Oioi liiindooos, saudades de vcs 😢😢💙💙. Não consigo pensar em outra coisa a não ser em Rafa/Ruan/Renato, então, decidi começar a segunda temporada do conto que eu mais amo 💙💙💙. Portanto, só vou postar a continuação dele se vcs gostarem e comentarem. Logo, só postarei os outros CPS qd tiver um numero considerável de comentários. Espero MESMO agradar vcs nesse conto, pois eu tenho um carinho especial pelos 3. Então, como prometido, lá vai a segunda temporada.
O Cara da Casa ao Lado.
O semestre estava em seu final. Meu coração doía por ter que ficar longe de Ruan por 1 mês. Mas tinha que ir visitar meus pais, parentes e amigos que havia deixado na pequena cidade onde nasci e Ruan também tinha de fazer o mesmo. Mesmo com ele relutando, combinei que iria embora na segunda. Hoje já era Domingo. Já chorava de saudades dele. Mas tenho de ir. Nossa relação havia ganhado uma força enorme nos últimos tempos. Ruan estava menos desconfiado de Juliano, que havia se revelado um grande amigo pra mim, e Renato, que conversava conosco normalmente.
Ruan e eu havíamos saído aquele Domingo. Namoramos o dia todo. Fomos ao cinema, ao parque e ao shopping. Voltamos pra casa por volta das 22:30. Estávamos exaustos. Deitamos na nossa cama e dormimos assim que nos deitamos, de tão cansado que estávamos. Na segunda feira, levantei-me cedo, arrumei algumas coisas na casa, fiz o café de Ruan e, por fim, arrumei minhas coisas pra regressar pra casa. Ruan, como sempre, acordou um pouco tarde. Estava colocando algumas coisas na mala quando ele acordou.
- Então não mudou de ideia!? - Disse ele.
- Sobre...? - Perguntei.
- Sobre ficar comigo nas férias, bebê. Não sobreviveria um mês sem o amor da minha vida ao meu lado. - Respondeu ele, que havia se levantado e me abraçado, deitando a cabeça em meu ombro.
- Ruan, já disse que preciso ver meus... - Tentei argumentar, de novo, pela milésima vez, mas ele me cortou.
- Seus pais, já sei. Mas e eu, Rafa? Como eu fico? - Disse ele. Peguei em sua mão e o guiei para a cama, sentando-o e sentando-me de frente pra ele.
- Ruan, já falamos sobre isso. Não vejo minha familia há tempos e sinto muita saudades deles. Por mais que eu vá pra lá, amor, eu vou continuar te amando com toda a essência do meu ser. Você eh um pedaço da minha alma, Ruan. Eu te amo. Muito. - Disse. Ele chorava nesse momento. Eu, que me segurava, não contive minhas lágrimas. Chorei junto dele. Ele me abraçou, como se eu fosse fugir dali, e disse ao meu ouvido:
- Você tem razão, meu bem. Vá com os seus, mas promete pra mim que você não vai me esquecer nem por um momento. Por nada. E que você vai voltar pra cá ainda meu.
- Sim, meu amor. Eu prometo. - Respondi.
Colocamos minhas coisas em seu carro, pois ele fez questão de me levar. Durante o caminho fomos alternando entre nossas conversas e os refrões de músicas como "Bring me to life- Evenescense" "What's up- 4 Non Blondes" e "Fucking perfect- P!nk". Assim que entramos na cidade, senti um aperto no peito. Acho que, pela primeira vez, dei-me conta que passaria um mês longe dele. 30 dias. Não suportaria. Sabia que enlouqueceria nesse tempo. Depois de uns 10 minutos chegamos na minha casa. Fomos recebidos pela minha mãe, que recebeu super bem meu "amigo". Logo depois meu pai saiu e nos ajudou com as malas. Ruan entrou e conversou com meus pais por um tempo, sentando-se no sofá da sala. Eu fui atrás de meus irmãos, revê-los e matar a saudade e em seguida fui atrás dos meus bichos. A cadela que era minha fiel companheira não se conteve de alegria ao me ver, pulando e latindo, fazendo a maior festa. O casal de periquitos e a calopsita também vieram em mim começaram a andar sobre meus ombros. Brinquei um pouco com o Hamster, que nem me deu atenção direito, preferiu sua rodinha na gaiola. Voltei para a sala. No caminho, passei pela cozinha e peguei um copo e uma garrafinha de agua na geladeira pra Ruan. Cheguei na sala e o ofereci as coisas que havia trago. Ele bebeu a água e repousou o copo sobre o colo. Peguei-o de volta e estava voltando à cozinha quando meu pé se prendeu no tapete da sala e eu me desequilibrei. Nesse desequilíbrio meu, a garrafinha que segurava foi ao chão. Ruan, que estava no sofá, em um pulo se levantou e foi até mim.
- Tá tudo bem? - Perguntou ele.
- Tá sim, AM... Ruan. - Respondi. Droga. Meus pais não sabiam da minha opção sexual ainda. Como eu dou una gafe dessas? No meu interior, rezava para que não tivessem entendido o que eu disse. Abaixei-me e peguei a garrafa que havia caído. Fui até a cozinha e Ruan voltou a conversar com meus pais. Isso era sinal que eles não haviam percebido nada, pensei comigo. Fui ao meu quarto e chamei Ruan, que em menos de 5 minutos chegou ao meu quarto. Coloquei-o para dentro e tranquei a porta.
- Desculpa por eles. Gostam de fazer muitas perguntas mas são pessoas adoráveis. - Disse a ele, referindo-me a meus pais.
- Que isso, Rafa. - Respomdeu-me ele, sentando na cama Meu sogro e sogra são lindos. - Continuou, rindo. Fui até ele e sentei no colo dele. Ele passou os braços na minha cintura e me puxou pra mais perto dele.
- Te amo. - Disse a ele.
- Eu também. - Respondeu.
- Você acha que eles perceberam? - Perguntei, preocupado.
- Acho que não. - Disse ele, me beijando. Me lavantei do colo dele e comecei a me despir. Tirei os tênis e a blusa que vestia. Quando abri a braguilha da calça que usava Ruan se levantou.
- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei.
- Aconteceu. Aconteceu que eu estou com tesão em você desde aquela hora que se abaixou, empinando a bunda, pra pegar a garrafa que você deixou cair. Se eu te ver pelado agora, não respondo por mim, bebê. - Respondeu. Apenas ri dele. Ele abriu a porta e saiu enquanto eu terminava de me trocar. Sai do quarto e almoçamos. Depois do almoço Ruan foi embora e uns amigos meus vieram a minha casa. Eles acabaram me convidando pra uma festa e eu, depois de muito negar, acabei aceitando o convite. Já previa que Ruan iria se chatear com isso, mas pelo contrário.
"Vá lá e divirta-se."
Disse ele em um SMS. Não acreditei que ele havia me deixado ir. Roni, meu amigo que tinha carro, passou em minha casa às 22 e fomos ao local onde ocorreria o 'evento'. Bebemos muito e, no fim da festa, fiz amizade com um cara que tinha maconha. Ele me chamou para Fumar com ele e eu fui. Era uma experiencia nova pra mim. Nunca tinha feito. Meu corpo todo se anestesiou e me veio uma vontade incontrolável de rir. Quanto mais eu ria, mas vontade eu tinha. Peguei meu telefone no bolso e liguei pra Ruan.
- Alô - Disse ele, com voz sonolenta.
- Adivinha quem eh!? - Disse e comecei a rir.
- O que você quer, amor? Eu tava dormindo. - Disse ele, ao outro lado da linha.
Eu não conseguia responder, apenas ria.
- Amor, você está bem? - Disse ele, preocupado. Continuei rindo até consegui me recuperar.
- Amor, eu nunca estive melhor em tida minha vida. - Foi o que eu consegui falar antes de ser, novamente, consumido pelas risadas.
- Rafael, onde você está? - Perguntou ele, bravo.
- Chegando em casa. - Menti.
- Você fumou maconha, não fumou?
- Como você sabe? - Perguntei e comecei a rir.
- Porra, Rafael. Como você fez isso, meu. Que falta de juízo. Puta que pariu. - Ele começou a falar mais alterado do outro lado.
- Ruan, não to te entendendo. Pq você tá falando assim comigo? - Disse, já conseguindo controlar minha vontade de rir.
- Rafael, vai pra casa. Amanhã a gente conversa. - Disse ele.
- Amanhã eh o caralho. Nós vamos conversar agora. - Disse, meu humor havia mudado. Estava agressivo.
- Agora não, bebê. Amanhã. Vá embora, descansa e amanhã a gente conversa, OK!? - Disse ele, mais manso.
- OK. - Respondi, também mais manso.
- Te amo. - Disse ele.
- Também. - Respondi.
Fui embora pra casa, descansar e esperar por nossa conversa.
Liiindos, esse eh o primeiro da segunda kkkk. Espero que gostem e comentem bastante pra eu continuar. Beeijooooos 😙😙😘😘😚😚😍😍💙💙✌✌