Meu nome é Diego, tenho 33 anos. Moro na Manaus das Minhas Paixões. Sou casado e pai de uma linda princesa de 5 anos. Antes de tudo, não quero que tenham pena de mim. Sou irremediavelmente culpado. Aconteceu. Simplesmente aconteceu. A história abaixo é verídica, portanto, troquei nomes e objetos, de modo a dificultar minha identificação. Estou com isto entalado na minha consciência, e achei este espaço um ótimo lugar para compartilhar este caso.
Esta é a minha história:
Em um dia sem nuvens de julho de 2015, montei na minha velha motocicleta rumo à repartição onde trabalho, distante apenas 5km de casa. Um dia normal, uma rotina normal. Meu itinerário é sempre o mesmo. Conheço quase todos os buracos, os cruzamentos, as lixeiras viciadas. Aceno para os conhecidos. Paro sempre em dois semáforos. Viro à direita. Corriqueiro. O trânsito aqui em Manaus é muito pesado, e motocicleta me ajuda a nunca chegar atrasado no trabalho.
Sou uma pessoa um tanto esotérica. Eu farejo quando algo sai do meu controle. O que não consegui farejar, neste dia, foi um desenrolar de acontecimentos que simplesmente...
Eu chego na repartição. Cumprimento o amigo porteiro. Estaciono meu transporte sempre no mesmo lugar. Retiro o capacete, meus manguitos e os coloco no bagageiro da motocicleta. Fecho os olhos e dou uma demorada inspiração de ar, desejando para mim, em voz alta, um ótimo dia.
- Desejo para mim também, Vinny.
Vinny era meu antigo apelido, de cerca de 15 anos atrás. Aquela voz modulada, meiga mas altamente intimidadora me atravessa os tímpanos.
Cento e oitenta graus à direita.
- Erika?
- Oi Diego!
Ela estava saindo de seu reluzente Duster champanhe metálico. Clec Clec.
Barulho de scarpins de bico fino. Simplesmente enlouqueço quando veja uma mulher calçando scarpins.
Ela fecha a porta e vem lentamente até mim, com seu vestido florado até quatro dedos acima dos joelhos, pele clara, feições amazônicas, cabelos negros lisos, soltos até a cintura, grandes olhos castanhos com um fulminante olhar, quase percebendo suas pupilas. Unhas grandes e bem cuidadas. Postura e riso igualmente solenes. Tão linda em 1,65m e 55kg, que chegava a ser indecente, como diria aquele famoso cineasta.
- Mas que surpresa! - murmurei.
- Idem!
Cheguei até perto dela. Dei um cálido abraço. Ela cheirava a leite de rosas.
Eu e Erika fomos namorados quando mal saímos da adolescência. Fazia uns quinze anos ou mais que não a via. Nós eramos dois sonhadores desajustados, pontuais usuários do transporte público, inocentes e sem um centavo nos bolsos. Terminamos nosso rolo assim que começamos nossas faculdades. Ela passou no vestibular para a Universidade Federal, em Serviço Social. Eu não passei. Tive que arranjar um segundo emprego para bancar minha faculdade numa instituição privada.
- Você está linda! - balbuciei.
Ela sorriu, mas seu olhar me analisava com um certo desdém. Arrogante. Bem Erika.
- Vinn, do que você mais tem medo?
- Tenho medo do tempo. Erika. - Essa troca de frases era um jogo que fazíamos na nossa época de namoro.
Ela fechou os olhos e deu um belo sorriso.
- Senti-me nostálgica agora, naquela nossa parada de ônibus... E você? Já está casado?
- Sim, e você?
- Estou noiva.
- Oh, meus mais sinceros parabéns!
- Diego como sempre enfeitando as frases! Ainda lê muito?
- Ebooks, Erika. É mais eficiente!
- E continuas com aquela utopia de eficiência, Diego... Qual foi seu último livro?
- Bem, foi um manual de pintura de veículos.
- KKKKKKK!
- Do que está rindo?
- Lembrei daquele seu Diplomata branco, que só vivia no prego! Conseguiu ao menos terminá-lo? Eu ruborizo. Ela está me zoando, descaradamente me sacaneando.
- Desculpe-me querido. Me lembro que você tinha uma mania por carros velhos!
- Verdade, Erika. Lembras quando enguiçamos lá na Ponta Negra?
- KKKKKK! Lembro sim! Fiquei morta de raiva, de vergonha, mas, quando me acalmei em casa, só me deu vontade de rir.
- Te peço desculpas por aquele dia.
- Pare de pedir desculpas. Eu não mordo.
- Ok, desculp, ops...
Senti-me como um verdadeiro fracassado. Ela percebeu e logo trocou de assunto:
- Filhos, Diego?
- Uma linda princesinha. Tem uma foto dela no meu celular, aqui.
- Ah, que lindinha! A cara do pai!
- Sabe, Diego, esta filha deveria ter sido nossa...
Epa! Olhei bem para seus olhos. Ela continuou me fuzilando com os dela. Olhei para o lado. Ela desconversou:
- Trabalhas aqui?
- Sim, eu trabalho. E você?
- Entrei no concurso de 2005, Diego. Serviço Social. Meu apartamento lá na zona norte ficou pronto e está muito longe da minha atual repartição. Estou tentando transferência ou para o Norte ou para aqui. E você?
- Ainda estou naquele cargo o qual passei em 1998. Passei em vários concursos de nível superior recentemente, mas não fui convocado. Ainda.
- É a crise, rsrsrs!
- Sim, Erika, é a crise.
Ela pega na minha mão.
- Continuam ásperas – murmura.
- Sim, Erika. Continuam – começo a ficar inquieto. Diplomaticamente, puxo minha mão.
- Vinn, é uma inesperada surpresa te encontrar aqui. Veio um filme aqui. Eu, apesar dos momentos de raiva que tinha de você por suas manias pouco tragáveis, gostei muito dos nossos momentos. Gostava de seu sexo, de sua espiritualidade, de suas perspectivas. Ah, você ainda conserta computadores?
- Ainda sim, conserto.
- Lembras daquele meu velho PC branco encardido?
- Aquele que sempre travava? - brinquei.
Ela riu.
- Ele foi pro lixo logo depois que terminamos! Ah, bom saber que ainda mexes com informática! Ah.. Então, meu atual PC está muito lento. Vírus, eu acho. Se for possível, a gente pode marcar uma visitinha lá no meu novo apartamento e você verifica o que está acontecendo, tá? Ah, e podemos filar um pouco de vinho barato. Sabes que eu gosto de vinho. Quem sabe, você não conversa um pouco mais, pois falei muito mais que você aqui.
Trocamos telefones.
- Erika, preciso entrar. Ponto eletrônico. Quinze minutos de tolerância.
- Ponto eletrônico é mesmo uma chatice – Ela diz - Mas não precisas ser tão frio comigo, afinal, como disse antes, eu não mordo.
- Erika, posso ser sincero com você?
- O tempo todo.
- Senti-me intimidado por você.
- Felizmente ou infelizmente, dependendo do ponto de vista, sou assim, mas sou como uma cebola. Só precisam saber retirar as cascas.
Dei um sorriso.
- Eu te ligo, querido.
Depois de formais abraços e beijos, nos separamos, cada um seguindo seu caminho.
Afastei-me dela. Ela foi para o setor administrativo da repartição, e percebi uma tatuagem em suas costas, sem conseguir definir claramente o que é.
- Puta que pariu – Pensei - Vai dar merda!
Minha habitual falta de emoções no meu olhar desapareceu.
O filme começou a rodar na minha mente. Os momentos, as brigas, o sexo. Ah, o sexo... E anos depois, uma linda mulher de 32 anos, bem vestida, independente e adoravelmente intimidadora toma conta do meu mais profundo e perverso imaginário.
Sempre tive medo do tempo. Sim, é fato. O mundo não segue um plano reto. Ele gira, e a vida tem o péssimo hábito de nos alvejar.
- Deixa pra lá, Diego, vá trabalhar – Pensei.
Meus lábios começaram a ressecar, meu semblante ficou vermelho, minhas mãos ficaram geladas. Fui beber um copo de água. Observo minhas mãos trêmulas e fecho-as esperando conter os tremores.
Não parei mais de pensar em Erika, contudo, isto não afetou meu desempenho de trabalho. Sei lidar com isso. Ou não.
Para me livrar de qualquer possibilidade de contato, eu apago o telefone dela, afinal, ela não vai mais ligar. O que ela iria querer comigo? Fui um desastre ferroviário, comum, pálido, demonstrei insegurança para ela. Não vai rolar. Fim de papo. Era o que eu esperava.
Fim de expediente.
No dia seguinte, menos de 24 horas depois, o telefone toca. O número não constava na agenda:
- Celular do Diego, bom dia!
- Tão utópico, frio, e profissional...
- Quem é?
- Não acredito que não reconheceu minha voz nem gravou meu nome na sua agenda!
Eu ruborizo.
- Erika! Bom, bom dia!
- Bom dia, Diego. Você pode vir hoje aqui no meu apartamento? Preciso fechar algumas laudas e esta porcaria de PC está travando. Deve ser esse Windows. Pode vir é uma vírgula, VOCÊ VEM AQUI SIM!
- Tudo bem, Senhorita Mandona! Passe-me o endereço!
Cheguei ao condomínio dela em menos de meia hora. Não costumo andar em alta velocidade, mas neste dia, eu voei baixo. Eu daria cinquenta por cento de chance...
Apartamento 202.
Ao abrir a porta, deparei-me com a mais linda imagem que todo homem tem o direito de contemplar, pelo menos uma vez na vida. Lá estava ela, com um lindo vestido azul claro de um tecido esvoaçante tão liso que escorria pelo seu corpo, cintura fina, cabelo solto, batom vermelho, contorno nos grandes e penetrantes olhos, lindos sapatos de bico fino. Loucura.
- Pode entrar.
Cumprimentos e abraços. Percebi em seu pescoço, um cheiro gostoso de leite de rosas e de algo que não conseguia explicar.
- Você está simplesmente um deboche! - elogiei.
- Obrigado! Gosto de me vestir bem e de modo confortável.
- Eu reparei.
- Bom ouvir de você!
Percebo a temperatura subir, mas mudo de assunto:
- Onde está o PC?
Percebendo meu tom, ela me dirigiu até a escrivaninha. Ela tem bom gosto na decoração de seu apartamento. Luz opaca, quadros pequenos na parede, incenso, Feng Shui. Parecia um daqueles apartamentos decorados pelas construtoras, para encantar possíveis clientes.
- Lindo apartamento!
- Obrigada!
- Quanto mede?
- Oitenta e três metros quadrados! Ainda o estou pagando, e estou decorando com móveis planejados. Quase não sobra nada do meu salário.
- Muito bom! Perfeito para você e seu noivo!
Ela sorri, como se estivesse escondendo algo.
- Preciso ligar o PC - Eu tento parecer indiferente quando eu começo as verificações, mas realmente eu estou muito concentrado em não falar nenhuma merda e não tropeçar em nada, pois eu estava com as pernas bambas, tamanha visão daquela deusa amazônica.
Terminei.
- Pronto, Poderosa! - Falei em voz um pouco alta.
- Me chamou de Poderosa! Você lembra! Era meu antigo apelido. Só você me chamava assim! Anda, vamos beber um pouco de vinho ruim! - ela ordena, gesticulando com seus delicados dedos de sua mão bem cuidada.
O meu coração está me engasgando, porque ele está quase passando pela minha garganta. Embora eu tente manter a compostura, é visível minha inquietação. Ela pega na minha mão. Uma eletricidade estática de supetão, separa nossas mãos. Desconversei:
- Onde está seu noivo?
- Não tenho noivo – ela murmura.
- Por quê me disse ontem que estavas noiva?
- Eu menti.
- Erika. Erika!
- Não vamos falar disso, Diego, hoje você é meu convidado e vai beber vinho comigo e me fazer companhia. Vamos! Já pra cozinha!
- Sua mandona – murmurei.
- Gosto de ser assim, Sr. Diego. Anda, vamos.
Aquela Vênus, naqueles trajes e me dando ordens. Estou numa encruzilhada. Tenho uma linda família, um casamento estável, eu deveria parar por aqui, entretanto, senti-me na obrigação de comer aquela mulher. Eu tinha que fazer isso, e sabia que ela também queria. É incrível como nós humanos nos comportamos.
Ela liga o som da bela cozinha projetada . Espeta um pendrive. Alanis Morissete. Isso para mim soou como uma verdadeira armadilha. Golpe baixo. Premeditação. Ouvíamos Alanis Morissete na nossa época.
Começa a tocar Uninvited.
- Abre pra mim, Diego. A rolha tá muito dentro.
Não curto mais bebidas alcoólicas, mas tive de me adaptar rapidamente.
Falamos um pouco de nossas vidas, dos nossos ofícios. Ela bebeu bem mais que eu.
Já estávamos esgotando nossos assuntos, quando ela muda a expressão e baixa a cabeça por alguns instantes.
- O que foi, querida? - murmurei.
Ela, de cabeça abaixada, com as duas mãos no cálice de vinho, deu um sorriso sarcástico e perguntou, em voz baixa:
- Sabe sobre aquela pequena descarga elétrica de ainda agora, que separou nossas mãos?
Eu sabia no que aquele assunto ia dar, mas dificultei:
- Ah, sim, chama-se Eletricidade Estática. Você ficou alisando seu vestido com suas mãos. Eu ví. Depois você ficou eletrificada e...
Com a mão ela me interrompe e me olha com raiva. Inexplicavelmente muda de comportamento e resmunga alto:
- VOCÊ SEMPRE TEM EXPLICAÇÃO PARA TUDO. TUDO PARA VOCÊ É CIÊNCIA DESDE A NOSSA ÉPOCA! EU NÃO SOU ASSIM! EU TENHO EMOÇÕES E NECESSIDADES! VOCÊ SEMPRE FOI ASSIM! EU FICOU POSSESSA COM ISSO! PRONTO FALEI!
- Querida, eu sei que estou na sua casa, mas fale baixo comigo!
Depois destas palavras, seu rosto ficou ainda mais irado. Ela agora me olha com aqueles olhos, aqueles lindos olhos castanhos, como se fossem dois torpedos travados em mim, prontos para disparar, mas de repente, sem mais nem menos, sua voz abaixa e ela muda completamente seu rosto. Ah, mulheres... Emotivas ao extremo.
- Diego, eu sei tudo sobre a estática, mas deixa eu te dizer uma coisa – ela se aproxima de mim com o cálice cheio na mão:
- A única coisa que separa um homem de uma mulher, neste exato momento, é um cálice de vinho!
Mais claro que isso, somente um nascer do Sol no Nordeste.
Peguei o cálice de vinho da mão dela, e dei um belo gole. Ela me puxou para junto de seu corpo. Fiz o mesmo. Sou mais alto que ela, e nossas bocas se encaixaram com precisão.
Ela ofegava raivosamente enquanto enfiava sua língua na minha boca. Correspondi.
Puxei o cabelo dela de modo a inclinar sua cabeça, e dei-lhe um beijo que quase a fez sufocar. Dei um longo passeio em sua boca, mordi seu lábio inferior, seus lóbulos das orelhas. Ela gemia e produzia uma vibração que me deixou atordoado de tesão.
- Ah, que beijo bom! Que beijo bom! Não foi por acaso a gente se reencontrar ontem. Eu quero você, eu quero que você me foda aqui nesta mesa! ANDA!
Adoro mulher que fala sacanagem, mas comecei a ter ataques de culpa dentro de mim, e não podia mais voltar atrás naquele momento. Eu tinha que foder aquela mulher. Bem, se Deus não deu asa à cobra, eu não sei quem deu, mas ela voa e tem veneno. Eu fui envenenado, e o antídoto estava com ela.
- Sim, eu vou te foder! Eu queria isso também ontem! Desde o momento em que te ví eu desejei a tua calcinha, sua mandona gostosa! Antes disso, quero chupar sua boceta!
- Por quê?
- Porque eu sei que você está molhada! Quero te provar!
Ela se afastou um pouco de mim e sentou de costas na mesa. Delicadamente com as mãos, suspendeu o vestido nas coxas, revelando uma linda calcinha rosa, de renda, daquelas que não marca a roupa. Eu olhava para aquela cena e olhava para os olhos dela. Ela franzia a boca e me ordenava:
- Me chupa! Enfia essa língua em mim! Mostre sua língua!
Ela não estava afim de delicadeza. Também não seria delicado com ela, afinal, ela sumariamente planejou toda a situação sabendo que sou casado. Quero maltratá-la. E vou maltratá-la.
Simplesmente arranquei a calcinha dela e caí de boca. Nossa! Ela tinha uma boceta linda! Bem rosinha e rechonchuda, com uma linda depilação em forma de triângulo invertido. Não falei mais nada. Precisava continuar o serviço.
Enfiei a língua para dentro dela, deslizando até seu clitóris, e fazia movimentos circulares em torno. Depois passei para perto de seu ânus, provocando-a. Ela puxava minha cabeça, sempre olhando para mim com aquele olhar perverso.
Eu senti seu gosto. Adoravelmente salgado e um aroma divino. Eu a segurei com as duas mãos sua bunda e a travei na minha boca, dando vigorosas linguadas e chupadas.
- PORRA! ISSO É GOSTOSO! VEM DAR UMA MAMADA NOS MEUS PEITOS!
Peguei as alças de seu vestido, rapidamente puxei para baixo e, para minha surpresa, ela estava sem sutiã. Saltaram um par de lindos seios pequenos, cada um cabendo em cada minha mão, com auréolas inchadas. Ela estava profundamente excitada, sempre me encarando e cerrando os dentes. Chupei gulosamente aqueles peitos. Deixei marcas neles. Eu gosto de demarcar território.
- Quero que você me foda aqui agora – ela murmura, com voz enraivecida.
- Não vou te foder somente aqui – falei com raiva.
- Como o seu apartamento é novo, nós vamos batizar todos os cômodos dele. Eu vou te foder na cozinha, na sala, nos outros quartos e até na área de serviços!
Ela levantou minha camisa e, com uma mão, a atirou longe. Tirei minhas calças. Eu não quis tirar a roupa dela todinha. Já estava muito excitante e lindo vê-la daquele jeito.
- Vinny, você se sente culpado? - ela pergunta com malícia.
- Sim, extremamente culpado! - eu respondo com raiva.
Ela me olha com reprovação e tenta me empurrar. Eu a seguro firme. Seguro firmemente seu cabelo, pressionando sua cabeça contra a minha. Eu abro suas pernas
Finalmente, eu a empalo.
Ela abre a boca, deixando ver lindos dentes também com aparelho, na mesma cor de seu carro, e sua cabeça deita no meu ombro direito. Continuo a empurrar. Ela trança suas pernas nas minhas costas e me abraça.
Cada estocada que eu dava nela ela gritava ora baixinho ora alto. A mesa, mesmo bem pesada, se afastava, tamanha era a força que eu empurrava meu membro nela. Tanta força assim foi, que a mesa foi parar na outra parede! Puxei seu cabelo, e era a minha vez de olhar para ela. Era lindo nós nos encarando à distância de um palmo.
Sem sair dela, agarrei suas coxas e comecei o tour sexual pela casa: cozinha, banheiro, sala, quartos adjacentes, área de serviço e, por último, logicamente, a suíte dela.
Ela estava estupidamente melada. Sua essência escorria pelas pernas e pingava no chão. Parecia que não trepava de verdade há um bom tempo. Ela estava completamente entregue, sem defesas. Eu finalmente a controlava.
Chegamos na cama dela. Um lindo lençol rosa bem esticado e dois travesseiros também rosa. Eu a joguei na cama como se fosse um saco de cimento. Quase ela bate a cabeça na cabeceira.
Ela raivosamente berrou:
- POR QUÊ VOCÊ ME JOGOU ASSIM?
No mesmo tom de voz, respondi, com o dedo em riste:
- PORQUE DESDE ONTEM VOCÊ TIRA SARRO DA MINHA CARA E FICA ME DANDO ORDEM! EU VOU TE MOSTRAR AGORA, QUEM MANDA! E NÃO FALA MAIS NADA PORRA!
- Porra nenhuma, eu adoro ordens de mulher! - pensei.
Ela, furiosa, quis sair da cama, mas eu a empurrei de volta, dei mais uma bela chupada em seus seios. Percebendo que ela se acalmou, eu rapidamente envolvo sua cintura no meu braço, dou um rápido giro nela e a ponho de quatro. Pude perceber melhor parte de uma grande tatuagem de uma linda planta serpenteando de norte a sul. Ela ficou assustada com esse movimento, mas a essa altura do campeonato, o que ela podia fazer? Travei suas delicadas mãos em suas costas com minha mão esquerda e, com a mão direita, empinei sua bunda para me receber novamente. Empurrei com toda a força. Sua cabeça levantou reagindo à invasão.
- AI CARALHO!
Ela tentava olhar pra mim, mas eu empurrava mais forte e rápido. A cada estocada, ela franzia a cara, fechava os olhos e babava que nem uma cadela.
- MAIS! MAIS!
- Isso é pra você aprender a respeitar! Nunca mais fale alto comigo!
-TÁ BOM! TÁ BOM!
Depois de um bom tempo de castigos, seu corpo começou a tremer. Um grito seco e demorado veio daquela boca borrada de batom vermelho.
Ela gozou.
Agora é a minha vez. Continuei estocando mesmo com ela quase desfalecida, e decidi que era a hora do botãozinho.
Comecei a roçar na bunda dela, quando ela grita:
- NÃO SE ATREVA! NÃO QUERO AÍ!
Compreendi perfeitamente. Temos nossos limites. Também fiquei embriagado com aquelas palavras de ordem raivosas. Voltei para a boceta.
- Eu vou gozar tudo dentro da tua boceta! Te prepara!
- QUERO TUDO CARALHOOO! POOOORRA!
Depois de uma breve troca de insultos, gozei, gozei muito forte. Percebi que os músculos do ventre dela se contraiam, puxando meu membro e seu produto para suas entranhas. Caí sobre seu corpo. O esperma começou a escorrer, deixando o vestido e o lençol da cama imprestáveis.
- Meu vestido... Cadê a minha calcinha de renda? A culpa é sua! - esbravejou ironicamente ela.
Ainda de pernas bambas, fui para o banheiro, peguei um rolo de papel higiênico e fui limpá-la. Eu gosto disso. Sua expressão era de cansaço. Sua respiração era longa e travada. Deitei ao seu lado. Deitei meu braço e minha perna nela, imobilizando-a.
- Hoje você é minha. – murmurei. Ela apenas acenou positivamente com a cabeça, tamanho cansaço. O lençol da cama estava muito melado, bem mais que o vestido, e lembrei que havia outra cama no quarto ao lado, talvez reservado para os pais dela.
Eu a peguei nos braços, e a carreguei para outro quarto. Ela olhava exausta para mim enquanto a carregava, e encostava a cabeça em meu peito, completamente muda.
Eu a deixei deitada, e fui trocar os lençóis, para novamente, buscá-la e deitar novamente na sua cama.
- Por favor, quero ficar quieta. Você acabou comigo. O que fez no meu quarto?
- Além de te comer, eu troquei os lençóis. Você está de volta.
- Que mania de limpeza essa sua. Vai, deita aqui e me abraça, não aguento mais. Estou fodida. Quero descansar. Só quero abraço, por favor não entre em mim.
Dormimos o sono dos justos.
Após poucas horas, acordamos. Nos olhamos. Olhei perdidamente para ela enquanto ela me olhava de maneira sem vergonha.
- Você premeditou tudo isso? - perguntei. Ela deu um sorriso sacana.
- Você está com fome? - ela desconversa.
- Morrendo de fome!
- Ainda gosta de macarronada?
- Desde que eu faça o molho... - falei sarcasticamente. Eu lembrei que o molho dela era péssimo.
Ela me olha com a cara cerrada, igual uma criança quando é repreendida, mas muda assim que pergunto:
- Me responda, mulher. Você planejou tudo isso?
- Sim! - ela dá uma girada rápida e sai do quarto, feliz da vida. Eu a acompanho.
- Vou na farmácia comprar DIAD para você. Não quero que fique grávida. Eu já volto!
- Ah espera, aproveitando, compre pra mim um pacote de protetor diário. Com abas. O meu acabou. E não demore!
- Afirmativo, Sra. Erika!
Parecíamos um casal normal naquele momento. Jamais alguém imaginaria o furacão de sexo de horas atrás.
- Aqui está o DIAD. Engula as duas. Aqui está a água.
- E se eu não quiser tomar?
- Tome agora! Também sei mandar!
Ela pegou os dois comprimidos, mostrou-os na sua língua para eu checar. Água.
Eu suspendi as alças de seu vestido, tampando seus lindos e marcados seios, e fomos para a cozinha. Ela era minha e não queria ninguém a vendo seminua pela janela, por mais que não tivesse ninguém do lado de fora...
Ela coloca um som. Maroon 5. Ela vai para o balcão da cozinha onde há um lindo e limpo fogão embutido num mármore sob medida. Ela prepara o macarrão. Eu a vejo da mesa, balançando minha cabeça ao ritmo do som. Ela está de costas pra mim.
Seu corpo balança suavemente dentro daquele vestido ao som de This Love. Sei que ela está nua dentro daquele vestido sabrecado de esperma. Ela vira a cabeça para seu ombro e olha lascivamente pelo canto do olho.
- Gostas disso? Eu sei que me olhas.
- Adoro, sua mulher infernal.
Ela desliga o fogão e pula em cima de mim.
- Anda, venha cumprir com suas obrigações de homem! Meu gás voltou um pouco!
Dei mais um beijão naquela deusa. Eu a viro de costas para mim e a ponho na mesa, levanto seu vestido e dou uma bela linguada no seu ânus, fazendo-a se contorcer.
- Eu sei que queres comer minha bunda, mas agora não.
Se houver outra vez, eu sei que vou conseguir comer a bunda dela, mas decido não pensar mais nisso e me concentro neste momento, em mais uma Sessão Sacanagem com aquela mulher!
Eu a agarro pela cintura e a castigo em sua mesa. Ela suspira e levanta a cabeça, fazendo uma linda paisagem de seu corpo: lindas curvas, pele pálida e cabelo escuro solto até a cintura. Safada como o inferno!
Após um belo segundo tempo, resolvemos tomar banho juntos. Finalmente pude ver seu corpo por inteiro. Vi que sua tatuagem serpenteava até o quadril. Linda. Dei banho nela. Cada ensaboada alternando com um beijo em sua boca.
Na mesa para o almoço, ela parecia uma cabrita saltando pela grama.
- Me responde uma coisa, minha deusa.
- Pode perguntar.
- Afinal, além do leite de rosas que eu sei que usas, que outro perfume você usou? Estou confuso.
- Um perfume produzido aqui embaixo!
Não falei mais nada, tamanha surpresa. Ela simplesmente colheu essência de seu ventre e passou atrás das orelhas, antes de me receber em seu apartamento. Fato: cheiro de fêmea atrai macho. Ela sabia disso e usou essa arma letal em mim. Mais um golpe baixo.
- Ah, você pode me dizer onde está minha calcinha? - ela pergunta em tom acusador.
Olhei para ela com reprovação. Apesar de ter desejado a calcinha dela ontem, não sou disso de levar troféus. Apontei calmamente o dedo para cima:
- Está acima de você!
- Ai ai, meu lustre! - ela murmura com vergonha.
Rimos da situação.
Terminamos o almoço. Ela lembrou o quão péssimo era seu molho, embora eu o tenha feito naquele momento.
Hora de ir.
Eu me despeço dela tão rapidamente quanto possível. Não prometemos nada um para o outro.
Ela pode ser maluquinha, mas não é burra. Eu sei que ela não espera mais nada de mim, e nem vou atrás dela, eu acho, mas espere aí, será que eu fui algum tipo de laboratório de experimentação para ela? Não, não, ela é minha e somente minha. Não, foi algo casual. Não sei o que pensar.
Poderosa. Poderosa!
Sou casado e ela sabe disso. A vida precisa prosseguir.
Tenho que voltar para minha rotina.