nunca o havia chupado até então, eu tinha uma certa rejeição em fazer isso. Mas a sua insistência acabou me vencendo. Ele me pedia baixinho, bem pertinho dos meus ouvidos, falando que estava com vontade de ganhar uns beijinhos no pau dele, enquanto me dava uns amassos bem fortes.

Então ele acabou me ensinando também a chupar e a fazer isso do jeito que ele bem gostava, lubrificando o cacete dele com bastante saliva, fazendo carinhos nas bolas e olhando-o nos olhos.

Verdade seja dita, nunca gostei nem me senti muito à vontade em fazer sexo oral, a não ser que tivesse com muito tesão, ou paixão, ou amor, pelo cara. Só consigo chupar mesmo alguém pelo qual eu esteja muito afim ou que o pau seja muito bom, e, para o meu azar, o Marcos tinha tudo isso.

Um desses dias, após a escola de manhã, eu saí correndo pela cidade, louco para chegar na casa do Marcos, pois sabia que ele estaria sozinho lá. Eu apenas tinha que chegar na casa dele, e caminhava apressado em direção ao meu destino, com dores no ventre de tanta ansiedade.

Abri o portão da casa dele, que ficava sempre aberto, e subi correndo as escadas que davam para o segundo pavimento, onde ficavam os quartos. Ele estava me esperando na sala. De pé, usando somente uma bermuda marrom velha, o corpo muito branco e magro, um sorriso sacana no rosto.

Depois de me cumprimentar com um beijo apropriado, ele se largou no sofá e desceu a bermuda junto com a cueca, balançando o pau para fora, me convidando a chupá-lo, como se estivesse apenas me chamando para sentar e tomar um café.

Joguei minha mochila no chão e me ajoelhei diante dele, entre suas pernas. Alisei suas coxas, os finos cabelos negros em contraste com a pele clara, puxei sua bermuda fora, jogando-a longe. O olhei nos olhos e comecei a masturbá-lo lentamente. Suas mãos afagaram meus cabelos, levemente encaracolados.

Engoli sua glande enquanto batia uma de leve pra ele, chupando aquela cabeça rosada como se fosse um pirulito. Ele empurrava a minha cabeça para baixo, para que eu engolisse o máximo que aguentasse. Eu empurrava o pau dele com a língua para o céu da minha boca, salivando muito.

Marcos se sacudia todo no sofá, gemia alto, enquanto tentava me fazer acostumar com o seu pau na minha boca. Eu prostrado entre seus joelhos, quase de quatro no chão, massageando suas coxas.

Enquanto ia aumentando a velocidade dos movimentos e temia que Marcos estivesse quase gozando, algo aconteceu. O barulho do portão lá embaixo rangendo e batendo, passos apressados atravessando a varanda em direção ao interior da casa.

Marcos entrou em pânico, estava completamente pelado com um garoto de rosto avermelhado ajoelhado à sua frente. Ele saiu correndo procurando a sua bermuda, que eu tinha varejado não sei aonde, enquanto eu tentava rapidamente me recompor, esperando pelo pior. E ele veio.

Ele, literalmente. Fernando, o irmão mais novo de Marcos, apareceu na porta e deu de cara comigo, em pé no meio da sala, com a maior cara de assustado, provavelmente. Marcos surgiu, já vestido com a bermuda, com o rosto afogueado, com uma expressão patética.

Fernando pareceu ligeiramente consternado com aquela situação, e ficamos os três sem falar nada por alguns instantes. Foi ele quem quebrou o gelo:

- Que que tá pegando aqui? - Fernando perguntou.

- Nada! Tava ensinando o moleque a tocar violão - Marcos respondeu, eu apenas assenti com a cabeça.

- E cadê o violão?

- Tava indo pegar quando você apareceu.

- E porque que esse menino tá com essa cara de tonto? - insistiu Fernando, olhando atentamente para mim.

Eu não resisti e abaixei os olhos, envergonhado. Minha cara devia estar vermelha, eu fingi estar entretido com a minha mochila, que estava jogado em um canto no chão.

Fernando simplesmente deu a volta e desceu as escadas. O quarto dele ficava no andar debaixo. Eu lancei um olhar para Marcos, que estava impassível do outro lado da sala, distante de mim e parecendo não querer se aproximar.

Completamente deslocado e embaraçado, joguei minhas mochilas nas costas e fui embora, querendo sair o mais depressa possível daquela casa. O que quer que fosse acontecer, eu não queria estar ali para presenciar.

Quando descia as escadas e passava defronte a piscina da casa, dei de cara com o Fernando. Ele estava como que a me esperar, encostado na parede. Não disse nem fez nada, mas seu olhar me perturbava. Eu parei um pouco, pensando em dar alguma desculpa, mas não me veio nada à mente, impedida de funcionar sob a vigilância daqueles olhos impiedosos em mim.

Dei as costas e saí apressado, querendo com todas as forças que aquilo não tivesse nunca acontecido.

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Não sei dizer ao certo, mas depois de quase um ano resolvi dar continuação ao relato, que é uma história verdadeira. Se quiserem maiores informações, podem checar os contos anteriores. Espero que gostem. Um abraço.

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Comentários

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Já li teu outro relato (ou melhor, a outra vez em que iniciaste este relato). Gosto muito de relatos. O teu me deixou interessado. Por favor, não demore a postar a continuação. Um abraço carinhoso, Plutão

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Muito bom, li todos os capítulos hj, espero q continue

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Adoro seus contos. Vai escrever sobre Darth tambem?

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