Uma princesa chamada Juliana. Cap. 15 (Último Cap.)

Um conto erótico de Henrique
Categoria: Heterossexual
Contém 6258 palavras
Data: 23/07/2015 16:27:16
Última revisão: 23/07/2015 19:39:16

Olá queridos amigos!!!

Chegamos ao derradeiro último episódio deste conto!

O que posso dizer, é que foi uma experiência maravilhosa!!!

Faltam palavras neste momento, para agradecer a todos que acompanharam. Aos que permaneceram desde o primeiro capítulo, aos que foram chegando durante, e até mesmo os que passaram a acompanhar já no final. Vocês todos foram a inspiração para que a série acontecesse!

Não poderia terminar sem agradecer mais uma vez, cada um de vocês!!

Sei que cada um tem uma impressão de como deveria terminar, dado a quantidade de opiniões diferentes. Tentarei manter ao máximo a história dentro do que os personagens de fato sentiriam, e claro, sempre levando em consideração o que todos vocês opinaram!! Espero que gostem queridos!!

Abraços!!!

Cap. 15

Eduardo andava de um lado para o outro, olhando a todo instante para o relógio que estava fixado na parede. O garoto aguardava impaciente, os médicos trazerem notícias de Juliana. A menina tinha ido direto para a mesa de cirurgia, e agora, se encontrava em um grande hospital da capital.

Eduardo, Augusto, Mônica, Sérgio, Maria e a mãe de Edu, aguardavam juntos, alguém trazer notícias do estado de Juliana, que havia sido baleada no peito. Carlos estava morto e Eduardo ainda que estivesse com o rosto machucado, permitiu apenas que as enfermeiras do local fizessem um breve curativo, afirmando veementemente que não sairia dali de jeito nenhum, enquanto não obtivesse notícias de Juliana. Solange se encontrava no mesmo hospital, porém, com o nervoso que passou, diante de uma possibilidade real de estupro, fora medicada, e agora dormia a base de sedativos em um dos quartos do hospital.

Eduardo estava mergulhado em seus próprios pensamentos. Juliana havia salvado sua vida. Talvez até morresse em seu lugar. Como ele agiria diante de tal fato? Se Juliana sobrevivesse, Eduardo deveria perdoá-la? O tiro que ela tomou lavaria sua culpa? O garoto estava afoito, imaginando todas as consequências que a traição de Juliana impôs sobre ele e seus amigos, quando foi tocado nos ombros por Augusto.

- Brother! Vamos lá fora tomar um ar cara... Disse Guto, querendo confortar o amigo.

- Não Guto... Obrigado, mas eu não vou sair daqui, enquanto não tiver notícias da Jú cara... Se eu sair daqui e o médico chegar, eu não vou me perdoar... Disse Eduardo,

O relógio já ultrapassava as 04h00min da manhã, e Juliana, estava a pouco mais de 5 horas na mesa de cirurgia. Assim que Carlos foi abatido, e Juliana atingida pelo disparo de sua arma, a policia e os paramédicos, tinham agido com agilidade incrível. E só por esta razão, Juliana não havia falecido no próprio local do sequestro. Sérgio havia avisado Maria, mãe de Juliana. Com a notícia, a jovem senhora também correu para o hospital, onde agora, todos aguardavam pacientemente, para saber como estaria Juliana.

Estavam todos cansados, com o emocional abalado, quando um dos médicos se aproximou da recepção, onde todos se encontravam. Maria imediatamente se levantou, abordando o médico.

- Pelo amor de Deus Dr.! Diga que está tudo bem! Disse a mãe desesperada.

- Peço calma a vocês. Vim atualizá-los, pois sei que estão ansiosos, mas vocês vão ter que ter paciência. Disse o médico, um homem alto, de cavanhaque. – A paciente levou um tiro no peito, deu entrada no hospital em estado grave, com a bala alojada, e a pressão sanguínea estava bem próxima a zero. Conseguimos normalizar o quadro, e constatamos através de tomografia computadorizada, que o projétil, não atingiu nenhum órgão vital. Mas ela teve muita sorte... 3 centímetros para o lado, e ela não teria chance...

Agora, os amigos, em conjunto a Sérgio e Maria e Rose, ouviam atentamente o que o médico dizia, porém suas primeiras palavras, já confortavam, pois aparentemente estava tudo bem.

- Ela precisa de cuidados... Apesar do projétil não ter atingido nenhum órgão vital, a bala atravessou seu corpo... Realizamos o procedimento cirúrgico de retirada de resíduos. Não podemos descartar totalmente os riscos. Ela está descansando agora, mas ficará na UTI em observação.

- Poderemos vê-la? Perguntou Sérgio, aflito.

- Ainda não Sr. Aconselharia vocês irem para casa, talvez amanhã, possam vê-la através do vidro. Mas não poderão ter contato com ela agora, pois está sedada. Tudo vai depender da evolução de seu quadro clínico.

Os amigos se abraçaram no local, claro que a situação ainda era complicada, mas só do médico dizer que o tiro não tinha atingido órgãos vitais, já era uma grande notícia. Ela iria sobreviver! O médico terminou de dar mais algumas informações, e logo retornou para dentro do hospital, deixando o pessoal um pouco menos aflito.

Eduardo se sentou em uma das cadeiras e respirou fundo. Estava cansado, sentia a cabeça doer, devido a coronhada que levara de Carlos e seu coração estava em frangalhos. Augusto sentou-se ao seu lado, e mais uma vez chamou o rapaz para irem tomar um ar lá fora.

- Vamos lá Edu. Você não está com fome?

Nesse momento Eduardo se lembrou que, quando saíra de casa junto com Solange, a intenção era terem ido jantar. E desde aquela hora, o garoto havia até se esquecido de que sentia fome. Agora, porém, com as notícias do médico, dando uma tranquilizada geral, Eduardo sentiu o estômago reclamar.

- Tudo bem Guto... Você tem razão... Vamos lá fora tomar um ar então... Disse levantando-se novamente. – A gente vai lá fora, procurar alguma coisa para comer, ok?

Todos acenaram com a cabeça e Eduardo saiu andando ao lago de Guto.

A madrugada estava fria em São Paulo, tinha um pequeno local, no estacionamento do hospital, a céu aberto, que parecia ser uma lanchonete. Eduardo seguiu caminhando ao lado de Guto, até que chegaram e sentaram-se em uma das mesinhas do local.

- Que barra em Edu? Adiantou-se Guto.

- Nem me fale...

- O Carlinhos enlouqueceu cara... Ele tinha me procurado ontem... Lamentou-se Guto.

Eduardo pediu um café e um salgado, e Augusto o acompanhou no pedido.

- Ele te procurou ontem é? Perguntou Eduardo.

- Sim cara... Ele estava com papinho de vingança, manja?

- E o que você disse pra ele?

- Eu botei ele pra correr né mano... Falei pra ele não me procurar mais, que eu ia cobrir ele de pancada.

- Complicado cara... Eduardo sentia o cansaço lhe atacar e a cabeça teimava em doer.

Augusto ficou meio que pensando, se deveria falar para Eduardo, o que gostaria de fato.

- Sabe Edu... Eu... Precisava te pedir desculpas cara... Disse Augusto.

Eduardo franziu a testa, como quem não entende muito bem. E indagou:

- Desculpas? Pelo que cara?

- Durante esse tempo todo... Eu e a Mônica... Nós... Quero dizer... A gente... Desconfiava sabe...

Eduardo começou a compreender aonde Augusto iria chegar.

- Desconfiavam?

Augusto então se levantou, olhando para Eduardo e desabafou de vez:

- Não Edu... Na verdade... A gente sabia cara...

Eduardo já havia pensado a respeito, mas não tinha a certeza, agora confirmada por Augusto, de que eles sabiam do caso de Juliana com Carlos.

- Porque nunca me disseram nada? Perguntou Edu.

- Cara... É complicado. Sei que agora, você pode achar fácil para mim, vir até aqui e contar que já sabia, agora que você mesmo, não só presenciou o fato, como está sendo atingido até agora, pelos efeitos da situação... Mas, eu queria que você soubesse, que em nenhum momento foi por mau cara...

Eduardo nada disse, apenas abaixou a cabeça, tornando a levanta-la logo em seguida, encarando o amigo.

- Se fosse o contrário... Eu te contaria. Disse ele, levantando-se.

Augusto sentiu-se triste por tudo que estava acontecendo. Ele bem que gostaria de ter contado a Edu, que Juliana aprontava com ele, porém, a amizade de infância que tinha com Carlos, fazia com que ele ficasse dividido. Agora, que Carlos tinha se revelado um verdadeiro mau caráter louco, e de quebra estava morto, Augusto sentia-se arrependido, por ter encoberto o até então amigo.

Eduardo foi até o caixa, pagou o café, e se virou em direção ao hospital, sem esperar por Augusto. O rapaz correu até ele, parando de frente para Eduardo, dizendo:

- Não é porque eu errei que preciso me manter no erro cara... Eu sei que estava errado, e que devia te contar... Afirmou Augusto.

Eduardo olhou Augusto, queria poder acreditar no amigo. Percebia que ele estava sendo sincero ali. Mas a complexidade de sentimentos que envolviam a situação fazia com que Eduardo não soubesse como agir. Perdoar ou não perdoar? Eis a questão...

O rapaz havia sido duplamente, ou mesmo, triplamente traído. Pela namorada, e amigos. A reviravolta, fora Juliana salvar sua vida. O que valia mais? O amor e a amizade? A confiança? Como lidar com sentimentos tão avessos uns aos outros?

- Tudo bem Guto... Eu entendo você... Balbuciou Edu, sem muita confiança.

- Não precisa me desculpar cara... Eu não mereço. A gente também tem nossa parcela de culpa nisso tudo. Poderíamos ter evitado...

- Não poderiam não... Disse Edu.

- Claro que poderíamos Edu! Tornou a afirmar Augusto.

- Carlos estava louco Guto... Ninguém poderia impedi-lo de fazer o que fez...

Guto olhou o amigo, visualizando seu rosto machucado, e prosseguiu:

- Eu queria que você me desculpasse cara... Mas vou entender se não desculpar...

- Tudo bem Guto... Vamos deixar essa conversa para depois ok? Agora, eu só consigo pensar na situação que a Jú está, na minha tia Solange... Eduardo balançou a cabeça desolado, e ambos voltaram caminhando para dentro do hospital.

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O dia amanheceu ensolarado, após uma madrugada gelada em São Paulo. O boletim médico da manhã indicava que Juliana tinha o quadro estável, em evolução. E ao longo do dia, se mantendo dessa forma, os médicos pretendiam diminuir a sedação.

Quando Solange abriu os olhos, já passavam das 10 horas. Ela sentia um pouco de tontura, provavelmente devido aos remédios que foram aplicados para que ela conseguisse se acalmar e dormir.

Agora, ela se encontrava no quarto, aguardando o médico, para poder obter alta, dado que não tinha nenhum ferimento.

Solange pensava em tudo que havia acontecido no último mês. Era a manhã do dia 25, o natal havia chegado. Mas a confusão toda havia feito com que todas as comemorações fossem suspensas. Com sorte, passariam o ano novo, juntos.

A porta do quarto se abriu, e por ela entrou o médico. Examinou-a, perguntou como estava se sentindo, e disse que poderia ir para casa. Solange vestiu suas roupas. Eduardo havia buscado uma muda de roupas em sua casa, para que ela pudesse se trocar. Ela vestiu-se e prosseguiu para os procedimentos padrões de alta.

Já vestida e pronta para ir embora, encontrou-se com Eduardo e sua mãe na recepção. Edu, havia ido para casa, tomado um banho, passado no apartamento de Solange, pegado roupas para ela, e retornado ao hospital. Desde o incidente na noite passada, o garoto ainda não tinha dormido.

Solange quando o viu, o abraçou forte, e choraram juntos, os 3. Ele, a mãe e a tia.

Logo saíram do hospital, e Eduardo atualizou Solange a respeito de Juliana. Contou também que Augusto e Mônica tinham ido para casa descansar, assim como Maria e Sérgio, e que voltariam após o almoço.

Solange ficou aliviada em saber que nada de pior havia acontecido a Juliana. Prosseguiram para o ponto de táxi, de onde rumaram para casa de Eduardo. No caminho, Dona Rose, a mãe de Edu, fazia infinitas recomendações de cuidado ao filho. Eduardo apenas ouvia, se sentindo cansado e atordoado por tudo.

Logo chegaram a casa de Eduardo. O garoto sentou-se ao sofá, e o cansaço acabou por vencê-lo. Eduardo adormeceu e sua mãe e sua tia, apenas o ajeitaram no sofá, para que pelo menos dormisse um pouco.

Rose ficou conversando com Solange sobre todo o ocorrido. A tia de Eduardo de vez em quando olhava para o sobrinho dormindo no sofá, e pensava como ficariam as coisas dali para frente.

O dia correu rápido, e logo adentrou na tarde.

Já eram 17:00 horas quando Mônica e Augusto passaram na casa de Edu. Os amigos viviam uma intensa crise de culpa, querendo a todo custo recompensar o amigo de alguma forma, por não terem contado a ele que Juliana o traia.

Solange saiu para atendê-los, e contou que o garoto dormia. Não queria acordá-lo, se não ele sairia correndo dali para o hospital, e não havia essa necessidade.

- Caramba! Que natal em Sol? Disse Mônica para Solange.

- Complicado né Mô...

- O Guto conversou com o Edu... Mas acho que ele tá muito bravo com a gente ainda... Disse Mônica.

- Eu já imaginava mesmo que vocês sabiam... Tinha até falado isso para Juliana, ainda na praia.

- A gente também não sabia como agir né... Eu sempre falava para a Juliana que eu não concordava... Mas ela é fogo né...

- Pois é... Disse Solange, sem muito ânimo para prosseguir com aquela conversa. – Se vocês quiserem esperar o Edu acordar, acho melhor entrarem né?

Mônica e Augusto se entreolharam, e acabaram por concordar em esperar Edu acordar. Entraram na casa, e Augusto se sentou na poltrona, enquanto Solange foi a cozinha com Mônica. Rose estava descansando em seu quarto. Augusto ligou a televisão baixinho e ficou esperando o amigo acordar. Queria poder fazer algo para ajudar Eduardo. Queria poder demonstrar o quanto se arrependia de deixar as coisas chegarem aonde chegaram.

Na cozinha, Mônica conversava com Solange:

- Sol... A Jú me contou sabe...

- O que querida?

- De você... Com o Edu...

Solange já imaginava mesmo que Juliana contaria a Mônica, porém, não esboçou reação. Apenas ficou ouvindo, para saber o que Mônica pensava.

- Eu não estou julgando não tá Sol?

- Eu sei Mônica...

- Você gosta dele?

- Claro, é o meu sobrinho!

- Você entendeu a pergunta... Ironizou Mônica.

- Sim... Eu gosto... Demorei a perceber que gostava um pouco além do que devia... Disse ela sorrindo.

- Eu entendo você Sol...

- Será? Indagou Solange.

- Claro!!! Reafirmou Mônica! Eu sei que se você ficou com ele, é porque gosta...

- É... Mas agora... Com tudo que aconteceu...

- Acha que ele vai perdoar a Jú?

- Sinceramente? Não sei se vai perdoar... Mas eu sei que ele a ama. E muito. E acho que a atitude dela, vai contar...

Ficaram ali conversando mais alguns minutos, enquanto Augusto se encontrava na sala. Lentamente Eduardo abriu os olhos, e viu o amigo sentado na poltrona a sua frente.

- Guto? Nossa! Disse ele, levantando-se de relance. – Quanto tempo eu dormi? A Jú! Tenho que ir para o hospital!! Exclamou ele, fazendo menção de se levantar.

Augusto levantou-se e foi até o amigo.

- Calma aí campeão! Tá tudo tranquilo cara. Você precisava descansar pô! Disse Augusto, vendo que Eduardo já aparentava querer saindo correndo.

- Desde que horas você está aí?

- Acabei de chegar, não faz 20 minutos.

- E a Jú?

- Está bem, viemos do hospital agora. Maria e Sérgio estão lá.

- Viemos? Indagou Edu.

- Sim! Mônica está na cozinha com sua tia.

- Aah sim... Bem, vou me trocar então, para irmos até o hospital.

- Vai lá querido. Te esperamos. Augusto sentiu-se melhor, vendo que Eduardo não o tratara mal. Também não era mesmo perfil do garoto, mas Augusto não sabia bem como ficariam as coisas, agora que Eduardo sabia que sua namorada o traia, seus amigos sabiam, e ninguém havia lhe dito nada.

Eduardo subiu para seu quarto, a fim de se trocar e rumar para o hospital. Não via a hora de poder ver Juliana. Mas ainda não havia decidido como agiria, com relação ao relacionamento amoroso dos dois.

O garoto colocou uma roupa leve, calça de tactel, camiseta, tênis, e desceu rápido, querendo logo retornar ao hospital.

Assim que chegou a sala novamente, Augusto e Mônica o esperavam. Solange disse que ficaria em casa. Eduardo sabia que em algum momento, teria que conversar com ela sobre tudo. Mas decidiu que não seria naquele momento. Saíram então rumo ao hospital, Eduardo, Augusto e Mônica.

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Juliana se moveu lentamente, abrindo os olhos, buscando entender onde estava. Notou que havia uma grande quantidade de fios sobre seu corpo. Sentiu seus pensamentos um pouco lentos e percebeu que se encontrava em um hospital, e o mais importante, que não havia morrido.

- Olhe aqui para mim querida. Está enxergando bem? Dizia o médico, em pé, ao lado da cama onde estava.

O médico fazia testes para verificar o nível de consciência de Juliana. E aparentemente, ela estava bem.

- Você foi operada, para retirada de resíduos da bala que atingiu você. Ela não acertou nenhum órgão vital, mas você ainda está em observação ok?

- Ssim... Balbuciou Juliana.

- Você vai se sentir um pouco zonza nessas primeiras horas, devido a sedação, que já está sendo diminuída. A noite, poderá receber seus familiares. Mas recomendo não falar muito ok?

- Oh!... Edu...? Onde ele está? Ele está bem? Disse ela se agitando.

O bipe dos equipamentos que monitoravam os batimentos cardíacos, aumentaram relativamente, e o médico disse:

- Acalme-se querida. Está tudo bem... Eduardo é seu namorado não é?

Um flash de todo o acontecido passou pela mente de Juliana, e ela lembrou-se que Eduardo já não era mais seu namorado.

- Sim... Não... Quer dizer... Eu não sei...

- Creio que você se refere ao rapaz que chegou junto com você e estava com o rosto machucado... Não saiu daqui um segundo durante a sua cirurgia, e pelo que soube, está lá fora aguardando notícias...

Juliana sorriu ao saber que seu amado ficara ali o tempo todo. E mais feliz ainda em saber que ele estava bem. Ferido talvez, mas bem!

O médico deu um sorriso para ela, percebendo como ela ficara feliz em saber que o amado estava ali a esperando. Virou-se e saiu do quarto.

Todos aguardavam o momento em que poderiam entrar no quarto e falar com Juliana. O médico logo chegou a recepção e os advertiu, que era para entrar de um em um, pois ela estava na UTI. Poderiam ficar apenas dois minutos cada um, e que não fizessem barulho excessivo, nem provocassem emoção forte na paciente.

Entraram um por um, todos bastante emocionados com a condição de Juliana. Mas àquela altura, o mais importante é que estava tudo bem.

Quando chegou a vez de Eduardo, o garoto estava bastante emotivo. Entrou e parou ao lado dela. Juliana segurou sua mão, e apertou forte, olhando para ele. O garoto olhou nos olhos de Juliana, que apenas com o olhar, suplicava perdão.

- Me perdoa amor! Por tudo! Disse Juliana chorosa.

- Não se preocupe com isso agora Jú... Depois a gente conversa... Obrigado por me salvar... Se não fosse você, eu é que estaria deitado numa cama de hospital agora... Ou talvez, nem isso... Disse Eduardo, emocionado.

- Só diz que me perdoa pelo que eu fiz para você... Por favor! Disse ela, os equipamentos começando a acusar os batimentos acelerados do coração.

Uma enfermeira chegou até junto a cama, observou os dois, e pediu para Eduardo se retirar, pois a paciente não podia ficar muito emotiva. Juliana apertou sua mão e pediu novamente:

- Só diz que me perdoa Edu...

- Eu já te perdoei a muito tempo Jú... Você é quem tem que se perdoar agora... Disse e saiu, lentamente, sorrindo para Juliana.

A garota ficou muito emocionada com Eduardo, e agora chorava, tendo a enfermeira que medicá-la novamente, para que descansasse.

A noite chegara e Maria e Sérgio passariam a noite no hospital. Foi difícil convencer Eduardo que não havia a necessidade dele ficar também. O garoto não queria arredar o pé dali, mas acabou sendo convencido pelos amigos, que não adiantaria nada ele ficar lá. E que deveria descansar para poder estar bem no dia seguinte. No fundo ele sabia que isso era mesmo o melhor. Ainda sentia sua cabeça e corpo doerem, e precisava mesmo de uma noite decente de sono, apesar de ter dormido bastante no sofá de sua casa.

Desta forma, cada um rumou para sua casa, na expectativa do que viria a seguir.

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Solange ficou esperando que Eduardo tomasse seu banho, para poder bater na porta de seu quarto. Eduardo avisou lá de dentro, que ela podia entrar. Solange então abriu a porta e se sentou ao lado de Edu, na cama do garoto.

- Você está bem tia?

- Sim querido. Estou me recuperando do susto... Disse ela.

- Me perdoe por envolver você nessa confusão maluca...

- Bobo... Você não tem culpa de nada... Sabe disso né?

- Não... Não sei... Lamentou-se Eduardo.

- Já decidiu o que vai fazer?

- Sobre?

- Você sabe... Disse Solange, encurralando Eduardo.

- Tia... Eu não faço a menor ideia. Me sinto tão perdido... Ao mesmo tempo em que acho que fui feito de idiota... Meu coração estremece ao ver a Jú desse jeito... Em uma cama de hospital.

Solange fitou o sobrinho. Era um menino tão bonito. Tinha tantas qualidades. Não merecia o que fizeram com ele. Não merecia o que Juliana aprontou com ele. Ela acariciou seus cabelos com cuidado, para não tocar em seus ferimentos, Eduardo então, se aninhou em seus braços, sentindo o calor e o perfume de Solange o envolver.

- Não sei tia... Acho que se eu a perdoasse estaria sendo benevolente demais...

- Não penso assim... Disse Solange.

- E o que você pensa que devo fazer?

- Ah Edu, querido! Quem seria eu para julgar o que se passa dentro de seu coração? Acaso estou em seu lugar, para saber como se sente com relação a Jú?

- Eu sei tia... Mas me diga o que acha?

- Eu já lhe disse o que acho... Ontem mesmo, antes de isso tudo acontecer, eu te falei no banho o que pensava.

- Mas vou perdoá-la assim? Me traiu o tempo todo, com um canalha, e agora, eu pego e desculpo?

- Pensei até que já tinha a perdoado... Sorriu Solange.

- Eu já perdoei... O que quero dizer é, se depois de tudo que aconteceu, devo ainda dar-lhe uma chance...

- A chance que você daria, seria apenas a ela?

- Como assim tia? Não entendo...

- Penso que se você decidir dar uma chance a ela, não será propriamente uma “chance”, apenas para ela...

Eduardo prosseguiu olhando para tia, sem entender ainda o que ela queria dizer com tais palavras.

- Edu... A chance seria para vocês...

- Aah tia... Não sei.

- Você a ama Edu! Está escrito em cada gesto seu. Está demonstrado em cada sentimento que você imprime por essa menina.

- Mas...

- Mas?

- Como voltarei a confiar nela, depois de tudo?

- Olha querido... Isso é outra questão... É o preço que se paga, caso você decida voltar com ela.

- E você tia?

- O que tem eu querido?

- Você ficaria enciumada se eu voltasse com ela?

Solange olhou nos olhos do sobrinho, sabendo que ele nunca pertenceu a ela. Respirou fundo e disse:

- Acho que você tem que ser feliz... E ao menos tentar...

- Não foi isso que perguntei! Exclamou Eduardo.

- Você sempre será meu sobrinho querido. Não posso ter ciúmes de você Edu!

- Então você tem? Disse ele sorrindo.

- Bobo! Exclamou Solange. Passou as mãos de leve no rosto do sobrinho, com cuidado para não machuca-lo. – Eu nunca vou deixar de te amar querido.

- Porque a vida tem que ser tão complicada tia?

- Porque nós complicamos tudo... Sempre querendo ter o “direito”, a “razão”, sobre nossos sentimentos...

- Você acha que eu teria razão, se não a perdoasse?

- Sim... Eu acho que você teria total razão em não perdoar... Afirmou categórica Solange.

- Mas então...

- Então o que querido?

- Não sei o que fazer...

- Vou te dizer entre o que você tem que decidir. Afirmou Solange, se levantando da cama do sobrinho. – Você tem que se decidir, se você quer ter razão, ou quer ser feliz. Disse ela, saindo do quarto, deixando Eduardo com seus pensamentos.

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(1 mês depois)

Eduardo tocou a campainha, e ficou aguardando. Estava em frente a casa de Juliana, tinha um buquê de flores nas mãos, e estava impaciente, aguardando se ela mesma o atenderia.

Um mês havia se passado. Na última semana, Juliana tinha tido alta, apesar de toda uma recomendação de cuidado para com ela. A menina tinha reagido muito bem, e estava se recuperando mais a cada dia. Eduardo e os amigos, não deixaram de visita-la um único dia, porém, Juliana e Edu, ainda não haviam se acertado.

Eduardo preferiu digerir toda a questão ao longo dos dias. E agora, que a menina começava a se recuperar melhor, havia decidido tentar conversar com ela.

O garoto sentia muito a falta de sua princesa, e estava disposto a pelo menos ouvi-la.

Sérgio abriu a porta, e recebeu Eduardo com um abraço. Ele havia nutrido um sentimento de pai para filho por Eduardo, e sentia-se feliz com a possibilidade de ter Eduardo novamente frequentando sua casa.

- Tudo bom Edu? Indagou Sérgio, abraçando o garoto.

- Tudo bem Sérgio! Graças a Deus!

- A Jú tá no quarto, vai lá. Disse ele.

Eduardo, não esperou Sérgio dizer duas vezes, e seguiu em direção ao quarto de Juliana, bateu na porta de mansinho, e ouviu ela dizer lá de dentro:

- Entra!

O rapaz abriu a porta, e viu Juliana deitadinha na cama. Ainda tinha o abdômen envolvido com faixas, mas estava com uma expressão bem melhor no rosto.

Desde que havia saído do hospital, Eduardo sempre passava para vê-la. Porém, nunca falava de uma eventual volta, sempre postergando uma conversa que naquele instante, parecia inadiável.

Juliana naquele dia estava com os cabelos soltos, aparentava ter acabado de tomar banho, estava muito cheirosa. Usava uma camiseta, para não pressionar muito a faixa que ainda a envolvia. Usava também um shortinho de pijama, de forma que ficasse confortável. A televisão do seu quarto estava ligada, mas assim que Eduardo entrou no quarto, ela desligou.

- Edu!!! Que bom que você veio! Exclamou ela.

- É claro que eu vim Jú! Disse ele, mostrando lhe o bonito buquê de rosas que havia comprado para ela. Eram vermelhas, e estavam muito bonitas.

- Que lindo Edu! Disse ela, com os olhos marejados. – Não precisava... Depois eu peço para minha mãe por em um vasinho.

Eduardo sentou-se ao lado de Juliana, olhando-a nos olhos.

- Você está melhor? Indagou Eduardo.

- A cada dia, respondeu ela.

- Que bom! Disse ele, sem saber por onde começar.

Ficaram os dois, se olhando em um silêncio que já dizia muita coisa.

- Eu achei que fosse um bom momento para conversarmos. Disse ele.

Juliana abaixou os olhos, sem saber o que dizer.

- Vai me perdoar? Indagou ela, ainda olhando para baixo.

- Já te disse que já perdoei. Não estou magoado com você. Não mais...

- Mas não vai nunca mais querer nada comigo né? Disse ela.

- Eu não disse isso...

Juliana ergueu os olhos novamente, agora encarando seu amado. Aquele olhar matava Eduardo, que observava o rosado natural de sua boca.

- Você não deveria nem olhar na minha cara Edu... Eu fui uma péssima namorada...

- Não acho que foi uma péssima namorada...

- Eu menti para você... Te enganei... Te trai... E você me trás flores... Disse ela, admirando as rosas, que Eduardo havia depositado na mesinha ao lado da cama.

- É verdade... Você fez tudo isso... Mas também, quase morreu por mim.

- Eu não conseguiria viver se você morresse ali na minha frente. Achei que seria um preço digno a pagar, morrer em seu lugar... Ainda que isso não apague tudo o que eu fiz...

- Porque Jú?

- Porque o que?

- Porque você me traiu dessa forma? Indagou ele, expulsando a pergunta que tanto o incomodava.

- Ai Edu... Eu fui uma idiota... Só isso... Misturei tudo na minha cabeça... Juliana não sabia como explicar, sem magoá-lo novamente, ou mesmo sem tornar a mentir.

- Só queria entender o por quê... Disse ele.

- Quando eu conheci o Carlos... Eu estava em um momento complicado... Disse ela, tentando encontrar uma forma de dizer a verdade sem feri-lo. – Eu queria aproveitar a vida sabe? Ele não era uma má pessoa... Ao menos não naquele tempo... Bem, você o conheceu, e sabe como ele era antigamente...

- Sim... Eu sei... Era um mala... Disse permitindo-se sorrir.

- É verdade Edu... rsrsrsrsrs. Um mala!!! Mas era divertido... De uma certa forma, era um bom amigo... Mas as coisas foram mudando de figura... Eu ficava com ele... Mas... Conheci você...

- Você sempre ficou com ele né?

- Sim... Disse ela, sem conseguir encarar Eduardo. – Mas quando eu te conheci, e depois, quando começamos a namorar... Eu não queria mais sabe... Mas ele me procurava... E eu me deixava levar...

- Você não me amava? Perguntou Edu.

- Eu gostava de você Edu... Mas ainda não sabia o quanto... Não sabia que era amor... Respondeu Juliana. – Eu achava que por você ser um menino bom, correto, e super certinho com as coisas... Se eu dissesse que não era mais virgem... Ou se eu transasse com você... Você me acharia “uma qualquer”...

Eduardo torceu o nariz, como quem acha difícil engolir tal justificativa.

- Quer dizer que para eu não te achar “uma qualquer”, você transava com meu amigo, ao invés de transar comigo?

Juliana sabia que, apesar de ser verdade o que ela contava a Eduardo, seria difícil para qualquer pessoa no mundo engolir uma coisa dessas.

- Edu... Eu não pensei entende? Eu simplesmente deixava acontecer... E depois, sempre prometia para mim mesma, que teria sido a última vez...

Era uma conversa muito dura para Eduardo. Mas se não dissesse tudo, não seria possível prosseguir.

- Eu vi vocês juntos, na noite do lual. Despejou ele.

Juliana sentiu o rosto ruborizar, e sentiu-se ainda pior, pois não merecia que Eduardo a amasse de maneira tão intensa.

- Me perdoe Edu! Eu terei que passar a vida te pedindo perdão! E mesmo assim não seria suficiente!

- Eu lhe disse no hospital... Que eu já havia te perdoado a tempos. Eu não menti Jú. Disse Edu.

- Mas, eu não entendo... Como você pode perdoar alguém como eu? Disse ela, começando a chorar.

- Aí é que esta... Você é quem precisa se perdoar. Você sabe o que fez. O que passamos... Eu vim aqui conversar com você, porque era necessário... Porque eu precisava falar sabe... Prosseguiu Eduardo. – Mas o pior para mim... É saber, como poderei confiar em você novamente?...

- Você tem razão... Disse ela. – Eu não te mereço Edu... Você é um menino adorável! Encantador. E agora, está se tornando um homem incrível. Eu é que fui uma idiota de deixar você escapar...

- Todos nós cometemos nossos erros Juliana...

- É... Mas os meus erros, influenciaram a vida de todo mundo. Talvez, se não fosse por meus erros, a gente ainda poderia ser feliz...

- E porque não podemos ser ainda? Disse Eduardo.

Nesse momento, Juliana ergueu os olhos, encarando Eduardo novamente. Sentia-se tão envergonhada de estar ali falando sobre tudo com ele, mas ao mesmo tempo, sentia uma vontade absurda de beijá-lo. Mas temia não ser correspondida, por isso, prosseguiu falando.

- Você me viu com Carlos na noite do lual, e mesmo assim ficou comigo, no dia seguinte, quando tivemos nossa noite... Porquê?

- Porque eu te amo Juliana... Eu achei que de alguma forma, Carlos estivesse te chantageando, sei lá... Tentei me enganar... Disse Eduardo, olhando para Juliana.

Juliana sorriu para ele, e ficou olhando, esperando que ele dissesse mais alguma coisa. Eduardo ficou em silêncio, e ela decidiu prosseguir:

- Você disse que me ama...

- Sim... Eu disse mesmo.

- Eu também amo você! Disse ela.

Eduardo abaixou novamente a cabeça, ao que Juliana tocou em seu rosto com a mão. Ainda tinham pequenas marcas, dos socos que ele levara de Mussum, mas estavam desaparecendo. Com o tempo, deveriam se tornar apenas traços pequenos, de uma lembrança ruim.

- Você acredita em mim Edu?

- Por mais absurdo que pareça... Eu acredito... Disse ele. – Só não sei se saberei lidar com o ciúmes, disse sorrindo.

Juliana então, sem conseguir mais resistir, decidiu arriscar-se e puxou-o para si. Eduardo permitiu-se ser agarrado, e colou seus lábios na boca de Juliana, num beijo desesperado, necessário, explosivo.

Juliana abraçou-o após o beijo, e chorou abundantemente, dizendo que nunca mais o trairia, que passaria uma borracha em tudo se ele permitisse.

- Eu não sei como vai ser Jú... Mas quero tentar pela gente... Dar-nos a chance de ser feliz... Disse ele, com os olhos também marejados.

Juliana, que estava sentada, encostada num travesseiro, foi um pouquinho para o lado, e chamou para que se deitasse ali com ela.

- Jú... Não quero te machucar... Você ainda está debilitada. Disse ele.

Ela fez um beicinho, e disse:

- Vem aqui por favor! Eu preciso de você!

Eduardo então entrou embaixo da coberta com ela, tomando todo cuidado, para não machuca-la. Juliana virou-se de lado, passando a perna por cima da dele, sentindo que Eduardo estava excitado.

- Juro que sempre vou amar você! Disse ela.

- Não precisa jurar meu amor! Eu sinto que está dizendo a verdade.

Os dois se abraçaram, e se beijaram novamente. As mãos de Juliana, ávidas entraram por baixo da roupa de Edu, que gemeu, sentindo o toque de sua princesa. Ela apertou a rola de Eduardo, que já estava durinha.

- Estava com saudades de mim? Perguntou ela.

- Muita! Disse Edu, tornando a beijá-la!

Não podiam fazer barulho, pois se Maria pegasse eles assim, daria uma bronca em Juliana. Mas estava tão gostoso sentir Juliana pela primeira vez, inteira apenas para si, que Eduardo, sem aguentar mais o tesão, seguiu beijando a boca de Juliana, enquanto suas mãos passeavam pelo corpinho da amada. Ele enfiou a mão por dentro do shortinho que ela usava, e sentiu como estava molhadinha.

- Você tá molhadinha amor!

- Estou! Pra você meu lindo! Disse ela, rebolando devagarinho na mão de Eduardo. Ele enfiou o dedo médio dentro da bocetinha dela, e sentiu como estava encharcada.

- Você acha que eu te machucaria se a gente...

- Se você fizer com cuidado, não vai me machucar lindo. Disse ela, já abaixando o shorts. Eduardo foi a loucura, baixou sua calça e encostou o pau naquela bocetinha deliciosa. Os dois de ladinho, de frente um para o outro.

Eduardo foi afundando o pau, e sentiu a bocetinha de Juliana contraindo. A menina gemeu baixinho, e forçou o corpo devagar, contra seu pau, engolindo totalmente sua rola.

- É maravilhoso ter você dentro de mim amor!

- É maravilhoso estar dentro de você meu amor!

A verdade, é que aquela sim, era a primeira vez dos dois. Não a primeira vez que faziam sexo, mas a primeira vez que faziam amor.

Eduardo começou a se movimentar bem devagarinho. Era uma sensação gostosa. Juliana estava entregue de verdade. E não pensava em mais nada, a não ser, na felicidade que viveria dali para frente com seu amor.

Ela então começou a dizer baixinho para Edu.

- Me come amor... Come a sua Jú come! Come que eu sou só sua!

Eduardo metia devagarinho, numa dança lenta e ritmada, sentindo com prazer, a delícia que era estar com Juliana.

- Aaah Jú! Que bocetinha quentinha! aHHHnn. Dizia Eduardo, em transe.

Juliana então sentiu que se aproximava do clímax. Estava com muita vontade, pois nunca ficara tanto tempo sem sexo, desde que perdera a virgindade. Pressionou os quadris contra o corpo de Eduardo, e se aproximou do gozo.

Eduardo, sentindo que a amada ia gozar, pressionou o dedo indicador no cuzinho de Juliana, enquanto afundava sua rola na bocetinha dela. Dessa forma gozaram juntos, abraçados, apaixonados, extasiados.

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Eduardo casou-se com Juliana dois anos depois. Ela nunca mais o traiu, nem teve dúvidas de seu amor por ele. Com um ano de casados, Juliana teve uma linda menina, a quem colocou o nome de Sabrina. O garoto nunca contou para ela o caso que teve com a tia. .

Solange conheceu um garotão de 20 anos, e engatou um namoro com ele. Eduardo a apoiava como sempre, e parecia que a tia estava muito feliz. Augusto e Mônica casaram-se no mesmo ano que Eduardo e Juliana, tiveram gêmeos, e também seguiram muito felizes. Sérgio, nunca mais deu em cima da enteada, e também viveu feliz com sua esposa, Maria.

Eduardo se tornou um advogado renomado e de muito sucesso, assim como seu amigo Guto. Abriram juntos uma empresa que prestava serviços de advocacia em geral, e logo fizeram fortuna, com seu trabalho. Juliana se formou também, como Mônica, e ambas trabalhavam juntas com os respectivos maridos na empresa que construíram juntos.

Eduardo optou por ser feliz, e se esquecer do passado. E certamente, alcançou a felicidade que tanto almejara, ao lado de sua princesa, chamada Juliana.

FIM.

PS – Como poderia agradecer a todos vocês por tantos comentários, elogios, críticas... Como disse acima, me faltariam palavras... Espero que todos tenham se divertido com a série. Foram momentos maravilhosos aqui com vocês. Aos que gostaram da forma de escrita, estou preparando uma nova série. Pretendo que seja uma série ainda mais elaborada do que essa. Com nível de detalhes superior, sem deixar a leveza que acompanhou esta série do início ao fim. Me desculpem aos que esperavam um final diferente, mas não seria coerente com o perfil dos personagens, que eu não terminasse assim. Sei que talvez não sejam todos que gostem, mas espero que reconheçam que foi uma série boa de maneira geral.

A nova Série, vai se chamar “Os irmãos Gêmeos”. Terá pinceladas de Ficção científica, eventos sobrenaturais, suspense e claro, muito erotismo!!!Pretendo manter o perfil de conter flash backs na trama, que dão uma boa apimentada. E até mesmo Flash Fowards, que serão episódios no futuro, dos personagens centrais da trama. Será uma trama onde o sobrenatural e o suspense também vão pairar sobre todos. E claro, tudo isso, sem deixar o erotismo de lado. Afinal é uma casa de contos eróticos rsrsrsrrsrsrs.

Já comecei a escrevê-la, e assim que postar, avisarei aqui.

Quem quiser se corresponder comigo, meu email para contato é o:

henrique treze zero oito dezenove oitenta e três@gmail.com

Abraço forte a todos vocês!!

Foi maravilhoso! De verdade!!!

Comentem! Elogiem, critiquem! Digam o que acharam da série!!! Vou amar ler, e responder a todos!!!!

Beijoooooo!!!!!!

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Comentários

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Queridos, após um longo período afastado, eu finalmente consegui recuperar minha conta. E em breve, estarei novamente postando novos contos. Espero que os antigos amigos, que gostavam da escrita, possam retornar e desfrutarmos juntos de novas histórias. Aguardem novidades em breve! Obrigado a todos que enviaram mensagens, mesmo quando estive ausente por anos. Aguardem novidades para os próximos dias! Um abraço forte a todos!

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Amei a história do começo ao fim....e fiquei frustrado por não ter lido e acompanhado desde o início....valeu....mas não vai continuar a escrever aqui no site????Abraços

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Nosssa!

Parabéns! Adoro esses contos de traição com e sem reconciliação, mas sem essa palhaçada de corno manso que odeio, pois gosto do liberal, mas não do imoral! Muitos casais confundem liberal com imoral!

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Amigos Leitores, hoje após muito tempo sumido, dei as caras e iniciei uma nova série, caso ainda visitem meu conto, fica aqui o meu agradecimento, mesmo após 2 anos, vejo que o conto ainda é bem visualizado, fico feliz pelo retorno, e agradeço os comentários na nova série também. É só clicar no meu nick, que vocês já vão poder ver o prólogo, caso gostem, irei continuá-la. Um beijo a todos e todas!

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Cara vc sumiu ate hoje to no aguardo de novas série sua tem 2 anos q. Vc não escreve nada

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Demaais!

Embora eu preferia que o edu entrasse pegar geral,ficou top,milionario,uma filha e casamento, realmente ele deixou de ser um merda

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Eu to até chorando aqui kkk, foi lindo. Vou ler sua próxima série desde o começo, tenho certeza que vai ser muito excitante! Beijos da May...

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QUERIDOS, MEU EMAIL ESTÁ ERRADO, SOH AGORA PERCEBI. EH DEVIDO AO FATO DE TER NÚMEROS! O SITE ACHO Q BLOQUEIA... POR ESTA RAZÃO VOU ESCREVER OS NÚMEROS, PARA Q QUEM QUEIRA ME ESCREVER CONSIGA O EMAIL CORRETO FICA ASSIM: henriquetreze zero oito Dezenove oitenta e três@gmail.com vou editar acima! Beijos!! Desculpem se alguém já tentou mandar...acho q n deve ter dado rsrs

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A&M!!! Muito obrigado por votar, comentar, e estar conosco desde o início!!! Seus comentários foram mais que especiais!!! Obrigado de verdade!! Em breve, série nova!!! Beijo!!!!

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LUIZ!!! Muito obrigado por todas as considerações!!! Elogios e comentários!!! Saber que meus textos tocaram vocês, é algo sem dúvidas especial!!! Forte Abraço querido!!!

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não queria mesmo que ele perdoasse a ju, mas só ler o desenrrolar do capítulo, ficou mais evidente que eles formam um casal perfeito, foi especial esse fim, obg por me proporcionar leitura Tao boa e tomara que vc volte logo!

💋💋💋

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