Olá meus queridos leitores da CDC! Tudo bem?
Hoje vou conversar um pouco com vocês, vamos aos comentários;
- Que bom que você gostou, amor. Grande abraço prireis822!
- Tiago, querido, tudo bem? Fico feliz por você ter gostado muito do capítulo anterior, eu sabia que você iria gostar das revoltas do nosso amigo Yego. Sobre o Rodrigo, quanto ódio no seu coração peludo, Tiago Hahahaha. Se acalme que vem mais alguns capítulos e acho que você não vai gostar muito, mas vamos ver no que dar, não é? Sobre o beijo do Yego em Diogo, ainda este mês revelarei o que virá a seguir. Beijos querido!
- Oi Ru! Pois é, triste mesmo. #Choremos
- Vitinho, acho que todos pensavam que iria rolar algum barroco, mas o Digo surpreendeu a todos com aquele beijo misturado com sangue que até eu fiquei excitado HAHAHAHA. Sobre o AMANTE SECRETO do Jô, será que é o Erick mesmo? Tem mais cenas dele neste capítulo. Grande Beijo!
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Quero agradecer a todos os meus leitores aqui da CDC. Amo todos vocês e continuem acompanhando!
Beijos!
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Já estávamos na sala de embarque, sim, acabou nossa viagem e iremos voltar para o Recife, então ficamos esperando chamar o nosso voo, ainda não estava falando direito com o Rodrigo e o Yago, mas também não estava mais o ignorando quando algum deles falava alguma coisa para mim, mas também não queria muita conversa com eles, tratava-os com frieza e pretendo seguir por muito tempo.
— Oi pai! – Atendi ao telefone já dentro do avião, mas o mesmo ainda estava estacionado no aeroporto e ainda permitiam o uso do aparelho.
— Acho que mais ou menos daqui à uma hora, é o senhor que vai nos buscar?
— Beleza então, o quê?
— Não! – Meus olhos encheram de água.
— Meu Deus! Como foi isso?
— Nossa! Meu Deus! – Disse passando a minha mão na cara.
— Isso foi quando?
— Meu Deus Pai! Eu quero chegar aí logo, quando vai ser o enterro?
— Está bem! Espero que esse avião decole pra chegar logo aí.
— Tá bom pai, tchau! Dá um beijo em "mainha" por mim.
— O que foi Yego? – Meu irmão perguntou preocupado.
Suspirei.
— Yago, é sobre a vovó.
— Conta logo porra! – Falou.
— Ela faleceu.
— Como? – Yago não acreditou.
— Papai me disse que a Tia Virgínia a encontrou estirada no chão próximo a escada, acreditam que ela passou mal e rolou de escada abaixo, porque todos os membros dela ficaram quebrados. – Falei com um peso no coração.
— Meu Deus do céu, vovó. – Yago passou a mão no rosto.
— Ela ainda foi socorrida com vida para o Hospital, mas ela não resistiu. – Falei chorando.
Yago ficou estático por um momento com os olhos cheio de água.
— Yago? – Rodrigo o olhou preocupado.
— Poxa, minha avó morreu e não cumpri o prometido de visitar ela.
Yago chorou feito criança, chorou de soluçar. Rodrigo o abraçou e falou algumas coisas no seu ouvido. Nessas horas esqueci nossas desavenças e troquei de lugar com o melhor amigo do meu irmão e o abracei com toda ternura, meu gêmeo me abraçou mais ainda e deixou sua cabeça no meu ombro.
— O que foi que houve gente? – Luíza se aproximou com cara de preocupação.
— Foi a Vovó, Lu. – Choraminguei – Ela faleceu nesta manhã.
— Oh meu Deus! Sinto muito gente! – Disse nos abraçando e Erick fez a mesma coisa.
Então a Aeromoça mandou os demais sentarem e avisou que iríamos decolar, fez todo aquele processo que nós sabemos e o avião decolou com louvorRECIFE – PE
- Yego -
Assim que o corpo foi liberado no dia seguinte, nós fomos logo até o cemitério que Vovó seria velada e enterrada, estávamos todos tristes com a perca, principalmente o Diogo que não parava de chorar, fui até ele e o consolei bastante, sem malícia alguma. Yago estava um pouco melhor, antes ele se culpava por não ter visitado a sua avó materna, mas nossa mãe e o nosso pai consolaram bastante e eu também. Minha tia chorava bastante também, mas não sei por que eu não acreditava nos seus lamentos, não sei, é alguma coisa dentro de mim que não acreditava em suas lágrimas e também tinha impressão que quando ela chegava perto do caixão da vovó, eu via um sorriso no canto dos seus lábios, mas existem pessoas que quando estão nervosas começam a querer rir.
— Oh mãe, eu sei que é doloroso para a senhora, mas a vovó caiu da escada mesmo? – Perguntei.
— Sim meu filho, sua tia estava preparando o café da manhã de mamãe e iria levar para o seu quarto, porque ela disse que estava indisposta para se levantar, então quando a Virgínia estava colocando as coisas na bandeja, só escutou o barulho e foi ver. – Minha mãe chorou.
— Meu Deus! – Falei com as duas mãos na boca.
— Minha mãe acredita que ela estava passando mal e foi tentar dizer alguma coisa, então ela acha que sua avó desmaiou e caiu de escada a baixo. – Diogo dizia ao meu lado.
— É, o laudo vai dizer alguma coisa. – Falei.
Algumas horas depois chegou a hora do sepultamento, já tinha dois coveiros e um carrinho para levar o caixão estacionado na frente do velório, então com muita emoção, todos nos reunimos ao redor do caixão e rezamos o "Pai Nosso", "Ave Maria" e dentre outras orações para encomendar a alma da nossa querida vovó com o Padre e também cantamos uma música do Roberto Carlos que ela adorava. Foi lindo!
Olho no céu e vejo uma nuvem branca que vai passando, olho na terra e vejo uma multidão que vai caminhando, como essa nuvem branca, essa gente não sabe aonde vai, quem poderá dizer o caminho certo é você, meu pai.
Todos nós cantamos ao redor do caixão, todos nós estávamos emocionados.
Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo, eu estou aqui.
Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo, eu estou aqui.
Logo após a música todos nós aplaudimos, comecei a chorar lembrando os dias que eu a visitava, das histórias que ela contava, dos causos que ela me contava do tempo que ela morava num sítio enorme no interior do estado. Parecia que o tempo parava quando eu estava em sua casa com ela me distraindo com suas histórias, suas sabedorias, seus conselhos e agora ela estava ali naquele caixão, sem vida e pálida, não lembrava aquela senhora alegre e que se preocupava com todos, então comecei a chorar mais ainda descontroladamente, até que sinto uma mão no meu ombro consolando, era o Rodrigo, Diogo estava ao meu lado chorando bastante também, coloquei minha mão em suas costas e o mesmo olhou para mim e apoiou um dos seus braços ao redor do meu pescoço. Joabson estava logo atrás de mim e de vez em quando acariciava minha cabeça.
Então fechamos a urna e colocamos em cima de um carrinho disponível no cemitério e seguimos até a sepultura que seria enterrada a dona Benta. Chegou à hora do enterro, a hora mais dolorosa do funeral é quando você está levando seu ente querido que está lá dentro de uma urna pequena e escura para um lugar mais escuro ainda que é uma sepultura, e saber que dali ele nunca mais sai, você nunca mais o verá com vida. É muito triste!
— O importante é que ela nos deixou vários ensinamentos. – Minha tia Jussara falou bastante emocionada.
Tia Jussara é a irmã do meio dentre os quatro irmãos da minha mãe. Jussara dentre eles era a mais pobre, com certeza a mais humilde, ela morava numa cidade de interior chamada Bom Jardim numa casinha bem simples e não reclamava de nada, ao contrário dos outros irmãos que só se falava nesta maldita herança até quando a minha avó ainda estava viva, principalmente a minha tia Virgínia que ainda não saiu à impressão que algumas vezes a pegava com um meio sorriso na cara.
— Não, ela não seria capaz. – Pensei alto.
— Quem não seria capaz? – Diogo perguntou.
— Na nada... Só pensei alto. – Disse abraçando o Diogo de lado.
— Poxa cara, eu não tenho coragem de voltar naquela casa com minha avó enterrada aqui.
— Só você Diogo? Eu não vou mais lá por um bom tempo, acho que não aguentava. – Falei.
— E eu que ainda vou morar lá? Vocês deviam ter pena de mim. – Virgínia se meteu.
— Por que nós deveríamos ter pena de você, tia? – Perguntei com um tom de deboche.
— Por quê? Não passou pela sua cabeça da sua avó querer me visitar? Morro de medo dessas coisas. – Disse sorrindo.
Eu não aguentei e sai de perto para não falar o que eu estava sentindo e o Diogo falou alguma coisa para ela e foi falar com meu irmão.
Eu estou achando que ela não vai sair daquela casa tão fácil, eu conheço aquela minha tia.
Depois de enterrar minha avó, Luíza e Erick vieram se despedir de mim, assim como os outros e depois com um peso no coração, entrei no carro do meu pai e fui embora.
E a vida segue...
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ALGUNS MESES DEPOIS...
Outubro deJoabson -
— Já estava subindo pelas paredes, amor.
— Enfim sozinhos, Jô. Também estava morrendo de saudades.
— Então vem cá e faz o que quiser comigo, hoje eu sou seu refém.
— Huuuuuuuuuum Meu refém, é? Então fala, fala que eu sou seu macho, que eu sou seu homem, vai.
— Você é meu macho! Meu macho gostoso e dominador. Meu homem, MEU TUDO! Eu quero você dentro de mim que a muito tempo eu não tenho.
— Assim você me enlouquece.
Meu gostosão veio em minha direção e procurou minha boca parecendo que era a última boca na terra, acho que ele estava com muita vontade, até porque fazia um tempo que a gente não se pegava, ele andou fazendo umas coisas que me deixou bastante irritado, mas depois eu perdoei.
— Huuuuum! Que perfume cheiroso é esse? Assim você me enlouquece. – Falei.
— Perfume novo que estou estreando só com você. – Falou.
Ele tirou a calça e segurou mostrando seu pau duríssimo caindo para o lado e logo depois mandou tirar a cueca com a boca e em seguida chupar, mas fui atrapalhado pela campainha.
— Já vai! – Gritei.
Quando eu olhei pelo olho mágico, se tratava do Yego. Arregalei os olhos e olhei para trás e vi ele parado de cueca Box e de pau duro marcando olhando para mim.
— Jô? – Yego chamou.
— Já vai amigo! – Disse mandando meu "amante" se esconder.
— Hummm Que demora foi essa? – Perguntou desconfiado.
— Eu estava no banheiro. – Menti.
— Jura? – Me encarou.
Foi quando ele sorriu e fez uma cara de que descobriu tudo.
— SEU AMANTE SECRETO ESTÁ AQUI! – Falou com muita convicção.
— Para com isso Yego! Eu não tenho amante nenhum, eu já te disse. – Falei.
— Você pensa que me engana, mas está muito enganado queridinho. – Disse
Ele sentiu o cheiro do perfume e veio me cheirar.
— Para com isso Yego!
— Esse perfume... Ele não me é estranho. – Continuou sentindo o cheiro – E cheiroso, hein? Claro que não é seu, só pode ser do seu amante secreto e ele está aqui não está? Deve está no seu quarto e vou saber quem é.
— Merda! – Pensei.
Tinha hora que eu queria dar umas tapas no Yego, pense numa pessoa intrometida e chata, ele colocou na cabeça que queria saber quem era esse meu "Amante Secreto" e está levando a sério. Ele entrou no quarto e foi em direção à cama e se abaixou para olhar em baixo dela. Meu coração quase saiu pela boca. Ele não pode saber quem é!
— Aqui ele não está. – Disse me fazendo suspirar aliviado.
— Mas pode está no banheiro. – Indo em direção ao banheiro.
— Será que ele está atrás do BOX? Estou vendo uma sombra. – Falou.
Meu coração parou novamente quando ele abriu o BOX, mas não tinha nada. Graças!
— Isso já está me dando raiva, Yego. Você é meu amigo, mas isso que você está fazendo é uma falta de vergonha na cara, vai cuidar da sua vida, cara. – Reclamei nervoso.
Ele olhou para mim e sorriu ainda mais.
— Quem é ele Joabson? É certeza que eu conheço, aliás, devo conhecer bastante para eu notar o seu nervosismo daqui. – Perguntou.
Conhecer bastante? Muito mais que bastante. Conhece até demais!
— Hein? Responde! Quem é? Deve ser algum Hetero metido a machão. AH, é o Felipe?
— PARA COM ISSO YEGO! Vai procurar o que fazer.
Falei tentando empurrar ele do quarto, mas o mesmo se livrou de mim e foi para a frente do meu Guarda-Roupas
— Huuuuuum. Ele está aqui, eu sei Joabson – Disse olhando para o Guarda-roupa.
— HAHAHAHA Achei ele! Já sei onde ele deve estar escondido. – Disse indo para frente do móvel.
— Amigo? Você está aí? – Disse batendo na porta – Porra, eu consigo escutar até a respiração dele. – Falou sorrindo.
Ele olhou para mim colocou a mão no puxador do Guarda-Roupa e abriu de uma vez revelando o que ou quem estava lá dentro, fazendo o meu melhor amigo ficar sério na hora.
Continua...
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Apanhando dos meus leitores em 3, 2, 1... HAHAHAHA!