A PROFESSORA DE SEXO FRANCESA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2590 palavras
Data: 31/08/2015 08:22:49
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O Acompanhante - Parte Final

Primeiro, houve uma contração do ânus de Nuella em meu pau dentro de si. Depois, senti o sangue espirrar no meu rosto e no meu peito. Em seguida, Nuella desabou de cima de mim, caindo prum lado, retirando-se abruptamente do meu pênis. Vi seus olhos vidrados e parte do seu couro cabeludo estourado. Deu-me ânsias de vômito. Só então, olhei para onde havia partido o tiro. A loira rabuda, ex-mulher do bicheiro, aproximava-se com uma pistola niquelada tirada de sua pequena bolsa feminina. Só que, agora, estava de cabelos curtos e ruivos. Eu me levantei de um pulo, assustado, achando que ela iria também atirar em mim, mas sua atitude era pacífica comigo.

- Não tenha pena dessa cobra venenosa - disse-me sem demonstrar o mínimo remorso por ter atirado na bela negra - Ela é a culpada de tudo de ruim que vem nos acontecendo.

Sem que eu precisasse perguntar, disse que Nuella era amante do detetive Otávio e iria fugir com ele assim que conseguissem se apossar da cópia da agenda. O marido de Nuella, há pouco assassinado por esta, fazia parte do esquema do jogo do bicho. Isso até ser exonerado da Polícia por ligações com o tráfico e uma série de outras irregularidades. Nuella também havia sido policial e foi punida por ajudá-lo em suas tramoias. Perderam a farda, mas continuaram sendo pagos pela máfia. O casal frequentava a casa do bicheiro e logo fez amizade com Márcia, que lhe confidenciou o romance com Otávio. Este também fazia pequenos trabalhos para o traficante. Nuella, no entanto, também apaixonou-se pelo cara e, juntos, tramaram um golpe duplo: contra o bicheiro e com intenção de me extorquir dinheiro. Ele fingiu contratar-me para espionar Márcia, pois o marido dela andava desconfiado das suas saídas quase diárias. Otávio acertou com um casal para nos fotografar em sua casa de praia, com a intenção de mostrar as fotos ao corno, retirando a suspeita de si como o verdadeiro amante da mulher do bicheiro.

Ao saber do romance de Otávio e Nuella, a falsa ruiva, sentindo-se traída - pois amava o detetive e planejava deixar o marido mafioso por ele, fugindo ambos para o exterior - denunciou o romance ao ex-policial, marido de Nuella. Como sabia que Otávio havia contratado uns comparsas para assassiná-la, Márcia contou ao ex-policial que o detetive andava chifrando-o. Furioso, o cara deu uma surra em Nuella e fingiu o sequestro dela, pagando uns caras para darem cabo de sua vida. A negra voltou a ganhar-lhe a confiança contando sobre a agenda, convencendo-o de que poderiam ganhar muito dinheiro com o documento. Márcia, então, aproveitou para fazer a cabeça do ex-policial para que este assassinasse o detetive. Otávio foi morto e enterrado naquela mesma mata onde estávamos, segundo ela.

Márcia interrompeu a sua narrativa para dar um telefonema. Esteve uns minutos falando e depois pediu que eu me apressasse. Logo a Polícia estaria ali. Isso, se não aparecesse antes algum curioso atraído pelos tiros, já que a tarde não terminara e ainda estava claro. Dei uma última olhada em direção aos corpos. Senti pena do cambista, que morrera de graça. Apressei-me a seguir Márcia, que caminhava apressada pela clareira na mata. Chegamos, finalmente, onde seu carro estava estacionado. Um Xsara igualzinho ao meu. Entramos no veículo e saímos dali. Pouco depois, cruzamos com duas viaturas da polícia com suas sirenes ligadas. A própria Márcia havia telefonado, pouco antes, para a Polícia, denunciando um triplo homicídio na mata.

Perguntei como ela havia tomado conhecimento de que o casal de ex-policiais estava ali. Contou que aguardou meu telefonema, depois que deixou o automóvel para mim. Como demorei a ligar, voltou ao meu prédio. Informava-se com o porteiro se eu havia recebido o presente, quando viu Nuella saindo do prédio. Esta falava ao telefone e não viu ou não reconheceu Márcia, que estava de cabelos curtos e pintados de ruivos. A negra tentava entender onde ficava a tal mata. Márcia percebeu que quem lhe falava era o marido. Ouviu quando Nuella pediu para que ele não me matasse antes dela chegar. Então, seguiu a negra e esperou o momento certo de agir.

Márcia contava essa história toda sem demonstrar nenhum arrependimento de ter atirado na rival. Possuía uma frieza nunca vista por mim em uma mulher. Confesso que senti medo dela. Perguntei o que tinha acontecido na noite em que me deixou no motel. Ela sorriu e disse tranquilamente:

- Eu deixei você dormindo e fui resolver minha vida. Não dava para continuar fugindo o tempo todo. Então, fui fazer uma visita ao chefão da máfia do jogo do bicho. Contei a ele que estava de posse da agenda, surrupiada do meu marido. Ele não sabia que esta havia desaparecido. Meu marido escondeu o fato dos integrantes do grupo, pois intencionava recuperar o documento antes que soubessem. O chefão achou que, sem relatar o problema, ele os havia traído. Decretou o assassinato do bicheiro, por colocar o esquema em risco. Então, eu reivindiquei o direito de matá-lo, já que passei grande parte da minha vida apanhando dele. O chefão me garantiu que, se eu desse cabo dele de maneira que encobrisse a autoria do assassinato, eu assumiria o lugar do meu marido na organização - concluiu a ex-loira com um sorriso triunfante.

Foi mais além. Contou que o marido não costumava manter seguranças na casa, à noite, pois confiava em quatro cães ferocíssimos que vigiavam a casa. Ela, no entanto, convivera com os animais e estes logo a reconheceram, acolhendo-a em festa. Como nenhum deles latiu dando o alarme, ela pode se aproximar tranquilamente da mansão. Prendeu-os todos numa casinha feita para eles, no quintal. E qual não foi sua surpresa ao achar meu carro estacionado lá? Aproximou-se sorrateira do automóvel e viu o cadáver da pobre governanta - a única que permanecia sempre na casa, à disposição do bicheiro dia e noite - dentro dele. Quando se aproximou de uma das janelas, às escondidas, flagrou a sargento abrindo o cofre do escritório e retirando tudo de dentro em busca da agenda original. Márcia arrodeou a casa e viu o bicheiro estendido no chão da sala. A extensa poça de sangue em sua volta acusava seu assassinato. Escondeu-se entre os grandes arbustos que circundavam a casa e ligou para a capitã. Sabia que ela queria pegar o principal elemento ligado ao mafioso, que recrutava policiais corruptos dentro da corporação.

Márcia continuou escondida quando a capitã apareceu sem apoio policial, poucos minutos depois. Em seguida, ouviu-se um tiro. Logo, a sargento saiu apressada da casa carregando um galão de gasolina. Derramou o líquido no carro e ateou fogo. Márcia ligou novamente para a Polícia, contando de forma anônima o que presenciara e pedindo que mandassem uma viatura. Demoraram a acreditar nela, o que fez com que a sargento tivesse tempo de sobra para fugir. Márcia deu um tempo escondida, instalada em uma pousada, até que o chefe da organização ligou para ela, dando-lhe os parabéns. Além de dar cabo do bicheiro, ela havia tirado do encalço da máfia uma policial empenhada em descobrir o esquema de lavagem de dinheiro do Jogo do Bicho. De bônus, recebeu uma grande quantia em dinheiro. Ganhou também um período longo de férias, que pretendia passar no exterior, antes de assumir suas funções na organização. Era o tempo de que o grupo precisava para mudar os números de milhar e ajustar o que fosse preciso para um novo esquema. Portanto, eu não precisaria lhe devolver a cópia da agenda que deixara comigo. Agora, ela tinha o documento original.

Chegamos, finalmente, onde eu tinha deixado estacionado meu Xsara, quando eu e o cambista fomos sequestrados pelo marido de Nuella. Márcia me beijou longamente e disse que, por uns tempos, não nos encontraríamos. Explicou que seria melhor manter distância dela, para não ser ligado ao esquema do jogo, caso houvesse investigação por parte da Polícia. Lembrei-me de que poderiam coletar meu esperma em Nuella e me ligar ao triplo assassinato. Ela sorriu e me tranquilizou dizendo que havia ligado para um delegado que fazia parte do esquema. Garantiu que meu nome não apareceria nas investigações. Antes de eu descer do seu carro, porém, perguntou se eu queria que ela fizesse mais alguma coisa por mim. Estive indeciso, depois respondi que gostaria que ela ajudasse financeiramente algumas pessoas. Ela me pediu uma lista.

A cafetina que criou meu irmão foi uma dessas pessoas. Meu irmão, criado pela enfermeira quando foi abandonado por meu pai, foi outra. O aidético, que estava sendo trazido por Danuza e sua mãe, além dessas duas mulheres, entraram na relação que entreguei por escrito a ela. Por último, anotei o nome de minha mãe. Resolvi dar uma chance a ela de viver melhor seus últimos dias com o meu padrasto ou sem ele. Márcia me beijou novamente, dando-me a impressão de que estava apaixonada por mim. Foi embora dizendo que eu estivesse tranquilo que ela cumpriria o prometido. Quanto a mim, só relaxei quando ela foi embora. Sua presença estava me incomodando. Eu não conseguia esquecer que era uma fria assassina. Por outro lado, ainda estava um tanto zonzo com os tantos acontecimentos violentos dos últimos dias.

Sentei ao volante do Xsara que ganhei de presente e peguei, do porta-luvas, a grana que havia recebido do cambista como pagamento da minha aposta da noite anterior. Deu-me vontade de jogar aquilo fora, mas dinheiro é sempre bem vindo. Passei algum tempo absorto, depois dei partida no carro. Já escurecia e eu estava doido para chegar em casa, tomar um banho e tirar aquela roupa suja de areia e respingada de sangue. Aí, meu telefone tocou. Era Roxane, dizendo que havia pensado melhor e queria conversar comigo sobre o ex-namorado.

*******************

Pouco depois das dez da noite, nos encontramos em um restaurante chique de Boa Viagem, bairro nobre do Recife. Ela queria comer caviar, pois nunca havia provado tal iguaria. Fiz sua vontade. Quanto a mim, pedi um prato rico em verduras. Por um longo tempo eu evitaria comer carne, para não me lembrar da chacina lá na mata. Guardei segredo do episódio. Não contei para ninguém. Depois do jantar, conversamos sobre o pedido do soldado do exército de reconciliação com ela. Não contei sobre meu acordo com ele, de namorar-lhe a irmã. Nem que ela havia facilitado para mim, claro. Mas garanti-lhe que o recado que viu em seu celular, que acreditava ser de alguma rival, era na verdade de uma irmã do cara que trabalhava num motel de luxo. Roxane ficou contente com esta informação.

Na verdade, eu não acreditava que a linda morena estava afim de mim. Era muita areia para o meu caminhão, como dizia o ditado. Depois de me deixar ser enganado por tantas mulheres, nos últimos dias, eu queria distância delas. Tanto que, quando Roxane sugeriu darmos uma última trepada antes de voltar para o namorado, declinei da ideia. Ela ficou visivelmente frustrada, mas terminei a noite levando-a para a casa dos seus pais. Bebi ainda umas doses de uísque antes de chegar ao meu apartamento e tomei um banho demorado, disposto a dormir até a tarde do outro dia. Quando estava no banheiro, no entanto, o interfone tocou. Estranhei, pois nunca fui incomodado àquela hora. Fui atender. Era o porteiro, dizendo que havia um casal querendo falar comigo. Perguntou se podiam subir. Questionei quem queria me ver tão tarde da noite. A resposta me deixou, realmente, muito surpreso.

Zarethe estava frente à minha porta, acompanhada do irmão. O soldado do Exército me abraçou como se eu fosse seu melhor amigo. Agradeceu-me por eu ter falado em seu favor com Roxane. No entanto, sua irmã havia insistido em falar comigo algo com urgência, por isso estavam ali. Ela estava muito mais linda, metida numa roupa toda preta. Carregava uma mala num carrinho. Pedi para que entrassem e sentassem, mas nenhum dos dois quis. Perguntei se estavam de viagem. Ele disse que era sobre isso que sua irmã queria me falar. Sentei-me e esperei o que tinham para me dizer.

- Soube que você tem uma agência de acompanhantes - falou finalmente Zarethe, olhando-me fixamente nos olhos - meu irmão me disse hoje. É verdade?

Eu fiz aceno que sim. Mas confidenciei que estava disposto a fechar a empresa. Não me interessava mais esse ramo de negócios. A linda morena deu um sorriso maravilhoso e disparou:

- Então, vou pedir que faça um último trabalho, antes de decidir-se a encerrar suas atividades como acompanhante. Promete-me?

Diante da minha expressão interrogativa, explicou. Havia ganho, do motel de luxo onde trabalha, uma viagem com direito a acompanhante para qualquer país onde tivesse uma filial da empresa, com todas as despesas pagas. Por conta de estar servindo ao Exército, o irmão não poderia acompanhá-la. Como não tinha namorado, queria contratar meus serviços de acompanhante para estar com ela até o término de suas férias, dali a um mês. Havia escolhido conhecer a França, já que falava um pouco o idioma. Queria saber quanto eu cobrava para ir com ela. Mas eu tinha que me decidir logo, pois o voo estava marcado para as próximas duas horas.

EPÍLOGO

Eu sou um cara de sorte. Zarethe é uma pessoa maravilhosa. Apesar da situação louca em que nos conhecemos, tem demonstrado estar muito feliz ao meu lado. Trata-me com um carinho nunca demonstrado por nenhuma outra mulher com quem tive um relacionamento. É doce e atenciosa. Eu também estou feliz por ter aceitado acompanhá-la nessas suas férias. Estamos num hotel luxuoso, cujo nome não sei pronunciar nem escrever. Ela é quem cuida de tudo por aqui: faz pedidos, fala com os funcionários, e parece conhecer Paris como a palma da mão. Eu estou aprendendo o idioma aos poucos. E aprendendo, também, a ter paciência. Ela é mesmo virgem, e pediu-me um tempo para poder se entregar totalmente a mim. No entanto, no quinto dia em que estávamos hospedados, disse que iria às compras sozinha. Confesso que fiquei enciumado só de pensar na possibilidade dela conhecer alguém mais interessante na cidade e eu ficar a ver navios. Ela chegou umas quatro horas depois, acompanhada de uma loira, já um tanto coroa, bem vestida e com ares de aristocrata. Apresentou-ma como professora de Educação Sexual para o Lar.

A mulher pediu licença e foi logo tirando quase toda a roupa. Ficou só de meias longas vermelhas e sapatos de saltos altos, e nos levou para perto da suntuosa cama. Pediu que Zarethe também se despisse, mas, antes, recomendou-lhe uma série de ações que me despertariam maior tesão em vê-la desnudar-se aos poucos. Sua didática funcionava. Ao tirar a blusa, deixando a alça cair pelo ombro; mostrar apenas um seio e, só depois, o outro; cobrir ambos os seios com as mão e depois virar-se de costas; mostrar primeiro o bumbum enquanto arriava lenta e sensualmente a saia, fez meu pau dar pulos de alegria. Não tirou a calcinha. Manteve os seios cobertos com as mãos. A coroa ficava próxima à cama, dando aulas de como ela devia caminhar até mim, olhando para o meu pênis e não em meus olhos. A voz da professora - ora falando em português, ora em francês - era muito sensual e ajudava a minha ereção. Aí a francesa postou-se ao meu lado, pegou meu membro, levou-o aos lábios e deu algumas instruções a Zarethe em seu próprio idioma. Mas, quando abocanhou meu membro sussurrando sua aula, quase ejaculo em sua boca. Falou, dessa vez em português, para que eu não gozasse logo. Afirmou que ainda tinha muito o que ensinar sobre felação à sua jovem aluna.

FIM

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