Reencontro inevitável
Luciana estava a beira de um ataque de loucura. Desde que seu pai fora embora, ela não pensava em outra coisa que não fosse tê-lo de volta. Não comia nem dormia direito desde que Humberto mudara-se para um apartamento emprestado por seu amigo e chefe Rino, que, por sua vez, não revelava a ninguém sua localização.
Ficava horas tentando o celular de Humberto que, simplesmente, não completava as ligações, ou, se o fazia, caía imediatamente na caixa postal. Ela sabia que ele devia ainda estar transtornado com o que acontecera, mas ela também sabia que ele a desejava e que não podiam mais ficar um sem o outro. Mas, o desespero rondava o corpo e a alma da garota que precisava ter de volta seu homem. Sem saber o que mais fazer, Luciana valeu-se de um plano arriscado e muito perigoso.
Procurou por Murilo, o capanga de Goiás, oponente de Rino e pediu-lhe para ajudá-la a localizar seu pai. O capanga, que há muito tempo cobiçava Luciana, concordou com a condição de ela lhe pagar.
-Pago o quanto você quiser! – disse Luciana assertivamente, esperançosa de que aquele sujeito miserável conseguisse o que ela tanto almejava.
-Não é quanto – respondeu ele com ironia – É como!
-O que você quer? – perguntou Luciana.
-Quero foder você, sua vadiazinha! – respondeu Murilo com tom ameaçador – Quero te comer bem gostoso …
-Está bem – respondeu Luciana com o olhar faiscando de ódio – Quando você me der a informação que pedi …
-Nada disso, sua puta! – interrompeu Murilo elevando o tom de voz – Paga antes e leva depois, se quiser …, como fast food!
-Como assim! – exclamou Luciana, constatando nos olhos do sujeito que não haveria negociação; ela encarou o sujeito e com lágrimas nos olhos concordou – Quando …
-Para que deixar para depois o que se pode fazer …, agora! – respondeu ele aproximando-se ainda mais de Luciana.
Não demorou para que ela percebesse que havia cometido um erro, mas, por outro lado, sopesou a contrapartida, que, a seu ver, valeria muito a pena; rever Humberto significava tudo para ela. Luciana encarou Murilo e, sem titubear, perguntou-lhe: “Onde?”
Estavam em uma avenida com muito movimento, onde não haviam locais de fácil acesso para o que lhes interessava; Murilo olhou, pensou e depois de alguns minutos, ordenou que Luciana subisse na garupa de sua motocicleta; Luciana pensou nos riscos e no temor que aquele sujeito lhe causava, mas, ainda assim, obedeceu, e Murilo arrancou logo em seguida.
Rodaram por alguns minutos, até que chegaram ao destino; tratava-se de um posto de gasolina abandonado que também servia de depósito de “mercadorias” do bando de Goiás; Luciana desceu da moto, olhou em torno e apertou suavemente sua bolsa certificando-se que sua arma estava ali. Murilo, veio por trás e agarrou-a pela cintura, conduzindo-a para dentro de uma edificação que parecia ser o que sobrara da administração do posto e que, pela aparência, ainda conservava alguma conservação.
Passaram por algo que parecia ser uma espécie de cativeiro e depois algumas salas onde estavam armazenados produtos como cigarros contrabandeados, eletrônicos roubados e tudo mais.
No final de um longo corredor, havia uma porta; Murilo antecipou-se a Luciana, não sem certificar-se que ela estava segurando sua mão, e estendeu a chave da porta, enfiando na fechadura e girando a maçaneta. Luciana entrou e ficou surpresa com o que vira: era um ambiente bem cuidado, muito se parecendo com um pequeno apartamento, composto por quarto, banheiro e cozinha. Tudo estava limpo, e apenas a janela estava com os vidros muito escurecidos, impedindo a entrada de luz natural.
Murilo não perdeu muito tempo com firulas desnecessárias; empurrou Luciana para dentro, fechou a porta e pôs sua rola para fora, ordenando que Luciana a chupasse. A garota caminhou até o sujeito, ajoelhou-se e depois de apalpar o instrumento por alguns minutos, passou a chupá-lo com violência desmedida; Murilo tremia e se contorcia com a habilidade demonstrada pela garota em chupá-lo, e quando tentou acariciar seus cabelos, viu que ela não estava tão receptiva, já que dera uma pequena mordida na pica do rapaz que, de volta, grunhiu uma reclamação.
Luciana chupou a rola de Murilo até que ela ficasse babada e, em seguida, mandou que ele tirasse a roupa. A bem da verdade, Luciana estava com muito tesão e precisava, de alguma forma, extravasar antes que enlouquecesse. Assim que Murilo ficou nu, ela o empurrou para a cama e jogou-se sobre ele, procurando com uma das mãos a rola dura e trazendo até a sua vagina alagada para que o macho a penetrasse de imediato.
Murilo não tinha controle sobre a situação, pois quem estava, literalmente, por cima, era Luciana, que cavalgava aquele macho como quem monta um animal xucro, capaz apenas de saciar seu tesão momentâneo e ainda trazer-lhe recordações de seu puro-sangue; mas o que ela queria mesmo, o que seu corpo clamava era pela rola de seu pai, Humberto …, por um instante, ela cerrou os olhos e ficou imaginando que, naquele momento, ele estivesse ali, possuindo-a com toda a sua energia que parecia, as vezes, ser inesgotável.
Luciana gozou, mais de uma vez; todavia, para não despertar o orgulho de Murilo, limitou-se a conter seus gemidos e saborear o prazer em silêncio. Ela cavalgava aquele macho metido como se tivesse absoluto controle sobre ele …, ela o tinha nas mãos …, ou melhor, na boceta! De repente, Murilo começou a gemer e grunhir como um animal, denunciando que seu gozo era iminente. Luciana intensificou os movimentos pélvicos, provocando o sujeito e fazendo com que ele se contraísse violentamente para, em seguida, gozar como um louco. Porém, antes que isso acontecesse, Luciana levantou-se, segurando a rola com uma das mãos e direcionando os jatos para o ventre de Murilo que ficou lambuzado.
-E então – disse Luciana, levantando-se enquanto procurava algo em sua bolsa para limpar-se da imundície daquele ser desprezível – vai me dizer onde meu pai está?
Murilo deu um salto e tomou sua parceira pelo braço, puxando-a violentamente.
-E quem disse que eu vou te contar qualquer coisa – a voz soava provocativa e irônica.
Luciana estava preparada para a falcatrua do safado; girou o corpo em torno dele, e livrando-se da pinça, girou novamente, golpeando-o violentamente no baixo-ventre. Murilo deu um grito rouco e caiu de joelhos. Luciana tomou sua bolsa, sacou sua arma e antes que seu oponente pudesse recuperar-se do golpe sofrido, golpeou sua têmpora com a coronha da pistola, fazendo com que ele fosse definitivamente ao chão.
Luciana, então, pisoteou com firmeza a garganta de Murilo, apontando a sua arma diretamente para o seu rosto. A expressão do sujeito era de puro pânico, pois estava a mercê da garota com quem acabara de trepar.
-Ou você me diz o que eu quero saber – ameaçou Luciana com voz agressiva e olhar ferino – Ou apenas eu vou sair viva daqui …; Murilo estava desorientado, tonto por conta dos golpes que sofrera, mas ele sabia que ela não estava para brincadeiras, especialmente, com uma arma na mão.
-Ele …, ele – começou a balbuciar o sujeito com filetes de sangue escorrendo de sua têmpora e nariz – Ele está morando na casa da Ivone …
Luciana sorriu sentindo-se compensada pelo esforço. Ela tinha certeza que Murilo sabia do paradeiro de seu pai, pois desde o evento ocorrido na academia, o sujeito não descolara de ambos, mantendo uma campana tão pobre que até mesmo um cego perceberia. E, dessa forma, seu plano dera certo. Humberto estava na casa de Ivone; Ivone era um transsexual que devia muitos favores para Humberto e que durante algum tempo também trabalhara para Rino.
Luciana enfiou a mão na sua bolsa, de lá retirando um par de algemas, atirando-as na direção de Murilo, com a frase “você sabe o que fazer”. Com Murilo aprisionado, Luciana vestiu-se e saiu do quarto disfarçado com um único objetivo na mente: encontrar-se com Humberto.
Poucas horas depois, Luciana descia de um táxi em frente ao reduto de Ivone. Era uma casa antiga, situada em um bairro histórico da cidade, com uma população composta, essencialmente, de idosos. Luciana lembrava-se de Ivone, uma morena linda de corpo escultural que somente pelos conhecidos mais próximos poderia ser identificada com o termo “transsexual”; Ivone era muito mais que uma palavra, era uma mulher em essência e, ao mesmo tempo, uma pessoa capaz de enfrentar qualquer coisa para defender-se.
Luciana apoiou-se no velho portão de ferro e tocou a campainha. Minutos longos demais decorreram até que alguém viesse atendê-la. Era uma garota, bem jovem e que guardava no rosto uma expressão enigmática. Ela se aproximou do portão e perguntou o que a visitante queria.
-Quero ver meu pai – disse Luciana assertivamente – e diga a ele que não vou sair daqui sem que ele me atenda.
A garota ensaiou uma resposta pronta, mas o surgimento de Humberto na soleira da porta, fez com que ela se quedasse em silêncio. Os olhos de pai e filha se cruzaram e o clima ficou estranho, mas não tenso. Humberto convidou-a a entrar e Luciana aceitou de pronto. Na sala eles ficaram sós. Humberto sentou-se em uma poltrona e Luciana no sofá ao lado. Um silêncio pesado e soturno preencheu o ambiente enquanto os dois apenas se olhavam. E foi Luciana que decidiu quebrar aquele emudecimento.
-Volta pra mim! – disse ela quase implorando – Por favor, papai …, volta …, eu não sei viver sem você …; repentinamente, as palavras sumiram da garganta da jovem que não conseguiu controlar o choro e as lágrimas que rolavam por sua face. Luciana estava muito entristecida.
Humberto tentou resistir, tentou parecer forte, mas ele bem sabia que isso não era mais possível. Ele se levantou da poltrona e sentou-se ao lado da filha. Ambos se abraçaram ardorosamente e, em seguida, beijaram-se apaixonadamente.
-Me perdoa, pai ... – balbuciou Luciana entre beijos – me perdoa …
-Não há o que perdoar – respondeu Humberto enquanto olhava para a filha – Um dia você mesma disse que era minha mulher, não disse?
-Sim, disse – respondeu ela.
-Pois fique sabendo que você é e sempre será! – afirmou Humberto.
Ambos sorriram e beijaram-se ainda mais vezes, até serem interrompidos pela chegada de Ivone que trazia nas mãos uma bandeja com um bule de café e xícaras. Ela se sentou ao lado de Luciana e a abraçou. “Vocês foram feitos um para o outro”, disse a transsexual com um imenso sorriso nos lábios carnudos. Luciana pretendia fazer um agradecimento para Ivone, mas as mãos de Humberto a puxaram para fora do sofá.
-Agora, venha – disse ele com um desejo escondido na voz – venha aqui comigo.
Humberto levou Luciana escada acima enquanto ela Olhava para Ivone que sorria maliciosamente. No quarto, Humberto não se conteve e despiu a filha o mais rápido que pôde. Beijou e chupou seus mamilos, acariciou sua vagina e brincou com seu clítoris, deixando Luciana em estado de êxtase. Ele a tomou nos braços e colocou-a sobre a cama.
Em seguida, Humberto despiu-se, exibindo toda a sua virilidade pujante e latejante. Subiu por sobre a filha e penetrou-a com um único movimento. Luciana gemeu alto, enquanto seus braços envolveram o pai que gingava dentro dela, entrando e saindo de sua vagina dilatada e lambuzada de tesão. Humberto estava arrebatado por foder com sua filha e o fazia com um vigor renovado, quase juvenil, fato constatado por Luciana que estava adorando ser possuída pelo pai e amante.
-Ai, papai – gemeu ela – como você está gostoso …, hum, tesudo! Meu macho …, meu homem!
Humberto nada disse, apenas agia, fodendo a boceta da filha com movimentos enérgicos e cuja potência a deixavam ensandecida; Luciana não demorou para chegar ao orgasmo e assim que ele explodiu em seu corpo, suas unhas enterraram-se na pele rija das costas de seu pai. Ambos gemiam e arfavam, enquanto persistiam na melhor foda de todos os tempos. Luciana foi premiada com uma sequência de orgasmos, cuja intensidade surgia em um crescente que a enlouquecia, preenchendo o ar com gemidos, gritinhos, respirações entrecortadas e palavras carregadas de desejo e de tesão.
As horas passaram e o tesão de Humberto não arredava pé; ele parecia um garanhão confinado, pronto para extravasar toda uma energia sexual reprimida pela ausência da mulher de sua vida; a mulher que o fazia sentir-se macho, a mulher que fizera dele a razão de sua vida.
-Ui, delícia! – sussurrou ele sem forças – acho que o papai precisa gozar …
-Vem gozar, meu tesão! – pediu Luciana – Vem gozar no meu cuzinho que ele precisa de você!
Luciana empurrou o pai e virou-se na cama, ficando de quatro e oferecendo ao seu pai o prêmio mais que merecido. Humberto segurou firmemente as nádegas da filha e sem perda de tempo, enterrou sua rola dentro do ânus dela. Foi algo fantástico! Luciana gemeu de prazer ao sentir-se preenchida pela rola dura do pai em seu cuzinho, e, ao mesmo tempo, Humberto sacolejou o corpo, afundando ainda mais a rola nas entranhas da filha e urrando de tesão ao sentir as golfadas de esperma serem lançadas no interior dela.
Ao final, ambos saborearam ondas de prazer que percorriam seus corpos suados, cansados mas repletos de prazer; um prazer que não podia ser descrito com palavras e que trazia consigo uma constatação irrefutável: Humberto e Luciana foram feitos um para o outro e nada, nem ninguém, poderiam interferir nesse destino que fora selado naquela tarde.
À noite, Luciana, Humberto e Ivone degustaram um delicioso jantar de pratos japoneses. Luciana manuseava os hashis com extrema habilidade, servindo pedaços de salmão cru diretamente na boca de seu pai. Eles riram, divertiram-se e curtiram a noite. Já no portão, Humberto agradeceu a guarida de Ivone e a beijou na face. Ivone agradeceu a confiança dele, e depois abraçou Luciana, beijando-a nos lábios.
-Cuide bem do seu homem, viu, menina! – alertou ela – Não deixe que ninguém se meta com vocês …, e se precisarem, estarei sempre aqui, ouviu?
Luciana choramingou ao agradecer Ivone e o casal partiu. Dentro do carro de Humberto, eles seguiram para casa. Antes de dormir, Humberto disse para Luciana que eles precisavam se mudar dali, pois aquele lugar guardava muitas lembranças, tanto boas como ruins. Luciana concordou e beijou o pai, enquanto esfregava seu corpo nu no dele, sentindo uma ereção que prometia uma noite repleta de tesão e de prazer …
(fim da terceira parte)