Louco amor - metido a machão pegador 3

Um conto erótico de Lipe
Categoria: Homossexual
Contém 1572 palavras
Data: 17/07/2015 20:25:30

LOUCO AMOR – metido a machão pegador 3

Qualquer coisa? – pensei. Iria dizer que estava tudo bem, que eu também havia errado mas diante daquilo me sentir tentado a pedir algo que de proposito deixei escapar da minha boca:

- Eu quero um beijo.

Sua expressão depois daquela minha proposta ficou indecifrável e 100% da coragem que me fez pedi aquilo se esvaiu totalmente e só aí me dei conta do que eu havia falado. Eu era louco, só podia.

- Ah... esquece o que eu falei por favor – e me virei para sair dali o mais rápido possível mas ele me deteve segurando meu braço.

- Calma. É serio isso? Você quer um beijo meu?

- Ah... foi apenas uma brincadeira, já te disse, esquece, eu preciso ir – estava morrendo de vergonha pela minha atitude no mínimo ridícula e sem lógica e com certeza enfiaria minha cabeça no primeiro buraco que eu visse pela frente.

- Que pena, estava pensando em te dar esse beijo. Que mal há nisso? É apenas um beijo não é?

Meu mundo por um estante parou de girar e realmente não sabia o que pensar, não sabia se deveria confiar em meus ouvidos. Ele só podia estar brincando, não é possível isso.

- Terra chamando – falou ele rindo me tirando do transe – e antes que me pergunte se é uma brincadeira eu te respondo, não, não é.

- Já te disseram que você é meio estranho?

- É, mas não fui eu que te pedi o beijo – disparou ele com aquele sorriso FDP dele que tanto me encantava me deixando totalmente sem palavras – se quiser o beijo é só me acompanhar.

E começou a andar e eu fiquei naquele empasse de ir ou não ir, será que ele só queria pregar uma peça em mim? Nunca me sentir tão indeciso em toda minha vida. Vi seu corpo desaparecer virando a esquina a direita. Meu coração batia em ritmo acelerado, minha perna tremia e eu suava frio, estava em ponto de ter um treco a qualquer momento. Olhava de um lado a outro procurando uma resposta ou um sinal de que eu devia ou não segui-lo.

- Dane-se – Falei e aprecei o passo o acompanhado já bem distante de onde estava, ele olhou para mim, sorriu e falou:

- Pensei que não viria – comentou e seguimos adiante em total silencio até chegar em seu apartamento.

- Quer alguma coisa para beber?

- Não, estou legal.

- Pode colocar sua mochila aí em cima do sofá. Vou tomar um banho e já volto, fica à vontis (vontade). – falou e seguiu o corredor entrando numa porta no final da mesma.

Me sentei em um sofá de frente a uma TV LCD gigantesca, seu apartamento não era tão pequeno mas também não era enorme, era até bem ajeitado para um homem que morava sozinho. Passei a vista na parede ao meu lado e vi alguns retratos, um com seus pais que moravam em outro bairro, outros com seus amigos de handebol e outro com a... Teresa, os dois pareciam estar felizes e se beijavam. Meu nervosismo passou para uma total tristeza e vazio dentro de mim, eu não poderia fazer aquilo com ela. Queria poder sair dali antes que ele chegasse mas meus pés não se moviam, uma parte de mim queria aquele beijo, a outra nem tanto. A verdade é que eu não sabia o que queria, minha indecisão me corroia por dentro a cada segundo que ele passava dentro daquele banheiro.

15 minutos após, ouço o barulho da porta se abrindo e sinto seus passos se aproximando, olhei para a entrada do corredor e o avistei vindo só de T-O-A-L-H-A, meu cérebro deu uma guinada naquela hora e rapidamente desviei meu olhar, que peitoral era aquele? Nossa. Agora sim eu tenho um treco.

- Pronto – falou se sentando ao meu lado – estou com um pouco de calor, espero que não te incomode

Não me incomodava mas me deixava totalmente desorientado. Acho que algum de vocês já passaram por isso rsrs.

- Não, fica à vontade, afinal, a casa é sua.

- Na verdade é dos meus pais – falou rindo – éééé... posso te fazer uma pergunta?

Agora bateu curiosidade.

- Faz

- você é gay ou bi?

- Gay – falei nervoso

- Nossa, eu nunca desconfiei que você era desse time, nunca tive um amigo gay...

- Acho que tem um agora – sorri nervoso

- Posso te fazer outra pergunta? – falou com um ar de riso

- Claro

- Tu sente tesão em mim? Me olhando assim? – disparou me pegando de surpresa por tal pergunta mas resolvi balançar a cabeça afirmando. – Huum, aquilo que tu me falasse, é serio? Digo, a parte que você disse que gostava de mim? – novamente afirmei com a cabeça, meu coração estava muito acelerado e me perguntava onde ele queria chegar com todas aquelas perguntas – mas em que nível de gostar?

Dessa vez o olhei e vi curiosidade no seu olhar, queria ter respondido que o amava mas o que saiu em um quase sussurro foi:

- Não sei.

Ficamos um ou dois minutos em silencio até ele notar algo em meu pescoço.

- Eu que fiz isso? – falou puxando parte da gola de minha camisa para baixo – Tá feio, dói?

- Só arde de vez em quando – falei

- Te peço desculpas, eu sou um verdadeiro louco – falou com um ar de riso

- Eu também errei, não leva em considerações as coisas que falei da Teresa. Ela é uma pessoa muito legal mas enfim, conversando agora com você nem parece com aquele louco que quase... – parei de falar por que com certeza iria sair algo pesado – tenho que ir agora – falei me levantando.

- Não está se esquecendo de nada? – falou se pondo em minha frente me causando arrepios por todo corpo.

- É sério, você não precisa fazer isso para se redimir, a gente...

- Eu quero saber como é, beijar outro cara. Confesso – falou me interrompendo e me pegando de surpresa também, com aquela confissão um tanto inusitada. Nunca me senti tão sem palavras na vida, minha boca abria e se fechava mas não saia som algum. Ele aproximou seu corpo ainda mais do meu – e que corpo – até rodear seu braço na minha cintura, seus olhos penetraram o meu.

- Seus olhos são muito bonitos – falou ainda olhando para mim com uma expressão de nervosismo com que fazia seu rosto ficar sério e muito sexy.

Dei de ombros – Mas e a Teresa?

- O que tem ela? – indagou.

- Ela...

Mas antes que eu pudesse argumentar qualquer coisa, sua boca colou na minha e literalmente um choque percorreu todo meu corpo, no começo por causa do susto fiquei imóvel sem corresponder, mas segundos depois fechei os olhos e me entreguei totalmente. Acho que muitos que já amou e beijou a pessoa amada pela primeira vez sabia o que eu estava sentido, palavras não explicavam tamanha felicidade e infelizmente confusão também. As coisas começaram a esquentar no beijo, de uma hora para outra, ficou mais veros e senti sua mão já apertando minha bunda. Eu precisava urgentemente tirar aquela roupa de frio, estava me cozinhando mas felizmente não fiz.

- É melhor a gente parar – falou ele com apenas um centímetro ou menos da minha boca.

- Também acho – falei dando um risinho, ele também sorriu – eu menti quando disse que não sabia o quanto gostava de você.

- Não fala agora – falou tocando o meu lábio com o dedo indicador – acho que não é hora.

Não entendi muita coisa mas resolvi concordar. Queria poder beija-lo mais uma vez mas antes que eu pudesse aproximar meus lábios do seu ele se afastou de perto de mim e disse:

- Vou me vesti, tenho treino de handebol daqui a pouco.

- Tudo bem. Eu também tenho que ir, estou de castigo e provavelmente tenha a pena duplicada caso não chegue logo – Falei forçando um sorriso que ele não retribuiu.

- Então tá, te vejo amanhã – falou indo em direção a porta da saída. O segui.

- Então tchau – falei saindo

- Tchau

Entrei no elevador e me sentei no chão antes que eu caísse. Não sei o que eu deveria sentir, felicidade? É, pode ser, eu beijei o cara que eu amo mas em contrapartida trai minha melhor amiga e não sei se ele gostou, ele agiu tão indiferente depois do que aconteceu. Ele era estranho e imprevisível e eu um cara totalmente sem noção.

Já estava chegando perto de casa quando avistei um caminhão de mudanças na casa ao lado, duas vezes maior que a minha e com certeza quem quer fosse morar ali tinha bastante grana. Entrei em casa e mais uma vez recebi um sermão da minha mãe por chegar em casa tarde quando ela havia me colocado de castigo mas graças a Deus ela não duplicou esse castigo por causa de meu pai que era mais de boa com a vida e soube me defender bem.

Subi para o meu quarto, arranquei aquele casaco insuportavelmente quente e mesmo em meio a toda confusão me permiti sorrir por alguns minutos.

CONTINUA...

Me digam aí, esses dois são meio louquinhos não é mesmo? Kkk se a resposta for sim, eba acertei no titulo kkk. Acho que próximo capitulo só na segunda ou terça então até lá.

Danny Fioranzza: Nossa, serio, fiquei muito feliz com seu comentário e feliz também por está acompanhando mais essa história um tanto maluca. Espero não decepcionar.

Martines: você não viu nada ainda menino kkk a tendência é piorar kkk muito muito obrigado pelo comentário.

Roliv: Acho que dá empate cara kkk obg pelo comentário.

M/A: Valeu cara :)

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Comentários

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Mds achei errado esse beijo, tudo bem que ele gosta do Caio mas coitada da Teresa não merecia isso, mas faze oq não mandamos no coração

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Claro que é serio, tenho visto até você comentar outros contos, vc comentou o do meu namorado e ele te respondeu perguntando quando vc voltaria a publicar!

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Axo que o novo vizinho sera um jovem garoto bonitao! Que fara o Lucas se apaixonar, fazendo o Caio morre de ciumes, Caio vai fazer burrada!

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