IMITANDO A ATRIZ PORNÔ

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2234 palavras
Data: 28/07/2015 01:41:53
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

PROSTITUIÇÃO MODERNA – Parte 19

Anita não queria que eu fosse embora. Expliquei-lhe que uma amiga minha corria sério risco de morte e só assim ela aceitou ficar sem mim o resto da noite. Antes, porém, queria tentar algo que sempre fizera parte das suas fantasias sexuais. Contou-me que ficara impressionada com a habilidade da atriz Linda Lovelace, protagonista de um antigo filme pornô intitulado Garganta Profunda, e sempre sonhara repetir-lhe o feito: engolir um pau grande como o meu até o talo. Por isso ajoelhou-se entre minhas pernas, já que eu estava sentado na borda da cama, e começou a felação. Meu cacete foi ficando duro à medida em que ela ia lambendo para torná-lo mais escorregadio. No entanto, o seu tamanho e grossura a deixava sufocada, e ela sempre interrompia o abocanhamento quando ele lhe tocava a garganta. Sugeri que ela tentasse adaptar-se à sua curvatura, e ela se levantou e me empurrou suavemente, fazendo com que eu me deitasse na confortável cama do hotel. Então, posicionou-se sobre mim, como se fôssemos fazer um sessenta e nove. No entanto, não permitiu que eu chupasse sua vulva cheirosa, que estava bem na minha cara. Disse que isso iria tirar-lhe toda a concentração. E começou novamente a engolir meu mastro.

Foi controlando a respiração a cada centímetro que ingeria do meu cacete duríssimo, escorregadio por causa da sua saliva, até que conseguiu finalmente seu intento. Senti seus lábios tocar-me as bolas e beijei seu ânus, parabenizando-a por sua habilidade em engolir “espadas”. Ela retirou-o totalmente da boca e, feliz da vida, disse que tentaria novamente, até ficar craque. Pediu-me que eu a ajudasse, dando palmadas com força na sua bunda. A cada tapa que eu dava em suas nádegas, ela gemia e engolia meu pau mais um pouco até tê-lo totalmente em sua goela. Retirava-o todo e engolia-o de novo, seguindo o ritmo de minhas palmadas em seu bumbum, até que sua garganta ficou acostumada com aquela invasão forçada. Já não se engasgava mais e relaxou a tal ponto que meu pênis entrava e saía facilmente, como se estivesse em sua boceta. Até que eu gozei bem profundo das suas entranhas. Ela voltou-se e bateu na minha cara com força, pedindo que eu lhe batesse também. Dei-lhe uns tapas suaves e ela pediu mais força, alucinada de tesão. Voltou a me tapear quase com brutalidade, gritando para que eu não me contivesse em dar-lhe uma surra. Então, bati no seu rosto e na sua bunda com gosto, fazendo-a delirar de gozo, tendo orgasmos múltiplos.

Mais uma vez ficamos abraçadinhos, descansando. Foi quando ela confessou que havia mentido para mim. Não era o marido quem gostava de lhe bater: ela é que gostava de apanhar. O cara se continha, por isso foi perdendo o tesão de fazer sexo com ele. Pagava a amantes para que lhe dessem surras quase diárias, daí o motivo de estar sempre cheia de hematomas. Enciumado, o marido batia-lhe sempre que a via toda roxa. Só assim ela conseguia ter prazer.

Não comentei seu desvio sexual. Preferi dar-lhe um beijo carinhoso na testa. Percebi que ela ficava carente de carinho, logo depois de apanhar. Ela confessou que evitava que lhe batessem no rosto e foi até o frigobar pegar umas pedrinhas de gelo, envolvendo-as na fronha do travesseiro e massageando a face com elas. Mas seu sorriso de satisfação não me deixou ficar com pena dela. Fiquei enternecido com a sua forma de ser feliz.

Quarenta minutos depois eu me encontrava com o detetive Jairo Barros. Ele estava furioso, pois o carro que transportava os nipônicos de volta à delegacia tinha sido atacado por três encapuzados e os dois suspeitos haviam sido libertados. Veio logo à minha mente que Mariko estava envolvida nesse sequestro, mas não comentei nada com o policial investigador. Ele não sabia que a gueixa havia sumido do meu apartamento. Perguntei-lhe o que ficaram sabendo através da tradução do diálogo entre ela e os supostos assassinos do meu amigo e ele foi breve. Mariko havia feito um acordo com os dois nipônicos: ela livrava a cara deles não os denunciando e, em troca, eles lhe dariam o telefone dos que encomendaram sua morte. Depois de confabularem entre si, os dois tinham aceitado o trato. Ela, então, prometeu tirá-los da cadeia em pouquíssimo tempo. O detetive já havia ido até meu apartamento, mas encontrou-o trancado. Bateu e ninguém atendeu. Queria novamente meu laptop, para vermos o que se passava dentro da minha residência casual. Eu também estava curioso e apreensivo, por isso fiz o que ele me pedia. Abri o computador portátil e rodei o programa das câmeras escondidas.

A gueixa estava deitada na cama. Gelei. Estaria morta? Conectei-me a todas as câmeras espalhadas pelo imóvel, mas não havia mais ninguém dentro de casa. Decerto Carmelita já estava no apartamento do namorado. Voltei novamente minha atenção para o dormitório e fixei o olhar em Mariko. Para minha tranquilidade, ela moveu-se, ajeitando o lençol sobre si. O detetive coçou o queixo, desconfiado, mas disse estar convencido que a coroa não participou da ação de sequestro. Isso significava que quem o fez podia chegar até ela. Os verdadeiros assassinos do meu amigo poderiam novamente querer tentar matá-la. Tínhamos que chegar ao apartamento antes deles. E foi o que fizemos.

Ela assustou-se quando ouviu o barulho da chave girando na fechadura, mas relaxou quando nos viu. Percebi que a porta que arrombei já estava consertada, talvez pelo namorado de Carmelita, e fingi não saber que ela havia se ausentado dali. O detetive contou-lhe ter traduzido a conversa entre ela e os suspeitos do crime e a gueixa rebateu que apenas ligou a pedido para amigos deles, indicando a delegacia onde estavam presos. Esticou o braço e pegou um pedaço de papel onde estava escrito um número de celular. Entregou-o ao detetive, dizendo que ele poderia ligar para aquele número para confirmar o que dissera. Ele pegou o papel e fez a ligação imediatamente. Tentou várias vezes, mas só dava desligado ou fora de área. Grunhiu uns impropérios e ligou para o delegado, dando o número e informando-o que estava conosco no apartamento. O homem pediu que ele voltasse imediatamente para a delegacia, pois haviam encontrado os dois nipônicos mortos. Saiu apressado, pedindo que eu não deixasse Mariko sozinha de modo algum. Prometi-lhe ficar com ela. A gueixa acariciou meu braço, feliz.

Quando o detetive foi embora, Mariko pediu que eu sentasse à borda da cama. Antes de fazê-lo, abri meu laptop e desliguei as gravações através das câmeras. Então ela me explicou que fizera um acordo com a máfia japonesa: libertaria os supostos assassinos do meu amigo e, em troca, eles deixariam de persegui-la. Eles toparam o trato e ela conseguiu sequestrar os caras de dentro do carro da polícia com a ajuda de dois amigos. Perguntei como havia ocorrido o atentado que sofreram no restaurante. Então ela me fez uma revelação estarrecedora: meu amigo, o dono da agência de automóveis, estava comprado pela Yakuza, a máfia japonesa. Atraiu-a até o restaurante sob o pretexto de jantarem juntos, e chamou os dois assassinos por telefone, quando pediu licença para ir ao banheiro. Como ela já desconfiava há muito dele, seguiu-o até ao sanitário e escutou-o dizendo que iria drogá-la e entregá-la à máfia. Bastaria que mandassem alguém para buscá-la. Deu a localização do restaurante e acertou inclusive seu prêmio em dinheiro. Voltou à mesa antes dele e fingiu não estar sabendo de nada. Abriu a bolsa e deixou fácil um punhal que sempre carrega consigo e evitou ingerir a bebida oferecida por ele. No entanto, esperou demais para apunhalá-lo cinco vezes por sob a mesa, no restaurante lotado, assim que viu os japoneses chegarem. Supunha que eles teriam recebido ordem de matá-lo também, já que meu amigo não pertencia à máfia, e poderia incriminá-los mais tarde. Por pouco não a impediram de fugir. Um deles feriu-lhe na barriga antes que ela conseguisse escapulir roubando um dos carros do estacionamento. O resto, eu já sabia.

Na verdade, lembrei-me que meu amigo dizia que estava para receber uma bolada e com ela iria expandir seu negócio. Fazia sentido o que Mariko me relatou. Por outro lado, eu havia percebido que ele ficara muito diferente comigo depois que eu estive com ela. Apesar de ser casado e pai de filhos, o cara se apaixonara por Mariko e deve ter ficado com ciúmes da gente. Isso deve tê-lo levado a traí-la. Lamentei sua morte mas pensei que, se estivesse no lugar da gueixa, teria feito o mesmo. Mudamos de assunto e estivemos conversando trivialidades, até que me lembrei do meu estranho pesadelo. Comentei com ela e ela o traduziu. Disse que sonhar com serpentes significa grande traição e que eu tomasse cuidado com alguém muito ligado a mim, talvez minha esposa. Catei o bilhete que havia achado no meu bolso e mostrei a ela. Ela cheirou-o e disse que o perfume que emanava dele devia pertencer a uma mulher bastante chique, pois era um perfume caro. Forcei a memória e concordei que nem minha sogra gostosa nem Carmelita estiveram usando tal perfume. Eram dadas a perfumes bregas, daqueles bem ativos. Então, uma certeza me fervilhou a mente: já sentira, certa vez, aquele aroma vindo de Valéria quando ainda namorávamos. Cheguei à conclusão de que ela mesma teria escrito o bilhete alertando-me sobre sua própria traição. Mas, qual seria seu propósito?

Mariko explicou-me que decerto ela tinha um amante e queria que eu soubesse disso. Com certeza já não estava mais aguentando viver comigo. Tive de concordar com a gueixa. Eu também perdera o interesse por minha esposa, principalmente depois do escândalo que ela fez quando gozei em sua boca. Aí deu-me fome. Perguntei se Mariko queria comer alguma coisa e ela se contentou com um sanduíche natural. Antes que eu fosse prepará-lo na cozinha, a gueixa disse-me que eu não devia me preocupar em deixá-la sozinha, pois já tinha acertado sua dívida com a máfia japonesa. A partir de então estava livre para andar pelas ruas sem se preocupar de estar sendo seguida por algum assassino. Os japoneses sabiam honrar seus tratos e ela não precisaria mais viver como uma fugitiva. Fiquei feliz por ela. Quando voltei da cozinha, ela dormia a sono solto. Deixei o sanduíche coberto numa mesinha perto dela, cobri-lhe com um lençol e dei-lhe um beijo na face. Depois fui embora.

Resolvi voltar ao hotel. Quem sabe não encontraria lá a bela loira que gostava de apanhar e terminaria minha noite com ela? Quando cheguei, o recepcionista veio me atender contente. Depois de cumprimentá-lo, tirei as fotos do bolso do meu paletó e separei umas de close do rosto de minha falecida sogra. Ele reconheceu-a de imediato como uma das frequentadoras do hotel, mas afirmou que fazia tempos que não a via. Prometi que lhe daria alguma grana se ele me contasse tudo o que sabia sobre ela. Eu estava disposto a honrar meu acordo com a loira e o detetive, investigando sobre a morte da minha ex-sogra. Ele forçou a mente, depois pediu para sentarmos em uma das poltronas do hotel. Aí, começou a falar quase sem parar.

Contou-me que a coroa, sempre que vinha ao hotel, ficava com um cara bonitão que estivera ali no mesmo dia em que eu apareci pela primeira vez. Não tinha certeza, mas o cara certa vez disse que deixara de ser psiquiatra para ser garoto de programa, pois isso lhe rendia mais dinheiro. De vez em quando aparecia com uma coroa rabuda, com o rosto cheio de marcas de espinhas, ou então com uma de suas antigas pacientes. Deu-me toda a descrição de Valéria, e eu me convenci de que seu amante era o cara que eu andara seguindo até ali. Ele havia mentido sobre ser apenas o profissional que cuidava dela. Claro que tinham um romance. Mas eu não me senti enciumado. No entanto, fiquei sim, quando o recepcionista, sem saber que Valéria era minha esposa, disse que a filha da coroa assassinada também costumava ir ali com outro cara. Aliás, ia mais com ele do que com o bonitão. Então, eu quis saber direitinho com quem ela me traía.

Ele levou-me até uma sala reservada e pediu que eu aguardasse um pouco, pois iria pegar uns documentos para me mostrar. Fiquei curioso e ansioso. Ele voltou todo misterioso, com uma pasta na mão. Disse que ali estavam contidos todos os cadastros dos hóspedes do hotel, inclusive com fotos. Havia uma câmera escondida que filmava e fotografava quem se aproximasse do balcão da recepção. Medidas preventivas adotadas pelo hotel e pela polícia depois que o estabelecimento foi assaltado duas vezes e os hóspedes foram roubados em seus quartos. Lembrei-me desse caso, acontecido anos atrás. Esteve manchete em todos os noticiários. O homem ficou catando umas fotos e documentos, até que separou cinco delas. Na primeira fotografia, Valéria chegava abraçada com o meu sogro, e estava sorridente. Na segunda, ela o beijava na boca. Na cópia do cadastro anexado, apresentaram documentos falsos para se hospedarem. Nas duas fotos seguintes ela beijava o Dr. Ivo Moura, seu psiquiatra. Na última foto...

Bem, a última foto realmente me pegou de surpresa. Valéria parecia adorar beijar seus amantes logo na recepção do hotel. Desta vez ela aparecia aos beijos com o detetive Jairo Barros. E ele pousava sua mão boba na bunda dela.

FIM DA DÉCIMA NONA PARTE

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Comentários

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Um história policial com putaria. Mas com toda uma ótima história por trás. Realmente está muito bom!

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Está boa a história, e eu continuo acompanhando. Nota 10.

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