Uma princesa chamada Juliana Cap. 10

Um conto erótico de Henrique
Categoria: Heterossexual
Contém 5055 palavras
Data: 10/07/2015 20:01:30

Olá queridos!!! Tudo bem com vocês?

Hoje, vamos dar seguimento a mais um capítulo deste conto. Tem sido muito legal a experiência, e só posso agradecê-los por cada comentário postado! Continuem comentando e votando amigos!

Como já havia adiantado anteriormente, ao menos mais um flashback estava garantido, e é exatamente isso que vocês poderão acompanhar hoje. Estamos caminhando para a parte final, portanto aproveitem bastante queridões!!

O episódio esclarece algumas nuances da trama.

Um grande abraço a cada um de vocês! E mais uma vez obrigado!

Cap. 10

Depois que transaram na beira da rodovia, dentro do carro, Sérgio levou Juliana de volta para casa. Antes de descerem do carro, Juliana olhou bem para ele, e pensou que aquela, certamente teria que ter sido a última vez.

A menina desceu do carro sem nada dizer, e adentrou em sua casa, antes que Sérgio pudesse fazer mais alguma consideração. Sua mente estava aflita. No fundo sabia que ter transado mais uma vez com ele, era dar terreno para que Sérgio imaginasse que caso insistisse, conseguiria convencê-la novamente. Juliana precisava fazer alguma coisa para tirar aquele homem da sua cabeça. Era sempre muito difícil para ela resistir a ele.

No período das férias, Juliana estava se divertindo muito com Carlos, porém logo havia percebido que ele não era um cara para namorar. O garoto só queria curtição. E de certa forma Juliana também. Porém, as coisas estavam se tornando complicadas para ela agora. O perigoso terreno dos sentimentos, não pode ser manipulado a bel prazer. Uma hora o coração cobra a conta, e no caso de Juliana, a menina ainda se sentia apaixonada pelo padrasto, o que tornava tudo ainda mais complicado. Os dias em que passara curtindo ao lado de Carlos, não haviam sido suficientes para tirar o padrasto da cabeça. Como ela reagiria, caso Sérgio a procurasse novamente? Seria forte o suficiente para negar o padrasto? Essas questões passavam pela mente de Juliana. Queria poder se esquecer de tudo, mas sabia que isso era impossível.

Os dias de férias logo acabaram, e Juliana estava conseguindo se esquivar de Sérgio, porém, seu coração não a enganava. Ela sentia algo forte por ele. E sabia que tinha que dar fim a tal sentimento.

Com a volta as aulas, Juliana se sentia empolgada com a chance de passar mais tempo longe de casa, e consequentemente, longe das investidas de Sérgio. Ele também estava cumprindo bem sua parte, e não importunava Juliana, nem mesmo tentava nada com ela, sabendo que era uma situação delicada. Juliana, porém, sentia seu coração apertar sempre que tinha que falar algo com Sérgio, e isso a matava por dentro. A menina estava exatamente nesta condição de inquietação, dúvida, paixão e medo, quando conheceu Eduardo. O garoto aparentava ser um menino muito inteligente, e essa primeira qualidade logo chamou a atenção de Juliana. Eles passaram a fazer trabalhos juntos, e ao mesmo tempo em que Eduardo foi sendo incluído em seu novo grupo de amigos, Juliana passou a cultivar uma pequena admiração por aquele rapaz.

Eduardo possuía características bem diferentes de Juliana. Enquanto a menina era totalmente extrovertida, o garoto ainda mantinha certa timidez. Porém, a timidez de Eduardo, era outra coisa que atraia Juliana. Ela que perdera a virgindade com seu padrasto, um homem viril e másculo, agora se sentia atraída por aquele jovem e tímido rapaz. Talvez a áurea de pureza que emanava de Eduardo, fosse o que atraísse de fato Juliana. A garota, porém, não deixava transparecer que estava se interessando por ele, sempre o tratando normalmente. Enquanto isso, ela continuava mantendo sua relação meramente sexual com Carlos. Os dois se davam bem demais nesse quesito. Juliana sabia que era apenas um passatempo e que não teria nada mais sério com Carlos, e também por esta razão, nunca ficavam juntos em público. Mesmo ele sendo solteiro e ela também, a relação entre os dois não era algo que ambos expunham. Mônica e Augusto que eram amigos de Juliana e Carlos a mais tempo do que Eduardo, sabiam o que acontecia entre os dois, porém não comentavam, nem reprimiam os amigos, dado que não viam mau no relacionamento entre os dois.

Com o passar do tempo, os amigos foram ficando mais próximos, a relação entre Juliana e Carlos ultrapassara a questão sexual, pois os dois haviam se tornado grandes amigos também. E Carlos, quando queria, era uma pessoa super agradável. Juliana por outro lado, passava cada vez mais tempo ao lado de seu novo amigo Eduardo. E a cada dia que se passava se sentia mais atraída por suas qualidades. Estaria ela de fato, começando a gostar do garoto?

Eduardo estava muito feliz com a nova etapa de sua vida. A nova escola, a nova casa, e os novos amigos, haviam dado uma guinada na vida do rapaz. Sem falar que o menino se sentia cada dia mais encantado pela garota que sentava atrás dele: Juliana. Eduardo estava pela primeira vez em sua vida apaixonado e nunca havia se sentido daquela forma. Todavia, a sua personalidade o impedia de tentar alguma coisa a mais com Juliana, e por esta razão o menino nunca deixava transparecer que gostava dela. Ele também percebera que Juliana e Carlos tinham uma amizade forte, mas não sentia ciúmes, pois quando conhecera os amigos, eles já tinham essa proximidade. E ele também não via malícia entre eles.

O tempo passava de maneira rápida para os jovens amigos, com Juliana fazendo o possível para se concentrar nos estudos, e se esquecer de Sérgio. Se aproximando das férias de Julho, ficaram sabendo que teria uma excursão legal da escola para um resort. O assunto deixou todos animados, e Eduardo, pensou que talvez aquela fosse a oportunidade perfeita para ele. Àquela altura, ambos já haviam passado o semestre todo juntos, e se davam muito bem, havia todo um clima de despedida, pelo fato de que no fim de ano, cada um prosseguiria para sua escolha profissional. Os 3 rapazes, tinham a mesma intenção: Prestar vestibular para direito. Augusto sempre gostara da ideia de ser advogado, principalmente apoiado pelo fato de seu avô ter sido um grande profissional da área. Já Carlos, entendia que poderia ganhar muito dinheiro sendo advogado ou um promotor, a fim de bancar o tipo de vida que ele gostaria de ter. Eduardo achava a profissão atraente por diversos motivos, mas o que chamava mais a atenção do garoto era a possibilidade de ter um emprego que ele considerava digno e de respeito. Imaginava que desta forma poderia dar orgulho a sua mãe.

Juliana e Mônica, porém, ainda não haviam se decidido sobre para qual área seguiriam. Mônica também se simpatizava com a ideia de seguir seu namorado. O relacionamento entre ela e Augusto ia muito bem, e ela já se imaginara sendo uma futura advogada, porém ainda não estava certa de que seguiria por este caminho. Já Juliana, não fazia ideia do que deveria fazer. A garota procurava se distrair de seus anseios, sempre saindo as escondidas com Carlos. Por outro lado, sua admiração por Eduardo andava crescendo, e a menina começava a pensar na possibilidade de ficar com ele.

Quando chegaram na véspera do dia que iriam para a excursão, Juliana arrumava suas coisas no quarto, quando ouviu alguém bater. A menina falou de dentro do quarto:

- Entra!

Quando a porta se abriu, quem entrou por ela foi Sérgio.

- Oi filha...

-Ah! Pai!? Oque foi?

- Bem... É que... Sua mãe já almoçou e já voltou para o trabalho, e... Eu pensei que de repente a gente poderia conversar um pouco...

O que Juliana temia, tornava a acontecer. Sérgio que nos últimos meses havia se mantido comportado, agora aproveitava um momento em que estavam sozinhos em casa, para outra vez tentar convencê-la a ficar com ele.

- Pai... Você sabe... É melhor continuarmos cada um na sua...

Sérgio olhou-a com a expressão de quem está sofrendo por dentro e voltou a insistir:

- Bem... Eu não estou fazendo nada demais... Só sinto sua falta... Disse ele se aproximando de Juliana.

- Mas Pai, você me vê todo dia, não sente a minha falta... Juliana dizia isso enquanto continuava arrumando suas coisas para a excursão, notou a aproximação de Sérgio e olhando-o nos olhos disse:

- Não quero te magoar pai... Eu gosto de você, você sabe disso, mas... Não vai rolar mais nada entre a gente. Além do mais... Ah! Deixa pra lá vai...

- Não! Espera, disse ele tocando-a nos ombros com as mãos. – Me diz Jú... Você ia falar alguma coisa e interrompeu... “Além do mais...” Oq?

- Além do mais, eu estou namorando! Mentiu Juliana, queria se livrar daquela situação.

- Namorando? Como assim? Sua mãe sabe disso?

Juliana olhou para ele com um sorriso irônico no rosto:

- E desde quando você se importa que minha mãe saiba?

- Bem... Só estou perguntando... Por acaso é aquele garoto da sua sala? O Carlos? Eu já te falei que ele não vale nada né?

- Olha aqui pai... Eu não vou prosseguir com essa conversa. O que a gente teve foi uma delícia. Mas já passou... Juliana sentiu o próprio coração doer enquanto falava com o padrasto. Nada havia passado, estava tudo muito bem vivo ali dentro dela. As tardes de sexo com Carlinhos não tinham tirado Sérgio de sua mente como ela gostaria que tivesse acontecido, por essa razão, deveria ser fria ou colocaria tudo a perder. – Eu não estou namorando o Carlos, ele é apenas meu amigo.

- Juliana... Eu não quero você com esses moleques que só pensam em...

- Em me comer? É isso? Disse ela desafiadora. - E você? Pensa em que mais? Não dá no mesmo? Juliana se irritara com a última frase do padrasto, e agora tomava as rédeas da conversa para si. – Sabe qual a diferença entre você e os outros? A diferença, é que eles têm o direito de pensar em me comer, coisa que você não tem. Agora me dá licença, que eu estou me arrumando.

Sérgio ficou parado olhando a enteada falar com ele daquela forma.

- Se é para me tratar assim... Eu preferia que nada disso tivesse acontecido...

- Tá... Mas aconteceu, agora dá pra me deixar arrumar minhas coisas?

Quando Juliana terminou de proferir a última frase, a porta do quarto dela se abriu, e entrou por ela Maria, sua mãe.

- O que aconteceu que eu não estou sabendo Juliana? Pode me explicar? Era sua mãe que falava, entrara em seu quarto, e tudo que Juliana conseguia pensar, era há quanto tempo ela estaria ali, os ouvindo conversarem.

- O que aconteceu Maria é que eu peguei essa aí com um rapazote da escola aos beijos. Sérgio tentava inverter o jogo, mentindo, de forma que Maria não percebesse do que se tratava a conversa entre os dois. Juliana, prontamente entrou no jogo, e respondeu:

- É... mas eu já disse para ele que o rapaz é meu namorado, e que é uma boa pessoa.

- Você está namorando Juliana? Perguntou Maria, incrédula que sua princesinha estivesse virando uma mocinha. Mal sabia a mãe, que desde o último verão, Juliana não apenas deixara de ser virgem, como também já estava bem experiente no quesito. O fato era que de criança, ela já não tinha absolutamente nada.

- É... Estou.

- E esse garoto vai estar na excursão amanhã? Você tenha juízo em Juliana? Não quero você perdendo ano de vestibular por causa de namorico tá me entendendo?

- Sim mãe... Quando der eu apresento ele para você...

- Quando der é? Sei... Seu pai e eu estamos de olho em você... Dizia Maria, toda preocupada.

- Mas me diga querida, o que aconteceu que você voltou? Indagou Sérgio a Maria, tentando mudar o rumo da conversa.

- Eu esqueci um documento, e voltei para buscar. Disse ela saindo do quarto, com Sérgio atrás, ainda tentando disfarçar o susto. “Meu Deus... Se Juliana tivesse ficado comigo e Maria tivesse voltado... Teria nos pegado no flagra”.

O susto serviu para Sérgio tomar mais cuidado. Sentia-se conformado. Já percebera que não teria mais chance de comer aquela bocetinha gostosa de Juliana. Mas por outro lado, sentiu um enorme ciúme imaginando que outro garoto provavelmente já estava comendo ela. “Quem será esse tipinho que convenceu a menina a namorar?” Pensou ele. Ainda estava absorto nos pensamentos, quando Maria se dirigiu a ele:

- Como você descobriu isso Sérgio?

- Descobri oque?

- Sobre a Juliana oras. Tá em que mundo homem?

- Ah! Sim... Claro, é que... Bem... Eu fui até o mercado e resolvi passar na escola dela para dar uma carona.

- Hum...

- Aí. Eu vi Juliana com esse menino aí...

- E como que ele é?

Sérgio ficou pensando como responder essa questão, e sem ter muito tempo para planejar alguma desculpa por não saber como era o garoto afirmou categórico:

- Ah Maria! Ele é igual a esses meninos que tem por aí ué, eu só fiquei preocupado com ela, e só estava aconselhando, só isso.

Maria ficou olhando o marido, percebeu certa inquietação dele com o assunto, mas nem passou pela sua mente qual seria o motivo.

- Tá... Eu vou voltar ao trabalho, mas a noite vou conversar com ela melhor. Inclinou-se e deu um beijo nos lábios de Sérgio, saindo em direção a porta.

Juliana estava suando frio no quarto. “Quase fui pega! Meu Deus do céu...”. E de quebra ainda tinha arrumado um motivo inexistente para sua mãe pegar no seu pé. “Se ao menos fosse verdade que eu estivesse namorando...”.

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Eduardo sentia-se inquieto. A ansiedade tomava conta do menino, esperando ter a chance que tanto sonhara para ficar a sós com Juliana. Mas será mesmo que ele conseguiria falar com ela? E se na hora faltasse coragem? “E se ela não quiser ficar comigo?” Os pensamentos afligiam Eduardo enquanto ele entrava pelos portões da escola.

Juliana por sua vez, e a contragosto, estava sendo levada por Sérgio para a escola. Os dois estavam quietos, e Juliana evitava sequer olhar para ele enquanto se aproximavam do local onde ela estudava.

- Você sabe muito bem que não precisava disso pai...

- Sua mãe insistiu, você sabe que ela ficou encucada com a história de você estar namorando. E é bom eu conhecer o garoto também.

Juliana sabia que não existia um namorado, mas ficou pensando que se namorasse com Eduardo, muitos de seus problemas acabariam. Ele era um menino bom, educado, inteligente, era bonito, Juliana não considerava o fato de ele ser magro algo ruim. Achava-o bonitinho. O jeitinho que ele tinha, encantava a garota. Pensou que ele seria a pessoa ideal para fazê-la esquecer de Sérgio, uma vez por todas. Porém, isso estava apenas no campo das ideias. Na prática, Juliana sabia que devido a timidez de Eduardo, se ela não tomasse a iniciativa, não ia acontecer nada.

- Pai! Não quero que você vá falar com ele ok?

Sérgio olhou para Juliana e pensou “Ela é tão deliciosa...”.

- Olha... Eu vou falar sim, porque sua mãe pediu.

Juliana se viu na enrascada que tinha se enfiado. Agora Sérgio ia querer saber quem era o garoto, e por mais que Juliana pensasse em Eduardo, o garoto iria levar um susto danado se ela deixasse o padrasto falar com ele assim, sem saber de nada. E de quebra ela poderia perder a chance de namorar com ele de verdade, coisa que a essa altura, ela já considerava uma real possibilidade.

Quando chegaram à escola e Juliana foi descendo do carro em direção ao portão, Sérgio foi atrás dela, doido para saber quem era o rapaz que andava namorando sua enteada. Juliana se viu em uma “sinuca de bico”. Não podia contar com Carlos, e não havia outra pessoa que ela confiasse o suficiente para colocar em uma situação como aquela.

- E aí cadê o cara? Perguntou Sérgio.

- Ele não chegou... Disse Juliana, fingindo procurar alguém.

- Juliana... Você não inventou essa história né? Perguntou o padrasto desconfiado.

Eduardo vinha caminhando, entrando pelo portão, quando Juliana o viu. Sem pensar muito, a garota, vendo que não poderia sustentar sua mentira sem algo palpável, tratou de torna-la realidade. Adiantou-se, indo na direção de Eduardo. O menino viu que Juliana se aproximava, e sorriu para ela. Juliana se encheu de coragem, e quando foi cumprimentar Eduardo, deu lhe um selinho inesperado.

O menino não sabia onde enfiar a cara. Foi pego de surpresa, e ficou estático, além de vermelho, roxo, azul, e todas as outras cores que fossem possíveis para evidenciar sua vergonha. Nunca imaginara que ela faria isso. O garoto olhou atônito para ela, absolutamente surpreso.

- Oi amor! Disse ela.

Eduardo não sabia o que responder. Juliana enganchou o braço nele e se virou para Sérgio que se aproximava da cena.

- Pai, este é o Eduardo, meu namorado.

- Ah... Então é você? Disse ele.

- Ahn? O que? Eu? Quer dizer, sim, digo... Prazer! Eduardo! Ele estendeu a mão, e apertou timidamente a mão de Sérgio.

O padrasto de Juliana olhou bem o garoto, medindo-o de cima abaixo. Nunca imaginara que Juliana namorasse um menino como àquele que estava a sua frente. Magro, nitidamente tímido. Parecia um garotinho bobo.

- Olha só... Eu sei que a Juliana não avisou que eu vinha, mas é que a mãe dela anda preocupada com esse negócio aí de namoro. Então, eu só vim aqui com ela, antes dessa excursão aí, pra dizer que nós estamos de olho em vocês, entendeu?

Eduardo só pode balançar a cabeça afirmativamente, totalmente confuso com a situação. “Juliana falou para sua família que eles eram namorados?”. “Que confusão é essa?”

Sérgio ficou uns 10 minutos sabatinando Eduardo, até que se deu por satisfeito, desejou bom passeio aos dois, e virou-se conformado, indo embora.

Assim que Sérgio saiu, Juliana virou-se para Eduardo e disse:

- Ai Edu! Me perdoa por favor!!!

Eduardo estava sem palavras, e apenas olhou para ela sorrindo como um bobo. Seus lábios ainda sentiam a sensação de terem sido beijados por aquela princesa.

- Bem... Acho que vou ter que pensar um pouco...

- Bobo!

Caíram na gargalhada. Juliana sentiu-se feliz, por fim, pensando que talvez aquilo fosse uma das melhores coisas que pudesse lhe acontecer. Namorar um menino correto, que ela pudesse confiar, que dificilmente a iria trair com outras garotas. Pensou que seria correto levar aquilo adiante. Só desta forma tiraria o padrasto de uma vez por todas de sua cabeça.

- Você... Bem... Isso é sério Jú? Os dois estavam parados em frente ao portão da escola, enquanto vários alunos chegavam para a excursão. Os ônibus que levariam os alunos já se enfileiravam ali em frente.

- Isso oque? Namorar com você? Disse ela ficando de frente para ele, olhando-o fundo nos olhos. Ninguém no mundo poderia resistir àquele olhar.

- É... Porque você disse a eles que eu era seu namorado?

- Olha... Se eu falei sério, não é a questão... Porque quem faz a pergunta não é a mulher... Disse ela sorridente. Colocou os dois braços em volta do pescoço de Eduardo e ficou esperando a reação do menino.

Eduardo, pasmo com sua sorte, disse:

- Bem... É que, eu não esperava... E... Eu ... Você...

- Vou ajudar você a se decidir! Disse ela. Se aproximou de Eduardo, e colou seus lábios nos dele. O contato com aquela boca, provocou um verdadeiro choque elétrico no corpo de Eduardo. O menino ficou paralisado, sentindo aquela boca o beijar. Ela conduzia o beijo, Eduardo apenas se deixava levar. Sentiu a língua dela passeando sobre a sua língua, e pensou que aquele era o beijo mais maravilhoso que alguém poderia experimentar.

- E aí? Disse ela. – Ficou mais fácil agora?

Eduardo sorriu... Não podia acreditar. Juliana tinha o beijado.

- Jú...

- O que foi querido? Não gostou?

- Foi o beijo mais maravilhoso que eu já experimentei... Mau podia imaginar Juliana, que o único beijo que o garoto experimentara, havia sido o de Vera, uma prostituta. Eduardo poderia dizer que o primeiro beijo de verdade em sua vida, tinha sido em Juliana.

Juliana se sentiu muito feliz beijando Eduardo. Era um beijo diferente dos que ela havia provado até então. Eduardo parecia totalmente inexperiente. E realmente era. Juliana naquele instante sentiu que poderia ser muito feliz com Eduardo.

- Eu... Não sei o que dizer Jú...

- Não sabe é?

- Digo... Eu sei... Mas é que... Eu achei que... A iniciativa de Juliana havia deixado Eduardo perplexo. O garoto não sabia como lidar com aquilo.

Juliana, percebendo o quanto o menino estava constrangido, o abraçou ternamente. Eduardo sentiu seu pau endurecer com o contato tão próximo de uma garota. Ficou envergonhado, não queria que ela sentisse a ereção.

- Jú... Então... Você... Quer namorar comigo?

Juliana deu mais um daqueles sorrisos arrebatadores para Eduardo, e voltou a colar seu corpo no dele, beijando-o feliz da vida.

- É claro que eu quero Edu!

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Assim que Carlos entrou no Ônibus da escola, viu que Juliana estava sentada ao lado de Eduardo. Mas não estavam apenas sentados, havia um clima de romance entre eles. “Não acredito que o Edu tá pegando...”.

Ele se aproximou dos amigos, Mônica e Augusto que estavam sentados no banco ao lado do novo casal. Carlos cumprimentou-os e sentou-se a frente de Augusto e Mônica.

Os amigos se cumprimentaram e começaram a papear. Assim que pode Carlos puxou Augusto de canto e perguntou para ele se o Edu estava ficando com Juliana.

- Ficando? Hahahahaha Gargalhou Augusto. – Eles estão namorando cara!

- Namorando? Você tá brincando Guto? Sério mesmo? Quem disse isso? O Edu?

- Nada Brow. A própria Jú, anunciou que era namoro, assim que chegaram no busão.

Carlos ficou olhando para Augusto. Já tinha percebido que Eduardo andava encantado por Juliana, mas no fundo considerava ele bobinho demais, nunca achou que o garoto pudesse ficar com ela.

- Pode crer mano! Que fita em! Disse Carlos.

- Pois é cara. Eu e a Mô tínhamos mesmo percebido que eles andavam muito próximos ultimamente. Hahahaha. Só não achei que o Edu tivesse a moral de chegar junto. Disse Augusto.

- É então... Furou meu esquema... Mancada! E eu achando que ia me dar bem com ela na excursão... Carlos olhou para Eduardo e Juliana. Observou o novo casal se beijando. Ele gostava de Eduardo, mas aquilo era diferente. Juliana não quis assumir nada com ele, viviam as escondidas, e agora apresentava Edu como o seu novo namorado. “Ela vai ter que me explicar...” Pensou ele.

A excursão foi muito divertida. Eduardo estava absolutamente em êxtase. Estava namorando a menina mais cobiçada da sala, talvez até do colégio. Estava aproveitando ao máximo para ficar agarrado com ela a cada instante, provando o sabor maravilhoso dos lábios daquela princesa.

Carlos por sua vez, olhava a todo instante para os dois, esperando uma oportunidade para enquadrar Juliana. E essa oportunidade apareceu no instante em que Juliana disse a Eduardo que iria ao banheiro. Carlos esperou a garota sair de perto de Eduardo, e sorrateiramente a seguiu.

Quando Juliana dobrou um dos corredores do enorme resort que se encontravam, Carlos apareceu na frente dela:

- Oi gatinha! Disse ele.

Juliana se assustou com o garoto aparecendo de surpresa e exclamou:

- Carlinhos! Quer me matar do coração é?

- Não! Quero te matar de outro jeito, disse ele chegando junto dela.

Juliana arregalou os olhos e se esquivou.

- Ei! Para! Tá doido? Disse ela tirando as mãos dele de cima dela.

Estavam os dois a porta dos quartos, onde pessoas que estavam hospedadas no resort ficavam. Apesar de a escola ter levado os alunos para passar o dia, eles tinham deixado as coisas de cada um dentro dos quartos. Juliana abriu a porta do quarto onde estavam as suas coisas com as de Eduardo e tencionou fechar a porta na cara de Carlinhos. O garoto ficou enfurecido e forçou a porta empurrando Juliana para dentro do quarto.

- Você tá doido Carlinhos? O que você quer?

- Você sabe o que eu quero! Quero você! Disse isso e avançou sobre ela. Juliana impediu ele de beijá-la.

- Para com isso!

-Ah Jú! Qualé pow! Vai ficar dando uma de puritana agora?

- PARA! Afirmou ela, mais alto.

- Vai dizer que você gosta mais daquele magrelo do que de mim?

- Se você não sair daqui agora eu vou gritar!

Carlos olhou para ela abismado. Não acreditava que a garota o estava repelindo após terem ficado juntos tantas vezes.

- Ah eh? Você vai gritar? E vai dizer oque? Que eu estava tentando te agarrar? Quer que eu conte para o seu namoradinho o tipo de menina que você é?

Juliana olhou para ele com raiva, não acreditava que Carlos tinha coragem de dizer uma coisa daquelas para ela.

- Seu idiota! Nunca mais vou ficar com você!

Carlos olhou para Juliana, num misto de raiva e ciúmes, e falou:

- Então agora você não vai mais ficar comigo, porque tá namorando o Edu?

Juliana olhou para o garoto que tantas vezes a fizera gozar deliciosamente e disse firme, olhando para ele:

- Eu não vou ficar com você Carlinhos... Eu estou namorando o Edu... Pode sair agora, por favor?

- Posso sair... Mas me dá um beijinho pelo menos vai... Disse ele, fazendo cara de manha. – Duvido que ele vai ser melhor do que eu para você! Ele deve ser virgem ainda!

- E se for? Qual o problema em ser?

- Você não é né Jú! Aliás, essa palavra tá bem distante do seu vocabulário. Disse ele chegando ainda mais perto dela.

- Carlinhos... Para vai... Eu não quero fazer isso com ele...Disse ela, começando a ceder aos avanços de Carlos.

- Ele nem tá vendo Jú... A gente pode se divertir sem ele saber... Posso te dar o que ele nunca vai poder te dar...

- Ah eh? Oque? Disse ela.

- Prazer! Respondeu Carlos.

Aproveitando que Juliana baixara a guarda um segundo, ele avançou sobre ela e a beijou. Juliana tentou impedir que o beijo acontecesse, virou o rosto, mas a boca de Carlos forçou-se contra a dela. Ela tentou se desvencilhar, mas no segundo seguinte, sua boca foi invadida pela língua de Carlos.

Juliana queria mudar, queria um namorado correto, honesto, bondoso. Queria poder viver um relacionamento verdadeiro com ele, mas seu defeito, não era ser uma má pessoa, era não resistir a uma boa foda.

Quando Juliana sentiu a língua de Carlos se enroscando com a sua, ela gemeu baixinho. Foi a deixa para Carlos virar ela contra a parede e inclinar seu corpo, forçando a rola contra aquela bundinha deliciosa. Ele abaixou devagarinho a calça que Juliana usava. O risco de serem pegos ali era enorme. Mas Juliana não resistiu mais as investidas, e deixou que ele abaixasse sua calça e sua calcinha até o chão. Por trás, Carlos penetrou sua bocetinha. Sentiu que estava molhada e pensou: “Putinha... Se fazendo de difícil, mas tá toda molhadinha”.

- Aainn! Não Carlinhos...Para por favor... Dizia Juliana, com uma voz bem dengosa.

Ele começou a meter com vontade naquela bocetinha gostosa. Carlos metia forte, e com intensidade. Juliana sentia as bolas do saco batendo na sua bunda, e começara a rebolar gostoso no pau de Carlos.

“Eu não posso fazer isso...” Pensava ela, mas seu corpo dizia outra coisa. E a menina forçava o corpo contra o de Carlos, sentindo seu cacete a penetrando, ainda mais fundo.

- Isso mesmo putinha. Rebola no meu pau bem gostoso, do jeito que você gosta. Carlinhos estocava a bocetinha de Juliana com vontade e ritmo, fazendo com que a menina gemesse como uma cadelinha no cio.

- Ainnn! Hummmm! Ainnnnn! Juliana apenas gemia, entregue a luxúria e o prazer de gozar naquela rola.

- Vou gozar gostoso Jú! Carlos acelerou os movimentos, sabendo que não tinham muito tempo, e começou a gozar deliciosamente.

Quando Juliana sentiu os jatos quentes atingirem suas paredes internas, começou a gemer alto, sem medo que alguém pudesse ouvir e vir ver o que ocorria ali. Gozou junto com ele, sentindo-se uma verdadeira vagabunda pelo que estava fazendo, traindo o namorado já no primeiro dia de namoro.

- Aaaahhh! Que delícia de bocetinha Jú! Como que você queria me deixar sem isso!

Juliana, se recompunha, abriu a porta do banheiro, e começou a se limpar, sem responder Carlinhos. Se sentia uma puta safada, que não podia ver um pau na frente. “Como eu pude fazer isso...”.

- Carlinhos... A gente não pode mais... Essa foi a última vez tá?

- Hahahahaha! Até parece né Jú!

- É sério pow! Não complica minha vida ainda mais... Por favor?

- Falar isso agora, depois que já gozou é fácil né! Disse ele, se limpando ao lado dela.

- O que eu tenho que fazer pra você me deixar em paz menino?

- Tem que transar comigo sempre que eu quiser! Hahahahaha! Riu o garoto.

- Isso é impossível! Já avisei! Essa foi a última vez, agora eu tenho namorado, e eu estou gostando dele! É sério!

- Hahahahahahaha! Eu vi mesmo como você tá gostando dele!

- Para Carlinhos! Quando você quer ser insuportável você consegue né?

- Só falo a verdade! Hahahahaha.

Juliana saiu do quarto junto com Carlos, e a única certeza que tinha, era que o garoto não a deixaria em paz. E ela teria sérias dificuldades em resisti-lo. “Porque ele tinha que ser tão gostoso meu Deus do céu?”

Juliana voltou ao lugar onde Eduardo se encontrava.

- Nossa Jú! Demorou querida! Era Mônica quem falava.

- É! Eu não estava passando muito bem. Mas já me sinto melhor agora. Disse ela.

O dia correu, e logo estavam retornando para casa. Eduardo sentia-se o homem mais feliz do mundo, só não podia imaginar que sua namorada não era exatamente a pessoa que ele pensava ser.

Juliana por sua vez, sentia-se mais uma vez, entre a cruz e a espada. Queria um namorado, e conseguiu, mas agora, achava que não teria forças para resistir Carlos, pois amava gozar com ele.

“Oque eu faço meu Deus do céu?” Pensava a garota, enquanto o ônibus parava em frente a escola, retornando da excursão.

Eduardo desceu com Juliana. Mãos dadas, coração batendo a mil, o garoto não poderia sentir-se mais abençoado por tudo que estava acontecendo em sua vida. Ele olhou para a namorada, e disse:

- Jú! Obrigado pelo dia! Foi incrível estar com você!

Juliana sorriu, estava com remorso.

- Pra mim também foi maravilhoso Edu! Disse isso beijando de leve nos lábios. Eduardo sorriu de volta, e foi caminhando com sua namorada, ali começava uma nova etapa na vida de Eduardo, na vida dele, e de sua princesa, chamada JulianaPS – No próximo episódio, iniciaremos a etapa final do conto, serão 5 últimos capítulos. Voltaremos a praia para desenrolarmos as questões!

Votem e Comentem!

Amo ler os comentários de vocês, queridos!!!!!!

Beijooo!!!

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Comentários

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Meus Parabéns pelo contos eu li até o capitulo 14 mais estou esperando o ultimo porem, venho aqui deixar meu parabéns o melhor conto que já li no site nota 10.

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Obrigado Júlio e Camila! Eh muito bom tê-los por aqui. Cap. 11 postado!!!

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loucos aqui esperando mais um capítulo. vc conseguiu prender nossa atenção com seus contos bem escritos e muito eróticos. parabéns.

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Fala aí Guga! Sempre bom ler seus comentários queridão!!! Creio que vão gostar dos últimos capítulos! Abraço!!!!

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essa Juliana, nao sei como vai ser, mais tomara q o edu saiba ser Homem.

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Caro Gaúcho, como pode ler abaixo, entre hj a noite e amanhã cedo o cap 11 estará no ar. A propósito, comentou mas n votou. Lembre-se q contos como esse não saem prontos automaticamente, e que um bom texto de vdd, demanda tempo e dedicação... Votar e comentar estimula a escrever... Abraços!

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Hehehe! Eh isso aí Vam!! Vlw por votar e comentar. Ateh amanhã de manhã o cap 11 estará postado. Tentarei postar ainda hj, mas eh mais certo que seja pela manhã. Abraços!!!

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Otimo hahaha, so nao deixa o edu terminar a historia fodido,ele tem que mudar e muito haha carlos e juliana juntos se merecem,e edu um advogado renomado hahah

Otimo otimo, dez.

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Henrique esses dois tem que se fuder e o edu pegar uma mulher melhor do que essa putinha do karai

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Olá queridos, Júlio e Camila! Mais uma vez obrigado!!! Continuem acompanhando!!! =D

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muito bom mesmo, nota 10. esse carlos tem que se dar mal e o edu virar homem de verdade.

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kkkkkkkkkkk!!! Mayzinha!! Acho que gostar do Carlos é algo muito difícil de acontecer mesmo! kkkkkk! Até eu tenho raiva desse mala! AuhaUHAuHAuHAUhUAHuA!

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Seu conto é 10 mas eu não gosto do Carlos, acho q ele deveria terminar castrado kkkkkkk

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Olá A&M! Tudo bom querida? Realmente... É como se diz, todos tem seus problemas e defeitos não é mesmo? Que bom que está gostando!! Beijosss!!

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começando entender a Ju, mais ainda com pena do Edu, ansiosa pro próximo bjss!

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