“- Primeiro você tem que se resolver com BIG BOSS”.
Achei divertido como Cameron impunha condições para voltarem a ficar juntos. Tanto que, por pouco não entreguei a minha posição, ali do lado de fora do alojamento ouvindo a sua conversa particular.
Cameron pode ser sensível, mas definitivamente não é o elo fraco que conecta esses irmãos, isso deu para perceber. A forma como ele consegue controlar o ânimo de seu irmão agora que voltou a razão. Dei a volta no alojamento, saindo de perto da porta. Queria dar uma espiada no que estava acontecendo. Quando esgueirei meus olhos para fresta da janela de madeira. Vi como os dois estavam colados um ao outro. Mas Jordan não fazia nenhum movimento, ainda parecia sob o efeito do encanto que seu irmão lhe impunha.
Ali estava! O brilho da razão aparecendo nos olhos de Jordan, quando finalmente pareceu entender o que lhe fora pedido. Segurou os pulsos de Cameron em um movimento rápido enquanto seu olhar se intensificava. Afastou seu irmão, fazendo-o sair de cima de seu corpo, estava incrédulo com sua atitude.
- BIG BOSS é um maldito! Ele estragou a nossa relação e você ainda quer eu me entenda com ele? Prefiro ver o universo se acabar a ficar bem com ele.
Cameron pareceu não gostar nem um pouco da atitude do irmão ao lhe repelir, muito menos de suas palavras.
- Ele é nosso chefe. Tem que lidar com isso. – Cameron cuspiu as palavras de volta. Forçou as próprias mãos a segurarem com força nos pulsos de Jordan e ai começou o cabo de guerra.
A fraqueza o dominou. Uma semana paralisado sobre aquele tronco de árvore e mais dois dias deitado na cama sem se exercitar, cobrou seu preço e por isso, Jordan fora imobilizado com os braços acima da cabeça por seu irmão que estava em plena forma. Ainda tentava lutar contra, e quando percebeu que não conseguia se libertar, seu olhar perdeu intensidade e só então pude ver algo peculiar em seu rosto. Um sentimento. Surpresa por ter sido superado pelo seu caçula, o que pelo visto, significava que isso não acontecia. Daí veio a vergonha que o fez virar o rosto para o lado.
Podia entender o que se passava na cabeça dele.
Não bastasse ser superado por mim, também fora pelo seu caçula. Sua moral estava em baixa. Nesse momento resolvi sair da janela e entrar no alijamento. Era o suficiente para eu assumir o controle.
Tinha que fazer a minha parte já que havia prometido que traria seus irmãos de volta para seus braços. Foi uma longa muito séria que tivemos quando tudo parecia perdido. Pelo menos para ele.
Foi no mesmo dia em que tudo desandou. Cameron estava deitado em minha cama, ainda nu, com o rosto escondido nos travesseiros e via claramente como seu corpo brilhava sobre a luz da manhã. Ainda chorava depois que Jordan havia se arrastado até se recostar contra aquele tronco de árvore do lado de fora do alojamento. Via como seu olhar foi ficando vazio, mas a minha preocupação no momento era para o filhote de lobo sobre a minha cama. Sim, para mim não passavam de filhotes arrogantes.
Tentava conforta-lo quando tudo o que conseguia fazer era chorar. Cameron ainda me olhava com mágoa nesse meio tempo e se culpava ainda mais por não ter sido forte o suficiente para resistir ao meu avanço. Mas não havia como. Meu leão é forte demais para ser vencido por um lobinho.
Meu lobinho.
Já tinha um, faltam dois.
Estava sentado na cama esfregando suas costas, ele resistiu no início, mas com um pouco mais de pressão o forcei a se apoiar em meu peito enquanto lhe afagava os cabelos. Sentia suas lagrimas umedecendo meus pelos enquanto seu corpo mostrava o quão tenso estava.
- Olha pra mim. – Eu disse carinhosamente.
Mas ele não olhou. Segurei em seu queixo e ergui seu rosto fazendo o me encarar. Ali estava o que eu já esperava ver.
A culpa.
Mas as palavras de Garuda me vieram a mente em uma recordação que de alguma forma, fazia mais sentido agora do que quando me disse naquela conversa pessoal que tivemos.
“Faça-os seus!” – Ele havia dito. Seus espíritos já estavam completamente quebrados, agora era hora de juntar os cacos e toma-los como meus de vez por todas. Força-los a reconhecerem que são meus, mesmo que não sejam de verdade.
- Seja meu lobinho e os trarei de volta pra você. Não questione nenhuma ordem minha. Confie em mim sem hesitar e lhe dou a minha palavra. A palavra de um Valiance, que trarei seus irmãos de volta. Os farei meus e assim você os terá de volta e ainda lhe digo mais. Vai ser ainda melhor.
Cameron me olhou com certa desconfiança.
- Serei seu lobo. Não irei questionar nenhuma ordem sua, sem hesitação, mas só depois que trouxer meus irmãos.
- NÃO! – Fui duro e sem paciência. Porque não era algo a se negociar.
- Não? – ele repetiu, pareceu inseguro, como se pensasse que estivesse voltando atrás. Segurei firme em seus o ombros e o afastei, deixei esse vácuo entre nossos corpos, e pude sentir que ele não gostou disso. No momento senti uma pontada de orgulho, porque já sabia que esse Ganupi já era meu.
- Agora! Não depois! – Disse com firmeza na voz, mostrando que não se pode negociar com um Valiance. - Você será meu lobinho a partir de agora. Fará tudo o que eu mandar sem questionar minhas ordens e fará com um sorriso no rosto.
Cameron baixou o rosto. Ainda parecia incerto sobre o que fazer, mas não era hora de deixar as dúvidas se propagarem em sua mente.
- Olha pra mim! – Dei o comando. Cameron ergueu o rosto no mesmo instante me olhando assustado. Mas, fiquei satisfeito com sua resposta, sem hesitação.
- Você não está sorrindo Cameron! – Brinquei com ele. Mas disse sério e firme, para que entendesse que o combinado já estava valendo. Cameron deu um sorriso acanhado que foi se ajustando aos poucos em seu rosto. Era a tentação encarnada na minha frente, puro fogo acendeu em seu olhar e tomei seus lábios com força. Fazendo o respirar com dificuldade.
Provei seu corpo com vontade e entrei fundo em sua carne. Como se estivesse sacramentando nosso acordo, nossa comunhão. Agora ele era meu de verdade, assim como seus irmãos seriam, mais cedo ou mais tarde, mas para cada um dos outros dois, escolheria um caminho mais apropriado para alcança-los e mostrar que eles não teriam escolha, assim como Cameron não teve.
Passamos nosso tempo na cama e de tempos em tempos, dava uma conferida em Jordan. Usava meu próprio “Kanda” para sondar a quantas andam a sua persona. Via o definhar aos poucos, mas ainda não era o momento certo de agir. Queria que toda a sua força de vontade se esvaísse de seu corpo, para só então alcançar seu lobo primitivo. Sabia que a partir dele, poderia reacender a personalidade de Jordan e o tornar um pouco mais receptivo a mim. Um espírito quebrado pode se tornar mais maleável.
Cameron passou aquela semana sempre me questionando impacientemente quando eu agiria em prol de seu irmão e quando via a minha cara de poucos amigos quando tocava no assunto, ele relaxava. Até que parou de perguntar e começou a realmente confiar em mim.
Passamos uma semana, de puro sexo selvagem. Acompanhados de treinamento árduo, em que trabalhei seu corpo e sua mente. Muita disciplina. Ensinei o a caçar, a rastrear, já que eram seus irmãos que o faziam por ele. Ensinei a fazer tudo que fosse necessário para sobrevivência. Estava transformando-o num lobinho independente de seus irmãos. Ele tinha que aprender a se virar. Já que a presente situação mostrava, que imprevistos podem acontecer e ele poderia muito facilmente morrer sem ter eles por perto.
Quando finalmente chegou o momento. Mandei Cameron voltar a sua loba. Mas ele não sabia como. Ainda era inexperiente. Então usei meu Leão intensificando a repressão sobre o seu homem, fazendo-o recolher seu espaço em seu próprio corpo e deixar sua própria loba assumir. Só então ele colocou-se sobre suas quatro patas.
Tive que treina-lo ainda mais, por duas longas horas, até ele conseguir fazer isso sozinho. Era algo simples que ele já deveria saber, mas como andava sempre isolado de sua matilha por causa de seus irmãos. Acredito que nenhum deles teve a chance de aprender.
O plano era:
Ele atrairia o lobo de Jordan, faria com que ele assumisse o controle e viesse à superfície, faria o livre. O lobo, mais primitivo, ignora as magoas no corpo e na mente do homem. O atrairia para mim, para eu subjuga-lo e torna-lo meu e quando finalmente chegou a hora disso acontecer. O inesperado ocorreu. Esse garoto maldito já em sua forma humana esgotou suas ultimas forças ao entrar em seu irmão com violência.
Agora teria de agir com cautela, mas não devia esperar muito tempo, se não, as suas barreiras se ergueriam de novo. Sabia que mesmo resistente, ainda estava com a sua força de vontade instável. Sobre a indecisão do que fazer, de como seria a sua vida a partir daquele momento. Só precisava lhe mostrar o caminho. Ou melhor, o conduzir pelo caminho que eu desejava que ele tomasse. O caminho da minha cama.
Podia sentir a fome em meu leão por uma presa arisca e quanto mais resistente, mais fome sentia. Sim, porque ele pode ser um lobo, mas se acha que está livre de meus feromônios por ser macho, está redondamente enganado.
Ainda me lembro do prazer que senti, quando meu leão saboreou de seu orifício intocado. Como o cheiro avassalador despertou meus instintos para o acasalamento e só não o havia tomado antes, porque meu leão e eu detestamos mau cheiro. Mas ao provar de sua pele macia, estávamos ficando perturbados em provar logo de sua carne e entrar com força em suas entranhas.
Suspirei com a lembrança, ele ainda que ele ainda era virgem atrás. Pude sentir em como todas as suas preguinhas ainda estavam intactas e em como era apertadinho quando minha língua de leão tentava lhe invadir o orifício.
Entrei no alojamento pisando firme, fazendo barulho para ser notado. Os garotos viraram as cabeças a me olhar assustados. Tive vontade de rir.
- Cameron. – O chamei e ele ficou de pé no mesmo instante. Feito um filhotinho obediente que ele era. – Vá preparar um banho, tá na hora desse fedorento se lavar. – Ele assentiu com um sorriso estampado no rosto, por isso, já era possível imaginar quais seriam seus pensamentos.
- Devo ajuda-lo no banho também? – ele perguntou com os olhos brilhantes. Já era de se esperar. Seus pensamentos lascivos eram tão evidentes.
- Não! Eu mesmo vou dar banho no fedorento. – Decretei. Vi o pesar nos olhos de Cameron. Como era previsto, a sua vontade de se divertir no banho com seu irmão. Mas ainda queria torturar Jordan um pouco mais. – Só mais um coisa. Você está proibido de deixar Jordan montar em você.
- Você não pode fazer isso, ele é meu irmão! – Jordan protestou enchendo a boca para enfatizar o “meu irmão”. Olhou para Cameron que apenas acenou com a cabeça e saiu do alojamento deixando-o na cama surpreso por seu caçula ter aceitado minha ordem sem questionar. Pior ainda, foi o sorriso no rosto que Cameron mostrou com a minha ordem.
Movido pela raiva Jordan tentou levantar-se bruscamente da cama para me encarar, mas suas pernas ainda não estavam firmes, por isso, tudo o que conseguiu foi perder o equilíbrio pelo movimento repentino e quando ia cair no chão eu o segurei em meus braços. Mas sua teimosia não o deixava ser amparado. Forçou suas mãos sobre meu peito tentando se libertar de mim.
Estava de muito bom humor e achava seu comportamento divertido. Segurando em seus braços o conduzi de volta a cama fazendo o sentar-se na beirada cama.
Sentei-me ao seu lado colando meu corpo ao seu. Mesmo fedorento, ainda queria provoca-lo mais um pouquinho.
Jordan forçou seu corpo e se sentou um palmo afastado de mim. Aproximei-me sentando juntinho dele de novo.
Ele se afastou de novo um palmo. Aproximei-me de novo.
Ele se afastou de novo mais um palmo. Aproximei-me de novo.
Ele se afastou de novo mais um palmo. Aproximei-me de novo. Ficamos nessa rotina até não ter para onde correr, ele estava imprensado entre a parede de madeira do alojamento e ao meu corpo. Podia ver como ele estava ficando furioso e estranhamente isso não tirava meu bom humor.
Dei um beijo no topo da sua cabeça sobre os seus cabelos e ele ficou imóvel. Pareceu não entender o que estava acontecendo. Tanto que levantou o rosto e me encarou com olhar perdido. Dei um beijo em sua testa.
HÁ! HÁ! HÁ! HÁ! – Tive que rir quando notei seu rosto se avermelhando, para logo em seguida voltar a desviar seu olhar do meu. Seus punhos estavam fechados sobre suas cochas e sua postura estava tensa. Definitivamente não fazia ideia do que estava acontecendo. Mas isso não importava; porque em breve teria uma ideia bem clara dos meus planos para ele. Só em pensar nisso, minha vara dentro da cueca já começava a incomodar de tão dura.
- Tire suas roupas. – Eu disse. Mas Jordan apenas disse um “não” tão baixinho que quase não ouvi.
- Tire suas roupas Jordan. – Eu disse de novo. Dessa vez não ouvi nada, apenas o vi balançando a cabeça de leve, de um lado para o outro.
- Vou te dizer o que vai acontecer se você não tirar as roupas. – Eu disse com a voz mansa. Segurei em seu queixo e ergui seu rosto para que olhasse em meus olhos. – Vou rasgar as suas roupas, te jogar sobre meu ombro e te levar para o banho e depois, você vai poder escolher, entre, ficar andando pelado pelo acampamento ou costurar de voltar as suas roupas que pode ter certeza, não passarão de trapos esgaçados. – Disse em tom de voz tão suave quanto podia, mas meu olhar estava flamejando com a ideia. Apenas para mostrar-lhe quem é que manda.
- Tire suas roupas. – Pedi de novo. Desta vez, ele começou a puxar os cordões de sua camisa de caça. Cameron havia vestido ele, depois que o trouxe de volta ao acampamento após ter desmaiado.
Segurou na gola e começou a puxar por cima, sobre a sua cabeça, revelando aos poucos a pele macia de suas costas, desarrumando seus cabelos ainda mais. Ficou sentado sem fazer menção de se levantar para se livrar das calças.
- Agora as calças. Tire as calças. – Eu disse.
Jordan ainda pareceu um pouco indeciso pela forma que seu corpo pendia um pouco para frente e depois voltava, até finalmente assumir o controle de seus movimentos. Espalmou a mão na parede do alojamento para lhe dar apoio e foi se levantando com cuidado, para garantir que as pernas iriam lhe suportar. Já de pé, começou a desamarrar os cordões que seguravam as calças e quando afrouxou o suficiente, o tecido grosso pendeu um pouco na cintura ficando presa. Tentou forçar para baixo, mas estava receoso, ainda. Foi quando segurei em suas calças e fui empurrando o tecido para baixo lentamente, revelando a forma arrendada de sua bundinha, um pouco mais magra que a de Cameron.
Meu olhar avaliador notou que ele já estava com aspecto muito melhor, do que o de dois dias atrás. Quando antes parecia ter perdido algum peso.
Suas pernas tremeram um pouco me deixando preocupado, ele ainda estava fraco, mesmo que estivesse se recuperando depressa. Mas o que realmente me preocupou foi quando vi a umidade em seu rosto, a forma como uma lagrima escorria.
Não posso dizer, o quão humilhante pode ser não ter forças, para ir contra a vontade de alguém, já que nunca na minha vida fui submetido a vontade de alguém. Mas entendo perfeitamente a sensação esmagadora de ser rejeitado.
A minha própria casa me rejeitou de forma drástica, me jogando no exilio, sem ter permissão de voltar para Aliança. Sem nenhuma família, sem o meu próprio povo a me apoiar. Mantiveram-me por perto até eu alcançar a maturidade suficiente para poder me virar sozinho, mas nesse meio tempo, em aliança, eu era nada mais que um pária, punido pelos erros de meus pais. Tudo porque eles ajudaram o casal de amantes a escaparem, e um deles era o navegador. A bússola de Aliança. Aquele que apontava os caminhos intergalácticos.
Após a perda de sua bússola e sem o poder de seu líder que já deveria ter ressurgido a muito tempo, para manter Aliança no caminho certo. A Casa Valiance se fechou. Logo depois de ter sido exilado, Aliança ativou seu campo de luz incandescente e ficou impenetrável. Qualquer espaçonave que se aproxima é automaticamente destruída pela luz dourada da Casa Valiance.
Assim é chamado.
O planeta dourado da Casa Valiance.
Ninguém mais saiu e ninguém mais entrou. O quadrante das seis casas espaciais está a beira do caos. Tudo porque era a Casa Valiance que mantinha a ordem, os seres mais fortes. Mas ela virou as costas para o sêxtuplo, pelo menos, acredito até que o Leão de Valiance ressurja. Reencarne e possa assumir seu lugar, o ser que carrega a energia primal de todos os leões. Aquele que tem o poder de unir todo o povo Valiance a se tornar de voltar a besta espacial.
Olho para sua lágrima refletindo a luz da minha e me fez lembrar-me de Aliança. Mais ainda em como temos coisas em comum. Ambos rejeitados por seu povo. Quer dizer, pelo menos no caso dos irmãos, lhes foi dada uma ultima chance de se provar. Mas ainda assim, rejeitado por todos, mesmo por sua própria família de sangue. Não me contive e segurei em sua cintura trazendo o para junto de mim. O fiz sentar em meu colo e o abracei forte, pude sentir como sua respiração estava acelerada.
- Não precisa ter medo. – Eu sussurrei. – Eu vou cuidar de vocês. Não vou deixar nada de ruim acontecer com você. Nem com Cameron e muito menos com Kane. – Disse com a convicção que vinha do meu amago. Por simpatia a sua situação, com desejo de proteger esses lobinhos que estavam a beira do inevitável. Se não dessem certo em Bardus, seriam exilados e eu não o deixaria a própria sorte, iria junto, porque já os considerava como se fossem meus filhotes. Bastou olha-los pela primeira vez para sentir carinho por eles, para sentir que já eram meus.
Simplesmente me identifiquei com eles.
Não sei o efeito que minhas palavras tiveram sobre Jordan. Mas fiquei surpreso quando seus braços contornaram a minha cintura enquanto o mantinha sobre meus próprios braços. Seus cabelos ocultavam seu rosto que estava enterrado em meu peito cabeludo. Sentia sua respiração tensa ir se acalmando e seu abraço ir se apertando com necessidade. Julgo ser carência de proteção, mas meu lado emotivo, diz ser carência de carinho.
Por isso, beijei-lhe o topo da cabeça mais uma vez, sobre seus cabelos empastados de dias sem um banho bem tomado. Sentia como ele estava desarmado de sua raiva e isso fazia meu coração se aquecer de amor.
Passei algum tempo com meu filhote em meu colo até Cameron entrar e ver a cena inusitada. Seu sorriso se escancarou no rosto e via como seus olhos brilhavam de expectativa pela minha promessa estar sendo cumprida. Eu apenas abanei a cabeça numa negativa e que ele entendeu no mesmo instante quando vi seu sorriso morrer.
Fez um movimento de cabeça em direção a área atrás do alojamento onde havíamos instalado a tina para os banhos.
- Está na hora do banho. – Eu disse.
Sai do alojamento com Jordan em meus braços. Contornei a construção até os fundos onde a tina já nos aguardava pronta para o banho. Fui mergulhando meu filhotinho na água morna que Cameron havia preparado. Livrei-me das calças para logo em seguida me posicionar as suas costas, com as minhas pernas abertas o cercando.
Via como seu corpo estava tenso a medida que meus olhos avaliavam a sua postura encolhida, como em um bola. Ele estava abraçado aos seus joelhos na tentativa de impedir que tivesse livre acesso a todo o seu corpo.
Seria birra?
Filhotinho birrento! – O pensamento me fez sorrir. Mas ele não vai ficar assim por muito tempo.
Comecei a massagear seus ombros e lentamente, vi como sua musculatura contraída ia relaxando aos poucos. Seus braços soltaram dos joelhos e lentamente suas pernas foram se esticando pelo fundo da tina. Mais alguns instantes depois e senti o peso de suas costas relaxando sobre meu peito.
Ele suspirou sobre o trabalho incansável de minhas mãos.
Eu o abracei e aproximei meus lábios bem perto de sua orelhinha.
- Está se sentindo melhor? – Eu perguntei num sussurro em seu ouvido. Ele afirmou com a cabeça.
- Eu quero ouvir você dizer. – Eu o instiguei.
- S...sim. – Ele disse baixinho.
- Quer que eu comece a ensaboar? – Ele confirmou com a cabeça de novo. Mas dessa vez, o deixei quieto.
Segurei a esponja estrela. Uma folha grossa de um arbusto típico de Bardus, que espuma quando esfregada numa superfície úmida. Suas propriedades naturais cuidam da higienização de nossos corpos e garantem um cheirinho gostoso e fresco após o banho. Estava enrolada em uma pedra para dar apoio na hora de segurar.
Conforme ia passando a esponja em seu peito, fica como a espuma ia se formando e o aroma vegetal ia subindo, nos inundando com sua fragrância. Jordan suspirou de novo sobre os movimentos circulares sobre seu peito e conforme a espuma ia se espalhando, ia aprofundando a massagem em seu ombro com a outra mão.
Meu filhotinho estava bem mais relaxado. Levantei um de seus braços e comecei a deslizar a esponja por sua pele. Esfreguei junto aos pelinhos de sua axila, seu pescoço, e fui seguindo por seu abdome. Conforme ia descendo, percebi a insegurança de Jordan quando ele contraiu as pernas, impedindo meu progresso. Voltei meus lábios até a sua orelhinha e disse:
- Abre o caminho filhotinho! Abre! – Soprei as palavras num sussurro para lhe dar confiança.
Forcei um pouco a esponja para baixo da água e via aos poucos ele ir abrindo passagem para eu lavar o seu bilau. Estava flácido e enrrugadinho por causa da água. Esfreguei o seu saquinho, no meio das pernas e aos poucos fui percebi como ele estava começando a ficar animado. Como seu corpo começou a esquentar sobre o meu e em como a respiração começou a entrecortar conforme fazia os movimentos de vai e vem com a esponja.
Resolvi brincar com ele.
- Está gostando né safadinho? – Ele pareceu ter acordado do transe num susto e fez menção de sair de meu abraço, mas o segurei firme com o outro braço. – Shhhh! – Eu fiz, para que ele ficasse quieto. – Estou só brincando. Fica quietinho. – Eu disse para acalma-lo ao mesmo tempo em que dava uma ordem sem ele perceber. Seu corpo voltou a relaxar e eu voltei a mexer lá embaixo.
- Vamos ter de lavar a cabecinha. – Sussurrei em seu ouvido. Segurei em seu bilau já duro, expus a cabecinha e comecei a esfregar a esponja. Não fazia espuma já que estava submerso, mas via claramente como ele estava apreciando o trato que eu dava em seu pau. Não sei como ele não reparou como meu próprio colosso pulsava em suas costas durante todo esse tempo em que estivemos na banheira, mas estranhamente ele parecia não se importar.
Depois de me demorar bastante no meio de suas pernas, parei antes que ele acabasse gozando dentro da tina e voltei a tarefa de continuar lhe banhando. Massageei suas pernas com a esponja, forçando meu peito sobre suas costas o que fazia com que sem corpo envergasse para frente. Ensaboei seus cabelos até fazer bastante espuma, seus ombros e depois suas costas. Segurei numa vasilha de madeira e peguei um pouco de água. Comecei a enxaguar seus cabelos até toda a sua espuma sair e sentir seus cabelos mais leves e soltos.
- Agora só falta lavar a sua bundinha. – Com meu rosto próximo de sua bochecha, pude ver o vermelho surgindo em sua face. – Vai! Segura na beirada da tina e me mostra a bundinha Jordan.
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CONTINUA...
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Haryan - Obrigado pelo comentário...heehehe..sei que tenho demorado nos ultimos capitulos, mas é que tenho tido umas tarefas a mais e o tempo tem se esgotado muito rápido. heheehehe. mas não vou deixar tanto tempo para postar, porque eu tenho escrito ultimamente a prestação. A cada momento livre, eu pego o texto e vou completando, até achar que está bom o suficiente para postar. heheehehehe...obrigado por continuar acompanhando...bjos até a próxima...^^
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Vini_Sp - Sou louco então. Para jovens é normal querer curtir a vida, mas eu já curti demais, é natural nessa etapa da minha vida, buscar alguém a quem possa dedicar meus sentimentos. huahauahauhaua. mas devemos sempre lembrar que casamento não é sinonimo de sepultura...srsrsrs...conheço alguns casais que vivem uma vida divertida, claro, respeitando um ao outro. caos contrário não seria casamento. seria bagunça. Mas sim, penso em casar um dia, até porque quando chegamos numa certa idade, começamos a pensar que seria legal compartilhar nossa vida com mais alguém..."Kanda" é só o nome que eu dou para a energia que emana das bestas que há no corpo dessas pessoas oriundas das casas espaciais.
Desde já obrigado pelo comentário e muito mais por continuar acompanhando a história. bjos até mais.
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NinhoSilva - Quanto ao Kane, só quem pode responder isso é o próprio...heehehehe..vamos aguardar para saber como é a parte de sua história. - Engraçado, eu já vi uns videos de leões lambendo suas crias e achava tão fofinho....quando escrevi a cena, não via como algo "nojenta de aguentar" - Devo estar com a mente um tanto deturpada huahauahaua....Bem, os cachorros tb...srsrsrs...tb tem muito lance de homosexualidade. não sei os lobos...assim pra lhe ser verdadeiro, tenho escrito mais pela minha memória visual do que pelo que tenho lido. as vezes leio algo a respeito, mas apenas para me situar. O que importa pra mim aqui, tem sido mais o lado fantasioso hehehehe...Tipo o caso da lambida do leão, já imaginei um leão lambendo um ser humano pra dar banho heheheehe...sei que pode soar como um pensamento de um doente...mas na minha imaginação não havia maldade saca? era ironia...hauhaauhaau espero que entenda. Decidi atrasar um pouco mais a volta da história do casal, pq quando percebi o capítulo ia ficar muito grande, então resolvi que vou escrever mais um capitulo sobre Jordan. Espero que me perdoe heheheehe....para terminar, muito obrigado pelo comentário, tive algumas ideias que podem ser bacana com base no que escreveu e obrigado mais ainda por continuar acompanhando. bjos até a próxima.
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Drica (Drikita) - A drikita, por favor né, erotismo não envolve bafo.srsrsrsrs assim quebra o clima srsrsrs. Ele ainda tentou lutar contra os feromonios de kevin, mas ele era muito intenso para suportar, e ainda estava sobre efeito do cio, piorou ainda mais. O lance do beijo vai demorar mais um pouco pra se desenrolar....quero encerrar primeiro o lance do jordan e só então retorno para o leozinho. heheehehehe...paciência. pra finalizar, obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar acompanhando. bjos até mais.
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kle f. - Falae Guru Klef - Poxa, pra mim, morte mais dramatica de todos os tempos, foi o mufasa, nunca superei sua morte. uma pena mesmo :( sabe que fazer um timão e pumba não é má ideia...acredito que já até saberia onde encaixa-los hauahuahauahaua...vou seriamente pensar nisso...srsrsrsrs obrigado pelo toque. alias obrigado também pelo comentário e mais ainda por continuar acompanhando ahistória...bjos e até a próxima.
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Ru/Ruanito - Esperava que escolhesse rosas, porque botei azáleas justamente foi o primeiro nome de flor que me veio a mente, mas nem sei quais são, huahauahauahau. obrigado pelo gatin - hauahauhua...finalizando, obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar acompanhando ahistória...bjos e até a próxima.
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gong minji - Obrigado minji por suas palavras. - Acredite quando digo sobre migalhas, que isso é muito fácil de acontecer, quem já se apaixonou perdidamente sabe o que é realmente está disposto a receber migalhas, perder completamente o orgulho próprio por alguém hauahuahauahaua. Claro que não é apenas por qualquer um, é por alguém que se sabe que tb o ama de volta. mesmo que esteja magoado. Fique tranquilo, pretendo ir escrevendo, até chegar a um fim, claro que pode demorar mais agora, por causa dos afazeres obrigatórios que vão acumulando, mas é como disse num comentário por aqui, estou escrevendo a prestação agora, sempre que tenho um pausa, escrevo um pouco, até achar que está satisfatório o bastante para postar. Mas fique tranquilo, não desisti da história...tem muita coisa pra contar ainda. pra finalizar, obrigado por tudo filhotinho hauahauahauahau...mais ainda por continuar acompanhando a história. bjos até a próxima.
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elioph - Sabe que adoro o Kane? hauahauhauahua. Mas por enquanto é sobre o jordan esses caps. mais pra frente eu devo contar sobre o kane por sua perspectiva...fica tranquilo já já ele volta. Alias, tenho gostado muito de escrever sobre os trigêmeos e se te disser que eles não faziam parte da trama original? heheheehehe....bem, fico por aqui, muito obrigado pelo comentário e por estar sempre acompanhando a história...comentário muito importante pra mim, pois está desde o início comigo...bjos e até a próxima.
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Mateuslc2 - Carne nova na área hauahauahauaa...muito obrigado mateus, fico muito feliz em saber que está curtindo a história, mais ainda por ter se disponibilizado a comentar e desde já convido-o a continuar manifestando sua opinião neste espaço para que eu possa saber o que está achando da progressão da história. desde já muito obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar acompanhando a história...bjos e até a próxima..
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Nahia - O tempo está puxado sim nahia. Acredito que vá ficar mais puxado ainda por conta de outros deveres que vou ter que assumir....mas vou continuar escrevendo sempre, e assim que tiver algo pronto, vou postando para não deixar uma espera muito grande....desde já obrigado pelo comentário e faço o convite para que retorne a dar o da sua graça também heheheehehe....muito obrigado pelo comentário, isso me insentiva muito e mais ainda por continuar a companhando a história...bjos e até a próxima...
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Gente, desculpa a demora, mas é como tenho dito, o tempo tá corrido pakas, mas to escrevendo, mesmo que não possa ficar horas na frente do arquivo, porque um capítulo para ser escrito, eu levo mais ou menos umas 2 ou 3 horas, porque faço pausar para pensar nos sentimentos e tals....ou como quero conduzir a história...então eu levo meu tempo pensando sobre os personagens....mas fica a dica....o meio que achei de continuar é ir escrevendo a prestação em qualquer tempinho livre...então fiquem tranquilo...pode demorar um pouco...mas não falha....ainda vai manter uma certa regularidade....quizera eu poder disponibilizar de tempo como antes...era até mais divertido....porque a história seguia um fluxo mais dinamico...mas por enquanto estou de mãos atadas...desculpae heheheehehe...
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obrigado a todos que estão acompanhando a história, mesmo aqueles que não comentam. bjos gente bonita...
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até a próxima. ^^
