Entramos no carro e saímos. paramos e meu pai comprou
um vinho. continuamos e chegamos a um prédio classe de
média, entrarmos, subimos e meu pai bate na porta. Quase não acredito. Era o mesmo cara que eu vi com o meu pai abraçados e dormindo felizes e despreocupados. Me deu uma vontade muito grande de voar em cima daquele homem e lhe encher de tapas e socos, não sei porquê, mas a minha vontade foi essa. Me contive e não dei um pio, apesar de ainda estar meio assustado ao ver aquele homem alto, cabelo castanho, olhos verdes olhando fixamente para mim.
-filho, está tudo bem?
-sim pai, não foi nada.
-parece que viu um fantasma.
-ai coroa, já disse!!
-tudo bem, vamos entrando.
Entramos e sentamos em um lindo sofá vermelho, estava passando um filme de ação, não lembro o nome, mas era de um homem que ia resgatar a filha que tinha sido sequestrada. Jônatas, o "amiguinho" do meu pai, tinha ido se trocar, quando chegamos ele estava só de toalhas.
-Pedro, então esse é o garoto?
-sim!
Me levantei, estendia a mão.
-esse "garoto" se chama David, prazer.
-hummm... Me desculpe, david. Me chamo Jônatas, o prazer é todo meu.
Ele ficava me olhando com uma cara de safado. Apertou minha mão e ficou segurando, eu tentei soltar mas foi ai que ele me puxou pra um beijo, foi meio forçado. Empurrei ele para trás, olhei começando a entender tudo e muito assustado para o meu pai, para Jônatas, para a garrafa de vinho. Sai pela porta bufando de raiva, meu pai me puxou pelo ombro e perguntou meio sem entender;
-o que aconteceu?
-"o que aconteceu"?
- como que você me trás para o apartamento desse brutamontes como se eu fosse uma vadia? Você sabe que é difícil pra mim.
Nessas horas eu já estava perdendo a consciência e não sabia mais de nada.
-você sabe que é difícil pra mim.
-filho, mas eu só te trouxe aqui porque sei que ele é de confiança.
-claro que você confia nele, já que tansa com ele sempre que não estou em casa, não é?!
Me empurrou contra a parede, e disse;
- você tá louco? Não grite, alguém pode ouvir.
Como você sabe disso?
-eu vi vocês dois naquele dia em que te liguei dizendo que o pai da Ana teve que voltar antes da hora. Cheguei no seu apartamento e vi você com o Jônatas. sai andando e meu pai perguntou onde eu estava indo, não respondi.
-filho, onde você vai? Volta aqui!
Sai correndo pra não me alcançar, meu pai foi explicar ao Jônatas o que aconteceu. Já estava a uns 200 metros do prédio quando meu pai para o carro e manda eu entrar. Entrei no carro e não disse nada durante o caminho. Chegamos no seu apartamento, eu estava pensando em tantas coisas que nem precebi que já tínhamos chegado. Pedro desceu primeiro, desci do carro e ele me deu um abraço que não foi correspondido, fui andando de cabeça baixa e com os braços cruzados. Entrei e fui para o meu quarto, logo peguei no sono. De manhã eu acordei e com a cara amassada fui ao quarto do meu pai, escutei ele dizendo;
-deus, como eu pude fazer aquilo com meu filho.
Fiquei parado em frente da porta do seu quarto com os braços cruzados ouvindo ele falando aquilo, esperei um tempo e bati na porta.
- pai, temos que ir à casa da minha mãe, se lembra?! Vá tomar banho.
Pra ele não pensar que eu ouvi ele se lamentando. Chamei ele;
Pai, ta acordado?
-to sim filho, já to indo.
Quando ele apareceu na cozinha eu já tinha tomado banho, me vestido a já quase terminando de fazer o café, ele foi comprar o pão. Quando voltou tomamos o café, e um silêncio reina naquela hora, saímos e durante a viagem o silêncio continua à reinar. Chegamos lá, dei um abraço apertado em minha mãe, comprimentamos o dedê, apelido do namorado dela. Entramos, ficamos pro almoço, meu pai queria muito falar comigo, mas sempre que parecia que teria uma chance, alguém atrapalhava, ele parecia desesperado para falar comigo, e eu nem me importava, não estava nem aí.
Saímos às 6:30 hrs da casa de minha mãe, e meu pai aproveitou a viagem para conversar;
- olha, desculpa por ontem, achei que fosse uma boa idéia.
- eu lhe disse que era tímido, como achou que poderia ser uma boa idéia?! Fiquei com tanta vergonha.
- ah! Não exagere!!
-como "não exagere"? Acha que sou igual a você?
Ele me olhou com uma cara... Achei que fosse parar o carro e dar uns tapas.
-mereço respeito!
Disse ele exigingo respeito da minha parte.
- eu esperava algo diferente de sua parte, e não que me jogasse pra cima daquele homem. Não gostei da cara dele.
-Qualé, eu gosto dele, e ele é de confiança!
- quando e como conheceu ele?
- em um site, á umas semanas atrás.
Olhei pra ele como dessa vez eu fosse bater nele.
-confia em um cara como ele?! Você viu como ele me olhou? Como se eu fosse um pedaço de carne, Que vergonha.
-filho, perder a virgindade não é legal como pensa, é sempre ruim, desagradável.
- você não entende, eu não quero perder com qualquer idiota. Você é igual todos os homens que já conheci, só pensam em sexo, sexo, sexo..!
- chega, já entendi! Não é bem assim também.
Chegamos, meu pai parou no estacionamento, quando fui abrir a porta, ele trancou e disse;
-filho, olha pra mim, perdoa o pai.
Dei um sorriso pra ele que retribuiu e até pareceu aliviado.
-pode destrancar agora?
-não, espera, quero que você confie em mim.
E então ele me deu beijo. Um beijo em ritmo lendo, mas muito quente. Senti como se o mundo parasse, ou não existisse. Não me importava muito com essas sensações, não me importava mais com nada. Foi meio estranho no começo, estava aos beijos com meu próprio pai. Só de imaginar isso me deu um frio no estômago. O beijo começou a acelerar e já sentia sua boca, sua lingua se fundindo a minha, uma sensação única, éramos um só. Apesar do beijo está ótimo resolvemos sair dali, até pq alguém podia perceber. Depois do beijo eu nem olhei na cara do meu pai, apenas saí do carro e subi, quando eu entrei fui direto para o meu quarto, não que não quisesse que aquilo se repetisse, mas além de ter sido estranho por ser meu pai, eu não sabia com que cara ia olha para o meu pai. Quando ia abrir a porta, ele chega, me joga na parede.
-onde você pensa que vai?!
Era o que temia, e o frio novamente percorreu minha barriga.
-filho, pode parecer estranho, mas eu quero lhe ajudar, e acho que sou a pessoa em que você mais pode confiar.
-pai... Eu não sei se é uma boa idéia.
-shiiiii...
Colocou o dedo sobre os meus lábios e novamente me beijou. Relaxei e acompanhei seus lábios, segurei em seus braços que estavam apoiados na parede e ao mesmo tempo me prendendo, ficamos ali por mais uns 5 minutos. Ele abriu a porta do meu quarto, e caminhamos até a cama sem acabar com o maravilhoso e intenso beijo. Me deitou na cama e deitou-se por cima de mim, sentir aquele corpo ao meu era a melhor sensação. Olhei para ele no fundo dos seus olhos e ao mesmo tempo que sentia sua respiração forte e seu pulmão se enchia de ar fazendo me apertar ainda mais, eu perdia o folego, com o cérebro já desoxigenado, ia ao delírio, parecia uma viagem astral. Estava meio sem ar, mas não me importava, vivo ou morto eu queria apenas esta ali com aquele homem. Beijava meu pescoço, peitos... Passava seu rosto ao meu, segura meus longos cabelos sinza. Eu agarrei ao seu pescoço, eu mordia os próprios lábios, arranhava suas costas, não aguentava mais, literalmente louco, não estava mais em si. Foi quando ele olhou para mim e disse;
-me espere aqui, tire suas roupas, eu já volto.
Tirei tudo, quando ele chegou já estava totalmente nú, fiquei meio sem jeito. Ele caminhou em minha direção, se ajoelhou para ficar cara a cara e disse;
-filho, não quero lhe forçar a nada, você quer fazer isso?
Balanceia a cabeça dizendo que sim.
-ótimo, então deite na cama de barriga pata baixo e abra um pouco as pernas. Disse ele colocando uma camisinha no seu pênis.
Quando ia começar a penetração, segurei sua mão e disse;
-pai, vai devagar, estou um pouco assustado.
-não se preocupe, vou tentar ser mais cuidadoso com você, eu te amo muito pra fazer qualquer coisa que te magoe, segura minha mão.
Quando ele começou a penetração, uma dor horrível me invadiu, apertei forte sua mão, faltando pouco para quebrar um de seus dedos. Depois de muito esforço que conseguimos, cheguei a lagrimar de dor, meu pai chegou a perguntar varias vezes se era pra ele continuar. Ele começou um vai e vem meio lento, deitou em cima de mim com o seu membro dentro de mim. A dor já não existia mais, agora era só amor, e só. Ele afastou meu cabelo do ouvido e me disse bem baixinho;
-está gostando?
-uhum!
-eu te amo!
-eu também.
As vezes a dor voltava bem leve e me fazia dar uns gemidos. Meu pai disse pra trocar de posição, me levou para o banheiro e se sentou no vaso, pediu para sentar no seu colo, sentei e olhei bem no fundo dos seus olhos que mais parecia um portal para outra dimensão onde eu me perdia. Fiquei admirando sua boca e lhe dei um beijo. Ficamos ali por um pouco mais de tempo e trocamos de posição. Me segurou pelas pernas, se levantou e me apoiou na parede, e novamente me perdia em seus olhos. Deitei minha cabeça em seus ombros e deixei ele fazer o resto. Nos jogamos na cama e dormimos, estamos quase mortos de tão cansados. Pela manhã acordo com ele me olhando e ficamos nos encarando sem dizermos nada, ficamos assim por uns 5 minutos, ele fechou os olhos e fiquei admirando seu rosto, sua boca seu ombros, e o resto que o cobertor escondia, passei a mão pelo seu corpo, parei a mao em seu rosto. Levantei e fui fazer o café, comprei o pão e tomei banho....
Se gostarem comentem, quero as opiniões. Ah! Tem mais viu, depois eu posto o resto. Beijos, espero ter agradado.