Eu e... Meu irmão? Parte 7

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1712 palavras
Data: 14/07/2015 22:50:20

(Mil e uma desculpas pela demora para postar esse aqui, viajei e voltei hoje, e corri e postei, desculpa mesmo)

Revirei os olhos e fingi que não tinha escutado aquilo. O que me fez lembrar da noite em que Lucas disse que me amava e eu não consegui... Tá, eu não quis dizer de volta porque não é como eu me sinto. Christopher parece o tipo de garoto que tem tudo. Pode ter dito apenas pra conseguir dormir comigo, mas mesmo assim não consegui conter o frio na barriga.

- Você não precisar ficar corado.

- Eu não To. É o fogo.

Mas eu realmente estava fervendo. O sorriso safado na cara dele me causava arrepios. Mas e se eu dormisse com Christopher outra vez? O que isso diria de mim? O olhar magoado de lucas brotou na minha mente. Eu não sabia que se conseguiria me conter, mas eu sabia que não queria causar aquele olhar em mais ninguém.

- Sabe, eu tinha um namorado.

Christopher me olhou curioso.

- E o que aconteceu?

- Eu dancei com você. Falei dando uma risada falsa. Talvez fosse bom que eu me sentia mal sobre o que eu fiz, talvez eu não fosse uma pessoa tão ruim afinal. Só um idiota que errou.

Christopher encarava as chamas sem dizer nada.

- Como ele descobriu o que rolo com a gente?

- Eu contei.

Christopher se virou para mim.

- Porque fez isso?

- Trair já foi ruim o bastante, mentir também ia além dos meus limites. Respondi.

- Você também queria naquela noite, certo? Quer dizer, eu não forcei...

- Calma, eu fiz porque eu quis, e foi bom. Só que...

- Tá se sentindo um lixo ne? Sei como é. Vem cá.

Ele se aproximou e passou os braços, e acho que pela primeira vez o choro já não me incomodava tanto. Chorar nos braços de alguém era melhor do que encharcar o meu travesseiro. Christopher e eu ficamos abraços por um bom tempo, em silêncio, apenas assistindo o fogo consumir a madeira.

- Até que seu colo é gostoso. Eu falei me aconchegando mais um pouco nele. Claro que ele deu aquela risadinha sinica.

- Você já conferiu.

- Se contar por aí que eu admiti eu nego. Mas então, você tem alguém? Perguntei.

- Hum, eu tinha. Mas ela término comigo.

- Você tinha uma namorada?

- Ue, tinha, porque o espanto?

Fiquei calado por um momento. O lance da boate aconteceu mesmo, certo? Eu não To tipo ficando louco ou algo assim.

- Bom, você deu em cima de mim naquela noite. Falei esperando que fosse o bastante pra ele entender.

Christopher abaixou a cabeça para olhar dentro dos meus olhos.

- Nem eu sei explicar aquela noite. Nunca tinha feito aquilo.

- Transado na primeira vez?

- Transado com um cara. Ele falou e seu rosto ficou vermelho na hora. Isso era, tipo, sério mesmo?

Eu comecei a rir.

- Ah claro.

- É sério Gabriel. Você foi o primeiro.

Eu sai de seu colo e fiquei de frente para ele. Tudo que eu ouvia em sua voz agora era culpa, culpa, culpa e... Sim, culpa.

- O que? Ele perguntou.

- Conta. Porque?

- Eu tinha sido dispensado naquela tarde. Tinha bebido um pouco e não tava me lixando para nada. Fiquei encostado no bar por horas, vendo você rir a noite toda com aquela garota, vi que seu jeito era... Diferente. E ai, quando você começou a dançar, eu resolvi chegar em você e o resto você já sabe.

Fiquei encarando o vazio sem saber o que dizer. Talvez, alguma parte desconhecia (e bizarra) do cérebro de Christopher sabia que íamos nos encontrar e ai o forçou a vir falar comigo.

Ouvi o barulho de buzina lá fora e me levantei. Chegaram rápido.

- Vou ajudar meu pai... Falou ele saindo da sala. Me virei e voltei pra o quarto. Aquela noite já estava estranha demais.

* * * *

- Biel? Posso entrar? Chamou a voz atrás da porta. Murmurei um sim e Christopher entrou no quarto, com vários pacotes de guloseimas nas mãos. Ele estava usando apenas uma cueca samba canção azul. As luzes do quarto estavam apagadas e somente a luz da tv iluminava o peitoral e abdômen malhados dele. Droga de menino gostoso.

Ele pulou na cama ao meu lado.

- O que é tudo isso? Perguntei.

- Ah, qual é, você sabe que não existe nada melhor para superar alguém do que se empanturrar de besteira.

- E o que você sabe de superação?

- Tá brincando? Eu sou O Garoto Superação!

Então ele começou a cantar Miss Movin On e eu não consegui conter a gargalhada. Christopher estava se saindo melhor do que encomenda. Talvez, fosse até legal ter um irmão.

Carlos entrou no quarto rapidamente e então ficou parado na porta, encarando a cena sem dizer nada.

- O que é isso?

- Vem. Falei, arredando para o meio da cama. Meio relutante, ele acabou vindo e se sentando ao meu lado. Eu não fazia ideia de onde poderia estar o homem que se dizia meu pai, mas ele não fazia falta ali. Ficamos assistindo TV até bem tarde, e ai eu cochilei com a cabeça no peito de Carlos, e MEUS pés entrelaçados nos de Christopher. Era confuso eu sei, mas estava confortável demais para me mexer.

- Hum, então, vocês estão ficando? Perguntou a voz um pouco rouca e sexy de Christopher. Carlos meio que tossiu e passou a mão nos Meus cabelos.

- Acho que não. Foi a resposta dele.

Christopher deu aquela risadinha que quase me fez rir, mas segurei o riso e permaneci de olhos fechados.

- Você acha?

- É que ainda não tivemos nenhum momento sozinhos. Respondeu Carlos.

- Cara, vocês ficaram no lago a manhã toda, se fosse eu, já teria arrastado ele pro mato e mandado ver.

Houve um breve silêncio.

- Você é doente cara, ele é seu irmão.

- Não de verdade, o pai dele é meu pai por criação.

- Então tá afim dele também? Perguntou Carlos em um tom sério.

Meu estômago gelou. Eu não tinha muita certeza se queria ouvir a reposta. As coisas já eram complicadas demais. Felizmente, meu pai bateu na porta.

- Garotos?

Ouvi a porta se abrir e presumi que ele entrou, mas nenhum dos meninos se mexeu ou se afastou. Imagine só o que meu querido pai deve ter pensado de mim.

- Vocês querem alguma coisa para comer? Ele perguntou.

- Não, na verdade, estamos indo dormir também.

Ouvi os passos de meu pai saindo do quarto e o silêncio voltou a reinar. Eu sabia que nenhum daqueles dois sairiam se eu não desse o meu jeito. Então, me esforçando o máximo para parecer natural, eu gemi baixinho, e me encolhe, saindo assim de cima de Carlos e tirando meus pés para longe de Christopher. Enrolei o cobertor em volta de mim e suspirei, dramaticamente.

Felizmente, eles se cumprimentaram e saíram do quarto. Sorri, indo dormir satisfeito pela primeira vez naquele fim de semana.

* * * *

- Seu cretino! Falei quando Christopher jogou um balão d'Água em mim. Christopher, Carlos e eu estávamos brincando como crianças no jardim por horas. Eu particularmente estava cansado, mas era muito bom rir sem me preocupar com nada por um tempo. Peguei um balão no balde e estourei na cabeça de Carlos, que começou a correr atrás de mim.

Era dia de domingo, nós iríamos embora mais tarde. Até que fim de semana havia sido agradável. Nos três ficamos fazendo jogos e brincadeiras no rio e na piscina, os meninos não agiam estranho por causa da conversa que eu supostamente não participei no sábado.

Ok, Christopher e Carlos pareciam um pouco mais tocáveis depois disso. Tudo que fazíamos acabava em um toque. No fundo, eu estava adorando.

- O almoço está quase pronto. Fi... Chris, você pode olhar as panelas por favor?- Ele pegou uma toalha que estava jogada na grama perto de nós, e correu para dentro. - E você pode trazer mais lenha Carlos?

E de repente, só estamos nos dois ali. Meu pai desceu da varanda.

- Podemos conversar? Ele pediu, sem dizer nada, concordei e o segui. Caminhamos em silêncio até o jardim dos fundos. Era lindo aliás. Meu pai se virou para mim.

- Vejo que você e Christopher se deram bem.

- Ele é um cara legal. Respondi.

- Carlos também. É seu namorado?

Olhei assustado para ele. Espera, eu ouvi certo? Ele disse Namorado?

Meu pai soltou uma gargalhada.

- Sua mãe já me contou, nada que eu não soubesse aliás. E esta tudo bem por mim. Saberia disso se tivesse atendido a alguma de Minhas ligações.

Cruzei os braços e fechei a cara. Bem criança mimada, eu sei.

- E você ligou o que? Tipo, duas vezes? E eu era pequeno demais para saber dessas coisas.

Desta vez, ele abaixou o olhar.

- Eu sei que fui uma merda como pai. Sei também que você e sua mãe se viraram bem sem mim. Mas o que eu quero...

- Esse é o problema. - eu falei já quase chorando. - Você me procurou quando você quis. Eu quis conhecer meu pai, saber dele, ouvir conselhos dele a vida toda. Aonde você estava quando EU quis? E não diga que foi por falta de procura.

- Quando sua mãe me ligou dizendo que você queria me ver eu... Entrei em pânico. Tinha acabado de conhecer ** e não queria envolvê-la no meu drama familiar.

- Então é isso? Eu sou seu drama familiar? Agora entendi.

- Entendeu o que?

- O porque de você sumir. Quem quer carregar um drama como eu quando pode ter a vida perfeita?

Ele não respondeu e eu já chorava muito. Aquilo estava mesmo acontecendo. Meu pai não me queria, nunca quis, só estava enteado com a própria vida e por isso me procurou. Uma lembrança atingiu minha cabeça, e mesmo sabendo que iria doer mais em mim do que nele, tive que trazer à tona.

- Lembra do livro de viagens que fizemos uma usando eu tinha 5 anos? Falamos dos lugares que você me levaria e dos sorvetes que eu iria tomar até congelar o cérebro?

- Sim, sei. Ele respondeu ainda sem me olhar.

- Você fez com Christopher não foi?

Meu pai acenou positivamente. E no nosso silêncio, meu coração se partiu. Pela primeira vez eu realmente queria morrer ou sumir do mapa. Como alguém pode ser tão cruel a esse ponto? Sem dizer, me virei de volta para a casa. Eu ia dar o fora daquele lugar.

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Que tenso esse final, como diz quem traiu foi a mãe dele, e não ele esses anos sem procurar o filho qualquer coisa que ele falar, não tem desculpa, ele vai ter que conquistar o filho de outras formas, tentar ser mais sincero.

Mais concordo com a Bella e Alex, o personagem tá se mostrando muito promíscuo, nem todo gay é assim.

Mais como diz o conto e antigo vou continuar lendo, pois como já foi concluído, vou ver como o relacionamento de todos os personagens ficaram até o final.

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Tau, desculpa como disse não falei para criticar, falei o que acho sobre o conto, exatamente como as pessoas também vão comentar os meus mal ou bem, é um direito do leitor falar o que acha sobre o conto, não? Não falei para gerar polêmica, falei o que acho sobre ele, apenas isso. E claro que o conto é dele e o raciocínio dele, ele sabe o que fazer, só dei minha opinião, aqui é um espaço para isso, exatamente como vc deu a sua! Não dei uma sentença, nem falei que ele deveria fazer assim, falei que para mim o conto soa assim! Beijos.

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Descordo da Bella/Alex. Sua história está perfeita. Siga com seu enredo, do mesmo jeito que eles não seguem o que os leitores dizem, siga o seu... Eu e outros estamos gostando...

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Olá? Li seu conto e o acompanhei e na verdade gostaria de falar algumas coisas sobre ele, se vc houvesse deixado email te mandaria um e não comentaria aqui, Porém não posso guardar para mim. Vamos lá: Na minha humilde opinião, seu grande erro foi ter começado o conto com os dois protagonistas se conhecendo encima de uma traição. A partir daí quanto mais a história se desenrola, mais ele se mostra vulgar e sem respeito algum pelas pessoas que verdadeiramente o ama... Pelo patamar em que chegou só vejo 3 saídas para que o principal não se saia tão promiscuo: Primeiro - Faria com que este fim de semana na verdade se tornasse algo para uma grande amizade, achei bonita a cena dele com o irmão na lareira e a cena do jardim, poderia seu melhor amigo e seu irmão se unirem para salvar o namoro dele com Lucas, Carlos conversando e falando que não há nada entre eles como ele pensou e seu irmão falando que não o ama por mais que fosse mentira, pois dá para ver que sim, porém, fazer apenas para vê-lo feliz. Segunda- Seria ele ficar com o irmão (o que é o mais cabível pois o nome do conto é "eu e meu irmão") e Carlos ficar com Lucas, ou com outra pessoa e Lucas de alguma forma seguir em frente, perdoando-o. Terceira - Seria ele ficar sozinho, sem nenhum deles. Se fosse eu a escrever jamais colocaria ele para ficar com Carlos, pois já basta ter ficado com o irmão e o namorado, entrar o melhor amigo também é demais, fica faltando apenas o pai para sua lista e assim ele ter pegado todos do conto. Achei o Lucas bastante verdadeiro quando falou que ele já passou pelas mãos de todos, mantenha pelo menos a relação de amizade dele com o amigo que fica mais digno para o protagonista. Com uma simples brincadeira no jardim o clima de descontração quebra completamente quando ele fala que os dois o tocava e ele achava uma delícia, esse comportamento o torna insensível, dá a impressão de que na verdade ele não ama ninguém, sente apenas atração e ama só a ele mesmo, um egoísta. Na minha opinião seria lindo o Carlos com o Lucas, um casal completamente fofo, salvaria o conto! Com relação ao pai, acho que na verdade o irmão não tem culpa de nada, muitas pessoas falam mal, porém ele também é uma vítima, não tem culpa do cara abandonar o filho e fazê-lo um espelho, colocando-o no lugar. É outro desafio para vc, fazer um desfecho dele perdoando o pai, já que vc o fez tão desumano, creio este ser o fim, pois o conto só se iniciou por o pai dele procurá-lo e não pode terminar como começou, ele vivendo com a mãe e sem o pai. Te desejo sorte e não comentei como crítica, apenas quis expressar meu ponto de vista do seu conto, beijo e espero que você se saia bem com a conclusão da história. Ficou enorme, mas como disse gostaria de ter te mandado um email.

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Conto ótimo, maravilhoso o Carlos Não deixe-o como amigos, mas faze oq se q escreve olhe ainda torço pro Lucas, oq ele fez foi o máximo e ele é mega fofo

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Sério, esse pai dele é um babaca de primeira. Espero que o Biel não queira mais nem olhar na cara dele 😒😒 Cara mais idiota!

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Nossa, odeio o pai dele, tambem odiaria o Chris, gosto do Carlos e do Lucas

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Nossa isso ai não é pai... Substituiu vc como um objeto q estorvava...

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