Eu Não Vou Desistir de Você 13° Capítulo

Um conto erótico de Ralph
Categoria: Homossexual
Contém 731 palavras
Data: 13/07/2015 19:02:55
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Notas: Galera, estive de férias. Por isso o hiato da história. Desculpe a demora e espero que gostem:

***

- Estou subindo pelas paredes. Me come ou te meto um belo par de chifres.

Sorri maliciosamente, me levantei do sofá onde estava, abracei Alyne com força e lhe entreguei algumas notas de dinheiro.

- Pra quê isso?

- Feia do jeito que tu é, só pagando.

Saí rindo da sala rumo ao meu quarto... Me divertia com aquela bruaca sem sal.

Passaram-se algumas horas e comecei a refletir... Okay, Okay. Ela havia sido uma piranha, tentando me dar a toda hora, mas será que não estava sendo muito rude? Será que ela merecia toda minha estupidez e brutalidade? Todavia, melhor pedir desculpas, afinal, querendo ou não temos uma filha juntos. Era a hora de me desculpar.

Toc! Toc!

- O que foi, cachorro? - Diz Alyne sem sequer abrir a porta

- Posso entrar, Alyne?

- Vai me distratar pela milésima vez?

- Por favor, Alyne, me deixa entrar. Tenho que falar com você.

- Okay. Espere.

Alyne abriu a porta e me deixou entrar.

- Fala logo.

Sento em sua cama e me abro:

- Alyne, sei que venho te tratando mal. Peço perdão mas é porque você meio que me assustou quando veio se espojar pra cima de mim e...

- Ralph, eu te entendo. Mas não pude conter. A verdade é que eu sempre te amei. Sempre. Por isso que Tay pediu para você cuidar de mim. Porque ele sempre soube que eu te amo e mesmo estando com ele, nunca parei de pensar em você desde a primeira foto sua que eu vi.

Fiquei boquiaberto e sem palavras. Não havia nada a ser dito. Então abracei Alyne que se debruçava em lágrimas mas disse:

- Eu nunca vou poder te dar o que você quer de mim.

- Eu sei. Mas não me solte de seus braços. Não agora.

Atendi o pedido e segui dando colo a mulher que, pelo menos pela lei, era minha esposa.

Me desvinculei de seu abraço e parti em direção a uma reunião do trabalho de última hora, passando antes no quarto de minha filhinha linda. Como amava a linda recém-nascida Marie Claire Sullivan Castro Miranda Barbosa. Via a criança que tinha como filha como um espelho do passado e do futuro. Aquela menina era minha filha e eu ia criar como tal. Minha filha.

Os anos passaram. Já estávamos em 2015, ou seja, faziam-se 2 anos que morava com Alyne em Nova York.

Me arrumava para uma importante reunião de trabalho quando comecei a sentir uma dor no peito. Ignorei pois não podia me atrasar. Só o que me atrasava, era minha pequena. Que me fazia perder toda a noção de hora.

- Papai - Marie Claire entrou em meu quarto e correu até meus braços com seu vestidinho de Patricinha adquirido pela mãe que com o tempo, aprendi a respeitar e com quem, apesar de tudo, mantenho uma relação de amizade até que positiva.

- Oi filhinha. - A abracei com força - Papai vai sair pra trabalhar. A noite eu volto.

Marie Claire me deu um beijo e saiu, me deixando com um sorriso besta no rosto.

Ia saindo de casa, quando toca o telefone.

Ring! Ring!

- Puta que o pariu. Vou chegar na hora de ir embora hoje. Caralho.

Muito do puto, atendo o telefone:

- Hello

- Alô - Disse uma voz chorosa do outro lado da linha. Me espantou além do estado tenso da voz, o português. Quem estaria me ligando?

- Quem fala?

- Ralph?

- Sou eu. Quem fala?

A voz parecia tensa e ouvia-se o som de nariz sendo assoado, além de características de choro na voz.

- Sua vizinha aqui no Brasil, Regina.

- Ah sim. Olá dona Regina. Está tudo bem? A senhora parece abatida.

- Aconteceu uma tragédia, meu filho. - Agora podia-se ouvir claramente o choro da mulher.

Logo, um calafrio se abateu em todo o meu corpo.

- O que houve dona Regina? - Digo com uma certa elevação no tom de voz.

Apenas obtive choro como resposta. A cada segundo, ficava mais apreensivo.

- Dona Regina, pelo amor de Deus, o que diabos aconteceu? Estou ficando preocupado demais.

- Seus pais sofreram um atentado ontem. - Houve uma pausa causada pelo embargo proporcionado pelo choro. - Ela está em estado grave e seu pai... - Outra pausa - Já não respira mais.

Fiquei mudo e lágrimas começaram a sair de meu olho. Estava paralisado, em choque total. Meu pai que tanto amava, estava morto.

Continua...

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Comentários

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Bem feito :) quem mandou abandonar o outro cara :l tomara que essa vadia morra tb. E faz o favor de por HETERO os assuntos caso contrário implicará na nota

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