Doutor Gregory House costumava dizer que todo mundo mente. Isso é a primeira prova de que nenhuma pessoa é santa.
Meu nome é Agatha, e isso que escrevo é um conto. Eu tenho 16 anos, prestes a fazer 17, sou branca, cabelos castanhos, olhos castanhos, e tenho uma mancha no pescoço. O outro protagonista é o Syrio, que é moreno, cabelos pretos, olhos castanho-escuros, e o nome exótico vem pelo fato de ele ser parente de árabes (embora esse nome não seja nada árabe para mim). Eu e Syrio nos conhecemos igual aqueles filmes de romance clichês que passam na Sessão da Tarde. Eu sempre fui vizinha de Syrio, e a janela do meu quarto dá bem na dele, e isso foi um dos motivos para nos conhecermos.
Eu estava testando o meu binóculo novo quando ele chegou na janela dele e gritou para mim parar de espionar ele. Eu respondi que eu não estava espionando ninguém e que eu apenas estava testando o meu binóculo novo. Eu não lembro como diabos começamos a nos falar depois disso (ele também gostava de binóculos e telescópios), mas foi bem aos poucos. Anos de amizade se tornaram uma amizade-irmandade.
A amizade-irmandade que falo é uma amizade tão forte que chega a ser comparado a de irmãos. Nós líamos, jogávamos, conversávamos, saíamos todos juntos. Era uma coisa linda de se ver (ainda é). Alguns diziam que éramos namorados, ou que deveríamos namorar, e geralmente essas pessoas que diziam isso eram totalmente desprovidas de senso. A amizade era tão grande que depois de um tempo, quando a inocência começou a desaparecer e a curiosidade florir, trocávamos conhecimentos sobre os corpos de ambos. Ao mesmo tempo que eu falava como eram as meninas ele falava como eram os meninos. E com mais algum tempo de amizade, a intimidade aumentou bastante. É bem comum amigos hoje em dia se abraçarem, mas nós se abraçávamos com mais frequência que o normal (ainda éramos amigos, seus apressados), fazíamos coisas mais vezes juntas, e nós nos considerávamos a dupla mais natural do mundo. Era normal eu ficar de sutiã na frente dele, assim como era normal ele ficar de cueca na minha (já até cheguei me trocar na frente dele, vocês tinham que ver a cara que ele fez).
Como todos nós sabemos, hoje a sociedade adolescente define padrões de beleza. Cada pessoa possui um padrão de beleza, ou seja, ao mesmo tempo que posso achar o Fulano bonito, você não pode, pois não vai de acordo com seu padrão. Syrio não era bonito, ainda mais nos padrões de muitas meninas, mas também não era muito feio – no linguajar adolescente de hoje, ele ainda é “pegável” – e sua intelectualidade e conteúdo compensavam isso. Porém, era diferente quando eu abraçava ele, o calor dele e a presença que ele transmitia me arrepiava. Me fazia sentir um arrepio que subia desde o cóccix até a nuca. Já senti até alguns desejos nele, ou não sei se ele também sentia o mesmo comigo. Eu não tinha tanta vontade de perguntar.
Ok, aí está tudo bem, mas o resto pode ser estranho, até para você que lê contos.
A curiosidade era tanta que nós costumávamos ver pornô juntos. Era muito engraçado, ainda mais por que parávamos os vídeos naquelas posições e analisávamos os corpos dos homens e das mulheres. Não sei se Syrio ficava excitado, mas depois que eu me despedia o quarto dele ficava um tanto quanto quieto. E sim, eu sei o que meninos fazem quando estão sozinhos sedentos por uma buceta, não sou tão burra assim.
Foi em uma dessas épocas, em que tudo começou.
Já estávamos bem íntimos, e nos finais de semana costumávamos jogar um jogo de estratégia em que controlávamos um império, e iríamos passar a noite jogando aquilo. Os meus pais e os dele viajaram juntos para uma praia aqui perto, e pude ficar na casa dele, já que não gosto de ficar sozinha. É bem estranho o fato de os pais deixarem as filhas dormirem na casa de meninos, só que os nossos pais eram bem amigos um dos outros, e conheciam os filhos muito bem, e isso transmitia confiança. Marcamos de eu ir no final da tarde para a casa dele. Eu levei um monte de porcaria, e comemos, e conversamos, e jogamos, e estávamos prestes a conquistar a Europa. E é aí meus amigos, em que a verdadeira parte que vocês procuram começa.
Eu havia voltado do banheiro, para lavar minha mão gordurosa de salgadinhos. E fiquei observando o telão de 50 polegadas do quarto dele. O nosso Império já havia expandido bastante (eu cuidava da administração e ele da área militar). Syrio estava falando no telefone lá fora, e já era umas 23h30min quando ele entrou silencioso pela porta.
Esqueci de falar que Syrio era bastante emocional. Ele quando ficava deprimido, triste, raivoso, alegre ou qualquer outra coisa, ele descontava em mim, mas nunca descontava de uma forma má. Ele não entrou triste pela porta, mas entrou em uma naturalidade como nunca vi. Eu senti ele se aproximando enquanto eu observava o mapa do nosso império, formando estratégias futuras na minha cabeça até que fui interrompida com um abraço. Ele chegou por trás de mim, e me envolveu com seus braços e apoiou a cabeça dele no meu ombro esquerdo. Aquilo era bem normal, exceto pelo que a região da virilha dele encostou na superfície da minha bunda. Aquilo não era comum, ele sempre mantinha uma “distância de conforto”.
Ele não estava com intenção de nada, mas ele estava me desarmando. Quando senti a respiração quente que saia de suas narinas chegando suavemente em minha nuca, me arrepiei até o último fio. Ele sentiu que eu estava cedendo e direcionou os palmos para a minha cintura, e começou a andar com o nariz na minha nuca suavemente. Eu poderia ter interrompido, poderia ter desviado de assunto, ou ter iniciado uma lutinha com ele, mas ele me impedia. Aquela presença, aquele calor dele que eu mencionei ali logo atrás me paralisou, e confesso que eu nunca me senti tão excitada, mesmo que já tendo vários namorados que já fizeram isso.
As mãos na cintura, a respiração quente, o arrepio, o calor, a presença. Tudo estava me desarmando, até que cedi. E ele incrivelmente sentiu isso e começou.
Eu acompanhava minha nuca com o nariz dele, enquanto suas mãos que estavam na cintura, subiam pela minha barriga, até aos meus peitos cujos biquinhos já se encontravam enrijecidos. Ele começou a apalpá-los enquanto eu mexia minha bunda no pau dele, que já se endurecia, criando um volume em sua bermuda. Ele começou a beijar minha nuca e deslizou as mãos até a base de minha camisa, puxou-a para cima, me despindo.
Aquilo era um pijama, e eu estava sem sutiã. Os meus peitos eram tocados de novo por suas mãos morenas, enquanto ele acariciava o bico suavemente. Eu ainda rebolava lentamente com a bunda na calça dele, pedindo mais enquanto aproveitava de olhos fechados.
Ele parou, e retirou a bermuda, e ele também estava sem cueca. Syrio se abaixou e puxou meu short de bolinhas para baixo juntamente com minha calcinha. Logo começou a beijar a região da minha virilha, e seguiu com a série de beijos, subindo desde lá, passando pela minha barriga e pescoço até a minha boca. Eu já estava gemendo baixinho por conta dos beijos quando ele começou a me beijar na boca calorosamente. Os nossos lábios e línguas dançavam em um ritmo sensual enquanto ele apalpava minha bunda durante o beijo. Quando ele parou, por um momento, pude observar o “documento” dele.
Era suficientemente grande, com uma cabeça rosada e enrijecida. Não pude observar muito, pois logo retomou a série de beijos calorosos enquanto seu pau roçava na minha buceta. Ele me jogou na cama em seguida, me fazendo cair de quatro. Fiquei naquela posição apreensiva, mas tinindo de desejo, enquanto percebi ele se aproximando. Ele se ajoelhou na cama atrás de mim e me segurou pela cintura, e o seu pau moreno se acoplou na minha buceta pela primeira vez.
Cada movimento do tronco de Syrio era um gritinho de prazer que eu dava. Um pauzão daqueles me penetrando era uma sensação inesquecível, você tinha que ver. A série de metidas continuou por um bom tempo, quando ele me pegou pela cintura novamente e me virou, me colocando de joelhos perante o pinto dele. Por conta da recente experiência dos pornôs, já sabia o que aquilo significava, e abri a minha boquinha para receber o documento.
Quando o pau de Syrio entrou, ele segurou minha cabeça com duas mãos, efetuando movimentos sucessivos com ela para frente e para trás, fazendo eu engolir aquela delícia como um pirulito. Com o pau lá dentro, eu resfolegava a cabeça rosada com minha língua, como se eu estivesse lambendo um sorvete. Syrio por fim empurrou com tudo a minha cabeça, e aquela delícia de pau moreno foi parar na minha garganta enquanto os cantos de minha boca encostavam em sua virilha. Ele fez aquilo umas três vezes. Depois disso, libertou o seu piru que já estava todo molhado por conta da saliva de minha boca.
Mas agora era minha vez.
Eu me joguei na cama, de barriga para cima, abrindo as pernas para o morenão. Ele entendeu o recado, e se engatou entre elas, juntamente com o pau delicioso, que já se enfiava novamente na minha buceta. Ao mesmo tempo que doía, o prazer era imenso, os gritos de prazer agora eram maiores. Ele aproximou a cabeça de meus peitos, e começou a lambê-los e mordiscar os bicos enquanto metia sucessivamente o pau na minha bucetinha apertada. Cada mordiscada me fazia tinir de prazer. Eu estava chegando no suprassumo.
Eu queria mais, muito mais, mas eu executei bem o carpe diem. Logo me pus de quatro novamente arrebitando minha bundinha, mostrando o meu cu. Ele não hesitou, e lentamente “inaugurou” a região com seu pau moreno. Enfiou com cuidado lá dentro, e com movimentos lentos e sutis começou a me deliciar. Nunca senti uma dor tão boa quanto aquela, que era ajudada pois eu rebolava naquele pauzão delicioso, enquanto eu sentia o escroto dele bater na minha buceta. Ele continuou metendo no meu cuzinho enquanto eu rebolava e gemia e gritava de prazer.
Infelizmente, tudo que é bom dura pouco, pelo menos quarenta e cinco minutos de prazer para mim foram poucos. Eu senti que ele estava para gozar, retirei o pau dele e logo me pus novamente de joelhos, enquanto ele estava dessa vez em pé na cama. Começei a chupá-lo todinho, enquanto sentia o pênis pulsar. Lambi toda a superfície deixando-o molhadinho, enquanto massageei-o com movimentos para cima e para baixo. Também não deixei o saco de fora, lambi o escroto dele todinho, deixando também molhado.
E no final, foi como uma explosão. Litros de porra saíram daquela cabeça rosada em direção a minha carinha, mal deu tempo de beber tudo. Era tanta porra que tive que fechar o olho. Enquanto aquilo saia eu arrastei o pau dele pela minha cara, melando ela toda. Completei mais com umas chupadelas, sentindo o gosto indiferente da porra na minha boca.
Ele caiu tonto de prazer do meu lado, eu também deitei toda melada do lado dele, e ficamos olhando para o teto. Depois fomos para os banheiros nos lavar.
Depois do banho, continuamos a conversar normalmente, e éramos amigos de novo. Não sei se ele queria apagar aquilo da mente, mais sei que ele gostou. Eu sou mulher, eu conhecia no olhar dele que ele gostou, e muito. E eu também gostei, gostei de ser a cachorra dele. Pelo menos uma vez. Continuamos a noite conversando e jogando, de forma muito natural, e não tocamos mais no assunto. Dormimos abraçados, como de costume, e antes de fechar os olhos, dei um sorrisinho por aquele ter sido os quarenta e cinco minutos mais gostosos da minha vida.
Ah, e conquistamos a Europa também.
Não contei isso com ninguém, a não ser para a Diana, a minha amiga-irmã mais próxima. Eu contei tudo para ela e ela gostou, ficou com uma cara de besta.
A vida seguiu, e aqui estou sentada escrevendo isso. Sim, ainda continuamos amigos, e não, não namoramos, não vamos namorar, e continuamos amigos como nunca. Aquilo nunca mais rolou (e tratarei de nunca mais rolar), e nunca tocamos no assunto, mas que foi bom foi. Hoje ele está com uma namorada, gente boa até.
Convidei os dois para meu aniversário, e ele vai dançar valsa comigo, que se foda o ciúmes dela (me sinto uma monstra dizendo isso, ela é gente boa). Agora, me pergunto, se pretendo fazer isso de novo com alguém? Sim, claro que sim. Mas não agora. Eu ainda tenho muito pornô pra ver com o Syrio para ver como faz melhor, quero que a próxima com outro seja melhor que com a dele, mas acho que vai ser difícil.
Agora tenho que ir, vou assistir um filme com ele e a namorada. Até mais, pessoal.
Ou quem sabe, até a próxima.
Agatha D.