PROSTITUIÇÃO MODERNA – Parte 06
Mais uma vez eu havia dormido no apartamento, e não em minha casa. Fiquei baqueado por ter perdido a melhor amante que eu já tive, por causa de minha insistência em saber seu passado. Uma gueixa. Eu havia sido um homem de sorte por encontrá-la e agora amargava o azar de havê-la perdido por conta da minha tola indiscrição. Mas não iria procurá-la. Sou muito orgulhoso para isso. Principalmente porque ela disse em bilhete que eu não sou digno dela por não conhecer a cultura nipônica a fundo, pois só quem a conhece sabe dar o verdadeiro valor a uma gueixa. E eu nunca me interessei por outra cultura que não fosse a ocidental.
Resolvi tocar a minha vida. Primeiro, era preciso lavar minhas roupas de cama e o meu terno, que eu havia vestido por dois dias seguidos. O ruim era que eu não tinha nenhuma outra roupa no apartamento a não ser uma bermuda já surrada e uma camiseta de malha. Mas seria suficiente para eu ir até uma loja e comprar novas roupas para trabalhar, pois não queria ir buscar nenhuma em casa, correndo o risco de encontrar minha esposa e sua priminha safada. Liguei para a portaria do prédio e perguntei se havia alguma lavanderia por perto. Tinha uma na esquina da rua onde fica meu prédio. Juntei meus trapos sujos e resolvi ir até lá. Iria chegar mais uma vez atrasado ao trabalho, já que depois da lavanderia eu pretendia procurar onde comprar novas roupas.
Tive sorte de encontrar a lavanderia aberta, já que não era nem oito horas da manhã. Entrei na loja e não vi ninguém, apesar de a porta de vidro estar aberta. Corri meus olhos por todo o recinto e me convenci de que não tinha ninguém além de mim ali dentro. Resolvi esperar um pouco, acreditando que quem atendia havia dado uma saidinha. Foi quando ouvi uns estranhos ruídos vindos de uma sala nos fundos da loja. Aproximei-me curioso e vi uma jovem sentada a um birô, frente a um computador. Da posição de onde eu estava, dava para ver a tela. A moça estava distraída, assistindo um filme pornô! No momento, ela via excitada um sujeito caralhudo metendo na bunda de uma negra gostosona, enquanto movimentava a mão entre as pernas. Percebi que ela estava se masturbando em frente ao computador. Fiquei imediatamente excitado. Cuidei de não me fazer notado e fiquei assistindo aquela cena inédita para mim.
Quanto mais a negra gemia levando pica no rabo, mais a jovem da lavanderia enfiava os dedos na xoxota melecada. Agora já não olhava mais para a tela, pois tinha os olhos cerrados e o rosto voltado para cima, curtindo seu gozo. Deu um gemido alto e movimentou com fúria sua mão no grelo, estremecendo num orgasmo demorado. Quando eu já pensava em largar o saco com roupas sujas que tinha nas mãos, colocar meu pau para fora das calças e bater uma punheta ali mesmo, ela pressentiu minha presença. Levou um susto danado ao perceber que fora flagrada naquela situação. Pelo retângulo de vidro da porta do pequeno escritório, eu podia vê-la de pernas aberta, calcinha arriada até os tornozelos, a mão metida na buceta encharcada, pois a mesa com o computador ficava de lado para a entrada da sala. Perguntei se podia entrar ou se ela saía para me atender. Ela fez um sinal mudo para que eu me aproximasse, enquanto procurava onde limpar a mão molhada de gozo. Apressei-me em chegar perto dela, antes que se limpasse nas próprias roupas. Peguei suavemente em seu braço e aproximei sua mão molhada da minha boca. Lambi seus dedos melados até que não houvesse mais nem um pingo do seu gozo nas mãos. Ela mordia os lábios de tesão a cada lambida minha. Aí alguém entrou na lavanderia, gritando seu nome.
Wanda era o nome da safada. Respondeu que já ia atender, erguendo rápido sua calcinha, escondendo-a por baixo da saia de jeans que usava. Passou por mim e beijou-me levemente no rosto, depois saiu da sala rebolando seu belo e esguio corpo. Wanda era uma mulata bonita e de silhueta perfeita. Pernas longas, cintura fina e quadris acentuados, uma bunda arrebitada, mas sem ser exagerada, e os cabelos longos alisados a produtos químicos. Beleza bem brasileira. Meu pau insistia em ficar duro e latejante. Segui-a até o balcão da lavanderia, onde estava uma jovem senhora magrela e nariguda, de olhar carrancudo, impaciente por não ter sido logo atendida. Disse que estava com pressa e queria ser atendida imediatamente. Wanda retrucou que ela devia aguardar um pouco, pois eu já estava em atendimento. Ela ameaçou ir embora e eu pedi a Wanda que a atendesse antes de mim. Mesmo estando louco para ficar sozinho com a mulata, era preferível que ela não perdesse a cliente. Quem sabe não me agradeceria de uma forma prazerosa por isso?
Para o meu azar, foram chegando outros clientes da lavanderia. Resolvi deixar minhas roupas para pegar mais tarde. Ela me deu um cartão da loja e escreveu atrás seu endereço do MSN. Disse que eu a anexasse e ficasse online, que ela me avisaria quando eu poderia pegar minha encomenda. Percebi a malícia em seu sorriso e guardei o cartão com cuidado. Despedi-me dos clientes e saí da loja, pensando em ir comprar algumas roupas. Encontrei a senhora magrela dando chutes num dos pneus do seu carro, estacionado ali perto, soltando uns palavrões que não condiziam com seu jeito austero. Aproximei-me e vi que um dos pneus estava rasgado e esvaziado. Perguntei-lhe se não tinha um de reserva. Ela disse-me que não. Ofereci-lhe uma carona até um borracheiro, para que ela pudesse trazê-lo até seu carro e ela perguntou se eu não podia tirar o pneu e levá-lo consigo até um posto. Meio a contragosto, pois não esperava estar tirando um pneu àquela hora da manhã, peguei as ferramentas e fiz o que ela pediu.
A caminho do posto de gasolina onde, segundo ela, tinha um ótimo borracheiro, fomos conversando. Aliás, eu fui puxando conversa, pois ela não era de falar muito. Descobri que mora dois andares abaixo do meu apartamento, que é divorciada de um sargento da polícia civil e que nas horas vagas é escritora. No entanto, não quis dizer sobre o que escreve. Acho até que ficou um tanto encabulada quando perguntei. Mudei de assunto e logo o papo ficou amigável. Quando chegamos à borracharia, parecia que já nos conhecíamos há tempos. Seu nome é Alberta, mas escreve com pseudônimo. Também não me deu maiores informações. O borracheiro, no entanto, não havia chegado ainda. Resolvemos fazer o desjejum numa padaria ali perto.
Escolhemos uns sandubas naturais com suco de graviola e falamos um pouco de nós. Ela me confidenciou estar separada já havia uns quatro anos e desde então nunca tivera ninguém. Disse isso olhando em meus olhos, como se quisesse ver neles algum interesse por ela. Disfarcei, desviando meu olhar para a tabela de preços da padaria. Ela deve ter entendido erroneamente que eu estava sem grana, pois se levantou dizendo que deixasse a conta consigo, pois me devia a ida até o borracheiro. Eu disse que eu pagaria, pois queria trocar meu dinheiro. Mesmo com a insistência dela, acabei pagando. Enquanto eu estava no caixa, ela anotava algo num guardanapo. Colocou no bolso da minha bermuda, quase tocando com a ponta dos dedos por dentro do bolso no meu caralho que permanecia duro desde que eu vira a cena sensual lá na lavanderia. Ela pediu para que eu só visse o bilhete quando não estivesse mais em sua companhia. Fiquei curioso. Quando a deixei de volta ao posto de gasolina, o borracheiro já havia chegado. Ela me agradeceu por tudo e me deu um beijinho leve, bem perto da orelha, que me causou um arrepio. Depois se afastou rebolando para falar com o borracheiro e eu fiquei observando sua figura. Não havia nela nada que me desse tesão.
Ainda demorei comprando algumas roupas, antes de ir para o escritório. Só então me lembrei de ler o bilhete que ela havia colocado em meu bolso. Nele, estava seu endereço e telefone, dizia seu pseudônimo, indicava um site onde publicava seus textos e afirmava que iria postar um conto em homenagem ao nosso encontro. Convidava-me, também, a jantar com ela naquela noite. Sorri divertido. Não tinha nenhuma vontade de estender a nossa amizade, pois ela não me interessava sexualmente. Não era de todo feia, mas não havia me despertado tesão. Apenas quando quase beijou minha orelha, que é uma das partes onde mais me excito quando tocada. Nem me interessei por abrir o site indicado por ela. Entretive-me nos meus afazeres na empresa, e o dia passou rápido. Anexei a mulata ao meu Messenger, mas ela não estava online. Aguardei um pouco para ver se a via, sem sucesso. Foi aí que me lembrei de Alberta. Abri o site que havia indicado e procurei pela sua escrivaninha. Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que ela só publicava contos eróticos?
Cliquei no último conto, postado logo no início da tarde, cujo título era "O Meu Vizinho Tesudo". Sorri divertido, pois não esperava que ela tivesse ficado tão afim de mim. Abri o texto e me pus a ler. Num trecho, dizia:
“Quando eu pus a mão em seu bolso, para colocar o bilhete, toquei com as pontas dos dedos na sua glande intumescida. Seu pau estava duro, apenas de olhar para os biquinhos dos meus peitos sob a blusa de malha que eu vestia, e que eu displicentemente ficava numa posição que ele pudesse ter uma visão dos seios. Ele olhava disfarçadamente para meus mamilos rosados, e eu fingia não perceber que lhe dava esse lance. No entanto, minha vulva estava encharcada de tesão, esperando qualquer iniciativa dele. Foi só quando, depois de ele vir me buscar no borracheiro para me trazer de volta com o pneu recuperado até meu carro, que tudo aconteceu. Tomei coragem e o beijei na boca. Ele correspondeu ao beijo, metendo a mão na minha bunda e apertando-me para si. Nem me preocupei que o borracheiro nos olhava, meti minha língua entre seus lábios, procurando a sua. Não era preciso dizer mais nada. Ele jogou o pneu na mala do seu carro, me pegou pela mão e me fez entrar no veículo. Depois manobrou apressadamente e me tirou dali, me levando urgente em direção ao nosso prédio. Perguntou apenas se seria no seu apartamento ou no meu. Preferi o meu, pois queria saber qual era a sensação de ter um outro homem na minha cama que não fosse meu ex-marido. Eu estava há muito sem ter sexo e meu corpo pedia urgência. Subimos pelo elevador de serviço, pois tínhamos mais chances de não sermos incomodados no percurso. Ali mesmo ele levantou minha saia, assim que a porta fechou. Arrancou a minha calcinha de um só puxão, como se estivesse também sentindo uma enorme necessidade de meter em mim. Encostei as mãos na parede do elevador e empinei a bunda para ele. Queria ser penetrada por ali, pois meu ex-marido nunca teve o interesse de me comer a bunda. Ele separou minhas nádegas com suas mãos fortes, deixando à mostra meu buraquinho rosado. Meu cu piscava, pedindo que ele fosse bruto. E ele foi. Nem umedeceu a glande, apenas apontou-a com cuidado para o meu cuzinho. Pincelou com a pica até que acertou a posição ideal de entrada. Forçou com a cabeçorra, mas não conseguiu seu intento. Então eu não aguentei mais e levei as duas mãos às nádegas, arreganhando-as ao extremo. Ele lambuzou um dedo de cada mão em saliva e enfiou em meu rabo agitado. Meteu os polegares no meu cu e forçou as bordas, deixando meu túnel mais aberto. Por entre os polegares, apontou novamente a glande. Dessa vez, o pau latejante invadiu meu corpo. Ele retirou os dedos e eu deixei de arreganhar a bunda. Voltei a me apoiar na parede. Então ele empurrou tudo com determinação e força, arrobando meu cuzinho virgem. Eu abri a boca, achando que não iria aguentar aquilo tudo dentro de mim. Aquela pica quente ia me rasgando toda por dentro, mas a sensação era maravilhosa. Então ele começou a fazer os movimentos de cópula, antes mesmo de seu cacete me penetrar até o talo. A cada movimento, entrava mais um pouco e eu ia me adaptando ao seu grosso membro. Aí comecei a gozar. Relaxei o ânus e ele finalmente se encaixou todo dentro de mim. Quando senti suas bolas tocarem na entrada do meu cuzinho, fiquei alucinada. Enfiei-me com fúria em seu pau quente e gostoso, quase indo à loucura. Ele me pegava pelas ancas e bombava com vigor no meu rabo. Aí veio aquela sensação maravilhosa. Eu meti os dedos em minha xota enquanto ele me arrombava o cu. Tocava com as pontas dos dedos seu pau dentro de mim. Ele estocava cada vez mais profundo enquanto eu roçava o rosto na parede atapetada do elevador a cada acunhada. Então gozei. Aliás, jorrei meu gozo em forma de um líquido branco, como se estivesse mijando forte. Molhei toda a parede do elevador. No entanto, ele não parou de bombar até que também gozou dentro de mim. Seu jato fez-me gozar novamente, expelindo outra grande quantidade de líquido em novo jato fortíssimo. Minhas pernas fraquejaram e eu me ajoelhei, escorregando pela parede do elevador. Ainda estava arfando quando percebi aquele membro ajumentado, todo pingando esperma, bem perto do meu rosto. Abocanhei o membro com gula, mesmo não conseguindo comportá-lo todo em minha boca. Suguei todo o mel que respingava do falo e ele gemia excitado. Aí a porta do elevador se abriu. Nós havíamos chegado ao andar onde fica meu apartamento”...
Não li mais. Não era preciso. O texto era o ingrediente que faltava para sentir tesão por ela. Quando larguei do trabalho, desci no andar onde ela morava. Ela abriu a porta e seu sorriso escancarou-se. Não foi preciso dizermos nada. O pau já estava duro. Ela abria meu zíper enquanto eu entrava em sua casa e trancava a porta atrás de mim.
FIM DA SEXTA PARTE