3 Liz

Um conto erótico de 3 Liz (narrando
Categoria: Homossexual
Contém 1506 palavras
Data: 01/07/2015 10:55:06

3. (Liz narrando)

Não dormir praticamente nada. Quando, Sophia, Nina, Manuel e eu fomos dormir já se passavam das três da manhã. Ficamos na varanda conversando sobre as coisas da vida e como poderíamos resolver aqueles problemas que parecem não ter solução. Todos já estavam deitados quando eu vi a tia Dulce chegar, ela parecia meio tonta, mas ignorei e voltei a dormir. Acordamos com as crianças, para mim elas estavam madrugando, mas já se passavam das dez da manhã. Todos nos levantamos e fomos direto para a cozinha. Sophia chegou a comentar que teríamos que fazer o café das crianças, mas quando chegamos na cozinha, a grande mesa de madeira estava cheia de comida.

Enzo: Nossa, quanta comida! – Meu irmão disse admirado.

Sophia: Nem eu sabia que tinha tanta coisa assim aqui em casa.

Sophia mal terminou de falar a Dona Eleonora a antiga governanta da casa entrou na cozinha.

Eleonora: Mas não tinha, mandei a Cléo ir na rua comprar e como não sabia o que cada um gostava mandei ela trazer um pouco de cada. Aproveitem meninos. – Sorriu simpática. – Comam direitinho depois eu volto para saber se todos comeram o suficiente. – Saiu por fim.

Eu tinha me esquecido como a Dona Eleonora ama entupir agente de comida. As crianças comeram até dizer chega, Nina só tomou um soco, eu, Sophia e Manuel comemos o suficiente. Depois da comilança fomos todos para o lado externo da casa onde tinha tipo um gramado grande onde eu, Sophia e Nina sempre brincávamos quando crianças. Ficamos lá brincando e correndo junto as crianças até quase meio dia quando a campainha tocou e o Christopher, pai de Pietra chegou.

Não demorou muito para aquela casa ficar mais cheia do que estava, mas o que achei mais estranho foi minha mãe não ter chegado ainda, será que ela não viria? Está certo que minha mãe só vem aqui para me buscar, e sempre para do outro lado da rua. Será que tem alguma coisa aqui dentro que minha mãe não gosta? Sempre achei que fosse pela tia Dulce, mas depois de vê-las conversando ontem, não to entendo é mais nada.

Todos nos estávamos sentados na enorme cozinha da casa de Sophia. Nem mesmo o celular minha mãe atendeu, será que aconteceu alguma coisa? Espero que não! Mas para falar a verdade a conversa estava tão engraçada na cozinha que não estava nem lembrando mais dela.

Christian: Eu lembro de uma vez que fomos a uma festa e que do nada você… – Apontou para Dulce.- e Anahí começaram a discutir e a falarem alto. Estavam, bêbadas é claro. – Ele fez uma pausa como se estivesse pensando se poderia continuar a historia. - Mas sei que chegou a rolar até uns tapas no braço e tal, foi feia a coisa e ainda pagaram mico, mas ai vocês duas sumiram da festa e no final achamos as duas dormindo meio que abraçadas no sofá de um lugar da casa.

Poncho: É incrível como Anahí sempre acaba dormindo no final e é melhor ainda quando ela carregava um de nos para dormir junto.

Liz: Nossa, juro para vocês que é muito legal ficar sabendo dessas historias. – Eu sorri.

Christopher: Olha pequena, se você soubesse só da metade acho que ia ficar em choque para o resto da vida!

Sophia: Conta mais alguma. – Ela estava ao meu lado, apoiando os cotovelos em cima da mesa que por sua vez apoiava sua cabeça.

Poncho: Vocês sabiam que até hoje temos fãs daquela época, e tem pessoas que acham que eu e Anahí tínhamos um caso, e tem outras que juram que ainda temos.

Maite: Ih esses traumas eram o melhor. É incrível como fã sempre vê coisa onde não tem.

Dulce: Ou até tem né?!

Sophia: Ah, mas isso se tem até hoje. Eu mesma posso dizer que sempre tem gente que acha que namorava ou namoro o Daniel, aquele que fez par comigo na ultima novela…

E foi sobre isso que ficamos falando, sobre as coisas idiotas e legais que nossos pais faziam. Mas tinha hora que rolavam olhares entre todos eles meio que pedindo para não acabarem contando coisas que talvez não poderíamos saber.

Maite: E ai gente eu tô cheia de fome, a Anahí não vai vir mesmo não?

Liz: Olha tia, acho que não porque até o celular dela esta desligado, ela deve ta é dormindo.

Dulce: Que nada, ela acabou de chegar.

Liz: Como sabe?!

Sophia: Porque a empregada acabou de anunciar que ela esta vindo.

Enzo: Sélio? Cadê a mamãe? – Ele ficou todo contente.

Minha mãe logo chegou na cozinha, ela estava linda como sempre. Mas alguma coisa em seu olhar estava estranho, parecia meio vazio, meio sem cor. Já faz tempo que não à via assim.

Enzo: Mamãe! – Ele saiu correndo para os braços de minha mãe.

Anahí: Oh meu filho, eu estava com saudades! –O beijou. – E ai, sua irmã tomou conta de você direitinho?

Liz: Claro né mãe?! – Dei um beijo nela. – Cadê seu celular, eu liguei para ele a manhã toda!

Anahí: Ah minha filha não brigue comigo, só que ele estava sem bateria e mesmo assim eu esqueci em casa.

Li: Ok, dessa vez passa! – Sorri. – Pronto, acho que estamos todos aqui! – Eu olhei em volta.

Christopher: E isso significa COMER! – Ele parecia mesmo com fome.

Sabe essas mesas de novela que a mulher tem quarenta filhos e no natal a mesa é farta e linda?! Foi exatamente assim, éramos exatamente quatorze pessoas em uma cozinha, com uma mesa cheia de comida. Nunca pensei em ter família grande, mas depois de ontem e hoje eu cheguei à conclusão que quero ter um monte de filhos, está certo que eu ainda não posso fazer filhos assim apenas na pratica, já que a genética não deixa. Mas quem sabe um de laboratório e o resto eu adoto! Todos nós comemos muito e depois nos espalhamos pela casa.

Eu e Sophia finalmente ficamos sozinhas e foi na hora que resolvemos procurar um jogo lá no quartinho de entulho que ficava nos fundos da casa. Entramos e demos de cara com uma aranha, aquele lugar não devia ser aberto há anos.

Sophia: Liz,me diz por que exatamente vamos jogar um jogo?

Liz: Não sei, me deu vontade, e podemos chamar nossos pais, sei lá. Deve ter algum desses de tabuleiro.

Sophia: Ok,procura ali naquele armário que eu procuro ali naquele outro.

De cara Sophia achou alguns jogos que pedi que ela separasse. Já eu não tive a mesma sorte, o armário em que ela me mandou abrir estava trancado com um cadeado. E aquilo me deixou meio confusa, o que deveria ter de tão importante em um armário pra ele que estivesse trancado a sete chaves?

Liz: Hey, Sophia?! O que tem aqui dentro? – Tentava olhando pela mínima brecha.

Sophia: Sinceramente eu não faço idéia . Só estive nesse quartinho com minha mãe e ela nunca nem me deixou chegar perto desse armário. E mesmo assim faz anos que não venho aqui.

Liz: Queria muito ver o que tem aqui dentro.

Sophia: Eu nem ligo, devem ser coisas velhas sei lá.

Liz: Vamos abri-lo um dia?

Sophia: Para que Liz?

Liz: Por favor! Vamos! – Eu fiz bico. – Eu faço tudo que você quiser!

Sophia: Ah, mas isso eu já tenho!

Liz: O que? – Eu me fingi de assustada. – Você vai ver também! – Virei as costas para ela.

Sophia: Pode fazer charminho eu nem ligo.

Liz: Então não liga se ficar sem meus beijos?

Sophia: Não. – Ela fazia cara de seria, mas eu sei que estava me matando de rir por dentro.

Liz: Um então não vai se importar se eu fizer isso né?!

Pelo meu olhar, ela já pôde entender que boa coisa eu não iria fazer. Sem pressa alguma, me aproximei dela, deixando meu corpo praticamente colado ao seu. Sem encostar nem um dedinho nela, respirei bem fundo em seu pescoço, deixando minha respiração encostar em sua pele, fazendo seus pelos arrepiarem. Soprei de leve seu ouvido, o que a fez fechar os olhos e fazer uma carinha linda. E com mais calma ainda cheguei meus lábios bem próximos ao dela, deixando nossas respirações se confundirem e se transformarem em uma só. Com minha mão direita puxei com vontade seu corpo contra o meu, fazendo um encaixe perfeito, em seguida senti suas mãos rápidas e deliciosas em minhas costas… Aproveitando cada segundo, como se fosse o último, eu voltei para seu pescoço e com a pontinha da língua passeie por todo ele, deixando novamente seus pelos arrepiados, tirando dela um gemido baixo e delicioso. Com a outra mão fiquei passeando pela lateral de seu corpo sentindo cada pedacinho dela. Voltei para sua boca e sem pressa mordi de leve seu lábio inferior finalizando com um selinho bem dando… Saí de perto dela que permaneceu imóvel e de olhos fechados…

Liz: Já que não liga para meus beijos, deve ligar muito menos para o resto né?! – Saí de lá rindo e nem mesmo esperei por uma resposta...

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