PROSTITUIÇÃO MODERNA – Parte 04
Já havia se passado três dias desde que Carmelita visitara meu quarto e eu lhe fiz a proposta indecorosa de ser o primeiro a tirar-lhe o cabacinho. Desde então, ela tem fugido de mim. Ficam ambas - ela e minha esposa - trancadas no quarto até que eu tenha que ir embora trabalhar, e quase não tenho visto nenhuma das duas. Mas as pobres das três empregadas que temos em casa – uma faxineira, uma cozinheira e uma passadeira de roupas – vivem olhando de forma enviesada para mim. Minha esposa e a prima devem estar escancarando o relacionamento lésbico, dentro de casa, e isso está escandalizando as serviçais. Por outro lado, devem estar pensando que eu estou conivente com a putaria das duas e me olham como se eu fosse um depravado. Tenho que resolver urgente essa situação.
No intervalo para o almoço, ao invés de ir para casa como sempre faço, resolvi dar uma passada no apartamento mobiliado que mantenho para encontros clandestinos, o tal onde estive com a corretora de imóveis. Pensei em aproveitar para ajeitar a bagunça em que deixamos o quarto, depois da foda maravilhosa. Peguei a chave na portaria e subi até a cobertura, pelo elevador. Minha surpresa foi enorme, quando abri a porta. O apartamento estava todo organizado, cheirando a limpeza e com uma nova decoração. Os móveis foram rearrumados de uma forma diferente, mas melhor distribuídos pelos aposentos. Havia também alguns objetos ali que não me pertenciam, então voltei à portaria para saber quem tinha mexido no meu apartamento.
O porteiro não estava sabendo de nada. Subiu comigo e constatou as mudanças, mas disse que não viu ninguém entrar, estando no turno dele. Eu deveria perguntar para o pessoal que o rendia, à noite. Fui falar com a administração do prédio desconfiado que algum dos funcionários estivesse usando meu apartamento para encontros sexuais. O síndico ficou alarmado com essa possibilidade e prometeu tomar providências. Mas isso, para mim, era pouco. Eu queria saber quem teve tamanho descaramento, então procurei uma empresa de vigilância sem notificá-lo. Paguei caro, mas consegui uma que fez um trabalho maravilhoso. Instalou câmeras modernas e muito bem camufladas em todos os aposentos, ligadas a um programa do meu laptop. Eu podia vigiar o apartamento 24 horas por dia, com direito a close das imagens, sempre que eu quisesse. E poderia gravar tudo em DVD, tendo assim uma prova de quem estava invadindo a minha propriedade. Só me avisaram que eu não podia usar essas imagens para denunciar o caso à polícia, pois seria condenado por invasão de privacidade. É mole? Eu tenho o apartamento invadido e não posso usar gravações para prender os culpados, a menos que a instalação de câmeras fosse autorizada pela polícia?!
Fui para casa contente, tranquei-me em meu quarto e fiquei brincando de ajustar as imagens e conhecendo melhor o programa de gravação. Não quis nem saber de espionar minha esposa e sua priminha safada pelo buraco da fechadura. Aliás, já havia desistido de tirar seu cabaço (o da prima). Iria me empenhar para mandá-la de volta à sua cidadezinha do interior. Contrataria uma enfermeira profissional, diarista, para ficar com Valéria. Estava decidido. Aí me deu um estalo: será que quem estava usando meu apartamento era a puta corretora de imóveis? Até agora vinha desconfiando de alguém da portaria, onde eu deixava as chaves. Mas a puta vigarista podia muito bem ter tido tempo de tirar uma cópia das chaves, antes que eu chegasse no horário marcado, fingindo-me de cliente. Fui dormir pensando nessa possibilidade...
Pela manhã, me aprontei para o trabalho, comi alguma coisa preparada pela cozinheira que fazia questão de me encarar com desprezo (ela nunca havia se dado essa liberdade) e fui para a imobiliária. Carreguei comigo o laptop, que passara ligado a noite toda. Chegando na imobiliária, aviei a documentação corriqueira que me deram para assinar e só depois, quando estava sem fazer nada, liguei meu computador portátil. Adiantei as imagens gravadas, esperando encontrar algo interessante. E qual não foi minha surpresa quando, enfocando a câmera que dava para a porta de entrada, vi um casal invadir a sala! Reconheci imediatamente o cara. Era um rico empresário, velho amigo meu, dono da maior agência de automóveis da cidade. Que danado estaria fazendo em meu apartamento?
Já a mulher que o acompanhava era um arraso! Uma coroa com no máximo uns quarenta e cinco anos, distinta, belíssima e muito bem vestida. Roupas finas demais para uma mulherzinha qualquer. Tratava o empresário com uma classe que me deixou com inveja dele. Segui-os pela câmera do banheiro, onde ela se despiu de uma forma bem elegante e o despiu também. Deitou-o na banheira, após enchê-la e derramar umas essências na água, e massageou suas costas com técnica de quem é profissional. Depois, enxugou as mãos, caminhou até o quarto, abriu o guarda-roupa e tirou de lá um instrumento musical bem oriental. De volta ao banheiro, sentou-se num banquinho e ficou languidamente tocando para ele. Tudo naquela imagem indicava uma paz maravilhosa. Aí a porra do programa resolveu travar. Liguei e desliguei o laptop, tentando recuperar as imagens gravadas e nada. Acabei telefonando irritado para a empresa de vigilância pedindo imediatamente um técnico para solucionar o problema. Ele levou meu laptop e prometeu entregá-lo no outro dia, logo cedo.
Minha curiosidade foi mais forte que eu. Disse para os meus subordinados que tinha um compromisso e saí da empresa determinado a ir visitar o empresário que invadiu meu apartamento. O imóvel onde ficava estabelecida a sua agência de automóveis era de propriedade da imobiliária e eu tinha um relacionamento amigável com ele. Recebeu-me de braços abertos, contente com a minha visita inesperada. Quando acontecia de visitá-lo de surpresa, sempre acabávamos em uma mesa de bar, com uma conversa descontraída regada a cervejas. Mesmo agora nós dois sendo prósperos empresários, não largávamos mão de uma cervejinha gelada, que não trocávamos pelo melhor uísque. Fomos para o restaurante mais próximo, apesar de ainda ser horário de expediente. Depois de discorrermos sobre diversos assuntos, regados por cervejas bem geladas, finalmente entramos no que mais me interessava: a invasão do meu apartamento.
O cara recebeu a informação como uma tapa na cara. Dei a localização do imóvel e ele confirmou haver estado lá várias vezes, recentemente. Imediatamente, fez uma ligação e pediu para a pessoa vir ao nosso encontro o quanto antes. Meia hora depois, apareceu a coroa maravilhosa que eu vira na gravação. Ela estava vestida de forma simples, quando desceu do belo Audi negro, na frente do restaurante, mas sua figura era imponente e suave ao mesmo tempo. Cumprimentou-me de forma muito educada, e eu estava fascinado por ela. Não conseguia tirar os olhos do seu busto firme, do seu rosto angelical, das suas curvas perfeitas. O empresário foi direto ao assunto. Perguntou-lhe como ela tinha conseguido as chaves daquele apartamento. Ela disse ter feito, dias atrás, um contrato de locação por um mês, para que pudessem passar as férias lá, através de uma corretora de rosto bastante marcado por espinhas. Pagou o aluguel adiantado e ela lhe entregou as chaves. Detinha o contrato guardado em uma das gavetas, lá no apartamento. Poderia nos mostrar, se quiséssemos. Mas queria saber o que estava acontecendo...
Eu tinha razão. A vigarista corretora de imóveis atacara novamente, me dando mais um prejuízo. Contei toda a história à coroa refinada, omitindo a parte das gravações, claro. Inventei que o empresário havia sido reconhecido pelo porteiro, por isso cheguei até ele. Ela se prontificou a me mostrar os documentos de locação, inclusive me fornecendo o número de telefone da corretora, que estava escrito numa agenda que mantinha em casa. O empresário negou-se a ir conosco. Alegou ser casado e o fato de ser reconhecido pelo porteiro poderia comprometer seu casamento. Despediu-se da gente e voltou à agência, enquanto eu deixei meu carro no estacionamento do restaurante e segui com a bela coroa em seu Audi, em direção ao prédio. Quando chegamos lá e ela retirou as chaves da bolsa, vi claramente que se tratava de umas cópias baratas da original, recentemente feitas. Eu abri seu apartamento com as minhas próprias chaves, querendo mostrar a ela que não estava mentindo. Pediu-me mansamente para que eu sentasse no sofá e foi buscar os documentos. O número de celular que estava clipado ao contrato, no entanto, só dava fora de área ou desligado.
Ela não se abalou com a situação. Disse que havia sido ludibriada e que era seu dever entregar o imóvel. Pediu-me apenas um tempo para que pudesse se instalar em algum hotel. Disse que gostaria que eu pudesse ajudá-la a procurar um lugar pra ficar, e eu respondi que não era do meu interesse pressioná-la para sair do apartamento. Eu poderia honrar o contrato, mesmo não tendo recebido nada pelo aluguel. Ela me disse que poderia pagar o valor novamente, pois tinha realmente gostado do apartamento. Eu me neguei a receber o dinheiro, mas me afoitei a dizer-lhe que me sentiria muito bem pago se ela aceitasse jantar comigo naquela noite.
Cheguei pontualmente às 21:00h, vestindo o meu melhor terno. Quando ela abriu a porta do apartamento, estava divinamente vestida para a noite. Aquele vestido não devia ter custado menos de dois mil reais, então fiquei curioso para saber em que ela trabalhava. Mas a noite era uma criança, haveria tempo para eu fuçar sua vida, matar minha curiosidade. Fomos ao melhor e mais chique restaurante da cidade, e deixei que ela escolhesse os pratos. Não me arrependi. A mulher parecia entender tudo sobre culinária, e pediu pratos leves e saborosos, sem que fossem muito caros. Depois da refeição, discorremos sobre vários assuntos, mas ela elegantemente desconversava todas as vezes que eu queria fuçar sua vida. Deixou-me apenas saber que era viúva de um riquíssimo empresário, com quem vivera por alguns anos, e que agora curtia a sua vida de solteira. Estava de férias e fora convidada para passá-las com o empresário da agência de automóveis, de quem era amante há muito tempo. Fez essa declaração sem nenhum pudor, e eu fiquei cada vez mais encantado com seu jeito de ser. Senti-me à vontade para contar sobre minha vida, e ela escutou-me sem me interromper um só instante. Também não me deu conselhos. Apenas perguntou se eu queria passar aquela noite inteira com ela. Era tudo que eu queria.
Quando voltamos ao apartamento, ela tirou minhas roupas com classe e dobrou-as com muita perícia. Todos os seus movimentos eram suaves, e demonstravam que ela não tinha pressa. Também não falava quase nada, apenas o necessário. Encaminhou-me ao chuveiro e me deu um demorado banho frio, sem nem tirar as próprias roupas, apenas a sandália que usava. Podia-se ver seu corpo se insinuando por dentro das vestes, os bicos dos seios querendo furar a blusa de tecido fino que usava. Depois me sentou na banheira, após enchê-la com água morna. O choque térmico me deixou excitado. Ela pareceu não se impressionar com a minha ereção. Após esfregar minhas costas com suavidade e me ensaboar com um creme aromático o corpo todo, entrou na banheira, ainda de roupas, e pegou meu pênis pulsante com suas mãos suaves e delicadas. Passou o creme em toda sua extensão com toques quase imperceptíveis. Depois me massageou o tórax com uma técnica tão excitante que percebi que meu pau não iria ficar flácido tão cedo.
Então, após o banho, ela retirou de um armário no banheiro um quimono de seda e pediu que eu o vestisse e a aguardasse no quarto. Estaria comigo assim que se aprontasse. Pouco depois, saiu do banheiro toda perfumada e vestindo uma indumentária típica japonesa. Postou-se docemente á minha frente e baixou a cabeça, como se pedisse que eu a despisse. Apressei-me a tirar-lhe os trapos, e cada vez tinha outro por baixo. Ela tocou com os dedos em meus lábios e disse-me que eu não precisava ter pressa. Tínhamos a noite inteira para isso. Então, dominei minha ansiedade e fui admirando cada parte do seu corpo que eu finalmente conseguia desnudar. Fui soltando as vestes no chão, e formavam um volume enorme. E por fim aquele corpo maravilhoso estava nu em minha frente. Retirou-me o quimono de seda e jogou-o sobre a cama.
Suas mãos se movimentavam pelo meu corpo com uma incrível suavidade, mas a cada parte que ela tocava levemente, meu pênis dava um pulo de ereção. Lentamente, ela beijava em pontos estratégicos do meu corpo e eu ia ao delírio, ambos em pé perto da cama. Depois ela se ajoelhou entre minhas pernas e começou a massagear-me com ambas as mãos o pau pulsante, de vez em quando tocando com os lábios nele. Quando eu pensei que ela iria me deitar na cama, puxou-me pela mão para que eu deitasse no chão. Então, massageou-me as coxas, o púbis, o abdôme, sem nem tocar no meu pênis. Aos poucos eu fui sentindo um torpor na minha virilidade e na minha coluna vertebral, quase não sentindo mais meus braços e minhas pernas. Mas o cacete eu sentia duro e firme, pulsando com furor. No entanto, eu não dominava mais meu corpo. Ela continuava a me acariciar, sem tocar meu sexo. Eu olhava seu rosto, mas parecia dopado. Não havíamos bebido muito. Quando comecei a pensar que ela havia me drogado, a coroa veio por cima de mim e pegou no meu membro suavemente com suas mãos macias e encaixou-o na entrada da sua vulva. Senti a fenda pegando fogo, quando ela se enfiou bem devagar em mim. Depois encostou seus lábios bem junto aos meus e ficou olhando em meus olhos, enquanto fazia movimentos bem suaves de cópula. O coito durou uma eternidade, sem que nem por uma vez ela fizesse algum movimento mais brusco. Eu também não conseguia apressar os movimentos, pois o corpo cada vez menos respondia às minhas vontades. Foi então que eu percebi...
O gozo veio aos poucos, como se começasse em meu peito e se expandisse por cada parte onde ela massageou. Ela continuava se movimentando de forma bem suave, devagar, quase parando. Eu abri a boca, sentindo aquela sensação gostosa que nunca havia sentido na vida. Parecia que tinha um orgasmo no peito, depois no abdome, depois no púbis, pulava para as coxas até explodir finalmente em meu sexo. Um gozo demorado e intenso, seguido de um formigamento por todo o corpo. Foi então que ela começou a gemer e se movimentar com mais gosto. Mas era um movimento lânguido, sensual, como se estivesse aproveitando cada espasmo que vinha do seu âmago. Abraçou-se a mim e colou seu rosto ao meu, estremecendo num orgasmo intenso. Depois se ergueu um pouco e cavalgou num rebolado suave, cravando as unhas em meu peito cabeludo, fazendo escorrer um pouco de sangue. Finalmente beijou-me mansamente os lábios, enquanto sua xoxota me mordia o pênis em movimentos cadenciados, estudados, que me davam novamente vontade de ejacular. Então ela saiu de cima de mim e encostou meu pênis em seu rosto, roçando a face nele, até que meu jato sujou-lhe a testa e escorreu pelos olhos, pelo nariz, pelos lábios e queixo. Depois me mordeu suavemente a glande, mas de forma bem firme, e voltei a me derramar, desta vez em sua boca. Mesmo meu pênis sendo um tanto avantajado, ela pegou-o com as duas mãos e enfiou-o goela adentro. Ficou fazendo movimentos de deglutição com a garganta, causando na glande uma sensação maravilhosa.
Quando finalmente enroscou-se comigo, me abraçando como se fosse uma criança carente de colo, meus movimentos dos braços e pernas foram voltando aos poucos. Abracei-a e afaguei os seus cabelos, agradecido pelos momentos tão prazerosos. Quis falar alguma coisa e ela antecipou-se, me pondo um dedo nos lábios, me pedindo silêncio. Então eu adormeci feliz.
FIM DA QUARTA PARTE