CAPÍTULO - A VINGANÇA NUNCA É PLENA.
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Uma coisa que todos precisam saber sobre mim - Eu sou vingativo, não deixo nada barato, não deixo nada passar em branco - Estava me divertindo com a cara de medo e pânico que Leonardo, cafajeste fazia.
- Eu conheço Gabriel da rua, uma dia a gente se esbarrou e acabou se conhecendo - disse Gustavo se adiantando em falar.
Antes que eu pudesse destilar o meu veneno naquele ambiente, Teresa, a mãe de Leonardo, desce a escada e vem caminhando em minha direção.
- Oi meu bem - disse ela me dando um abraço.
- Oi, mamãe mandou eu te entregar essa papelada - disse entregando a papelada a Teresa.
- Obrigada, só não fico fazendo sala para você, pois preciso terminar um trabalho urgente - disse Teresa subindo a escada.
Olhei para Leonardo que estava meio aflito, Gustavo estava nervoso, é hoje que tenho minha vingança, é hoje que esse cachorro vai me pagar.
- Realmente, eu conheci Gustavo na rua - disse dando um sorriso para o garoto ruivo - Ele até deu em cima de mim.
- O QUÊ? - Leonardo gritou.
- Ele está mentindo meu amor - disse Gustavo tentando se defender.
- Oh Meu Deus! Vocês namoram? - disse fingindo está surpreso.
- Você é um mentiroso! Sai daqui! - disse Gustavo um pouco alterado.
- Me explica essa história direito, Gustavo! - disse Leonardo pegando um braço do ruivo com violência.
- Não esquenta, Léo - chamei a atenção dos dois - Você não se lembra dos nossos beijos, abraços e das juras de amor que você fez a mim, a um tempo atrás.
- Desgraçado! - disse Gustavo dando um tapa na cara de Leonardo - Diz que isso não é verdade?
- É mentira amor, ele está mentindo - disse Leonardo tentando se explicar.
- Mentira? Ainda hoje eu me lembro dos gemidos quando eu chupava você - disse dando uma gargalhada.
- Leonardo, está tudo acabado entre nos dois - disse o ruivo dando outro tapa na cara do cafajeste.
- Oh Céus, o namoro terminou - fingi uma carinha triste.
- Sai da minha frente! - disse Gustavo me empurrando da frente da porta e abrindo ela.
- Gustavo, espera! - disse Leonardo segurando o braço do cabelo de fogo.
- Me larga! - ele deu mais um tapa no rosto de Leonardo - Se você me passando na rua, e melhor fingir que não me conhece, pois eu vou fazer o mesmo com você - ele saiu do apartamento batendo a porta.
Leonardo caiu no sofá e começou a chorar, eu fiquei em pé, olhando para ele chorar. Se me deu pena? Não mesmo, estava era me divertindo, agora ele sentia na pele como era perder ou ser desprezado por alguém a gente ama.
- O que está acontecendo aqui? - perguntou Teresa assim que chegou na sala.
- Nada, não aconteceu nada - disse Leonardo se levantando do sofá, com o rosto todo inchado.
- Meu filho, você está chorando - disse Teresa.
- Mãe, me deixa - ele foi um pouco grosso com a mãe - Vai terminar de fazer seu trabalho.
- Eu vou, mas é porque eu preciso terminar e não porque você está mandando - disse Teresa voltando a subir a escada.
Quando a mão de Leonardo subiu a escada e saiu da sala, Leonardo me olha furiosamente, ele me olhava com ódio e nojo, ele me pega violentamente pelo braços e começar a me balancar.
- Está feliz, meu namoro acabou por culpa sua - disse ele cuspindo aquelas palavras.
- Você nem imagina o tamanho da minha felicidade - disse.
- Eu tenho nojo de você, eu te odeio - disse ele me largando.
- Nojo? Eu que nojo e pena de você, você é um péssimo ser o humano, o pior que eu já conheci - disse caminhando em direção ao cafajeste - Se você me odeia, eu te odeio mais ainda.
- Cala a boca!
- Leonardo, você é digno de pena, além de burro, é corno, pois se o Gustavo deu em cima de mim na cara dura, quem não garante que ele já deu em cima de outras pessoas - disse.
- Cala a maldita dessa boca - ele deu um tapa na minha boca.
Com o tapa que ele me deu, doeu até um pouquinho, mas a única coisa que eu fiz foi rir.
- Você acha mesmo que eu ia deixar passar em branco tudo o que você me fez, toda a humilhação que você me fez passar?
Ele permeneu calado, apenas me olhando com ódio.
- Licença, agora eu preciso voltar para meu apartamento, pois estou sozinho lá - disse caminhando em direção a porta e abrindo ela.
- Gabriel! - o cafajeste me chamou e eu olhei para ele - Você fez eu perder o amor da minha vida, mas isso não vai ficar assim, você vai me pagar.
- Tente fazer alguma coisa - dei um riso e sai do seu apartamento e fui para o meu.
Entrei no meu apartamento, estava feliz por fazer o mal, estava feliz por Gustavo ter chutado Leonardo, estave feliz por ele sentir na pele o mesmo que eu senti quando ele humilhou. Se eu o amava? Não, eu amo Bernardo, mas sentia alguma coisa pelo cafajeste, talvez fosse apenas tesão mesmo.
Precisava contar tudo o que eu fiz para alguém, então fui ao apartamento de Marisa.
- Você está péssima - disse assim que vi Marisa deitada em sua cama.
- Estou doente, dor de cabeça e febre - disse Marisa fazendo bico.
- Ahh é, tenho uma coisa muito importante para te dizer - disse me sentando na cama de Marisa.
- Quem morreu? - ela perguntou.
- Não é quem morreu, é o que foi que aconteceu...
Contei absolutamente tudo para minha melhor amiga, que ouviu tudo calada, Marisa fazia caras e bocas quando eu ia contando toda a história sobre Gustavo ter terminado seu namoro com Leonardo. Quando terminei de terminar a história toda, Marisa deu um pequeno sorriso.
- Você foi dez, ele merecia, mas quem não vai gostar nadinha disso é Bernardo, ele mandou você esquecer essa história de vingança - disse Marisa me olhando seriamente.
- Verdade - suspirei - Deixa que com o Bernardo eu me entendo.
- Só não vão brigar - ele se sentou na cama - Gabriel meu amigo, você é muito irritado, então evite brigas com o Bê.
- Eu sei, eu não quero brigar com Bernardo, nunca!
- Ohhh - ele deu um beijo no meu rosto.
- Sai nojenta, você está gripada - disse empurrando ela.
- Viado! - ela riu.
Conversei mais um pouco com Marisa e depois voltei para meu apartamento, mamãe e papai já tinham chegado do trabalho e estavam jantando. Miguel devia está faculdade, dei um beijo em meus pais e fui para meu quarto dormir um pouquinho, pois me sentia muito cansado.
CONTINUA???
O que acharam do capítulo?