REVIREI A COROA PELO AVESSO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2369 palavras
Data: 30/07/2015 08:43:14
Última revisão: 30/07/2015 15:02:25
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O ACOMPANHANTE - Parte I

- Agência de acompanhantes, Adriano Souza falando, boa tarde? - Eu disse ao atender o telefone após seu segundo toque.

- Por acaso, essa é uma agência de garotos de programa? - Indagou a voz feminina em tom grave, sem responder ao meu cumprimento.

- Não, senhora. Fazemos acompanhamentos em bailes de aniversário, festas de formatura, para enfermos e até carpidura.

- Carpidura? Que danado é isso? - espantou-se ela.

- Somos pagos para chorar pelo defunto em enterros, madame.

- Cruz credo, que coisa mais mercenária. É você mesmo nessa foto do site? - perguntou a voz do outro lado da linha.

- Sim, senhora - respondi - se bem que essa foto é do ano passado.

- Bem, em apenas um ano não deve ter mudado muito. Vai servir bem aos meus propósitos. Quando podemos conversar pessoalmente? - indagou a voz feminina, agora um tanto fanhosa, ao telefone.

- Estou quase sempre durante todo o horário comercial em minha sala, cujo endereço está na propaganda que a senhora está lendo - falei sem muito entusiasmo, pois não acreditava que a minha interlocutora estivesse mesmo afim dos meus serviços. Decerto era apenas uma curiosa que se deparara com o meu anúncio na Internet. No entanto, contrariando minhas certezas, ela bateu à porta do meu escritório cerca de meia hora depois.

Era uma coroa enxuta, elegantemente vestida, mas rebolava demais pro meu gosto. Adoro mulheres sensuais, mas discretas. Fujo dessas que se comportam como se quisessem que todos os homens do mundo ficassem babando aos seus pés. O perfume que exalava era muito forte para minhas narinas. Quase espirro quando ela entrou na pequena sala resfriada onde eu costumo receber minha clientela. Sentou-se na cadeira frente ao meu birô com tampo de vidro transparente e retirou uma cigarreira dourada da bolsa, levando um branquinho aos lábios, sem nem mesmo perguntar se podia fumar no recinto. Educadamente, apontei-lhe o cartaz afixado na parede às minhas costas, recriminando o fumo no local. Ela deu de ombros e acendeu o cigarro, sem se importar com o que dizia o cartaz. Soltou uma baforada em minha direção e perguntou quanto eu cobraria para me passar por pai da filha dela.

A pergunta me pegou de surpresa. Ela não havia dito ao telefone o assunto da nossa conversa. Pedi que se explicasse melhor.

- Criei minha filha sozinha, sem nenhuma ajuda do pai - começou ela - mas minha pimpolha sempre cobrou-me sua presença. Não lembra de tê-lo conhecido pessoalmente. No entanto, tem uma foto nos braços dele, tirada quando ainda era bem criança. Vai se formar em Odontologia, próxima semana, e exigiu que eu o contatasse. Quer o pai presente em sua formatura.

Perguntei porque eu tinha sido o escolhido para fingir ser o pai da garota e ela assegurou que eu era bem parecido com o sujeito, além de aparentar ter a idade atual dele. Completou com um elogio, dizendo que eu era muito mais bonito ao vivo do que na foto postada no anúncio da Internet. Agradeci a amabilidade, mas fingi não notar o olhar caliente que ela me lançou depois dessas palavras. Não vencida, cruzou maldosamente as pernas, deixando-me ver sua calcinha, ao abrir a bolsa e retirar dela um envelope. Continha umas fotos, que me foi passando uma por uma, explicando:

- Esta é ela nos braços do pai - disse-me mostrando uma fotografia envelhecida mas bem conservada - a única imagem que temos dele.

Realmente, o cara era muito parecido comigo, quando eu tinha uns vinte anos. A próxima foto era da jovem formanda, em algum acontecimento recente. Não aparentava mais que vinte ou vinte e um anos. Era morena, bonita e tinha um sorriso lindo numa boca bem sensual. Apesar de que, olhando direitinho, a mãe não perdia muito em beleza. Nas outras fotos, as duas apareciam em trajes de banho à beira de uma piscina e acho que a coroa mostrou-as como se quisesse evidenciar seu corpo mais curvilíneo do que o da filha. Inclusive, olhou diretamente para o meu pau sob a calça, através do tampo de vidro da minha mesa de trabalho, como se quisesse ver a reação dele às imagens. Devolvi as fotografias, perguntando o que eu teria de saber para me passar pelo cara.

- Basta nos tratar como um gentleman, que era isso que ele era. Aliás - fez uma pausa, como a refletir melhor o que havia dito - faça justamente o contrário: quero mostrar para a minha filha que o pai era um cafajeste. Então, exijo que você se esforce em ser odioso para ela! - respondeu-me com bastante convicção a bela senhora, que aparentava ter uns cinco anos além minha idade.

- Vou conhecê-la só no dia da formatura? - perguntei sério.

Ela esteve mais um tempo pensativa, depois perguntou se eu conhecia uma churrascaria chamada Boi na Brasa. Respondi que sim e marcamos de nos encontrar lá, logo mais à noite. Eu, ela e a filha. O objetivo era que eu irritasse a moça antes da formatura, para não ter que ir a ela.

Acertamos o valor dos meus honorários e ela me passou um cheque com metade da quantia contratada. O restante, depositaria em minha conta um dia após a formatura. Dei-lhe um cartão de visitas com todos os meus telefones, para o caso de haver algum desencontro. Ainda insinuou-se para mim quando nos despedimos e mais uma vez fingi-me de desentendido, ficando de encontrá-las na churrascaria no horário marcado. Depois que a bela coroa saiu, cuidei de ligar para uma loja especializada em aluguéis de roupas. Eu queria estar bem vestido para o encontro. Depois, fui para casa tomar um banho bem demorado.

******************

Antes de sair do meu apartamento, onde moro sozinho, fiz bochecho com mais de um copo de aguardente pura, sem ingeri-la. Queria estar com hálito de bebida, quando encontrasse mãe e filha. Atrasei-me de propósito, para deixá-las esperando. Fazia parte da estratégia de me tornar detestável para a mocinha. Peguei meu Audi no estacionamento do prédio. Torci para não ser pego por alguma blitz no trânsito e rumei para a churrascaria. Entrei olhando para todos os lados, procurando-as no recinto. Quando encontrei as duas mulheres quase não reconheço a mãe. Usava um vestido elegante e sensual, bem colado ao corpo. Destoava das demais senhoras que estavam no elegante salão. Estive procurando-as com o olhar, ao largo, quando na verdade estavam a dois passos de mim. Ouvi o chamado:

- Jorge, estamos aqui.

Não dei atenção. Meu nome não é Jorge, e sim Adriano. Só depois do terceiro chamado é que a "ficha" caiu. O pai da garota se chamava Jorge, e é claro que eu tinha que atender por seu nome. Olhei em direção a elas.

Caminhei sorridente ao encontro das duas, olhando diretamente para a coroa. Ambas se levantaram da mesa para me cumprimentar. Beijei a mãe efusivamente na boca, um beijo de língua, ao mesmo tempo em que apatolava a mão na bunda pronunciada dela. Ela arregalou os olhos, pois não esperava isso de mim, já que a desdenhei lá no escritório.

- Você não deixa de ser assanhado, né? - Afastou-se de mim ruborizada e apresentou-me a moça:

- Eis nossa filha, seu cabra safado. E ela querendo tanto conhecê-lo! Nem sabe o pai escroto que tem...

- Oh, querida, que prazer enorme finalmente te conhecer - disse eu enquanto a beijava nas duas faces, ao mesmo tempo que apalpava a sua bunda também. Ela surpreendeu-se com o meu atrevimento e, por um momento, pensei que iria me dar um tapa. Mas respirou fundo e perguntou por que eu nunca a havia visitado por todos esses anos.

- Eu nem sabia que tinha uma filha, querida - disse-lhe aparentando estar embriagado - Só esta semana sua mãe me localizou, jogando essa bomba em minha cara. E olha que eu nem tenho certeza de que sou mesmo teu pai!

Agora sim, o tapa veio com força e atingiu minha face em cheio. As pessoas olharam em nossa direção.

- Eu te odeio! Não sei como pude me enganar esse tempo todo. Bem que minha mãe tentou me demover da ideia de te chamar para a minha formatura. Não ouse se aproximar de mim, nunca mais - disse a moça que saiu quase correndo de perto de mim, sentindo-se ultrajada, consolada pela mãe que se fingia solidária.

Senti nojo de mim mesmo por ter feito aquilo, mas havia seguido o trato. Como consumiram apenas um refrigerante e uma água mineral, deixei uns trocados sobre a mesa que dessem pra pagar a conta e sobrasse algum para a gorjeta. Caminhei em passos rápidos de volta ao meu carro e saí cantando os pneus. Só queria estar longe dali. Olhei pelo retrovisor e vi ambas entrando num Kia branco. A moça estava em prantos. Parei num bar a caminho de casa. Sentia-me mal e, apesar de não ter o costume, queria beber.

Não havia nem terminado de tomar a primeira dose, quando meu celular tocou. Logo reconheci a voz da coroa. Agradeceu-me pela atuação perante a filha e disse que fazia questão de me pagar o restante acertado ainda naquela noite. Eu disse que não havia pressa, mas ela insistiu. Terminou conseguindo que eu dissesse onde estava e exigiu que eu a esperasse no bar. Disse haver dado um calmante à filha que, depois do nosso encontro, não parou de chorar, e que logo estaria comigo.

Demorou. Quando a vi descer de um táxi e caminhar em minha direção, metida numa saia curta, eu já havia tomado umas três doses. Levantei-me para cumprimentá-la e desta vez foi ela quem me beijou de língua. Já um tanto embriagado, pois não costumo ingerir álcool, apalpei novamente o bundão dela. Para minha surpresa, fingiu não ter percebido meu atrevimento. Sentou-se ao meu lado e pediu uma dose de Martini Rosé. Enquanto o garçom a servia, alisou minha perna por baixo da mesa, subindo a mão até meu colo. O pau subiu imediatamente.

Sem muito rodeio, pediu-me o cheque que havia me adiantado, enquanto preenchia outro. Retirei-o da carteira e entreguei-o, recebendo o que ela me deu com o valor total do serviço encomendado. Meti-o na carteira, conferindo apenas a quantia. Depois, começamos a conversar sobre trivialidades, até que o papo descambou para um boato, na época, sobre o fim do mundo:

- Você não ficou temeroso por conta do fim do mundo? - perguntou ela.

- Não - respondi - nunca acreditei nessas baboseiras. Já vivemos várias vezes essa situação, não?

- É verdade. Mas se fosse mesmo verdade que o mundo fosse acabar, o que você faria? - ainda insistiu no assunto.

- Eu não faria nada - afirmei com determinação - Iria ser pego de surpresa, pois continuaria acreditando que a humanidade estaria longe do fim. E você, o que faria? - indaguei.

Ela esteve alguns segundos pensativa e indecisa, até que me respondeu olhando bem dentro dos meus olhos:

- Eu faria algo que nunca tivesse feito antes, pode ter certeza!

- Você já deu a bunda? - perguntei de chofre, induzido pelo álcool.

Ela arregalou os olhos, surpresa, depois deu uma sonora gargalhada. Várias pessoas se voltaram em nossa direção, com olhar reprovador. Ela nem deu atenção. Cochichou ao meu ouvido:

- Você parece ser tarado por sexo anal, não é? - disse enquanto apertava meu pau com a mão, sob a mesa - Vamos dar um passeio de carro e eu te respondo melhor essa pergunta...

Pouco depois, eu encostava o carro numa rua escura e deserta. Já havia insistido, mas ela não queria ir para nenhum motel. Disse que preferia foder no carro, pois nunca mais fizera isso. Talvez para me causar ciúmes, falou que queria reviver as fodas dadas com o pai da filha dela. Abriu com urgência meu zíper e botou meu pau para fora das calças. Abocanhou-o com gula, como se não mamasse num cacete há muito. Fechei todos os vidros do carro, antes que passasse alguém por perto. Chamei-a para o banco de trás, onde meu paletó estava jogado, pois achava que estaríamos mais confortável. Ela negou-se a parar de me chupar. No entanto, retirou apressadamente toda a sua roupa, quando percebeu que os vidros estavam levantados. Puxou-me mais para o meio, fazendo-me sentar entre as duas poltronas da frente. Então, ao invés de continuar me chupando, ela meteu a boca no punho da marcha do carro.

Eu fiquei embasbacado, olhando-a babar com voracidade o couro negro que cobria a marcha. Achei que a coroa tinha endoidado, com apenas uma dose de Martini na cuca. Mas o melhor ainda estava por vir: quando achou que o couro estava com bastante saliva, acocorou-se sobre o câmbio com as pernas bem arreganhadas, ficando de costas para mim. Apontou a cabeçorra de couro negro com uma das mãos, para a vagina, e enfiou-se aos poucos, gemendo deliciosamente. Eu estava cada vez mais excitado.

- Vai! Vem agora! Mete no meu cu com força, pois já lubrifiquei tua pica com saliva - Quase gritou ela, empinando o bundão para mim.

Não foi preciso pedir duas vezes. Ajeitei-me por trás dela e apontei minha cabeçorra inchada para o seu ânus. Enfiei devagar até entrar totalmente. Senti meu pênis roçar no volume introduzido em sua vagina. ela começou a fazer os movimentos, fodendo a marcha do carro e meu pau em seu cu ao mesmo tempo. Relaxei e fiquei olhando minha pica duríssima entrar e sair do seu buraquinho apertado. Ela apoiou a cabeça no painel do veículo e ficou gemendo e revirando os olhos de prazer. Avancei mais o corpo e me enfiei até o talo, segurando suas nádegas com as duas mãos. Ela apressou os movimentos.

Então, depois de um urro medonho, ela levantou-se de repente, quase batendo com a cabeça no teto do automóvel. Ouvi um PLOP! quando seu cu, que pulsava em meu falo, retirou-se dele. Mesmo na penumbra, vi seu ânus rubro quase todo projetado para fora. Parecia um grande pênis em carne viva saindo da sua bunda. Eu já vira algo parecido, certa vez, num filme pornô na Internet. A atriz, depois de uma foda, teve o ânus arregaçado. O filme terminara assim: ela mostrando para a câmera o cu projetado para fora. Mas a coroa fez mais: apontou meu caralho para o centro daquela coisa exposta e enfiou-se nele, fazendo com que aquele bolo de carne retornasse para dentro de si. E rebolou no meu colo até que eu ejaculasse com força dentro da sua bunda.

Fim da Primeira Parte

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Comentários

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Começou bem, portanto vamos ao restante do conto.

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