Nunca pensei em trair minha esposa. Nunca pensei em outra mulher. Não porque sou santo ou puritano, mas por que minha esposa me realiza de todas as formas. Vivo um casamento feliz, mas o que aconteceu não tem a ver com isso. Nem sempre você trai por que quer. As vezes é inevitável.
Não sou bonito. Não sou atlético. Sou um cara normal como muitos que tem por ai. Um cara na faixa dos quarenta anos. Vida normal. Normal até demais às vezes…
Minha história começa quando aceitei um convite: Dar aulas de violão para uma ONG de um amigo. Embora não viva de música, estudei violão por muitos anos. Toquei na noite por um tempo, mas era coisa de juventude. Depois minha música ficou restrita a família e amigos. O convite foi sugestivo pois me daria a oportunidade de estudar novamente, além de ajudar jovens que eram assistidos pela ONG. Combinamos que seria uma vez por semana, aulas individuais de cinquenta minutos, de forma que fiquei com seis alunos, já que violão exige esta interação professor-aluno. E foi nessa que minha vida mudou: A última aluna se chamava Nathália.
Quando ela entrou na sala pela primeira vez, eu tomei um choque: Jamais imaginaria que uma coisinha linda daquelas pudesse frequentar uma ONG de jovens problemáticos. A menina tinha dezessete aninhos e era uma flor. Uma delícia! Cabelos pretos e lisos, um corpo “cheinho” e bem distribuído. Olhos puxados, seis fartos e uma bundinha que era um espetáculo a parte. Um sorriso angelical (jamais pensei que aquela criança pudesse me seduzir). E assim as aulas ficaram cada vez mais prazeirosas. Não me recordo de ter dado uma aula a ela que não tenha ficado de pau duro.
Nunca pensei em nada real com aquela menina. Até porque jamais imaginaria que uma ninfetinha daquelas desejasse algo com um cara que tinha idade para ser o tio dela e que convenhamos não era nada demais. Mas era a aula mais aguardada por mim. Ela sempre vinha toda sorridente e gostosinha, com roupinhas curtas e decotadas e demonstrava muita atenção nas aulas. Era impossível não admirar durante as aulas seus seios fartos nos decotes que usava, embora tentasse ser discreto. Em várias aulas notei que ela não usava sutiã, e mais de uma vez foi possível perceber os biquinhos acesos. Isso me excitava e muito de forma que em várias noites me peguei pensando nela e me veio um desejo enorme de me masturbar. Ela era um tesão de fato.
A última aula terminava às dez horas e com o tempo, passei a dar carona a algumas pessoas da ONG que saiam neste horário e Nathália era uma delas, aliás, a última passageira que deixava, as vezes na parada de ônibus e às vezes perto de casa. Conversávamos muito no caminho, mas nos dias em que a minha esposa precisava do carro e vinha me buscar, observei que Nathália ficava mais retraída. Percebi a diferença mas não dei bola. Não percebi o clima que estava se formando…
Aconteceu que minha esposa precisou visitar minha sogra que estava doente e eu não pude ir. Além das aulas, tinha compromissos importantes de trabalho. E foi nessa semana que tudo aconteceu.
Na segunda noite de viagem da minha esposa, estava em uma rede social quando Nathália apareceu e começou a puxar assunto. Conversamos um pouco sobre música, mas ela parecia relapsa, distante. Perguntei o que estava acontecendo e ela disse que havia brigado com o pai e saído de casa. Estava em uma lanchonete. Eram dez e meia da noite e ela não tinha onde dormir. Foi para a casa de uma amiga, mas a amiga havia saído com a família. Disse que não voltaria para casa, que não voltaria para o mesmo teto que o pai e que dormiria na rua. Decidi me envolver nesta história. Peguei o carro e fui até ela. Tentei convencê-la da ideia ridícula de dormir na rua, mas não teve jeito. Então como já passava da meia-noite, resolvi levá-la para a minha casa, para dormir no quarto de hóspedes. Ela aceitou…
Chegando na minha casa, ofereci o banheiro para que ela tomasse banho e arrumei o quarto de visitas. Ela me pediu uma camisa para dormir, pois a roupa q ela estava era apertada. Dei uma camiseta amarela a ela que ficou parecendo uma camisola. Mas o bicho pegou quando ela saiu do banheiro com a minha camiseta que ia até as suas coxas. Os peitinhos acesos e uma calcinha preta que se via por trás da camiseta. Foi nessa hora que eu percebi o que estava prestes a acontecer.
Tratei logo de dar boa noite. Ela veio em direção a mim, pegou na minha nuca e me deu um beijo perto da orelha e disse: - Obrigado. Sabia que adoro esse seu perfume?
Isso foi suficiente para o pau ficar tinindo. Ela fechou a porta e eu entrei para tomar banho. Demorei muito no banheiro para ver se ela dormia. Mas quando sai do banheiro (ainda com o pau duro), ela estava na porta. Olhou para mim, sorriu e disse: - Não se preocupe, só queria te ver de pijama professor.
Me vendo de pau duro, ela deu mais uma risadinha, veio em direção a mim, me deu mais um beijinho e roçando no pau disse: - Boa noite. Pelo jeito o senhor vai sonhar com coisas muito boas. Entrou, fechou a porta e me deixou ali parado sem saber o que fazer. E mal sabia eu que aquela noite estava longe do fim…