Amnésia ? Cap.10

Um conto erótico de marco
Categoria: Homossexual
Contém 1134 palavras
Data: 20/06/2015 03:14:24

Capmeu melhor amigo.

- Tem certeza ?

- Absoluta ! Depois a gente fala sobre ele - fiquei intrigado sobre essa ultima citação.

- Mas... Você tem que ligar pro seu pai, ele precisa muito saber que você está bem.

- Diretora, quem é o meu pai ? - ela estava confusa.

- Você não sabe ?

- Ele não lembra diretora - falei agora.

- Ah, esqueci. O nome do seu pai é Júnior, e a sua mae se chama Lisandra.

- Júnior...Lisandra... - ele estava mais confuso que todos nós. Parecia que todas as lembranças estavam voltando de uma vez só e ele estava se sentindo confuso.

- Isso é tão esquisito - ela falou

- Você pode ligar pra um deles e avisar que ele está bem

- Sim, vou já fazer isso - a diretora falou, imediatamente pegando no telefone. Ele estava de olhos fechados.

- Vem, senta !- o puxei para a cadeira e ele sentou. Parecia forçar a memória, em busca das lembranças - o que está sentindo ?

- Diversas coisas estão vindo sobre a minha mente. Muitas lembranças envolvendo esse colégio. Amigos, risadas, mas nada da minha família.

- Quer agua ?

- Fica no fim do corredor - a diretora anunciou.

- Vamos lá - o puxei e ele me acompanhou. Ele foi andando lentamente até o bebedouro - o que você esta lembrando ?

- Conversas com amigos, horas de estudos, risadas, palhaçadas, apenas isso. Lembrei minha idade... Eu tenho 16 anos Marco

- Eu já imaginava - falei, entregando a ele o copo.

- Não fique preocupado. Roberto é apenas um amigo que é apaixonado por mim.

- Como é que é ?

- Eu lembrei. Eu não namoro com ele, nem sinto nada por ele. Mas eu sei que ele gosta de mim, já me falou isso várias vezes.

- Tem certeza, não está delirando ?

- Não... Fique tranquilo - falou ele, me dando um selinho - ele não é nada pra mim - nesse momento escutamos passos na escada. Um homem subia a mesma correndo. E quando viu Bruno, gritou.

- FILHO ! - ele arregalou os olhos, e de repente ficou tonto .

- Pai ! - ele sorriu - pai ! Eu lembro dele Marco ! É incrível ! - novamente ele ergueu o olhar e olhou para o homem. Em poucos minutos eles estavam abraçados. Pareciam estar sentindo muito a falta um do outro.

- Aonde Você estava ? Porquê não avisou ? Eu... Quase morro sem você filho ! - o homem começou a chorar copiosamente, levando Bruno as lágrimas também.

- Eu... Eu não lembrava de você papai.

- Como assim ?

- Eu estava com uma amnesia.

- Mas... Mas porquê ?

- Eu não lembro... Só lembro de ter acordado no meio da rua e andei. Quando achei este homem que é uma alma de Deus e me ajudou. Deixou eu ficar na casa dele todo esse tempo sem cobrar nada - o pai dele se separou do garoto e veio até mim.

- Obrigado... Obrigado por ter cuidado dele... Mas desculpe, quem é você ?

- Me chamo Marco !

- Ah, Marco, muito obrigado mais uma vez. Se você não o tivesse ajudado... Eu... Não sei o que teria feito.

- Não chore senhor, eu apenas cumpri meu papel como homem de ajudar o próximo quando precisa de ajuda - o homem chorava como uma criança

- Creio que dificilmente outra pessoa faria algo assim. Você é um anjo de Deus ! Mas eu tenho que recompensar isso, eu vou te recompensar !

- Não precisa de recompensa nenhuma !

- Eu sou dono de diversas empresas, eu posso te recompensar muito bem.

- Eu não quero ! De coração, faria tudo o que fiz por ele novamente sem pensar - o homem olhou pra mim com olhos marejados. E virou.

- Obrigado mais uma vez. Vamos, filho ?

- Aonde ?

- Pra casa, todos os seus amigos estão lá a sua espera, querendo saber tudo o que aconteceu e muito mais - foi a primeira vez que eu vi realmente que ele ficaria longe de mim. Meu coração apertou somente ao ouvir aquilo.

- Mas... - ele olhou pra mim. E mais uma vez a minha postura de homem maduro tomou conta dos meus sentimentos.

- Vá com o seu pai Bruno. Com certeza eles estão com saudades de você. Depois eu falo com você e levo suas coisas - ele ficou com o olhar em mim.

- Aqui esta ! - falou o homem, me entregando um cartão - qualquer coisa entre em contato com esse número Pra falar com ele e nos visitar. Será muito bem vindo em nossa casa.

- Muito obrigado !

E eles se foram. Bruno não desgrudou o olhar de mim até o seu olhar sair do horizonte.

TEMPO DEPOIS

Em casa, logo depois de ter voltado todo o meu sono havia passado. Entrar em casa e não ver aqueles olhos azuis novamente mais uma vez foi estranhíssimo.

- Ué, cadê ele ?

- Achamos o pai dele e ele foi pra casa - falei, me sentando no sofá. Mamãe percebeu que eu fiquei abalado. Já estava extremamente acostumado com a presença dele ali. Com a sua voz, com o cheiro da sua comida, com o seu corpo andando pela casa. Olhei para o sofá e me lembrei do beijo que ele havia me dado no dia anterior. A idade não importava, eu sabia que estava gostando daquele garoto, mesmo ele sendo um adolescente ainda no ensino médio. A beleza e a personalidade dele haviam tomado conta de mim e eu sentia que precisava dele. E agora, como seria ? Ele não mais estaria em casa pra me receber, pra cantar karaokê, pra jogar video game comigo. Parecia que ele havia levado uma parte de mim naquele momento e isso era o que mais me impressionava. Me levantei e fui até o quarto aonde ele havia ficado. Tudo estava do mesmo jeito que ele havia deixado. A cama arrumada, algumas revistas jogadas, diversos desenhos, todas as roupas que eu havia comprado, sapatos, enfim... Tudo do mesmo jeito que ele havia deixado. Lembrei do perfume. O perfume que ele havia comprado para ele quando havíamos ido no shopping.

"- Eu gostei mais desse - falou, sentindo o cheiro.

- Tudo bem, vamos levar - falei, pegando a mostra dele e sentindo o cheiro - é ótimo ein !

- Não é ?"

Novamente senti aquele cheiro e ele veio a minha cabeça. Parecia sofrencia, mas eu realmente estava sentindo muito a partida dele.

NO DIA SEGUINTE

Estava saindo do plantão do hospital, a umas 22hrs da noite, quando recebi uma mensagem.

- Me pega aqui, por favor, eu não aguento ficar nessa casa ! - mas o que tinha acontecido.

- Aonde você está ?

TEMPO DEPOIS

Parei na frente daquela casa e imediatamente o vi, escorado na parede. Ele parecia chorar. Desci do carro rapidamente e fui até ele.

- Ei ? O que houve ? - quando ele me viu, correu em minha direção e me abraçou.

- Que bom que você veio !

- É lógico que eu viria, mas o que foi ? Porquê você está assim ?

- Minha mãe é um monstro Marco, um monstro ! - nesse momento eu vi aquele rosto na janela. Aquele rosto, que eu preferia que estivesse morto naquele momento. Aquele rosto...

Continua

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Comentários

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Curto demais para o quantidade de informação em um unico capitulo

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Calma ai, para o mundo que eu quero descer, pera ai unatimo como se diz na minha Itália... Quem é essa mulher? Uma molestadora? Uma víbora? Quer saber? Se não contar ainda hoje essa historia, eu vou ai na sua casa e arranco suas bolas e vou jogar ping pong com elas...

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