O Garoto dos Meus Sonhos - Parte 02

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1139 palavras
Data: 31/07/2015 20:45:51
Última revisão: 31/07/2015 21:47:25

- Eu juro que coloquei sunga nessa droga! – ele falava sozinho, até ser surpreendido pelo Leonardo. Que observa ele pela greta da porta.

- Nossa, que saudades dessa bunda. Quer me provocar desse jeito?

*****

- Quem te deu autorização para entrar aqui? – com cara de assustado, Rafael pegou a primeira toalha que viu pela frente e se cobriu. – Você perdeu a noção do perigo? Saia do meu quarto agora! – ele gritou.

- Poxa, sem a toalha tava mais interessante. – Leo nem deu ouvidos a ele, e se jogou na cama. Ele tinha o dom de provocar para testar os limites do primo. – Poderíamos relembrar os bons momentos. – ele massageou o pau levemente.

- Hã! Nem que você fosse o último cara da face da terra. Agora, sai da minha cama e suma da minha frente! Não pense você que eu irei cair no seu joguinho patético. E se você quer saber, eu já peguei caras muito mais gostosos do que você. – Rafael praticamente cuspiu aquela declaração na cara dele.

- Humm... Bom saber disso. Quer dizer então que você vivia praticando sexo por aí? E olha que só tem apenas 16 anos... Meu tio vai gostar de saber disso.

- Eu só falei isso pra te irritar. Eu nunca fiquei com nenhum homem, tirando você. - ele ficou intimidado e receoso.

- Foi só pra me irritar, ou está tentando fingir para que eu não conte nada ao seu pai?

- Vai pro inferno! Sai daqui! – ele gritou mais alto, e o Eduardo entrou em seguida.

- O que está acontecendo gente? Dá pra ouvi vocês do corredor. – ele olhou para o amigo, esperando uma resposta.

- Eu já estou de saída. – Leo piscou um dos olhos para ele, sorriu e saiu dali.

Rafael arremessou um travesseiro na parede.

- Ai que vontade de matar esse filho da puta! Ele consegue me tirar do sério. Eu não tenho paz ao lado dele. Eu estou perdido. – ele se jogou na cama, olhando para o teto.

- Amigo você não pode deixar o idiota do seu primo dominar a sua vida. Só porque ele é maior de idade, não tem o direito de controlar você. Manda ele se fuder, e dá um basta logo nisso.

- Acontece que eu já tive um caso com ele. Eu já dei para o meu primo. – ele revelou.

- O quê? E você nunca me disse nada? Não estou acreditando nisso... Poxa, pensei que éramos confidentes.

- E somos. Desculpa Duda. Eu só não quis remoer mais o assunto. Desde o primeiro momento em que eu me decepcionei com o Leo, eu coloquei uma borracha em tudo. Entende?

- E o que foi que ele fez pra te deixar desse jeito? Agora que começou eu quero saber de tudo. – Duda cruzou as pernas e apoiou os baços sobre elas.

- Bom... Desde os 14 anos eu sentia uma atração por ele. Daí, certo dia, eu percebi que o Leo me observava tomar banho. Um belo dia, eu resolvi ter a certeza do que a minha razão estava me dizendo. Comprei uma revista masculina, e me masturbava olhando homens pelados. Eu queria mostrar para ele, que sentia atração por rapazes, e não deu outra! Ele invadiu a porta do banheiro; como estávamos sozinhos, transamos em toda casa, inclusive na cama dos meus pais.

Eduardo arregalou os olhos.

- Depois deste dia, eu criei uma espécie de paixão avassaladora por ele, e achava que também seria correspondido, mas não... O Leonardo só queria me comer, me usar, quando e onde ele quisesse. E eu, idiota na época, aceitava todas as ordens dele. Um belo dia, no aniversário da minha avó, onde todos da família estavam reunidos, ele apareceu com uma garota dizendo que era namorada dele. Meu ódio por ele começou a brotar a partir daquele dia...

- Tô chocado! Mas você ainda sente alguma coisa por ele?

- Claro que não Eduardo! Tá louco? Se eu pudesse, não via a cara dele nunca mais. Eu odeio o Leo.

- Mas ele te procura até hoje?

- Sim. Mas como diz o ditado: a fila anda e no meu corpo ele não toca nunca mais! E além do mais, não ia dar certo mesmo, pois somos primos.

- Que bom! Porque enquanto eu estava na cozinha, o Marcos apareceu por lá, e eu aproveitei para pedir a ajuda dele. Eu disse que iríamos tomar banho de rio, e perguntei se ele conhecia lugares maneiros para mostrar, e advinha? O cowboy magia está na sala esperando a gente, porque ele faz questão de nos ajudar a se divertir. Pode falar, eu sou foda!

- Arrasou! Você é demais! Estou louco pra conhecer este homem. Ele despertou a minha atenção logo de cara. Sem contar que ele é uma delicia... O que estamos esperando?

- Você por uma roupa né? Eu não estou a fim de ver as suas partes íntimas, caso esta toalha caía.

Ele rapidamente encontrou a tal sunga, e vestiu. Estava mais ansioso em conhecer o Marcos, do que o os lugares legais da fazenda.

******

Na sala, o rapaz se levantou para falar com ele.

- Eu estava esperando o senhor. O seu amigo me pediu ajuda pra mostrar alguns lugares daqui, e se não for incomodo...- disse ele meio tímido, mas com um olhar vibrante.

- Primeiro jamais na sua vida, me chame de senhor. Sou apenas o filho do dono deste lugar. Ou seja, nada de formalidades. Me chame de você e está de bom tamanho. Segundo, que não será incomodo nenhum. Vou amar ter alguém experiente por perto para nos orientar. Vai que apareça uma cobra bem grande? Eu pavor de cobras.

Rafael estava provocando ao máximo e com os olhos cheio de malícia. Ele observava cada traço do rapaz, e ficava cada vez mais encantado. Nunca tinha visto uma beleza tão exótica, excitante e atraente quanto à dele.

- Contenha-se. Você acha que este assunto de cobra, ele não percebeu? – Duda sussurrou no ouvido dele.

- Ué! Vai que ele me prova que cobra não é tão perigosa assim? – Rafa riu da própria ousadia, e finalmente saiu de casa acompanhado pelos dois.

Já seguindo por uma trilha cercada por uma vegetação densa e verde, os dois mostraram-se cansados.

- Vamos parar um pouco. Estou morto! Este calor está cozinhando o meu cérebro. – disse o Duda.

- Marcos, você enganou a gente. Eu pensava que isso fosse perto da fazenda. Já estamos bem distante.

- Calma senhor. Quer dizer, você. Só mais dois minutos e eu garanto que virão à paisagem mais deslumbrante da terra. – ele sorriu, e observou o Rafael. Marcos possuía o olhar de alguém misterioso, metódico e intrigante.

- Vamos, vamos! Força Eduardo. Só assim perdemos uns quilos.

- Por acaso está me chamando de gordo? – disse ele.

- Modo de dizer bobo.

Como prometido, alguns minutos, e eles tiveram uma vista espetacular. Uma cachoeira imensa, com uma queda d’água impressionante, formava um belo lago cristalino, que era cercado por plantas exóticas e belas.

CONTINUA...

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Comentários

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Impressionante, Rafael esta certo em odiar o primo

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Impressionante, Rafael esta certo em odiar o primo

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Aaaaiii q tudo!!!! Esta maravilhoso!!! Continue

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