Eu: pode deixar que eu abro – fui em direção a porta e abri e lá estava ele lindo como sempre uma camisa preta bem colada ao seu corpo o que deixava a visivelmente seus músculos definidos, uma calça azul desbotada e por fim um tênis resumindo lindo – entra e boa noite, como você esta Daniel – perguntei meio desanimado.
Daniel: corta essa Carlos, porque você esta fazendo isso desistiu das sessões, só por causa do que você vil no meu consultório.
Eu: olha Daniel eu não to entendendo onde você quer chegar com isso, eu desisti sim mas foi só por que acho que já não tem mais necessidade de continuar com a terapia já estou melhor, agora entra porque meu pai esta te esperando – ele passou por mim mas antes afirmou.
Daniel: essa conversa ainda não terminou, eu sei que ai tem mais coisa – falou isso e si foi, encontrou meu pai e ficaram conversando.
Por volta da nove horas da noite a casa já estava bem cheia, e eu passava boa parte do tempo fugindo do Daniel sempre que ele si aproximava e dava uma desculpa e saia de perto, minha Irma ficava o tempo todo no meu pé dizendo que eu deveria falar com ele e contar o que sinto, mas eu tinha medo da reação dele eu não estava pronto não ainda, fui para cozinha e fique olhando todos conversando e rindo do balcão da cozinha, minha mãe veio ficou ao meu lado olhando para eles também.
Mãe: lindo ele não é mesmo.
Eu: quem o papai.
Mãe: não garoto o Daniel, fiquei reparando os dois e um não para de observar o outro.
Eu: bonito ate que pode ser – ela me olhou com aquela cara de assume logo – ta mãe ele é muito lindo mas não é pra mim.
Mãe: como não filho, ta na cara que ele deve sentir algo por você, ele só deve estar confuso porque si não fosse isso por que ele ficaria te encarando o tempo todo – é ela deve estar certa,talvez eu deveria falar com ele, nisso o telefone toca – só um minuto filho vou ver quem é uma hora dessa – minha mãe atendeu o telefone e ficou me olhando.
Homem: Gabriela Vidall.
Mãe: sim ela mesma.
Homem: aqui quem fala é o delegado Celso.
Mãe: assim delegado tudo bem, alguma coisa aconteceu – minha mãe me olhou eu fiquei pálido será que era o que eu esta pensando que era.
Delegado: sim senhora agente encontrou o irmão do seu marido e prendemos o mesmo, só estamos aguardando um pouco ele vai prestar seu depoimento depois disso vai para um presídio de segurança máxima – minha mãe parece que ficou abalada com o que ouvia – liguei para avisar senhora boa noite.
Mãe: obrigado delegado – desligou o telefone me olhou e disse – Carlos calma ta, acharam seu tio e já prenderam ele.
Eu: eu não tenho tio este homem morreu você sabe bem disso – já falei chorando e um pouco alterado, eu sabia que alguma coisa ruim iria acontecer sai correndo dali passei pelos convidados mas quando eu ia passando pelo meu pai e o Daniel ele agarrou meu braço me fez virar de frente pra ele.
Daniel: Carlos o que você tem – tentei me soltar mas ele não me soltava – fala logo Carlos.
Eu: me solta Daniel – falei gritando com ele puxei meu braço e subi as escadas correndo, fui para meu quarto.
NARRADO POR DANIEL.
Velo chorando ara muito ruim me dava um aperto no coração eu não gostava de velo assim eu precisava saber o porque dele estar chorando tanto, logo veio a mãe dele de encontro comigo e com o Ric, pelo jeito ela também avia chorado pois estava com os olhos vermelhos.
Gabriela: Ric prende-lo ele o encontraram e prende-lo e falei pra ele e ele surtou, coitado do meu filho será que ele nunca vai ser feliz e ficar em paz – falou ela abraçando o pai de Carlos então era isso prenderam o tio dele o canalha que tinha acabado com a infância do meu lindo ele finalmente vai pagar pelo que fez, epa como assim meu lindo eu devo estar ficando doido.
Eu: Ric si você me permite eu vou atrás do Carlos ele deve estar desorientado.
Ric: vai claro agora mais que nunca ele vai estar precisando de você, cuide do meu menino ok vou contar a os presentes aqui o que ouve e pedir para que vão pois a festa para nos já acabou – assim que ele terminou de falar eu fui em direção ao quarto dele
NARRADO PELO CARLOS.
Entrei no meu quarto fechei a porta escorei na parede e fui descendo ate ficar sentado no chão abracei minhas perna e chorei, chorei muito mas uma coisa eu sabia aquele desgraçado iria pagar pelo que ele fez comigo a justiça seria feita e isso era bom por uma parte mas por outra significava que ele estava perto na mesma cidade que eu e isso me amedrontava, ouvi a porta se abrindo e alguém entrando demorou um pouco para que a pessoa notasse que eu estava no chão.
Daniel: ei Carlos não fica assim não ta não gosto de ti ver chorando, vai ficar tudo bem eu to aqui com você – falou ele me abraçando, aquele abraço significou muito para mim afundei meu rosto no pescoço dele fiquei sentindo o seu cheiro, aos poucos fui me acalmando levantei minha cabeça e olhei nos seu olhos aos pouco fomos nos aproximando estávamos muito próximos eu já sentia sua respiração bem perto da minha e final mente nossos lábios se tocaram.
No inicio um selinho tímido estava muito bom sentir seus doce lábios macios o selinho foi ganhando proporção e evoluiu para um beijo mais molhado com mais urgência, logo senti sua língua pedindo passagem para poder explorar mais da minha boca, fomos parando o beijo com selinhos encostamos nossas testas e foi nesse momento eu percebi a burrada que tinha acabado de fazer abri meus olhos e ele já estava me olhando eu estava com medo do que ele poderia fazer eu não queria que ele si afastasse não agora que eu precisava tanto dele.
Daniel: o que foi isso Carlos pode me explicar por favor - eu vi que não adiantava mas esconder dele o que eu sentia tava na hora de abrir o jogo com ele.
Eu: Daniel me desculpa ta eu não queria ter feito isso – será mesmo que eu não queria ter feito isso – não, vou ser verdadeiro comigo mesmo e com você na verdade eu queria sim mas não nesta situação, e eu amo você acho que me apaixonei desde o primeiro dia que te vi – ele ficou me olhando e nada falava, fez menção de si levantar mas eu o segurei pelo braço fazendo ficar onde esta – não vai dizer nada Daniel.
Daniel: Carlos isso é errado sinto muito mas o que você sente por mim não é recíproco e uma relação assim vai contra tudo o que eu estudei eu sinto muito, agora sei o do porque você ter me evitado - ele se levantou e foi embora.
Levantei tranquei a porta e deitei na cama, estava exausto precisava dormir eu queria esquecer tudo o canalha que tinha feito aquilo comigo e o Daniel eu precisava de paz de espírito e pensando nisso dormir só acordei no outro dia, acordei fui pro banheiro tomei um banho gelado depois fui tomar café assim que cheguei na cozinha meus pais e minha Irma já estavam lá.
Pai: Calos como você esta o Daniel nem se despediu direito e foi embora.
Eu: eu estou bem aquele assunto sobre você sabe quem não me afeta tanto, e com o Daniel não podiam estar pior, o que vocês queriam aconteceu e a reação dele foi aquela.
Mãe: sinto muito filho de tempo ao tempo ele vai voltar atraz.
Manu: é maninho relaxa que homem não falta você pode escolher a dedo si quiser.
Eu: aff Emanuela me motivou muito agora eu em, eu não quero outro eu devo ter entrado na fila três vezes pra jogar pedra na cruz só pode porque nada da certo.
Os dias foram passando e nada do Daniel dar um sinal de vida, eu tentava ligar pra ele mas ele não me atendia minhas mensagens ele não respondia eu queria falar com ele si ele não gostasse ele não teria retribuído o beijo.
CONTINUA.......