"RONALD"
- AI MEU DEUS - levanto num pulo devido ao susto por conta do grito.
Abro meus olhos e vejo o Leônidas e a Eduarda na mesma situação, obrigo meu cérebro a funcionar e começo a raciocinar o que está acontecendo, a irmã da Eduarda com uma cara nada amigável nos encarando. Procuro meu celular mas acabo encontrando o da Eduarda e vejo as horas "10:23?" isso é muito mal, pulo do colchão que estou deitado e começo meu velho mantra pra situações de crise.
- Merda, merda, merda, merda... - fico repetindo sem parar.
- Haa não Ronald não começa por favor - fala o Leônidas fazendo careta.
- A GENTE PERDEU AULA - grito em desespero.
- Parou né ferrugem ainda estamos no segunto período de 4 e você já tem nota suficiente pra passar na faculdade - fala a Eduarda.
- Que calma é essa em dona Eduarda? não bastava ter faltado aula ontem? Eu confiei em você garota - diz a Diana numa voz assustadora.
"Ok melhor eu me acalmar e ficar quietinho" penso me sentando no sofá ao lado do Leônidas.
A Diana era uma alfa realmente assustadora com 22 anos ela esbanjava sua pose de alfa, alta com 1,80 de altura e magra porém com um corpo esbelto, os cabelos loiro e comprido só que ao contrário da Eduarda era liso além de impecavelmente alinhado. Eu realmente tinha pena do ômega dessa alfa, essa garota deve fazer um estrago.
- Me desculpa Diana é que nos acabamos nos empolgando por conta do aniversário do Leo, você sabe que a vida dele não vem sendo fácil desde da morte da mãe. E por falar nisso não só ele vem tendo uma vida difícil né, olhe só pra mim e pro Rony - num instante o semblante da Diana mudou para um mais suave, eu e o Leônidas entendemos a da Eduarda e começamos a fazer uma cara de tristeza.
- Eu posso ter exagerado meninos, estou a flor da pele com as coisas da mudança, em um relacionamento morar juntos é um passo bem grande - ela dá um suspiro - Olha não se preocupem só arrume essa bagunça antes do papai e da mamãe chegar.
- Tá bom e obrigado maninha - Diana acena com a cabeça enquanto sobe a escada.
- Garota você apelou - digo com um sorriso.
- Por que não tirar proveito de nossa desgraça? Já que a temos porque não aproveitar as poucas vantagem que ela oferece? - ela responde se levantando e começando arrumar as coisas.
- Hahaha você está assistindo muito séries de tv - fala o Leônidas em meio a gargalhadas fazendo nos todos caimos na risada.
Depois de toda a casa arrumada e tudo limpo eu comecei a me preparar para ir embora, apesar de toda insistência do Leo e da Duda eu decidir ir para a minha casa pois a situação deveria está feia em casa pro meu lado. Vou andando pra parada sem a menor pressa de chegar em casa, depois de vinte minutos estou em casa encarando a porta e criando coragem pra entrar, a coragem finalmente aparece então entro.
- Mãe cheguei - grito para encarar a fera logo de frente.
- Aqui na cozinha Ronald - grita ela de volta.
"Bom humor? Afs visita em casa, e que merda de calor é esse?" Ignoro meus pensamentos e sigo pra cozinha, chegando na mesma percebo que a tia Luiza está em casa, corro até ela e lhe dou um abraço. "Algo está errado, não é assim o Abraço da tia Luiza este está tão frio", me afasto dela e digo.
- Oi tia, tudo bem com a senhora?
- Estou sim e você? - A voz dela também está fria, o que está acontecendo?
- Estou sim tia - respondo sem conseguir esconder a confusão na voz
- Não foi a escola Ronald? - pergunta a minha mãe.
- Não, eu não conseguir acor... - sou interrompido com a chegada de um garoto.
- Tia Edna eu acho que comprei tudo - diz ele me encarando, ele coloca as coisa na me mesa e se aproxima de mim - Fala cara eu sou David.
- Haa esqueci que vocês nunca se conheceram, filho esse é o filho da sua tia Luiza, você era tão novinho quando eles se mudaram - explica minha mãe.
- Haa sim eu sou o Ronald - digo um pouco intimidado.
- Ronald eu e a Luiza vamos até sua casa porque prometir ajudar na mudança.
- Ta bom mãe - digo me recuperando, assim que elas saiem da cozinha ele se aproxima de mim.
- Quando ouvir dizer que justo o tio Robert teria um filho ômega eu realmente não acreditei, agora com você aqui na minha frente a certeza é eminente. Tenho um verdadeiro omegazinha na minha frente - diz ele num tom de voz cruel.
- Do que você está falando? - pergunto me esforçando ao máximo para não deixar meu nervosismo transparecer.
- Por favor cara me poupe você exala ser um ômega, por que ao invés de continuar fingindo ser o que não é por que você não procura uma rola pra te deixar feliz? Eu até me candidato mas você só me terá por uma noite - ele começa a ri
- O fato de eu ser ou não ser um ômega não te interessa em nada, você não é nada pra mim - digo segurando o choro "porque estou tão sensível nos últimos dias"?
- Lógico que me importo afinal eu sou da família que terá séculos de uma tradição com homens alfa quebrada, me responde uma coisa você já ta tendo vontade de dar a bunda?
- Vai a merda seu babaca - digo com toda minha coragem mas me arrependendo logo em seguida, ele segura meu braço com uma força exagerada.
- Repete o que você disse seu omegazinho de merda - rosna ele pra mim que tremo na hora.
- Por favor David você está me machucando - e então a primeira lágrima desce.
Por algum motivo seus instintos de proteção alfa foi despertado e ele solta meu braço vindo para me dar um abraço, mas antes que ele pudesse fazer isso eu saio correndo da cozinha. Entro com as lágrimas já em cachoeira no meu querto e tranco a porta, me jogo na cama enfiando o rosto no travesseiro e deixo tudo que queria sair nos últimos tempos sair em forma de lágrimas. Dois minutos depois alguém bate na porta.
- Ronald abri aqui vamos começar de novo - diz ele em um tom, que apesar de gentil, muito autoritário.
- VÁ PARA O INFERNO E ME DEIXE EM PAZ - grito alto o suficiente até para os vizinhos ouvirem.
Escuto um barulho de murro na porta e logo em seguida passos de alguém indo embora, volto a chorar no meu travesseiro por minutos até cair no sono. Acordo com alguém me chamando pedindo para eu abrir a porta, reconheço a voz da minha mãe e me levanto para abri a porta sem muita vontade. Abro a porta e encaro minha mãe que está toda produzida.
- Finalmente acordou Ronald, nós iremos num jantar na sua tia Luiza - diz ela toda alegre - Ela convidou toda a família e os conhecidos, então se arruma que vamos sair em 30 minutos.
- Eu não vou mãe - digo com uma cara nada boa - Esse jantar vai ser pior que tortura pra mim
- E por que seria assim?
- Por favor né mãe! Todos já sabem e todos já me odeiam por isso, e eu realmente entendo o ódio deles mas não me faça ir até encara-los, a senhora viu a tia Luiza hoje - e as malditas lágrimas voltam a descer "por que estou tão sensível? E que calor da porra é esse?"
- Hoo meu filho eu realmente sinto muito, eles agem como se a culpa fosse sua ou minha e do seu pai, mas eles sabem que não se manda nessas coisas de nascer alfa ou ômega - minha mãe me abraça - E seu pai cai nessa pilha, ele queria manda você pra um acampamento alfa, você morreria se fosse em um desses acampamentos.
- Me perdoa mãe por decepcionar você e o papai.
- Nós te amamos filho, não importa o quê seu pai fizer ele te ama ele quer seu bem - diz ela limpando uma lágrima - eles acham que você tem que ser que nem o David que a cada semana é um pobre ômega diferente, ele é só um mulherengo aproveitador de ômegas em seus cios.
- Eu nunca seria assim, isso é cruel com ômegas - digo espantado
- Eu sei meu filho. Ok você não precisa ir, tem sobras na geladeira e se quiser pode chamar um amigo, tchau anjo.
Assim que ela desce as escadas volto pro quarto e descido tomar um banho de água gelada pra vê se esse calor diminui, começo a tirar minha roupa em frente ao espelho enorme do meu quarto e fico encarando meu corpo nu, empino minha bunda e vejo o quanto ela é grande, começo a passar minha mão nela, depois de alguns segundos fazendo isso escorrego meu dedo até meu buraquinho.
Logo que o dedo entrar sinto uma sensação estranha porém gostosa tomar todo o meu corpo, começo fazer movimentos de vai e vem e a sensação gostosa aumenta, abro um pouco mais as penas e acelero os 'vai e vem' e isso me faz gemer baixinho, depois de cinco minutos no mesmo movimento gozo em cima da minha pilha de roupas com um gemido alto, caio de joelhos no chão um pouco ofegante e depois de me recompor eu finalmente vou pro banheiro tomar banho com a toalha na cintura.
"LEÔNIDAS"
Depois de um aniversário maravilhoso na casa da Eduarda eu estava me sentindo a pessoa mais feliz do mundo com meus amigos, uma pena o Ronald ter ido em bora tão cedo. Assim que terminamos de arrumar tudo e Rony ir embora eu e a Duda pra tentar agradar a Diana decidimos fazer o almoço.
- E ai vamos de que? - pergunta a Eduarda olhando na geladeira.
- O que nós sabemos fazer que é certeza que vai dá certo?
- Massa.
- Então nos vamos de? - pergunto como se tivesse falando com uma criança e isso claramente a irrita.
- Vai a merda nerd - diz ela mostrando a língua.
- Pra começo de conversa o nerd é o Ronald, eu sou o barraqueiro imperativo e você é a lerda adormecida, se você não quer massa quer o que? - pergunto rindo da minha própria piada.
- Que tal uma lasanha? - pergunta ela animada.
- Hoo lerda adormecida lasanha é massa. - Não é não - diz ela meio em dúvida.
- Não vou discutir sobre isso, vamos de lasanha então, aqui tem tudo que vamos precisar ?
- Tem sim.
E assim seguiu o resto da manhã, com nos dois cozinhando, quando foi 13:30 o forno apitou avisando que nossa lasanha estava pronta, chamamos a Diana para comer depois de toda a mesa montada, assim que ela chegou a mesa deu um sorriso que fez todo o trabalho ter valido a pena. Por volta de 15 horas da tarde anunciei que tinha que ir embora, o que resultou numa Eduarda furiosa.
- Já não bastava o Ronald me abandonar agora você também - disse ela forçando choro.
- Quirida suas chantagens emocionais não funcionam comigo e você sabe muito bem que por mim eu morava aqui, mas não é assim que funciona quanto mais eu fugir pior vai ser além disso eu ainda nem escovei os dentes hoje, te amo Dudinnha mas banho é vida. - terminei meus argumentos dei um beijo testa e fui embora com a mochila nas costa.
Voltar para casa foi uma tarefa bem automática ir pra parada, pegar ônibus, descer e andar até em casa. Quando abrir a porta encontrei o velha sena deplorável do meu pai bêbado, sujo e fedendo jogado no sofá dormindo, dei graças por ele está dormindo e praticamente corri pro meu quarto que entrando no mesmo tranco a porta de imediato. Pego uma roupa simples e vou tomar meu banho, 30 minutos depois estou com banho tomado vestindo uma bermuda azual e uma regata branca velha, dentes escovados deitado na cama com "Quem é você Alasca" em mãos. Abro a primeira página e me perco em mais um livro de J.G emprestado pelo Rony nerd diwo.
Leio o livro tão profundamente que só paro quando um barulho no outro cômodo chama minha atenção, tento ignorar e prossigo com minha leitura que só dura mais 10 minutos até as batidas na minha porta começarem.
- Leo to com fome abri aqui - fala meu pai, mas eu não respondo - LEÔNIDAS PORRA TO COM FOME ABRE A PORTA.
Sabendo que tudo só ficaria pior se não abrisse a porta, levanto tremendo de medo da cama e vou até a porta, assim que a abro o tapa que levo é certeiro e imediato.
- QUANDO EU FALAR ABRE VOCÊ ABRE A PORRA DA PORTA, COMO SE NÃO BASTASSE A DESGRAÇA DO MEU CHEFE PEDINDO PRA VOCÊ DORMI LÁ, VOCÊ CHEGA ESSA HORA E ME DESOBECE.
- Pai me desculpa por favor ali tem uma pedaço de lasanha pode comer - ele vai até minha cômoda e pega a lasanha, volta até mim e me dá um chute na barriga que me fez cair.
Ele olha pra mim no chão meio que satisfeito e sai do quarto, me arrasto gemendo e chorando de dor até minha cama e apago na mesma com as dores.
"- Mamãe to com medo - diz o garotinho de 4 anos.
- Meu amor não se preocupe nada de ruim vai acontecer com você prometo, pode ir brincar - responde a mulher fazendo carinho na cabeça do filho.
A criança perde o seu medo depois da promessa da mãe e corre até o parquinho onde tem várias outras crianças brincando. Derrepente a sena muda e Leônidas está caindo de um precipício e seu pai apenas o olha caindo rindo alto"
- NÃO - grita Leo acordando todo suado de mais um pesadelo.
P.S: Oi nerds mas um capítulo pra vocês, obrigada pelos elogios vocês são uns fofos, espero continuar agradando. Eu estava pensando aqui e eu ainda não me apresentei, então vamos as apresentações: meu nome é Esther, tenho 16 anos e faço17 em outubro, meu passa tempo favorito é ler e no momento estou lendo as crônicas de gelo e fogo (dai o nome Ayra) livro 4, estou no segundo ano do ensino médio, estou sem idéia do que mais dizer se vocês tiverem mais perguntas só perguntar. Haaa lembrei de uma coisa, estou em dúvida sobre minha opção sexual.
P.S pós p.s: vou tentar posta dois capítulo por semana.