Acordei no começo da noite só com o Paulo dormindo ao meu lado, até dormindo ele parecia o irmão, sai e andei um pouco a procura do Pedro, não achei ele, peguei meu celular e o desbloqueie e imediatamente entrou no bloco de notas.
"Amor, me desculpa por ter saído assim sem avisar ninguém, é que fui chamado pra fazer um plantão na delegacia, foi uma emergência, está tendo um confronto e precisam de todos,depois vou passar no hospital para ver um colega de trabalho. Prometo que volto, amo vocês dois. E Não esquece de uma coisa ta? Eu sempre vou te amar minha princesa! ❤❤"
Me encostei na parede e lágrimas começaram a cair involuntariamente, a mensagem queria dizer basicamente que ele está correndo sérios riscos de vida e que me ama além de tudo, como ele pode simplesmente ir assim sabendo que talvez não possa voltar? Por que ele sempre fazia isso?!
-calma Samantha! Ele vai voltar! Samantha? Pra de se chamar assim! Você é a Sam!- eu falava sozinha, me levantei e fui até o quarto do Paulo, ele ainda dormia, me aproximei e deitei ao seu lado o abraçando com força. Eu tentava parar de chorar, mas não conseguia, eu estava cansada, toda vez ele fazia isso.
-oque foi?- Paulo disse
-nada não.
-eu to ouvindo você chorar aí a uns três minutos Sam. Fala pra mim, oque foi?
Ele me apertou entre seus braços fazendo com que eu me sentisse mais segura.
-o Pedro... Ele saiu pra fazer plantão.
-mas é o trabalho dele amor.
-eu sei. Mas ele foi pra um confronto sem avisar e aí para nos confortar mais, ele vai no hospital ver um colega dele que levou um tiro.
-calma. Ele vai ficar bem...eu acho...
-você não está ajudando.
-desculpa.
-não seria uma boa ideia se eu liga-se pra ele né?
-não sei. Vamos ligar.
Não demorei muito e disquei o seu número.
*Ligação ON*
-oi! Oi! Aconteceu alguma coisa?- Pedro falava nervoso por causa da gritaria que estava na delegacia.
-eu queria saber se você está bem.
-ainda estou... Quer dizer eu estou ótimo-Ele disse e então ele deu um grito de susto quando ouviu algo parecido com tiros.
-amor?! Está tudo bem?! Amor?
-eu estou bem! Preciso desligar. Te amo!
-eu também te amo. Se cuida!
E então ele desligou.
*Ligação OFF*
- e então? ele está bem?
-o clima lá está horrível! Eu ouvi...- eu mal conseguia falar e não parava de chorar- eu ouvi tiros Paulo! Tiros! Eu to com medo.
-vai ficar tudo bem.- Paulo me abraçou tentando conter minhas lágrimas, ele também estava muito preocupado. Depois de mais ou menos uma hora, eu consegui dormir um pouco,mas não me acalmava, eu sempre dormia por 20 minutos e acordava e todo esse processo continuava.- que tal uma pizza?- Paulo disse tentando me destrair.
-eu não to com fome. Obrigada.
-Sam.
-fala.
-vai ficar tudo bem sua boba, ele sempre Volta né? Ele sempre é forte e aguenta tudo,não é mesmo?
-é.
Ele olhou no fundo dos meus olhos chorosos, se aproximou e me deu um selinho.
-então dorme um pouco pra se acalmar, vai ficar tudo bem.
Coloquei minha cabeça no seu ombro, enquanto ele me abraçava. Voltei a deitar na cama e tentei dormir mais um pouco,toda vez que eu acordava, via Paulo dormindo e as vezes me encarando, ele também não conseguia dormir, o tempo passava e nada do Pedro aparecer, já era 3:00H da manhã e tentei dormir.
Depois de um tempo senti algo passar pelo meu corpo,e logo em seguida senti um suspiro no meu cabelo, me virei o mais rápido possível e me deparei com o Pedro, imediatamente o puxei fazendo com que ele caísse em cima de mim e então o abracei.
- amor! Você está bem! Te amo tanto!- falei beijando seu rosto e ocasionalmente sua boca.
-eu disse que ia voltar.- ele disse se levantando e dando um abraço no Paulo.
-é... Mas não precisava sair assim sem avisar- Paulo disse- nenhum arranhão?
-só alguns machucados, invadiram a delegacia, balearam 4 pessoas e aí caiu vidro em mim e eu ainda cai feio. Mas graças a Deus está tudo bem.
-como você queria que eu ficasse calma ?! Seu idiota! Nunca mais faz isso!- eu disse o abraçando.
-calma amor, devagar, ta doendo.
-é pra doer mesmo seu imbecil! Como você faz isso? Eu já disse que essa profissão é perigosa e que não gosto de você nela. Mas já que você vai,pelo menos avisa de um jeito formal caramba! Eu te amo tanto, não faz mais isso tá?
-eu também te amo. Prometo que vou avisar, prometo que sempre vou lembrar de você e que vou sempre chegar em casa bem, por causa de você.- ele disse e logo depois selou nossos lábios, iniciando uma luta entre nossas línguas.- o seu idiota aqui sabe se cuidar, você acha que eu viveria sem você?- ele pegou minha mão e a levou até seu coração, pude sentir ele batendo em um ritimo acelerado- sentiu?- balancei minha cabeça positivamente- é por você que ele aguenta tudo isso, ele nunca te abandonaria.
-promete?
-prometo.
Paulo observava tudo com admiração.
- e você?- eu disse para o Paulo.
-eu também prometo,meu coração nunca vai te abandonar.
Abracei os dois ao mesmo tempo e distribui selinhos.
-onde você está machucado?
-levei três pontos nas costa, dois no braço e alguns arranhões.
-e eu estava apertando eles?
-sim.
-e porque não avisou que eram tão graves assim?! Eu podia ter machucado mais Pedro. Isso é perigoso.
-tava coçando, até que foi bom você apertar.
-desculpa- eu disse saindo da cama- vai trabalhar amanhã?
-provavelmente. Precisam de mim.
Sai do quarto e fui no banheiro lavar o rosto, eu estava muito agitada, eu também precisava dele e muito, mas preferi não dizer nada e ficar quieta, curtir todos os nossos momentos juntos.
- porque você está tão estressada?- Pedro disse entrando no banheiro.
-por nada.
-é sério Sam, poxa, eu sempre trabalhei nisso e sempre voltei, porque toda essa preocupação agora?
-desculpa ta? É que...olha tudo isso que está acontecendo, policiais morrendo só pelo fato de serem políciais. Eu te amo tanto, não consigo imaginar minha vida sem você- me virei para o espelho- eu fiquei a noite inteira acordada, chorando de preocupação- ele colocou seus braços em volta da minha barriga e me apertou contra seu corpo quente e ofegante, ele bufou com uma expressão cansada.
- eu sei. Eu te amo, não vou te abandonar, eu sei que é muito perigoso, mas eu te pesso, não se preocupe tanto, toda vez que eu sair vou te avisar, vou falar que te amo,mas mesmo assim, eu sei me cuidar, nunca, nada vai dar errado, eu juro- ele colocou a cabeça no meu ombro e ficamos nos olhando através do espelho- agora para de chorar, você sabe que eu não gosto de te ver assim princesa.
-tabom, desculpa. Como está o machucado?
- está saindo o efeito da anestesia.
Me virei e abracei seu pescoço.
-quer que eu faça alguma coisa?- ele balançou a cabeça positivamente- oque?
-são quatro e meia da manhã, eu quero que você durma, daqui a pouco tem trabalho.
Eu estava realmente cansada e precisava dormir, ele pegou no meu pulso e me levou até o nosso quarto, mexeu no despertador e se deitou ao meu lado.
-faz aquilo.
-oque?- ele pegou na minha mão e então eu entendi, passei minha mão por sua barriga a alisando e então a coloquei dentro da sua cueca, pegando no seu membro mole que estava quente,o segurando. Eu gostava de fazer aquilo,foi ele que começou com essa idéia- é tão bom, quentinho.- eu disse num sussurro. Desci um pouco a mão e apertei com delicadeza o seu membro, tirando um gemido dele.- posso perguntar uma coisa?
-claro.
-porque você gosta disso?
-porque é muito bom acordar no meio da madrugada ou de manhã e sentir sua mão delicada protegendo umas das coisas mais preciosas do meu corpo. E claro, é excitante.
- e isso ainda prova uma coisa.
-oque?- ele disse acariciando minha cabeça.
-que você confia em mim, porque eu poderia te machucar.
-eu sei que você não faria isso.
-se você merecer...- falei e novamente mexi a mão arrancando mais um gemido dele e depois disso nós dormimosAcordei com beijos por todo meu rosto.
-bom dia.
-bom dia- minha vista ainda estava embaçada.- são que horas?
-7:30.
-caramba. Eu to atrasada.
-não, não está, vem.
Me levantei e fui ao banheiro, escovei os dentes e arrumei o cabelo. Fui até a cozinha com o Paulo. Cheguei e tinha uma mesa de café da manhã pronta e Pedro terminando de fazer um sanduíche.
-bom, eu pensei que você deveria recuperar as energias que gastou ontem se preocupando comigo.-Pedro disse.
- e com outra coisa também- Paulo falou rapidamente no meu ouvido.
Geralmente eu levantava as 7:00H da manhã pra dar tempo de fazer o café da manhã, me arrumar e acordar os meninos, mas hoje foi diferente, amei.
-Paulo, você não deveria estar dando aula?
-hoje não.
- e você amor?
-só mais tarde.
-então eu sou só Paulo e ele é amor?
-lá vem o dramático- Pedro disse vindo em minha direção- olha porque EU sou o amor- ele pegou na minha cintura fazendo com que eu me aproximasse do seu corpo o beijei, sua língua procurava a minha, ele mordia meus lábios e os chupava, fui na direção do seu pescoço e comecei a aspirar seu cheiro e a beijar.
-tabom chega. Não queremos ninguém atrasado pro trabalho.-Paulo disse se sentando.
Tomamos o café da manhã em silêncio, uma coisa que raramente acontecia, decidi quebrar o gelo.
-bom, então vamos fazer assim. Vou chamar os dois de amor. Eu ia falar pra chamar um de amor e o outro de mor,mas eu não gosto.
-por mim tudo bem- Pedro disse.
-por mim também.- ajeitamos a louça na pia e subimos- quer uma carona?- Paulo disse no meu ouvido enquanto eu escolhia uma roupa para ir ao trabalho.
-claro amor- me virei e lhe dei um selinho- só vou tomar um banho rapidinho ta?
-tabom, mas rápido, senão você fica atrasada. Tabom?
-ta.
Eu estava tomando banho e vi uma silhueta através do boxer do banheiro.
- amor se você ir um pouco rápido eu posso te deixar no trabalho- peguei a toalha e me enrolei, sai e vi Pedro escovando os dentes.
-obrigada, mas o Paulo já me ofereceu uma carona.
Sai e fui para o quarto me trocar, me arrumei e peguei todos os meus papéis.
-ta linda.
-gostosa
Os dois falaram ao mesmo tempo e me deram beijos, até hoje não sei quem disse cada coisa.
-estão me agradando demais, oque vocês aprontaram ou oque vocês querem?
-nossa princesa, não posso mais agradar a razão do meu viver?- Pedro disse.
-definitivamente você quer alguma coisa.
-bom, eu não quero nada- Paulo falou pegando as chaves do carro- vou procurar os meus documentos e tirar o carro da garagem, não demora amor.
-tabom. E então Pedro, oque você quer?
Ele fez com que eu encostasse no guarda-roupa, agarrou minha cintura e encostou nossas testas e narizes.
-posso fazer a reunião do batalhão aqui?-ele dizia com sua boca praticamente encostando na minha. Eu gostava do fato de ele sempre pedir permissão pra mim, toda vez que queria fazer algo em sua casa.
-bom, a casa é sua então....- ele me beijou.
-nunca mais fale isso.- ele disse afastando nossas bocas- Quantas vezes tenho que te explicar? A casa é nossa. Minha, sua e do Paulo.
-tabom,só promete uma coisa?
-oque?
-que eles não vão ficar andando pela casa com armas na mão ou mostrando o calibre de sei lá oque.
-eu prometo. Só tem mais uma coisa.
-fala.
-eles amaram sua lasanha.
-vão ser quantos?
-umas 15 pessoas.
-compra tudo. Aí hoje eu tento chegar mais cedo. Tabom?
-aham- ele começou a roçar nossos lábios- eu te amo-ele dizia enquanto me beijava.
-se cuida. Entendeu?
-claro amor.
-por favor é sério.
Ele colocou a mão atrás da minha nuca a subindo um pouco e pegando alguns fios de cabelo e assim esquentando mais o beijo, essa era sua forma de dizer que amava. Nos despedimos e fui para o carro do Paulo.
- não vou nem perguntar o porque do seu lábio estar avermelhado.- ele disse ligando o carro e saindo.
-amor.- ele me respondeu com um "hum" enquanto colocava o CD da Ellie Goulding pra tocar.- você pode me pegar no trabalho hoje? É que tenho que fazer um favor pro Pedro.
- claro amor.- ele parou num farol- tudo por você- ele se inclinou e me beijou.
-amor?
-fala.
-o farol- ele rapidamente parou de me beijar e voltou a atenção para as ruas.
-ainda não consigo acreditar que você finalmente é minha. Por favor, não me chama de fura olho, mas desde quando Pedro me apresentou você pela primeira vez e eu vi como você era, eu me apaixonei.
- e como eu era?
-na verdade, ainda é: Amorosa, gentil,linda, estudiosa, brincalhona, independente, grossa na medida certa, desconfiada, sensível, sabe oque faz, louca, dedicada no que faz, complicada, é calada e as vezes fala demais. Amor, vou ficar o dia inteiro falando.
- eu não me importaria.- e então começou nossa música favorita e começamos a cantar um trecho dela.
"Love me like you do, lo-lo-love me like you do
Touch me like you do, to-to-touch me like you do
What are you waiting for?
Fading in, fading out On the edge of paradise.
Every inch of your skin is a holy grail I've got to find"
Nós cantamos juntos, iguais a loucos desafinados dentro do carro.
TRADUÇÃO (?)
"Me ame como só você faz, me ame como você faz
Me toque como você faz, como só você faz
Pelo que está esperando?
Você aparece e some
No precipício do paraíso
Cada pedacinho de sua pele é um Santo Graal que procuro"
- me pergunto qual o motivo dessa ser nossa música.
-na verdade linda... Isso era uma indireta.
-indireta?
-sim, quando falei que essa seria nossa música, foi logo depois de ter transado com você.
- mas eu não sabia que era você...
- exatamente.
- mas agora você e eu estamos aqui amor, juntos e essa ainda é nossa música.
Ele parou o carro, era hora de nos despedimos.
-até mais tarde- me inclinei e começamos uma batalha entre nossas línguas, sua mão segurava meu rosto e as minhas estavam em uma de suas coxas.- eu te ligo tabom?
-aham- ele não parava de me olhar- Sam.
-fala.
-você me ama do jeito que eu te amo? Sabe? Que se preocupa quando não estamos por perto, que tem vontade de ligar a todo momento, que não para de pensar no nosso beijo, que sempre quer mais e mais.
- olha... Nós estamos juntos a dois dias, mas sim Paulo eu sinto uma coisa muito forte por você, mas deixa o tempo passar um pouco, pode ser?
Ele deu um sorriso e entregou meu celular.
-bom trabalho. Me liga quando poder.
-tchau- eu abri a porta do carro, mas a fechei de novo e me virei.
-aconteceu alguma coisa?
-aconteceu.- fui em sua direção e comecei um beijo selvagem, no começo ele se assustou mas logo depois começou a retribuir.- acho que agora já posso ir.
-espera.- ele começou a passar o polegar nos meus lábios.- estão um pouco inchados, acho que alguém beijou muito hoje.
-nem me fale, não é fácil namorar duas pessoas.
- passa esse baton aqui.- ele pegou um dos meus batons que eu sempre deixava largado em algum lugar.
-mas você sabe que eu não gosto muito.
-vai ficar mais linda.
Passei bem fraquinho, mas já disfarçava a vermelhidão dos meus lábios.
-bom trabalho.
-obrigada.- sai do carro e entrei na empresa. Minha chefe não estava lá, então pude fazer tudo sem interrupções, liguei para o Pedro.
*Ligação ON*
- oi amor.
-já comprou as coisas?
-claro, estão aqui em casa, quer que eu te busque?
- não, não, o Paulo vai vim.
-só não se percam no meio do caminho viu. Vou adiantando as coisas aqui.
-e o trabalho?
- fui dispensado. A perícia está lá averiguando tudo, afinal, morreram pessoas.
- tabom, até daqui a pouco. Tchau.
*Ligação OFF*
Até que o dia passou rápido, terminei tudo em cima do horário. 17:15 da tarde.
*Ligação ON*
-amor.
-oi, já estou na rua da sua empresa, eu sei que você disse que você ia ligar,mas eu espero aqui o tempo que você precisar.
- eu já terminei. Já vou descer tabom?
-ta.
*Ligação OFF*
Depois de 15 minutos eu desci e entrei no carro.
-oi amor.
-oi Sam-Ele disse desanimado me dando um selinho.
-oque foi?
-vamos ter que voltar a ser cunhados né?- ele dizia enquanto dirigia.
-só por essa noite bobo.
-mesmo assim.
-não fica assim, ainda temos até as 19 horas.
-eu não queria que fosse assim, que na frente dos nossos amigos e
Parentes eu fosse o encalhado.
-a gente vai dar um jeito, eu juro, mas agora no começo ninguém vai desconfiar né, porque não faz muito tempo que você terminou com aquela loira oxigenada.
-loira oxigenada? Era assim que você chamava ela pelas minhas costas?
-as vezes.- ele me olhou com cara de reprovação.- a culpa não é minha ta? Ela começou a dar em cima do Pedro e também... Confesso que eu tinha um pouco de ciúmes.- ele deu um sorrisinho de canto, coloquei meu braço em volta do seu pescoço e fiquei acariciando sua orelha e seu pescoço.
Chegamos em casa e entramos.
-você não acha que está muito quieto?
-acho- entramos na cozinha e Pedro estava concentrado no molho branco. Cheguei por trás e o abracei.
-que susto amor!-ele disse se virando.
-desculpa. Quer ajuda?
-com certeza.
-só vou ali e já volto.
Peguei na mão do Paulo e subimos. Entramos no quarto.
-que roupa você acha que eu devo usar?
-você fica linda de qualquer jeito-ele disse e então fui em direção ao guarda-roupa- mas por via das dúvidas eu vou te ajudar- ele disse colocando seu braço em volta da minha cintura e o outro mexendo nas minhas roupas.
-devagar, você vai bagunçar.- ele pegou um vestido que ia até os pés, uma jaqueta jeans e uma rasteirinha- olha amor... Você combinou muito bem, mas não vou usar isso numa noite de calor e dentro de casa.
-ué ta perfeito.
-por vocês eu andaria de burca e estava tudo bem né?- peguei um short jeans, uma regata preta, um sapato de cano alto vermelho e por fim uma blusa xadrez( preta e vermelha) e a amarrei na cintura.- pronto.
- vai vim um monte de políciais aqui e você quer ficar mostrando seus atributos?
-mas não está vulgar.
-o short ta curto a regata está marcando seus ceios e nem me deixe falar da sua bunda.
-nada a ver, a blusa ta tampando a bunda. -Ele virou a cara e então me aproximei e o abracei.- ta com ciúmes?- ele fez um sinal com a mão, mostrando que era só um pouquinho.- não precisa.- comecei a dar beijinhos por todo pescoço dele.
-amor. As coisas vão esquentar aqui- passei minhas mãos por sua barriga e depois as passei pelas suas costas e desci até sua bunda a apertando.- não entendo essa sua obsessão por bundas.- mordi o queixo dele- mas eu estou amando.
Depois disso descemos e terminamos as lasanhas juntos por que o Pedro avia saído para ajudar os colegas a acharem a casa.
-então é isso, daqui a pouco eu viro o cunhado.
-nós já falamos sobre isso né?- ele afirmou- só por essa noite tabom?- beijei ele e então ouvimos a porta se abrir.- chegaram.
Pedro entrou na cozinha e me viu.
- com essa roupa?- ele disse arqueando as sobrancelhas.
-você também?-Ouviamos várias vozes e pelo jeito não eram poucas pessoas.-tem muita gente?
-17, era para ter mais, só que as mulheres não quiseram vir, vem, quero apresentar vocês.- ele pegou na minha mão e o Paulo veio atrás.- alguns estão com fardas porque acabaram de vir do plantão- ele disse baixo antes de chegarmos na sala. Quando chegamos na sala, todos pararam de falar e eu podia sentir seus olhares sobre mim, e caramba oque era aquilo? Tinha homem pra todo lado e cada um de um jeito, uns mais fortes, outros mais gordinhos, alguns fardados e outros com calças e blusas marcando seus corpos.- gente. Essa é minha mulher- eu disse um "oi" e todos falaram também- e esse é meu irmão.
Paulo cumprimentou todo mundo e lá ficou, eu fui para o meu quarto e não jantei, não estava com fome naquele momento. Ouvi o toque do celular do Paulo e fui ver oque era e vi uma mensagem. Eu sei que era errado, mas era da loira oxigenada e eu precisava ver.
"Paulo meu amor, você está aí? Bom,já liguei várias vezes, nós precisamos conversar, você já teve o tempo que precisava, não consigo viver sem seu amor. Já estou aqui na rua da sua casa, vou passar aí!"
Confesso que quando li essa mensagem meu corpo se encheu de ciúmes, mas o pior é que já era 00:00 e ela daria uma desculpa pra poder ficar e dormir com ele.
Fui até a sala e o Pedro estava pegando os copos que restaram.
-já foi todo mundo?
-sim.- ajudei ele a pegar alguns pratos, estávamos indo até a cozinha e ele me parou.- deixa que eu levo.- não deixei e continuei entrando na cozinha,me deparei com a Maria beijando o Paulo, meus olhos se encheram de lágrimas, deixei tudo na mesa e não deixei que ela percebece minha decepção, sai da cozinha e fui direto pro meu quarto acompanhada do Pedro. Ouvi a Maria gritando com o Paulo, ela parecia estar inconformada, teve mais um bate boca e eu ouvia tudo entre os braços do Pedro que também não falava nada.
-Sam! Samantha! Abre a porta! Por favor- eu avia trancado a porta.- Sam! Por favor, deixa eu te explicar. Por favor!- chorei, molhando a camisa do Pedro ao ouvir Paulo desabar na porta chorando, querendo se explicar.
-Sam, deixa ele entrar princesa, não aguento ver os dois chorando.- balancei minha cabeça positivamente e então o Pedro saiu da cama e abriu a porta fazendo com que o Paulo entrasse e se sentasse ao meu lado, Pedro nos deixou sozinhos.
-amor por favor me escuta- ele pegou no meu braço e imediatamente me soltei.
-você pode falar, mas não prometo que vou escutar. E não tente me explicar oque eu vi.
-mas eu preciso.
- como você pode fazer isso? Beijar ela, depois de ter falado que me amava.
- mas eu te amo!
Continua......
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Eu falei que esse conto ia ser diferente... Mas gente eu não consigo fugir da intrigas e do romantismo, isso já está em mim kkkkk bom mas eu sei que como eu gosto disso, vocês leitores que me acompanham, gostam também( eu acho. 😎).
SAUDADES DO GUS E DA SARAH 😍😓
Estou pensando. Acho que esse vai ser meu último conto. Então... Aproveitem.
##########$##############
Moreno77-->> obrigada. 👏
Nick-->> obrigada. 👏
Edu19>Edu15--->> obrigada. 👏 que bom que gostou.
Voyeur44--->> obrigada. 👏
Prireis822--->> obrigada. 👏
Lindaa morena--->> e chegou domingo 👏 aumentei, oque você achou? Kkk que bom que está gostando.
May--->> nem desconfiei que você gostava de nomes com M kkkk que bom que você gostou da minha sugestão de música. O forninho caiu! Kkkk👏
Bruxita---> obrigada por me mostra meu erro de português, tenho sempre que pedir desculpas, sou horrível em português, mas tento ser o melhor possível. É percebi que você não avia comentado no meu último conto e pensei " gente,ela ta brava, nunca mais vai ver nada meu." kkkk.👏