Mel me levou até o aeroporto e ficou comigo até a hora do embarque.
Mel: Te espero na volta?
Eu: Claro. Obrigada por tudo.
Mel: Que isso. - Deu um beijo em minha bochecha. - Se cuida e se acalma. - Sorriu.
Eu: Pode deixar.
Assim que cheguei tratei de resolver tudo pra voltar.
Depois de quase um mês eu voltei. Evitei voltar antes, a essa altura Bruna já devia estar casada e tudo seria diferente. Mais não podia negar o que eu sentia, eu ainda amava aquela mulher.
Ao desembarcar no Brasil liguei pra Mel.
Eu: Oi? Sou eu Fernanda. To no aeroporto você pode vir me pegar?
Mel: Sério que você voltou? Ahhaaha não creio, 15 minutos e estou ai.
Desligamos.
Quase 20 minutos depois ela chegou.
Mel: Desculpa o atraso. - Me deu um abraço. - Trânsito.
Eu: Tranquilo.
Ela me ajudou com as malas.
Mel: E ai veio pra ficar?
Eu: Por enquanto sim.
Mel: Vai ficar onde?
Eu: Na casa dos meninos.
Mel: Não quer ficar um tempo lá em casa?
Eu: Porque?
Mel: Entra, no caminho te conto.
Entramos e seguimos para o ap dela.
Mel: Então as coisas aqui ficaram bem complicadas depois que você foi.
Eu: Mel sem rodeios. O que aconteceu?
Mel: Naquele dia que eu te trouxe no aeroporto. Bruna saiu atrás de você. Ela pegou o carro e sofreu um acidente.
Eu: O queee? - Disse com o coração disparado. - Como ninguém me avisa?
Mel: A gente até tentou Fer.
Eu: Ela tá bem?
Mel: Agora sim. Ela bateu em outro carro, bateu a cabeça e.. (pausa)
Eu: Faala Mel!
Mel: Ela perdeu o bebê.
Olhei pra ela com cara de surpresa.
Mel: Sim, ela tava grávida. Mas ela não queria o bebê. - Suspirou. - Naquele dia Vicente falou muitas coisas horríveis pra ela, e nós sabemos que ela ainda gosta de você. Louca do jeito que ela é saiu louca atrás de você. E claro que deu, no que deu, ela agora mora com os meninos. Então achei melhor te avisar antes.
Eu: Porque os meninos não me contaram? Eu falei com eles várias vezes durante essas últimas semanas.
Mel: Ela não quer. - Me olhou. - Eu fui falar com ela, ela está super mal. Disse que fez tudo errado e sofreu com isso. Mais não quer que você volte por culpa.
Eu: Mano eu to me sentindo bem culpada, obrigada.
Mel: Culpada por dizer a verdade?
Eu: Eu não devia ter me metido entre eles. - Balancei a cabeça. - Agora eles estariam casados. E eu não estaria me sentindo péssima.
Mel: Fer eu teria feito o mesmo. E você não tem que se sentir culpada, ele que fez merda. - Parou o carro. - Vem vamos subir.
Ela morava num apartamento muito lindo bem amplo e espaçoso. Até perguntaria se ela estava só, mas com Bruna na minha cabeça não conseguia pensar em muitas coisas.
Mel: Não fica pensando muito. Descansa e se quiser mais tarde vamos lá.
Eu: Obrigada.
Como tinha chegado e era quase 22 horas. Ajeitei minhas coisas e logo depois dormi.
Acordei de manhã ainda pensando em tudo, não teria jeito eu ia ter que ir até lá ver se ela estava bem.
Durante a manhã fui resolver as papeladas de transferência. Quando eu ia saindo não acreditei quando vi quem vinha vindo na minha direção.
Vicente: Você tem um tempinho pra conversarmos?
Eu: É, se eu dizer que não você não vai aceitar não é?
Vicente: - Sorriu - Não.
Fomos até um café que tinha perto da empresa.
Vicente: Olha sei que você deve tá pensando que vou falar muita merda pra você, mas não vou. Vim aqui te pedir desculpas.
Tava com a cara no chão.
Vicente: No fundo eu sabia que vocês eram muito cúmplices para serem só amigas. Eu me meti numa história que não era minha.
Eu: A gente não tava mais junto. E independente de tudo, sei que ela gostava de você. Ela fazia questão de esfregar isso na minha cara. - Falei com desdém.
Vicente: É ai que tá. Eu sempre tentava entender, ela era distante de mim. Sempre ficava viajando nos pensamentos, não ficava muito tempo perto de mim. Se a gente ficou junto duas vezes foi muito. Eu sempre fiz de tudo, não que ela não gostasse. - Suspirou. - O fato é que ela não era 100% feliz.
Eu: Não precisa me dizer.
Vicente: Mais eu quero. - Respirou fundo. - Ela nunca me amou. E depois de tudo que você me disse eu fiquei com raiva. Mais agradeço pela sinceridade, era necessário pra mim seguir em frente.
Eu: Você tava pedindo com toda aquela insistência. - Sorri.
Vicente: Eu sei. - Sorriu. - sou um chato.
Eu: Não você é um mala.
Vicente: Mais olha se serve de consolo, Bruna ama você. Sabe porque eu sei? Porque depois de tudo que eu disse a ela, ela ainda teve a coragem de ir atrás de você.
Eu: Porque tá sendo legal comigo?
Vicente: Acho que te devo isso.
Disse isso, levantou e saiu. Eu fiquei lá com cara de trouxa pensando em tudo.
Peguei um táxi e fui pra casa da Mel. Cheguei e subi.
Eu: Mel?
Mel: Oi? To aqui no quarto, vem cá.
Eu: Fui até lá ela tava arrumando umas roupas no armário.
Mel: Oi? Tudo bem?
Eu: Se não vai acreditar no que aconteceu.
Mel: O que?
Eu: Encontrei o Vicente na rua.
Mel: E ai?
Eu: Não, e ai, que ele foi super educado comigo, me agradeceu por tudo que falei e tal.
Mel: Típico dele.
Eu: Sei lá. Me disse pra ir atrás da Bruna porque ela me ama.... e ..
Mel: Não sei o que você ainda tá esperando.
Eu: Eu quero, mais ao mesmo tempo não quero sabe.
Mel: Não. - Sorriu. - Vai lá hoje, se quiser eu te levo.
Eu: Tá certo.
A tarde passou devagar, Mel foi trabalhar e eu fui atrás de um carro pra mim.
A noite chegou, quando deu 19horas Mel chegou e fomos até a casa dos meninos.
Chegamos e fomos recebidos por Diego.
Diego: Nanda?? Você chegou hoje? - Deu um beijo em minha bochecha. - Entrem
Eu: Não, não .. cheguei ontem. Estou na casa da Mel. Cadê o Marcell?
Diego: Deve estar chegando com as crianças. - Olhou o relógio.
Logo entraram Marcell e Bruna segurando as crianças. Ela parecia bem melhor agora, mais leve e feliz.
Marcell: Nandaaa!! Oii, tudo bem? - Veio e me deu um beijo. - Poxa, achei que você viria antes.
Eu: Cheguei ontem, estou na casa da Mel. - Sorri.
Bru: Oi Nanda. - Sorriu.
Eu: O-Oi.
Diego: Vocês precisam conversar.
Logo eles fizeram questão de nos deixar a sós.
Eu: Porque você não me contou o que aconteceu? Eu merecia saber já que tenho parte na culpa.
Bru: Tá vendo? É por isso. Você não tem culpa Nanda, tudo aconteceu por covardia minha. E depois que acordei achei que correndo até você, evitaria sua partida. - Sorriu. - Não que eu seja péssima motorista, mais você me conhece.
Eu: Você nem gosta de um acelerador. - Sorri. - Mais você tá bem?
Bru: Mel já deve ter te contado que eu perdi o bebe.
Eu: Ela contou.
Bru: Sabe que esse não era meu sonho.
Eu: Eu sei.
Bru: Meu sonho foi sempre estar bem com você. - Me olhou profundamente.
Eu: Pena que o tempo e as circunstâncias nos separaram. - Abaixei a cabeça.
Bru: Você não tem culpa. - Me deu um beijo no canto da boca.
A olhei, meu coração acelerou. Vi refletir naqueles olhos tudo o que eu sentia. Não evitei.
Fui chegando devagar e ela não resistiu pelo contrário veio ao meu encontro. Quando nossas bocas se encontram, senti o mesmo arrepio e a mesma paixão no beijo.
Eu parei.
Eu: Desculpas.
Bru: Pelo que? - Sorriu lindamente.
Mel apareceu na sala.
Mel: E ai as margaridas se acertaram?? - Sorriu debochadamente.
Eu: Aos poucos. - Pisquei.
Bru: Sabe como ela é ne Mel, adora fazer um doce. - Sorriu.
Mel: Sei bem.
Ficamos ali conversando logo os meninos vieram, conversamos algumas horas. Depois Mel disse que tinha que acordar cedo e se eu quisesse ficar por ela tudo bem. Mas não quis. Então seguimos pra casa. Durante o caminho ela não falou nada.
Chegamos subimos e cada uma foi pra um canto. Deitei e pensei em tudo. Parece que tudo tava entrando nos eixos. Adormeci.
De manhã acordei Mel já tinha saído. Levantei, tomei café e sai.
Passei o dia fora, consegui o carro agora só faltava um cantinho pra morar.
Quase 19h recebi uma ligação.
Eu: Oi?
Bru: Oi Bruna aqui. Quer sair comigo pra lembrar os velhos tempos?
Eu: Depende, onde vamos?
Bru: Podemos sair ver um filme, sei lá. - Sorriu
Eu: Adoraria.
Bru: Daqui uns 30 minutos passo ai na Mel.
Eu: Certo. - Sorri. - Beijo
Desligamos.
Voei pra casa da Mel, tomei um banho coloquei uma blusa de mangas longas roxa, calça jeans preta, salto e prendi malemal o cabelo. Fiz make básica e logo ela chegou.
Mel: Feeer! Ela tá lá em baixo. - Gritou da sala. - Vai logo.
Sai e dei um beijo na Mel e desci.
Cheguei, ela tinha descido do carro. Tava com uma blusa preta, jaqueta, calça jeans rasgadinha, salto, cabelos soltos.. linda!
Eu: Oii! - Dei um beijo no rosto dela
Bru: Oi! Você tá linda. Vamos?
Eu: Claro.
O cheiro dela me fez lembrar muitas coisas. Sabe aquele frio na barriga? Ele voltou a acontecer e só de ver o sorriso dela, eu me sentia feliz.
Fomos ao cinema, entramos em um filme de comédia.
Na metade do filme percebi que ela não tirava os olhos de mim..
Eu: Que foi?? - Falei baixinho.
Bru: Nada. - Sorriu. - Só observando você.
Eu: Fique a vontade. - Sorri.
Ela chegou perto e a vontade de beija-lá tomou conta de mim.
Segurei a nuca dela e a beijei. Acabou o filme saímos e fomos jantar. Pareciamos duas crianças. Eu estava feliz, ela também. Tudo estava perfeito.
Na volta ela foi por outro caminho. Direto ao ap antigo dela. Parou o carro.
Bru: Essa noite você é minha. - Me beijou.
Subimos entre beijos e amassos.
Assim que abrimos a porta ela me empurrou pra dentro e fechou a porta. Agarrei ela por trás. Beijei a nuca dela, ela suspirou e sorriu.
Ela virou me beijou e por fim mordeu meu lábio inferior. Senti meu corpo acender.
Ela me jogou no sofá e veio por cima. Tirei a jaqueta, depois a blusa. Ela me olhou com olhar sacana. Me levantou e tirou minha blusa já desceu mordendo minha barriga. Abriu minha calça e tirou. Beijou por cima da minha calcinha só pra provocar. Subiu me suspendeu no corpo dela e fomos pro quarto.
Deitamos na cama, ela por cima de mim. Tirou meu sutiã e começou a chupar meus seios, como eu senti falta daquela boca. Minha menina pulsava.
Virei e tirei o restante da roupa dela. Beijei a barriga e fui descendo. Cheguei e sem cerimonias comecei a chupar a menina dela. Ela grudou a mão nos meus cabelos e começou a rebolar em minha boca. Logo senti ela ficar tensa aumentei o ritmo das chupadas, ela gemia muito e arranhava minhas costas. Ela gemeu alto e gozou. Toda linda. Subi beijando a barriga, os seios, depois a boca.
Ela me olhou e disse:
Bru: Te amo.
Eu: Seu olhar já me diz isso. - Dei um selinho.
Ela me virou.
Bru: Minha vez.
Beijou meu pescoço. Eu segurava em suas costas, desceu e começou a chupar meus seios, depois desceu por minha barriga, deixou várias marcas, mordeu de leve minhas coxas.
Me olhou e sorriu.
Começou a me chupar. Meu corpo inteiro se arrepiou com o toque dela. Segurei seu cabelo e comecei a observa-lá.
Ela girava e sugava minha menina me fazendo gemer baixinho. Subiu aos mãos e segurou meus seios.
Meu corpo queimava de tesão. Não aguentei muito tempo e gozei. Fiquei mole por alguns minutos. Ela subiu e me beijou.
Bru: Saudade que eu tava dessa pepeca. - Sorriu.
Nos amamos a noite toda. Depois adormecemos.
Continua.
Oiii minhaas amoras ! Saudades de vocês. Lembrete tá rolando grupo no whats, quem quiser entrar manda o número pra mim nesse email(claudiahvieira824@gmail.com) nós somos legais, venham conversar com a gente. Obrigada por terem comentado o episódio anterior, sem palavras pra agradecer. Obrigadinha!!! <3
Ps: Se tiver erros me perdoem, preguiça grande de corrigir.
Comentem!
Beijos! :33