Si passaram horas ali eu me sentei na cama abracei minhas pernas e fiquei algum tempo assim, depois ouço barulhos no andar de baixo e logo escuto a voz do meu pai chamando por mim e o som dos seus passos si aproximando da porta do quarto que eu estava quando ele parou na frente da porta eu chorei mais pelo o que tinha acontecido eu estava com nojo de mim mesmo com vergonha do que meu pai iria ver assim que abrisse aquela porta, meu pai abriu ela eu olhei para ele e comecei a chorar quase gritando meu pai veio correndo ate mim e me abraçou,eu queria que a dor sumisse queria que fosse um pesadelo e que eu ria acordar todo suado na minha cama e ofegante por conta do susto no sonho ruim, mas não era real tudo aquilo era real.
Pai: shiii vai ficar tudo bem calma filho papai ta aqui shiiii ei eu to aqui nada vai te acontecer, mas agora eu preciso que você me diga o que ouve aqui ok – eu não conseguia falar não encontrava minha voz com muito esforço digo quase sussurrando.
Eu: o tio pai, o tio Rodrigo fez isso ele me trancou aqui com ele e fez isso que o senhor esta vendo, eu pedi para que ele não fizesse pai, mas ele não me ouviu ele me pegou a força pai ta doendo muito quero morrer – minha visão foi escurecendo e meu corpo ficando mole quando eu já não consegui ver quase nada ouço um grito vindo da porta era minha mãe depois disso não vi mais nada.
Quando acordei eu estava em um quarto diferente não reconhecia o lugar olhei pro lado e vi minha mãe e minha Irma sentadas e chorando e meu pai andando de um lada para outro dizendo.
Pai: eu vou matar aquele desgraçado como ele teve coragem de fazer isso com filho na minha própria casa eu vou matar ele assim que eu o ver vou acabar com a raça dele – ele me vil de olhos entre abertos chegou perto de mim segurou minha mão e perguntou – folho como você esta ta tudo bem, sente alguma coisa alguma dor.
Eu: onde eu estou – olhei pra ele minha mãe e minha Irma si aproximaram de mim.
Mãe: em um hospital meu filho como você esta – nisso eu me lembrei do que aconteceu comecei a chorar compulsivamente e a gritar logo um medico entrou e me aplicou alguma coisa na veia daí fui me acalmando e dormi novamente, acordei só no outro dia Ari meus olhos e vi minha Irma no quarto chamei ela.
Eu: Manu cadê a mãe e o pai – ela si aproximou da cama sentou a meu lado me olhou um pouco vi uma lagrima escorrer pelo seu rosto daí ela me abraçou e disse.
Manu: estão La fora estão indignados tentando achar aquele verme que fez isso com você já avisarão a família toda estão todos atrás dele – ao ouvir isso comecei a chorar de novo, eles já sabiam todos já sabiam eu estava com vergonha agora me sentindo imundo eu já não sentia mais dor física mas a dor emocional estava me consumindo minha alma doía muito ela percebendo isso falou – calma maninho já passou nada de ruim vai te acontecer agora ok, nós estamos aqui para te proteger ta bom agora vou chamar a mãe e o pai para verem você já eu volto – falando isso ela saiu logo ela volta com eles minha mãe foi a primeira a chegar ate mim não me contive e chorei mais ela me abraçou e ficou me fazendo carinho na cabeça e disse.
Mãe: calma meu amor o pior já passou agente vai superar isso juntos, agente vai fazer ele pagar pelo que ele fez a você.
Eu: mãe dói de mais eu quero que isso passe logo eu quero morrer mãe, como vou viver agora como, a dor emocional e pior que a dor física o que eu faço para que isso pare mãe em – ela me apertou mais no seu abraço e disse.
Mãe: calma meu filho isso vai passar eu prometo que vai – meu pai nada falava só nos olhava, quando olhei bem pra ele vi que ele também corava, ele veio e abraço minha mãe e eu e falou.
Pai: filho nos vamos fazer ele pagar pelo que fez tenha calma que tudo vai ficar bem não si preocupe eu te prometo que nada vai te acontecer de agora em diante – depois disso o medico veio me examinou e fez algumas perguntas.
Medico: então Carlos como você esta sente alguma dor.
Eu: não doutor tirando o emocional não sinto nada.
Medico: ótimo vou te passar alguns remédios e uma pomada cicatrizante pra você passar e você já esta liberado pra ir pra casa – eu só assenti que sim com a cabeça.
CONTINUA......