Confesso que o número de comentários tá tão pouco que me desanima.
Agora deixem-me lembrá-los as nossas opções:
a) A Chris vai ser desmascarada e deixará o Tom
b) Adam vai criar coragem e beijar o Tomás
c) Irão descobrir a verdade sobre o mistério da regeneração de Adam
d) Tomás vai agarrar Dan a força, não resistindo mais ao seu charme (opção improvável kkk)
e) Eu vou revelar minha verdadeira identidade na vida real (também opção improvável)
f) Todas as opções acima
g) nenhuma das anteriores
h) Adam vai descobrir que Tomás não é quem ele pensa que é
i) Chris vai morrer
j) Adam vai ser baleado
Chan-chan-chan-chan... kkk E então?
Vou logo adiantando que esse capítulo tá irresistível assim como o anterior. Prevejo que todos irá me xingar horrores, assim como alguns outros kkk, mas fazer o que né, eu amo ser amado kkk
Capítulo Quarenta e Três (03xEu sei... – disse eu e estava pronto para beijá-lo, seria agora, mas antes ele me disse.
- Só mais uma coisa... – será que ele iria deixar eu beijá-lo? Não sei, só sei que eu iria me arriscar – Você é gay... não é?O que? – disse eu com um sorriso estranho no rosto, do tipo: por que você está me perguntando isso?
- Por favor... – ele estava sério, mas estava muito sexy naquela posição, pena que boa parte da minha animação tinha acabado depois daquela pergunta – Só me responda...
Não sabia o que fazer mais uma vez. Sempre que eu estava perto de Tomás isso sempre acontecia. Eu estava sentado na sua cama e ele deitado, escorado na cabeceira. Silêncio. Eu estava olhando em seus olhos, meus olhos deveriam estar inquietos, pois eu estava. Já os dele estavam parados e fixos em mim. Aquela situação estava muito desconfortável, pelo menos para mim. Senti o pescoço se aquecer e começar a suar, depois minhas mãos. O desespero estava me acometendo, eu iria explodir se ficasse ali. Senti meus olhos arderem e fechei-os em represália as lágrimas, mas elas insistiam e empurravam minhas pálpebras para se levantarem e deixa-las saírem. Tentei ao máximo parecer estar sobre controle, parecer que não queria chorar, que aquela pergunta não significava nada pra mim, mas eu estava me saindo muito mau.
- Dan...
Escutei Tomás dizer, seu tom de voz dizia que ele estava se preocupando, mas não saiu da posição que estava. Atendendo ao seu chamado, eu virei minha cabeça para vê-lo e, quando abri os olhos para olhá-lo, as lágrimas desceram descontroladas, finalmente livres dos meus olhos. Ganharam meu rosto, inundando-o até a ponta do queixo. Passados dois segundos desde que abri meus olhos, dei por mim e percebi que estava chorando na frente de Tomás. Logo passei a mão pela bochecha e virei o rosto contra a visão de Tom. Botei as pernas para fora da cama e fui me levantando para sair do quarto. Senti as mãos de Tomás agarrarem meu ombro.
- Adam... – agora sim ele estava preocupado, era bem evidente em seu tom de voz.
Nem olhei para ele, apenas me livrei como pude de suas mãos que tentavam me acalmar e sai do quarto. Senti que ele fazia o mesmo e vinha atrás de mim pelo corredor. Pensei em entrar no banheiro e fiz. Empurrei a porta, entrei e peguei-a de volta para fechar. As mãos fortes de Tomás empurraram a porta do outro lado e tentaram impedir que eu a fechasse. Empurrei com mais força ainda e ele continuava a forçar também.
- Adam! Deixa eu entrar! – dizia ele.
- Não Tom! – eu tentava falar entre as lágrimas – Me deixa em paz!
- Desculpa Dan... – aquelas palavras me amoleceram muito fácil e a força foi deixando meus braços.
Tomás passou a empurrar um pouco mais a porta, mas com menos força, já que eu não estava impedindo que ele entrasse. Me senti um fraco naquela hora, deixando-se lavar. Ele entrou e me encontrou do outro lado. Me segurou pelos ombros pedindo que eu olhasse-o, mas eu não conseguia fazer isso. Estava com os olhos baixos, olhando o chão e não pude deixar de perceber que ele estava com um cueca boxer preta bem apertada. Seu membro estava mole, mas era bonito. Senti-me pior ao ver que em meio a tudo aquilo eu ainda estava pensando naquilo. Chorei mais um pouco. Ele me abraçou e eu pude apoiar mina testa em seu peito. Seus braços me entrelaçaram pelas costas e uma de suas mão afagava minha cabeça. Meus braços estavam pressionados entre nossos corpos, dobrados entre nossos peitos. Chorei baixo em seu peito e apertava a pele dele, formando uma região avermelhada e arranhada no meio do peitoral.
Ele foi se mexendo aos poucos e tentando me levar pro quarto. Logo ele já estava me levando pela porta do seu quarto e me sentando na cama. Sentou-se ao meu lado e me fez apoiar-me em seu corpo forte. Ele me acolheu em seus braços e massageava de leve as minhas costas.
- Calma... – ele disse e passou-se um silêncio – Desculpa... Por ter feito aquela pergunta... Sou um idiota mesmo...
A massagem calma que ele estava fazendo estava realmente me acalmando. Estava me excitando na verdade. E na posição em que eu estava eu tinha uma vista superior de seu membro. Aquilo estava realmente me “agitando” e eu não podia ficar assim na frente dele.
- Tudo bem... – disse eu já superado o soluço – Idiota sou eu que chorei por isso kkk – a piada não teve tanta graça.
- Isso não foi idiotice, eu fui direto de mais... Inconsequente.
Passou um tempo.
- Sim... – eu disse – Eu acho...
- Sim o que? – ele perguntou. Ainda não estávamos nos olhando.
- Gay... – tensão – Eu acho que sou... Ou alguma coisa do tipo...
Tomás parou de massagear o que me fez pensar que eu não deveria ter falado aquilo. Mais uma vez o silêncio tomou conta de tudo. Eu estava com medo da reação dele. Levantei minha cabeça lentamente para olhar em seus olhos. Mas ele não deixou. Pôs a mão na minha nuca e me segurou na posição em que eu estava, que não olhasse para ele, mas sim pro seu pau, como antes. Do jeito em que eu estava, excitado, foi inevitável não pensar em boquete. Naquela posição, com sua mão na minha nuca e minha face em direção ao seu pau, era difícil não pensar nisso.
Me excitei mais ainda.
- Tom... – tentei falar com ele.
- Eu sei... – ele disse – Espera um pouco. Preciso pensar só um pouco...
Ele disse isso e continuou segurando minha cabeça para que eu não olhasse ele. Encostei minha cabeça em seu peito, já que ele não queria que eu o visse e o cheiro de testosterona invadiu minhas narinas. O desejo estava no ar, no sangue, no meu sangue.
Passou um tempo e eu vi que seu pau tomava uma forma mais consistente abaixo dos meus olhos. Nossa! Senti sua mão folgar na minha nuca e sair de cima de mim. Eu finalmente podia olhá-lo. Levantei bem lentamente minha cabeça até meus olhos se emparelharem aos dele. Meu desejo era de beijá-lo e ser possuído. Ele se aproximou de mim e me abraçou.
- Isso não muda nada viu – disse ele – Eu ainda sou seu amigo e vou ser para sempre.
- Obrigado por me entenderPassou-se alguns segundos e ele se separou de mim. Ficamos calados sem nos olharmos, até um pequeno sorriso safado aparecer em seus lábios.
- Você está excitado Dan? – ele perguntou e eu caí na real.
- Ah... Foi mal.... É que... – eu iria continuar até ele me interromper.
- Dan... Você – disse ele aumentando o sorriso – Você quer me beijar, é isso? Você me quer?
Ele não estava falando aquilo como se quisesse realizar minha vontade. Ele estava brincando com meus desejos.
Como sempre.
Continua...
Até a próxima leitores!
#EscritorPrincipalSalvatore