Depois da noite com Gregor passou o dia seguinte sem que nos falássemos e eu no piloto automático ao decorrer das horas ainda em choque com o fato de ter perdido a virgindade com aquele homem. Na noite seguinte fiquei pensando naquilo e não consegui dormir, tudo era muito pesado e aconteceu em um espaço de tempo muito curto e pra alguém como eu, intenso demais. Mas o que mais me atormentava era o fato DELE ter sido o passivo. Desde o início do nosso "relacionamento" eu sempre aceitei de bom grado o fato de que ele quem assumiria o papel de dominador ativo com aquele sorriso que parece saber algo que os demais não sabem e aquele olhar... Deuses, aquele olhar. Ele disse que era so porque ele queria tudo certo pra quando fosse me desvirginar, parece até um grande evento. No entanto, nunca que passaria pela minha cabeça que eu assumiria o papel que eu de bom grado dei a ele. Eu acho que so não tive um ataque de pânico por causa do nível elevado de tesão do momento pois se fosse com a cabeça limpa e calma eu ia morrer de apreensão e nervosismo. Mas foi bom. Não. Foi infinitamente maravilhoso e perfeito. Aquela carne envolvendo meu pênis, aquecendo e friccionando até o meu ápice de desejo regado a beijos e chupões. Mas se isso era bom e me causava sensações que eu jamais poderia ter imaginado... eu realmente não sei como botar em palavras o que eu sentia quando ele gemia com aquela voz maravilhosamente sexy e máscula, e isso tudo multiplicava quando eu me dava conta de que era EU quem estava fazendo ele gemer assim, que por causa do MEU pênis que entrava e saia dele. É impossível lembrar disso e não ter uma ereção poderosa. Porém, por mais incrível que tudo foi tenho a impressão de que foi so dessa vez e que essa peça em que eu amei tanto atuar com ele nunca mais se repetiria. Tenho medo de que depois que ele me possuir tudo acabe. Eu sou uma pessoa carente. Pessoas carentes se apegam fácil e talvez eu ja esteja apaixonado por ele. O pior é que ele teve todo aquele trabalho pra me encontrar e eu fico pensando que isso pode ser algo, que ele pode realmente querer algo a mais... ou se ele so veio pra me ter na cama (o que por mais errado que seja me deixa bastante lisonjeado) e depois partir pro próximo ou próxima. Eu não sei. NÃO SEI. O que eu faço? Droga. É claro que eu vou transar com ele quando ele quiser. Não tem como resistir aquilo. E o jeito é juntar os pedaços quando ele se cansar. Quando é que alguém tão incrível vai me olhar novamente? Nunca, essa é a resposta. O pior de tudo é a falta de concentração que ele me causa. Eu divago fácil, perco a linha do raciocínio. E isso é algo que eu não estou acostumado.
Eu fico rolando na cama durante toda a parte da madrugada com esses pensamentos e orando pra qualquer deuses que eu não acredito que fizessem minha terça feira algo bom, resumindo... eu queria que ele aparecesse.
Eu esperei e ele não veio. Eu não ia ligar. Não ia correr atrás, pois acho isso degradante e humilhante e jamais ia me prestar a esse papel, não esse. No entanto, o que mais me surpreendeu foi que quanto mais tempo ele passava sem dar as caras mais eu voltava ao normal e decidi que quando ele viesse falar comigo (se viesse) eu iria ser indiferente ao tempo negligenciado por ele e iria deixar rolar.
A semana foi passando, veio o final de semana e logo outra semana começou. Eu fazia minha rotina: faculdade, projeto, aula de música ou academia. E assim a semana foi passando. Eu ainda pensava no sorriso lindo e sacana dele, no corpo dele e nos olhos dele antes de dormir, as vezes durante o sono também mas era algo leve e nada arrebatador quanto no início. Acho que esse tempo me ajudou a ser mais realista quanto aquilo tudo e eu ja estava mais preparado. Sabia que ele ia voltar e estava preparado.
Na sexta feira, eu estava treinando uma música com um amigo no violoncelo, na verdade queríamos replicar a música da dupla russa que tocava pra caramba eles tem até uma conta no youtube "2CELLOS" eles além de deuses da beleza dominavam o instrumento perfeitamente e queríamos algo daquele nível então nossos dedos ja estavam em carne viva. Eu fazia par com o Rodrigo que tocava quase tão bem quanto eu, isso quer dizer que ele era muito bom no violoncelo. Tínhamos uma certa química quando tocávamos e aquilo era necessário. Depois de 3h seguidas sem parar decidimos cessar. E afinal a namorada dele ja estava impaciente por tanto esperar. Ela gostava de nos ouvir tocar mas hoje ela estava querendo ele so pra ela e eu entendia perfeitamente. Ele era de uma beleza que na nossa cidade é bem difícil de encontrar, ele é ruivo dos olhos verdes e cheio de sardas e se eu fosse o namorado dele também ia querer ficar ao lado dele o máximo possível. Ela, a namorada, não parava de ligar e eu ja estava me divertindo com aquilo.
Eu: Se eu fosse você iria logo, daqui a pouco ele vem te buscar e arrancar sarda por sarda.
Rodrigo: Eu a amo, mas que saco veio. Nem minha mãe pega no meu pé assim. Vou dar um toque pra ela se ligar. Eu disse que horas ia chegar e ainda falta tempo pra me atrasar.
Eu: Mas vocês não se vêem a semana toda é justo ela querer que você vá logo.
Rodrigo: Eu veio. Eu sei. Mas não é assim neh. Mas vamos logo. Eu te deixo em algum ponto mais fácil pra tu pegar o busão.
Eu: Não, obrigado. Você so vai se atrasar mais. E a Manuela não vai gostar.
Rodrigo: Eu não vou me atrasar. E a Manuh não tem nada que falar tu ta me ajudando pra carai e ela sabe disso. E vem sem desculpinha.
Eu: Ok Ok. Vamos.
Quando chegamos na frente do prédio da aula eu percebo que o Gregor esta escorado no seu carro de braços cruzados evidenciando o biceps proeminentes e com uma cara de botar qualquer um pra correr olhando pro Rodrigo que me olhava sorrindo falando sobre o festival de música. Eu so pensava no que fazer. Eu poderia ignorar ele e ir com o Rodrigo mas isso poderia dar errado de tantas maneiras que eu logo descartei. Eu poderia ir com ele e dispensar a carona do Rodrigo mas isso ia render questionamentos que eu não poderia e nem queria responder fora que eu não sabia se o Gregor estava ali pra me ver mesmo. Eu poderia me matar, mas isso era ridículo. E nesse meio tempo o Rodrigo percebeu a presença do Gregor e também ficou encarando. Eu só queria sair dali. E então o Senhor "apareço quando quero e sempre vou escolher a pior hora" escolheu por mim como agir. Ele soltou os braços, se desencostou do carro e veio andando na nossa direção.
Gregor: Finalmente saiu pequeno. Achei que teria que entrar pra buscar você. E quem é seu amiguinho?
FOCA no amiguinho. Caralho que filho da puta. Rodrigo deve estar bem puto. Que sacanagem. Rodrigo é uma das únicas pessoas com quem converso porque gosto e ele vem e faz isso.
Eu: Esse é o Rodrigo, meu parceiro nas aulas. Rodrigo esse é o Altair, meu amigo.
Rodrigo: Satisfação.
Gregor: Namorado.
Falou me fuzilando com aqueles olhos e quase fiquei com medo, quase.
Rodrigo: Não sabia que você namorava. Falou- me espantado.
Eu: Nem eu. Estou tão surpreso quanto você.
Gregor começou a rir de forma nada agradável e falou:
Deixa de graça pequeno. E entra logo no carro que ja estamos atrasados.
Rodrigo: Ele vai comigo. - Falou me olhando.
Gregor: Você deve ter algum tipo de deficiência pra não ter entendido o que eu falei. Ele é MEU namorado e vamos ter uma noite romântica e não vai ser um muleque sem alma e magrelo que vai me impedir.
Eu: Tudo bem Rodrigo. Relaxa, esta tudo ok. Ele so é meio esquentado e eu so não sabia que ele viria me buscar mas nós nos conhecemos ja faz um tempo so a parte do namorados que eu não sabia ainda.
Falei e Gregor querendo me estrangular com os olhos.
Rodrigo: Beleza, qualquer coisa decorei a placa do carro dele. Até semana que vem Victor. Se cuida veio.
Eu: Tchau.
Rodrigo entra no carro dele e vai embora enquanto isso a muralha emburrada abre a porta pra eu entrar. Assim que ele começa a dirigir pergunta:
Diz por favor que ele não é canhoto.
Eu: Ele é. KkkkKkkk
Gregor: Está vendo com quem você anda ele é amaldiçoado 2 vezes. Ainda é petulante. Por que diabos você ficou me contra dizendo la?
Eu: Eu não minto. Não preciso. E isso já é infantilidade da sua parte, algo que eu realmente não esperava. Ele é ruivo e canhoto mas isso não faz dele filho do diabo. Além do mais por que você chamou ele de "amiguinho"?
Gregor: Ele estava cheio de intimidade pra teu lado Victor. Queria que eu abraçasse e tricotasse com ele? Ele estava azarando o que é meu. Ele tem sorte de eu so ter falado algo.
Eu: Ele é uma das únicas pessoas com quem me sinto bem pra ter uma conversa. Por favor não faça mais isso. E além do mais ele é hetero, tem uma namorada linda e só é gentil comigo porque sabe que eu não tenho amigos.
Gregor: Foi mal. Eu não quis te deixar puto.
Eu: Eu não estou. E por favor para de dizer que é meu namorado. Não é verdade. Você não pediu. Eu não pedi. Não gosto de mentiras. Você podia so ter sido educado e feito ele entender o que estava acontecendo. Ele não é burro. Mas pelo visto você...
Gregor: Ei. Pode parar. Eu não estava mentindo. Pra mim somos sim namorados. Você me comeu porra. Tu perdeu a virgindade comigo. Tu sabe tudo sobre mim. E eu vim aqui hoje te buscar pra me desculpar por passar tanto tempo fora sem contato e oficializar tudo.
Eu: Você tem certeza disso? Namorar é algo sério. Envolve confiança. Fidelidade. Comprometimento. E sinceramente não vejo isso vindo de você.
Gregor: Você é muito descrente. Eu sou fiel quando entro num relacionamento. Se eu cansar ou quiser outra pessoa eu termino e pronto. Não curto traição. Eu fiquei de entrar em contato porque essa semana foi difícil mas eu não parei de pensar em ti. Quero isso. Quero te ensinar a viver. Saber os limites do teu corpo. E você já abriu uma porta que não da mais pra fechar. E eu só quero que você explore o outro lado comigo. Então... aceita?
Eu: Claro Claro. Eu só peço uma coisa. Não minta pra mim. Por nada. Eu vou saber que tu está mentindo. Não se importe se isso vai machucar ou magoar apenas diga a verdade. Ok?
Gregor: Ok.
Fomos em direção, ao que eu soube depois, do apartamento dele. Sempre que podia ele segurava minha mão e acariciava. Era bom. Muio bom. Mas ele sempre olhava pra frente. Afinal ele estava dirigindo.
O apartamento dele era exatamente isso, dele. Logo era o que se esperava. Grande, espaçoso, bonito, elegante e luxuoso. Mas não era aconchegante apenas confortável. Na sala de jantar estava com a mesa posta. Comemos vários tipos de pratos. Ele caprichou. E bebemos um vinho excelente. Quando terminamos ele me convidou pra visitar o quarto dele. E no caminho eu ia pensando no que poderia acontecer. Quando ele abriu a porta tudo de aconchegante que a casa não tinha o quarto compensava. Eu não sei explicar mas dava pra sentir, aquilo era ele e dele. Dava pra sentir no cheiro. Eu sorri enquanto ele me puxava pra cama. Caindo sobre mim e falando no meu ouvido:
Hoje você dorme aqui comigo e vamos dar início as suas aulas de descoberta dos prazeres. Você ja me teve. E eu quero ter você mas eu não quero te machucar e nem que você sinta dores desnecessárias. Pra você apenas prazer, cru e puro.
Enquanto isso ele ia tirando minha camisa e descendo sua boca pelo meu rosto, pescoço, chegou no meu mamilo esquerdo e beijou, um beijo molhado e seguido de uma mordida... e foi ai que eu dei meu primeiro gemido da noite. O primeiro de muitos. Depois de explorar meu mamilo e deixar ele inchado e sensível a tal ponto que apenas a respiração dele em cima da pele me fazia contorcer e gemer. Meu abdômen não foi poupado, era beijado, linguado, mordido e cheirado. E eu so sabia gemer e me contorcer. Eu esqueci de qualquer outra coisa que eu pudesse fazer, meu mundo se resumiu a sensações e reações seguidas das mesmas. Eu so percebi que estava completamente pelado quando a mão grossa dele envolveu todo o meu pênis fazendo sair aquela baba pela fenda na cabeça. Ele tira o líquido com o dedo e chupa me olhando... isso so fazia o líquido sair mais e mais. Ele tira o dedo sorrindo pra mim e diz:
O que em você não é delicioso?
Antes de eu sequer entender o que ele disse a sua boca, sua maravilhosa e incrível boca esta sugando a minha glande e tirando todo o pré gozo possível fazendo eu gemer como nunca e arquear o máximo possível minha costa. Quando eu acho que estou me recuperando eu sinto a sua garganta com a cabeça do meu pênis e seu nariz na minha virilha enquanto isso sua língua esta fazendo movimentos ao redor da base. Então ele começa um vai vem e eu decido parar de gemer como uma puta e ser mais decente. Eu ja estava com vergonha de mim mesmo eu so sabia fazer isso gemer e não parava. Então fiz um voto de não gemer mais o resto da noite.
Gregor: Por que o silêncio? Fiz algo que te machucou? Você estava gemendo tão gostoso e agora está ai sem som.
Esquanto ele falava sua mão descia e subia no meu pau em uma punheta gostosa e excitante. Eu não ia mover minha boca se eu tentasse falar ia gemer e eu sabia que era isso que ele queria.
Gregor: Isso é um desafio? Fazer você gemer? Porque se for, pequeno, você ja perdeu.
Quando ele termina de falar isso com a mão livre ele levanta minha perna direita e me deixa meio de lado mas continua a mover sua mão no meu pau, porém a sua língua encontra meu cu exposto e eu perco, perco feio. Porque eu não gemi, eu gritei de tão bom que aquilo foi e quando a sua língua entrou, porque ele realmente me penetrou com a língua eu já tinha perdido a racionalidade e tinha voltado com mais força e empenho ao trabalho inicial, gemer, gemer, mais gemer muito. Eu o odiava por me fazer aquilo. Como eu pude viver tanto tempo sem a língua dele no meu cu. Como eu ia viver sem aquilo? Como alguém pode viver sem isso?
A língua dele subia e descia babando tudo. Até que ele subiu e botou os dentes mordendo meu anel piscante. Eu so pensava em querer ele ali. Entrando. Metendo forte.
Eu: Vem Gregor. Por favor vem. Entra em mim.
Gregor: Não faz isso pequeno. Você não sabe o quanto eu to me controlando aqui.
Eu: Vem logo. Não se controla, so vem.
Eu tentava rebolar na cara ele fazendo a língua dele entrar mais. A mão dele não largava meu pênis e sua língua grudada no meu cu. Então a língua saiu e veio um dedo. Era tão pouco do que eu queria dele. Tão pouco. Mas eu não ia ser ingrato e aceitaria tudo que ele estivesse disposto a me oferecer. E dedo entrou todo. E eu quase gozei mas ele apertou o canal bem na base e retardou o gozo, não sei como ele fez isso mas fez, minhas bolas ficaram sensíveis e doloridas mas todo o resto era puro pazer. E o dedo saia e entrava me deixando louco mas quando ele girava ou deixava o dedo em forma de gancho... eu chorava de tanto tesão. Eu estava em tal ponto de excitação que eu não sabia se eu movia meu quadril pra enterrar aquele dedo todo em mim ou pra mão dele friccionar mais a mão no falo. Eu so rebolava feito louco e gemia feito puta. Mas não eram gemidos femininos ou finos. Minha voz é grossa logo meus gemidos eram roucos e graves. Quando o segundo dedo entrou eu estava no céu ja não conseguia rebolar so sentir. Ele começou a girar e eu ousei olhar pra ele... foi ai que eu gozei, gozei fartamente, sugando todas as minhas energias pois enquanto ele me masturbava e enfiava sem dó dois dedos dentro de mim ele olhava sorrindo com admiração o trabalho que ele estava fazendo ele tinha um brilho no olhar que não sei explicar e quando ele levantou o olhar na minha direção eu gozei.
Gregor: Goza pequeno. Goza pra mim. Goza com os meus dedos dentro desse cuzinho guloso. Goza pro teu macho. Isso goza tudo mela minha mão.
Ele ordenhava meu pau até tirar tudo. Quando eu meu pau ia amolecer pelo esforço ele tira os dedos e veio outro grito de tesão acabando com minha forças e me dando outra ereção.
Ele deita em cima de mim e começa a me beijar. O peso do corpo dele no meu é maravilhoso e o gosto da sua boca ainda tinha o gosto do vinho.
Gregor: E pensar que a noite esta apenas começando.