Diogo: O que você está fazendo aqui?
Felipe: Pensei que a gente era amigo suficiente para eu vim te visitar sem precisar de um convite formal.
Diogo: bobo, é claro que não precisa, deixa eu só trocar de roupa.
Felipe: A qual é, como se eu já não tivesse visto o que tem aí debaixo.
Engraçadinho, me fez corar de vergonha, como disse antes Felipe e eu tivemos um ‘’caso’’, até ele me trair com uma garota, não que a gente tivesse algo sério, mas se estávamos ficando eu esperava pelo menos que ele chegasse e tivesse me dito que estava afim de outra pessoa, depois disso resolvemos ficar apenas amigos, sem magoas, pois antes de tudo ele era meu amigo. Desde que chegamos do club ele parecia um pouco irritado, estranho, ele estava com algo na mão ao me vesti percebi que era um pen drive.
Deixa eu descrever Felipe, ele tinha 1,70 cm de altura, tinha pele branca, e cabelos castanhos bem claros ondulados, quase um loiro escuro seus olhos eram quase no mesmo tom um castanho parecido um verde escuro, tem duas pintas pequenas no pescoço que eu costumo dizer que pareciam mordidas de vampiro, seu corpo era malhadinho mas nada bombado,mas como ele usa umas camisas justas ao corpo marcando os braços, fazem parecer que ele é um pouco mais forte do que aparenta, aquele típico play afobado, mas tem um bom coração, só falta aprender a pensar com a cabeça certa.(ele odeia quando digo isso).
Felipe: então eu queria saber se posso dormir aqui, trouxe uns filme pra gente assistir
Diogo: claro.
Desci e fiz pipoca, peguei duas latas de coca cola na geladeira e liguei o pendrive na Tv, ficamos na minha cama mesmo, mas ficamos comportados o filme todo cada um de um lado da cama, quando o filme acabou já era um pouco tarde então disse que tínhamos que dormir pois teríamos aula no dia seguinte, desliguei as luzes e deitamos na minha cama mesmo, ficamos em silencio por um tempo até que sinto ele aproximando o corpo dele do meu me abraçando por trás.
Diogo: hunf, fala logo o que tu está aprontando Felipe
Felipe: por que eu deveria está aprontando algo.
Diogo: porque eu te conheço.
Felipe: Sabe eu sinto saudades da gente, do que passamos, dos beijos, das caricias.
Diogo: é mais acabou e você sabe o motivo, e será bem melhor que continuemos apenas bons amigos.
Felipe: eu era muito imaturo, não sabia o que estava fazendo , me dá outra chance, vamos da outra chance para nós.
Nessa hora ele já colocava seu peito sobre minhas costas e cheirava meu pescoço, Felipe é muito gostoso, e ele tinha um charme natural que encantava a qualquer um, admito que ficava difícil resistir as suas investidas, eu já estava gemendo manhoso quando a realidade bateu a minha porta.
Diogo: desculpa Felipe mas não dá, nós vivemos realmente algo mágico, eu estava muito machucado devido ao Gabriel, o Paulo havia ido embora e naquele dia conhecer você foi realmente a melhor coisa da minha vida, mas acabou, nós fizemos escolhas.
Percebi que ele ficou chateado, ele cruzava os braços e bufava quando ficava chateado, apenas sorri virei para o lado dele e puxei e dei-lhe um rápido selinho, na verdade um beijinho rápido ao qual ele quis continuar mas cortei o seu barato mas pelo menos agora ele ria e parece que havia entendido o recado, mas como ele é meio teimoso pediu para dormir abraçado comigo, não vi mal nenhum e permiti.
Na manhã seguinte acordei e ele não dormia mais ali do meu lado, deixou um bilhetinho dizendo que apesar de não termos mais nada dormir junto ainda tinha seu encanto, apenas sorri daquele bocó, após fazer minha higiene e tomar café fui para a faculdade, como minha mãe estava viajando pude ficar com o carro dela, o que me deixaria bem mais folgado.
Ao entrar na faculdade percebi que Guilherme estava no corredor com alguns amigos fazendo balburdias,alí só tinha tamanho, descobri que eles eram da turma de direito, naquele dia eu havia ido de bermuda e camiseta mostrando os ombros devido ao calor que fazia ( gente quer castigar alguém manda pra cá, dizem que a pessoa quando morre que vai pro inferno tem fazer primeiro estágio aqui no meu estado¬¬),quando fui passar seus amiguinhos assobiaram para mim,que virei o rosto fui levantando meu óculos escuro aos poucos e coloquei minha pior expressão para eles, Guilherme que ria ficou estranhamente sério, irei novamente para gente e segui em direção a minha sala, Gabi que tudo via caiu na risada.
As aulas passaram normalmente naquele dia, até que na última aula a professora de imunologia resolveu passar um trabalho em dupla, combinei de fazer com Gabi, ela me pediu que fosse em sua casa e que poderíamos fazer no final de semana.
Durante o intervalo eu estava com Gabi quando avistamos seu irmão vindo em nossa direção com a trupe dele que sentaram em uma mesa perto da nossa mas Guilherme continuou em nossa direção , até que um garoto que vai passando atrapalhado tropeça e quase derruba a bandeja em Guilherme, só não o fez porque puxei Guilherme em minha direção de modo que minhas mãos ficaram envoltos de seu corpo e nossos troncos ficaram colados, nessa hora nossos olhares se cruzaram e ficamos um tempo ali imóveis, esquecendo até que estávamos em um refeitório lotado com vários olhares ao nosso redor, a única coisa que consegui dizer foi.
Diogo: Acho que paguei uma parte da minha dívida.
Fala galerinha,estão gostando,fiquei muito feliz com a quantidade de comentários do conto anterior e aqui agora sintam-se abraçados por mim e um beijo em cada um, e sim o conto é real,inclusive sei que está pequeno hoje mas é que estou quase de saída e não queria deixar vocês sem mais um capítulo.