NOVOS ROMÂNTICOS

Um conto erótico de Victor
Categoria: Homossexual
Contém 1530 palavras
Data: 20/07/2015 23:47:43

A luz do poste invadia o quarto e um leve chuva dava ao ambiente um som tranquilo. Pouco depois das duas da madrugada, acredito. Queria virar-me para encará-lo dormir. Ver suas feições de macho relaxadas como só ficavam comigo.

Sorri internamente... eu o amava tanto! Estava submerso em um amor tão grande por ele que não encontrava palavras pra explicar a felicidade que sentia.

O cheiro dele estava ali invadindo-me as narinas e seu pau atolado em meu cuzinho. Ele adorava dormir dentro de mim. Rosto completamente coberto pelos meus cabelos... ele dizia que só conseguia dormir direito daquela forma.

Meu corpo todo estava feito gelatina. Igor me comeu com força, feito o urso que era e depois lambeu meu cuzinho até eu gozar com sua língua dentro de mim. Logo depois disso, já foi se colocando atrás de mim e se instalando no meu botãozinho de novo. Ele nunca demorava pra dormir. Gozava, gozava de novo e se enterrava em mim... dormia! Às vezes acordava no meio da noite com ele me comendo bem silenciosamente. Tirava seu pau devagar e o colocava devagar, sufocando os gemidos. Quando percebia que eu estava acordado, aí que me comia com força.

Adorava isso!

Tudo estava ótimo. Tudo... a não ser o fato de que eu precisava desesperadamente fazer o número 1! Graças a Deus que não era o número 2.

Igor estava com seus braços fortes ao redor do meu corpo, impedindo-me de privá-lo do meu cheiro e enterrado tão fundo em mim que não teria jeito de ir ao banheiro sem acordá-lo.

Me remexi.

Nada.

Me remexi mais e o cutuquei com meu cotovelo.

Ele resmungou algo, mas não se mexeu.

Uma cotovelada mais forte o fez acordar e resmungar.

-Igor! -sussurrei. -Acorda.

-Vic? -a voz dele estava tão rouca, tão máscula! -Que foi?

Voltou a me abraçar, cheirando-me.

-Hum, o que foi? Quer de novo? -sua voz maliciosa me fez tremer. Seu pau inchou mais ainda, dentro de mim.

-Quero ir no banheiro! -disse.

-Oh! O que quer fazer?

-Vigiar a remoção de urânio das usinas nuclear! -rosnei. -O que acha que quero fazer no banheiro?!

Ele riu. O som rouco foi da minha nuca até meu pau.

-Quero saber se quer tirar água do joelho ou soltar um barro!

-Você é inacreditável! Não é da sua conta. Tira seu pau da minha bunda e me deixa ir.

-Hum... -ele ronronou, enquanto se movia lentamente pra fora de mim.

Uma sensação de vazio se apoderou do meu cu logo que o invasor não estava mais ali.

Levantei-me, soltando um grunhido ao me contrair todo. Alonguei-me e senti a mão de Igor se fechar no meu braço.

-Não demore, Victor. Só consigo dormir com você aqui.

Acenti, mas me dei conta que ainda estávamos na penumbra. Eu só conseguia ver sua silhueta.

-Vou fazer o número 1 e já volto. -apalpei sua face e dei um selinho nos lábios.

Pude até ver o sorriso dele.

-Você parece uma mulherzinha, às vezes. -ele riu, cinicamente. -Um macho de verdade falaria "dar uma mijada!", não "fazer o número 1!"

-Você deveria se envergonhar que a mulherzinha aqui tem mais força que você. -sussurrei venenoso em seu ouvido.

Ele rosnou.

-Eu estava meio doente naquela queda-de-braço!

-Ah, estava doente nas outras treze quedas-de-braço, também?

Ele riu e me puxou de volta pra cama. Ficou por cima de mim e seus dedos massagearam meu cuzinho ardido. Um gemido saiu da minha garganta. Ele sabia o quão sensível eu era naquela região.

-É muita insolência sua falar assim com teu macho! -ele murmurou.

Ofeguei contra seus lábios quando ele começou a enfiar seu pau novamente no meu cuzinho.

-Igor, preciso ir no banheiro.

-Ah, baby, só deixa eu me aliviar. Você é tão delicioso. -sorri, entre os suspiros, ao ouvir o apelido cafona.

-Depois! -empurrei-o de cima e ele saiu, resmungando coisas sobre namorados provocadores.

Liguei a luz e Igor ficou com os olhos pequenos ao tentar se acostumar com a claridade.

Tive de rir. Ele era tão peludo! Tipo, muito peludo mesmo! Parecia um urso. Os pelos negros de amontoavam em tufinhos pelo corpo todo... era muito sexy! A única parte do corpo dele que estava livre de pelos era a face. A barba dele era retirada todos os dias, sem falta.

O tempo havia feito muito bem pra ele, assim como anos de academia. Quando éramos mais jovens, ele era muito feio. Muito feio mesmo!

Era engraçado nossa história. Me apaixonei por Igor assim que o vi. Sétima série. Espinhento, desengonçado e muito retraído.

Eu poderia ter quem eu quisesse. Mas o menino de olhos pretos me enfeitiçou.

Dezesseis anos mais tarde, eu ainda continuava enfeitiçado por ele. Seus olhos continuavam do mesmo jeito. Continham ainda uma timidez e retração que me faziam quase gozar se tesão. Era alto, encorpado e muito gostoso.

Os cabelos dele eram muito pretos, cortados bem curtinhos, num estilo que combinava com as feições fortes dele.

-Se você continuar a me olhar assim, vou te comer a noite toda. -ele advertiu, massageando seu monstruoso pau.

Ele tentou avançar num bote, mas fugi dele, rindo.

-Você é um coitado! Você só arrasa quando o assunto é prédios! Não vai dar conta de um gostoso como eu.

Igor levantou uma sobrancelha.

-Depois não reclame quando chegar ao hospital, pra trabalhar, todo ardido.

Mostrei o dedo do meio pra ele, com um sorriso humorado, e fui correndo ao banheiro.

Andar pelado pela casa era um hábito. Igor e eu, quando sozinhos, raramente ficávamos de roupa.

Fiquei o que pareceu minutos em frente ao vaso esvaziando a minha bexiga. Ao estar completamente vazio, soltei um gemido satisfeito.

Lavei as mãos e aproveitei pra escovar os dentes. Joguei uma água no rosto e fitei a mim mesmo no espelho.

Me considerava alguém interessante, fisicamente. Praticava academia sempre que tinha uma folga. Corpo bem branco, porque raramente pegava algum sol. Olhos de um verde bem brilhante. Adorava meus olhos. Tinha cabelos um tanto grandes que caiam em caixos loiros bem definidos pelas minhas costas. Nunca os cortava, pois meu namorado gostava demais deles.

Uma batida na porta me despertou.

-Vic, tá bem aí?

-Já tô saindo, amor. -dei uma última olhada no espelho.

Pude ouvir o suspiro dele.

-Adoro quando você me chama de amor.

Abri lentamente a porta pra encontrar seus penetrantes olhos pretos. Eles sorriam e me provocavam.

-Você é meu amor. -sussurrei.

-E você é meu!

-Como está o shopping?

Ele franziu a testa.

-Não quero falar nisso. Não no nosso ninho de amor.

Um sorriso de pura paixão se formou na minha face.

-Está indo tão ruim?

-Alguns mestres de obras e outros engenheiros vêm enxer meu saco! "Fulano colocou a porta meio centímetro a mais pra esquerda!", essas merdas sem inutilidade. Só querem fazer intriga.

-Sei que você vai dar um chute na bunda de todos feito um ninja e resolver a situação. -ri baixinho. Ele também.

-Você acha que sou um ninja? Aliás, Vic, sai daí!

-Não! Sei exatamente o que você vai fazer se eu sair daqui.

-Vai ficar aí a noite toda?! Sai! Vou entrar aí te buscar!

-Você não pode. -fiz uma careta de provocação a ele. -Regras internas, lembra? "Jamais entrar nos banheiros particulares e quartos particulares!"

A face dele se fechou numa carranca e ele pareceu realmente tentado a entrar no meu banheiro e violar a regra. O que ocorria era que havia um banheiro pra mim e um pra ele na nossa casa. Simplesmente fizemos assim para ter mais privacidade e organização.

O banheiro dele eu também não podia entrar.

Eu corria pro banheiro quando discutíamos... ele se acalmava e então eu saía.

-Vic, sai, por favor. -ele deu um sorriso meio envergonhado. -Fico meio perdido quando você não tá aqui nos meus braços.

Ele era tão romântico quando queria que eu saísse das áreas particulares. Esse safado!

Lentamente coloquei-me pra fora do banheiro. Igor rapidamente me puxou pra longe, me pressionando na parede, de modo que eu não escaparia. Seus pelos me acariciavam de uma maneira muito gostosa.

-Hum... -ele rosnou. -Bem melhor assim.

Beijou delicadamente meus lábios.

-É uma pena você ter que trabalhar daqui a algumas horas. -ele murmurou.

-Mas não é muito. -assegurei. -Vai ser menos que os outros anos. Sabe, eu tava pensando, tenho que sair mais cedo do hospital pra poder preparar a janta. Não confio mais na empregada. A última vez, sua mãe quase morreu!

Dei um tapa em seu braço quando ele começou a rir descontrolado.

-Você deveria ter me avisado que ela não pode comer nada com muito sal! Seu inconsequente.

Igor sorriu.

-Como você consegue?

-Consigo o quê?

-Ser tão... perfeito. Você é médico, por Deus! Ainda tem tempo de cuidar da casa, de mim e de si mesmo.

-Tenho você pra ajudar. -sussurrei em seu ouvido. -Meu macho protetor.

Ele me puxou pros seus braços e me beijou com força, praticamente me subjulgando com seu beijo bruto. Típico dele!

-Eu amo você! -ele rugiu, com seus lábios no meu pescoço. -Você é meu! Agora vamos logo pra cama, que vou retornar ao lugar de onde não deveria ter saído... dentro de você.

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