O Garoto dos Cabelos de Ouro Cap.14

Um conto erótico de Saki, Suzuki e Ken
Categoria: Homossexual
Contém 754 palavras
Data: 13/07/2015 03:35:11

Cap.14

NARRADO POR SAKI

Depois de afogar todas as minhas lágrimas, ficar sem elaa e sem forças pra levantar, decidi ir embora dali. Eu não estava particularmente triste. Estava arrasado ! Mais uma vez ele havia me feito sofrer. Agora eu estava sentindo tudo o que havia feito Keisuke passar. E estava doendo ! Só tinha uma solução. Me afastar dele. Era isso que eu ia fazer. Corri pro quarto e peguei meu violino. Ele sempre me ajudava a relaxar quando eu estava tenso. Fui até um campo aberto e vazio e comecei a tocar um sucesso de Elvis Presles, Always on my mind, do modo mais lento possível. Quando estava triste, a música era minha válvula de escape. Ela me fazia esquecer de alguns problemas, me fazia focar apenas na música. Me fazia pensar apenas no amor.

NARRADO POR KEN

Foi a primeira vez que eu percebi que estava sendo um tipo de pessoa que muito abominava. Um canalha ! Eu não podia me envolver com duas pessoas por para vontade. Eu tinha que escolher alguém ! Alguém pra dar valor e entregar meu amor. Alguém pra fazer sorrir, e que também me faça sorrir. Eu precisava escolher um deles. Suzuki... Tenho afeto por ele... Mas ele nunca retribui. Gosta de outra pessoa. E enquanto isso tem uma pessoa que eu também gosto, e que quer ficar comigo. Está na hora de deixar de ser inconsequente, e ser consciente e ficar com aquele que quer me fazer feliz. Ficar com Saki ! Ele sempre foi o que me ajudou. Nas leituras, nos papéis que o grêmio cobrava de mim. Sempre me deixava pra cima. Sempre estava ali quando eu precisava. Era fofo. Era bonito. Porquê diabos eu estava esnobando um garoto que toda pessoa quer ?

- Eu sou um burro ! - no momento em que tirei essa conclusão, sai correndo atrás dele. Eu faria de tudo para que agora ele quisesse ficar comigo, não mais eu fosse o procurar. Corri, corri e corri. Parei quando ouvi um violino sendo tocado. Uma música romântica. Ele já havia tocado no dia da festa. Era ele ! Corri para o ponto de onde a música vinha e logo o Achei. Lá estava ele, triste, tocando o violino - Saki !

NARRADO POR SUZUKI

Estava extremamente nervoso com a sua presença ali. Era a primeira vez que ele havia entrado no meu quarto. O momento mais próximos que eu já tinha ficado com ele, além do beijo. Porquê todo esse nervosismo meu Deus ? Porquê ?

- Como você tá ? - perguntou ele.

- Bem... - falei, lentamente caminhando até o seu lado - e você ?

- Também estou bemsilêncio se formou. A todo momento eu lembrava daquele beijo que havíamos dado - olha o que eu pedi pra minha mãe trazer.

- O que ? - e então ele me mostrou um DVD - lembra que me falou que gosta de filmes ? Pedi pra ela trazer alguns. Esse é um dos filmes.

- Sério ? Que bom Keisuke... Eu não trouxe nenhum filme, queria muito assistir um. Obrigado ! - ele riu - o que foi ?

- Você...

- O Que tem eu ?

- Tão diferente dos outros...

- Como assim ?

- Você é diferente dos outros garotos. Animado, risonho, fofo...

- Porquê está dizendo isso Keisuke ?

- Estava pensando em você sabe ? - falou, corando em seguida, e me deixando curioso e extasiado.

- Sério ?

- Humrum. Buscando uma justificativa para todos os meus fracassos amorosos. Será se eu sou tão ruim assim Suzuki ?

- Óbvio que não. Não repita mais isso. Você não é ruim !

- Nunca... Bem... Namorei direito sabe... - ele falou isso com tanta vergonha que me arrancou um sorriso.

- Isso só te faz mais especial. Por não ser promíscuo como alguns garotos.

- Suzuki-san, você... Assiste esse filme comigo ?

- Agora ?

- Humrum... - eu tinha alguns deveres pra fazer... Mas eles podiam esperar. A ocasião exigia isso.

- Tudo bem...

NARRADO POR SAKI

Quando ouvi aquela voz parei de tocar imediatamente. O nervosismo voltou. Me senti mal, confuso, triste. Queria correr.

- Não fuja de mim por favor... Eu quero te dizer uma coisa - fiquei parado, esperando ele se aproximar. De cabeça baixa, acuado, nervoso, triste, mas ainda refém do poder que ele tinha sobre mim - me perdoa ! - falou, me abraçando por trás fortemente. Neste momento começou a chover. Mas nenhum de nós correu. Ficamos lá, abraçados e tomando chuva. Meu coração acelerou com esse abraço. Um sorriso involuntário se formou nos meus lábios.

- Te perdoar ?

- Sim... Me perdoa por ser ingênuo... Por não perceber o que estava na frente dos meus olhos. Por te machucar... Me perdoa ! Volta pro quarto comigo vai...

Continua

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Comentários

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Amei. Excelente ate que enfim as coisas tao caminhando certo. bjos

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